Results matching “Lia”

Raquel - capítulo 2: páginas 10 à 12






Página 10
Catarina: Tuto bem?
Catarina: Oi, você tá lecal?
Catarina: Minutino só gue vou ao banieiro e já volto...
Página 11
texto atrás de Raquel: fugir-pular-pela-janela-correr-até-sampa-me-esconder-debaixo-do-cobertor
Raquel: minha mãe do céu.... o que era aquilo?
Página 12
Raquel: Eca!
Catarina: Era j-já morreu mesmo?
Raquel: Acredito que sim.
Catarina: Eca!
Raquel: É...
Catarina: Oi! Tuto bom? Então você é minha "companeira de cela", né?
Catarina: Você checou acora? Gue cedo
Catarina: Ah, esgueci te me apresentar: meu nome é Catarina, mas pote me chamar de Cat!
Catarina: Cheguei agui ontem te tarde! Vim de busão de São Paulo - a Universitate pacou, e, ei,
Catarina: Você também foi chamata pra cá sem sab... ops, eu falo temais, tesculpa, nem percuntei teu nome
Raquel: Raquel, Raquel Cortez.
Catarina: Bonito nome, você prestou pala guê? Eu vou fazer Histólia
Raquel: ...Q-química...
Catarina: Ah, lecal...
Catarina: hmmm, err... Quel... ainta preciso ir ao baniero
Catarina: minutin, volto já!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos.
Raquel entra no prédio dos alojamentos e, depois de coisas esquisitas acontecerem, entra em seu quarto, que aparenta ser normal, com uma companheira dormindo na beliche, que começa a conversar com ela... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Uma vez, milhões de anos atrás (no começo da última década do século XX), tive a (nada) original idéia de fazer uma história com personagens híbridos, seres humanos com animais. Peguei uma foto de um ratinho de laboratório na minha coleção da revista Superinteressante, brinquei com os traços, e acabei criando uma personagem "híbrida".
Eu ainda tenho estes rascunhos, só não sei onde estão :P Mas durante a composição do visual dessa espécie, acabei meio que abandonando essa história (depois voltei e abandonei de novo) e mudei o conceito: em vez de híbridos eram seres nativos de um mundo chamado Cante. Uma dos cantenianos, por algum motivo vinha para nosso mundo e tentava viver escondida entre nós, ou algo assim, já que é o tipo de história tão velha que mal guardei rabiscos e eu não confio 100% na minha memória.


Enfim, essa primeira canteniana, Camila, foi minha primeira personagem "séria". Depois vieram Klara e todo o resto.

(Curiosamente Camila ainda não achou lugar nas minhas histórias.... =/)

Quando inventei de fazer Raquel, que foi minha primeira história que pus pro mundo ler, claro que tinha de ter um canteniano, e foi assim que Catarina surgiu =)

Andando mais no tempo, entrando no século XXI, fui tentando construir melhor meus personagens "aliens": cantenianos tem olhos que enxergam muito bem, mas ouvem muito mal (as orelhas grandes são para compensar essa deficiência), e isso com certeza afeta na fala. Uma vez conheci uma surda oralizada (isso é, que lê lábios e usa a fala em vez da linguagem de sinais) e notei que ela trocava várias consoantes com sons parecidos, por exemplo K com G ("segundo" virava "secundo"). Acabei pesquisando mais sobre o assunto e quando decidi fazer as tirinhas, decidi que Maria e outros da espécie dela trocavam os sons das consoantes constantemente, ou falavam algo intermediário que era difícil de identificar.
Por isso que nas tirinhas, muitas palavras tem um "fantasma" em tom mais claro sob diversas das letras que os cantenianos dizem:

Em Raquel, decidi fazer diferente: em parte porque muitos não entendiam o recurso que usei nas tiras (e nunca expliquei direito, mea culpa), em parte porque quero também fazer essa história em livro, e vai ser meio complicado colocar "letras fantasma" sobre texto literário. Então, Catarina vai trocar letras, pura e simplesmente. Até fiz uma colinha de quais letras são trocadas, e são bem menos que Maria, já que Cat é mais velha e aprendeu a se corrigir mais vezes.

Agora, o que uma canteniana faz na OMNI, para alguém de nossa realidade como Raquel, só o tempo (e/ou quem escreve) dirá :P

Mais coisas que ninguém perguntou:
1) "Cante", é um mundo mais atrasado tecnologicamente que a Terra, e acho que escolhi esse nome fazendo a contração das palavras "campo" com "Terra". Eu disse "acho" porque meu eu de antigamente fez umas coisas que o eu atual não entende mais...
2) Não é uma regra, mas sempre tento batizar as cantenianas com nomes que contém a-i-a: Camila, Catarina, Maria, Samira... Não tem uma justificativa para isso, só acho legal :P
3) Nem no blog aconteceu muita coisa: só tirei uma foto da bagunça de meu quarto e postei lá. Na vida "offline" andei gastando meu tempo com namoro, lendo Promethea e indo pra festa de aniversário de sobrinha :P

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Raquel - capítulo 2: páginas 7 à 9






Página 7
Raquel: Tudo normal. Um quarto normal, nenhuma surpresa. Graças a Deus!!
Página 8
envelope: "Catarina T. Aifa"
envelope: "Raquel Cortez"
??: Oi!! Você é minia companiera de guarto?
Página 9
Totem: O.M.N.I. Reitoria
Placa: Secretaria de Integração de Novos Alunos - SINA
sons em torno: pééééééé!!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I." Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos, dizendo "guardem a bagagem no quarto de vocês e daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus". Raquel entra no prédio dos alojamentos e descobre que o quarto dela não existe! O corredor termina abruptamente antes de chegar no quarto 539. Então, ela olha de volta para o corredor de onde tinha vindo, decide olhar novamente para a parede que interrompia teu caminho.... ela não existia mais!! O corredor continuava, e corajosamente ela seguiu para lá, até encontrar seu quarto... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Os mais atentos devem ter percebido que ando usando artes antigas, e vai ser assim até essa história começar a andar caminhos nunca trilhados :P E os leitores mais antigos certamente vão estranhar o visual novo dos personagens, mas confio mais no Miguel desenhando que em mim :P

No último mail reclamei que estava em dessintonia do que escrevo, essa última semana parece que destravei o roteiro de Raquel e pelo jeito termino o texto do capítulo 3 antes desse segundo ser todo enviado pra vocês :P

(agora só falta eu desencantar com as tirinhas (em dois fronts) e no eternamente falado wannabook....)

Para falar com sinceridade mesmo, é mais uma reescrita do que escrita: estou organizando textos e fragmentos mais velhos que vocês (boa parte escondidos em DVDs e CDs gravados, mas também estou digitando rabiscos que encontrei em alguns cadernos), remontando, atualizando e inserindo algumas novidades. É coisa que continuei achando que estava legal ao reler e pra quê reinventar a roda, né? Volta e meia meu "eu do passado" me deixa algumas coisas praticamente prontinhas, é só desempoeirar, lavar e pronto!

...ainda bem que guardo estas tranqueiras ;)

Volta e meia viajo pensando se existe realmente fronteira entre o mundo real e o que imaginamos. Tenho lá minhas idéias (boa parte importadas de gente melhor que eu), algumas já postadas aqui na newsletter.
Aí aparece no meu twitter essa lindeza abaixo, retirada da HQ "American Alien", sobre o Superman, que não a li ainda porque não foi oficialmente lançada no Brasil, mas só ouço elogios...


cliquem na imagem para ampliar

(Também queria dizer que é um saco depender da boa vontade de alguns donos de conteúdo: não existe versão oficial pra comprar e você também não pode piratear....)

No blog só andei colocando besteirinhas:
1) em 2018 decidi mapear as ruas paulistanas que tem nomes de data (e me decepcionei, faltam um monte de dias para batizar ruas). Já fiz janeiro, fevereiro e estes dias, claro, março.
2) outra tontice que coloco ocasionalmente lá são fotos de mensagens de erro em computadores públicos, tipo essa aqui numa máquina de por créditos em cartões de transporte público.
3) tava com namorada no shopping, fui comprar um sorvete e ela pegou meu celular para tirar fotos fazendo careta. Como não basta fazer parte do namoro, tem de participar, fui fazer caretas com ela também :P


(Cliquem na imagem para ver mais. A gente não é normal, mas é mais legal, juro!)

4) ninguém perguntou, mas os chinchilas novos estão as coisas mais fofas do mundo.

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TRANSCRIÇÃO:

Lia: Segundo dia de aula e já tem advertência por bater num menino!?
Klara: Foi ele que-...
Lia: Vai para teu quarto! Está de castigo até a hora da janta!
Lia: Uhu! Ela não leva desaforo! Essa é minha garota!
Lars: Adivinha quem Klara puxou...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não viu (alguém se lembra? :P), a página acima é baseada nessa tirinha aqui:

...e cara de Klara é o oposto da última vez que a vimos, tanto na posição da página, quanto na expressão:

Pois é, andei sumido e o grande motivo pela minha enrolação é a falta de material: essa tira de hoje era a última do estoque de páginas que o Miguel me mandou :P E o "projeto secreto" vai demorar um tanto pra despontar e precisa do seu tempo pra aparecer (mas tá quase^^). Tinha me comprometido a atualizar esse site (e a newsletter) a cada 15 dias mais ou menos, e bem, isso é uma briga minha para vencer o "pântano", aquela sensação de estar preso em algo que não te deixa se mexer, geralmente o mix de cansaço, falta de tempo e rotina bem sulcada no trajeto do dia da gente.
No geral, até que consigo vencê-lo, algumas vezes ele acha que me engole e escapo em seguida inventando coisinhas pra fazer. Não serão as coisas mais incríveis e originais do mundo, mas eu tive uma idéia e experimentei fazer =p

Falando nisso, apesar do lema em negrito acima, até hoje fico meio chateado com a sequência d'A Noite de Maria, em que fui bem mais experimental e gosto muito do resultado: acho injusto ela receber o mesmo silêncio que o resto das tiras recebem. Bom, ao menos fiz porque quis fazer, criar uma rotina mais legal inscrita na de sempre, é mais interessante e desafiador que ficar olhando a televisão, acreditem :)

E, de brinde, me movo pra fora do "pântano".

Deixa eu encerrar esse bloco com uma sugestão de documentário: Nos Reinos do Irreal (The Realms of the Unreal), a história de Henry Darger, um zelador de um prédio que escreveu um livro de QUINZE MIL CENTO E QUARENTA E CINCO páginas (e depois outro de dez mil páginas e um terceiro com 4672 páginas), ilustrado por ele mesmo (que teve de criar várias técnicas para uso próprio) - e o trabalho só foi descoberto nas vésperas da sua morte. Tirando o fato que ele não sabia desenhar meninas direito (cof cof cof), impossível não me identificar com ele - mesmo sendo um caso tão extremo...
Não achei o documentário legendado em inglês, mas tem ele completo com letrinhas em espanhol aqui.

(se alguém encontrar versão com legendas, me avisem que coloco aqui!)

E nesses dias, que andei fazendo no blog:
1) coloquei mais trabalhos manuais de minha mãe no DeviantArt que abri pra ela faz tempo (afinal, começando por mim ela só faz coisa bonita ^^)
2) namorada achou umas piadas sobre mensagens engraçadas em quadros de avisos de igrejas e afins. Muito tempo atrás, eu tinha postando algo parecido mas miraculosamente com conteúdo diferente. Como os tempos estão azedos, achei merecido colocar algo bobo pras pessoas rirem sem culpa :) As piadas que coloquei primeiro estão aqui (post de 2002 com conteúdo de 1996)(d.C.) e o que a minha plutoniana de plantão me passou estão aqui.
3) gosto de fotografar as pequenas intervenções que as pessoas fazem na cidade, sejam adesivos ou grafite ou pixo mesmo. Fiz um post com mais três delas, e que termino avisando que os semáforos turísticos da cidade estão sumindo: ontem vi que o da Sé e do Mercado Municipal ainda estão lá, mas tudo indica que o do Memorial da América Latina foi retirado, antes mesmo de eu tirar fotos :|


TRANSCRIÇÃO:

Natália: Maria, me ajuda a achar minha sala?
Maria: Claro! Conheço a escola toda!
Maria: Viu como foi fácil, Natália?
Natália: Ah, obrigada!
Natália: Você teoricamente não deveria enxergar muitíssimo bem?
Maria: Desculpaaa!
Placa: Banheiro Masculino


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:

Enquanto montava esse texto, tive de aturar um troll no twitter, do tipo que entra na conversa, expõe um monte de preconceitos já conhecidos e você sabe que não vai ouvir argumentos, só querem a confusão - seja por carência de emoções, seja por contrato (vai saber...).
Esse tipo de situação faz parte da vida internética desde antes de inventarem a internet, mas já pensei em fazer um texto sugerindo como lidar, dissecar estratégias de "argumentos" e contra-argumentar com exemplos retirados de algumas conversas que já tive. Mas nunca fiz esse texto e acho que nunca farei, não por medo de retaliação, mas preguiça mesmo :P

Tenho uma infinidade de textos que imaginei e que não saem pro mundo real pelo mesmo motivo.

Essa semana dediquei a finalizar um fanzine com as duas primeiras histórias de Raquel (não, esse não é o projeto secreto): há um tempo estou vendendo parte da minha coleção de gibis na internet e pra cada gibi que vendo, costumo mandar um velho MushiComics ou o último Sine Qua Non (que talvez saia um novo no segundo semestre, depende das condições meteorológicas do doutorado da namorada). Como os estoques desses dois zines estão acabando, decidi embalar Raquel nesse formato, pela primeira vez nesse século :P, e por para distribuir nesse mesmo canal.
Acho que vai valer muito como divulgação :)
Só que o zine precisava de textos apresentando a personagem e contexto, já que ia chegar de paraquedas para novos leitores desavisados, né? Então, gastei a SEMANA TODA em dois textos que caberão numa página de sulfite ¬¬ É por isso a preguiça em escrever: sou de...va...ga...r... ,@ö [isso é o emoticon de um caramujo, ok?], disperso e muitas vezes indeciso com o que vai pro texto ou não. Me ver digitando é um festival de tecla tecla tecla deleta deleta deleta. É mais um item na infinita lista de "corrigir em mim mesmo" =_=
E eu desenhando é a mesmíssima coisa. Minha lerdeza em produzir deve ser para compensar a velocidade em que falo ¬¬

(e, apesar disso tudo, eu até que produzo alguma coisa além de gás carbônico :) )


TRANSCRIÇÃO:

Placa: DIRETORIA
Rafael: Você vai ver só, vou fazer te expulsarem da escola!
(alguém): "Você viu? Ele apanhou de uma menina..."
(alguém): "Pois é, uma mulher e mais nova..."
(alguém): "Ha, ha, ha, que fracão"
Rafael: Moça, se tirar a queixa as pessoas param de falar de mim?


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:

...e preciso começar a fazer material novo logo, o estoque de artes do Miguel tá acabando.


Estes dias cumpri minha parte no "projeto secreto" que estou discretamente falando por aí. Espero que seja a primeira de muitas^^ (entendedores devem ter pego o que é).

Também voltei a mexer no lendário wannabook ("tentativa de livro") que estou escrevendo há séculos. Pelo jeito vou reverter algumas decisões no enredo e seguir adiante... dá até para acreditar que quando sigo uma decisão errada na trama mas não percebo que estou errado, a estrutura da história começa a se sabotar e travar até chegar no ponto em que paro tudo por meses. Aí me dou conta da caquinha feita, corrijo (ou algo assim) e volto a andar. Espero.

Para quem não sabe, o livro acontece cerca de um ano após as tirinhas, com os mesmos personagens (mais ou menos) e mesmo bairro (mais ou menos também). Espero que ele fique pronto algum dia.... =_=




Povo de Sampa: a administração passada espalhou em vários locais da cidade "semáforos turísticos", que são os semáforos de pedestres modificados para homenagear um monumento ou região em que eles se encontram. Ilustrando esse texto, está o da Pinacoteca, mas eu (com dona namorada) já caçamos vários pela cidade afora:
Theatro Municipal
Prédio do Banespa
Liberdade (luminárias)
Liberdade (arco)
Monumento às Bandeiras
Edifício Copan
MASP
São Bento

Pátio do Colégio
(tenho outros fotografados, só falta colocar no blog mesmo)
O problema é que não encontro uma lista oficial de quais semáforos foram criados e onde estão. Há algum tempo achei uma listagem num site em espanhol, mas ela visivelmente tem erros: o edifício Itália nunca teve semáforo turístico até onde consegui levantar, e duvido que o da Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada) também exista. Se alguém souber de uma listagem (no site da CET tem nada), me avise ^^

...e espero que a atual administração atual mantenha essa sinalização diferentona a mantenha, mas duvido. Eles não se importaram nem com o terceiro maior evento turístico da cidade =_=

Sair fotografando isso é uma maneira divertida de conhecer a cidade em que vivemos, e como o casal aqui GOSTA de andar, é mais uma desculpa para bater perna pela metrópole :) (sim, caçamos Mônicas e a leva recente de vacas da Cow Parade :) )


E é só, sem lorem ipsum dessa vez :P


TRANSCRIÇÃO:

pai de Canjo: Te comprei um presente, Canjo! Você vai se divertir muito com os seus amigos!
Canjo: Obrigado pai!
Canjo: Agora só faltam os amigos...
Canjo: Vamos brincar, Luigi?
Luigi: Não sou criança
Canjo: Vamos brincar, Nina?
Nina: Isso é brincadeira de menino, Canjo


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:


...e é mais um caso que a versão cover filho melhor que a original :)

Os Agostini (a família rica do bairro onde Klara e outros personagens vivem) (batizados em homenagem à Angelo Agostini, pioneiro do quadrinho nacional) tiveram mais algumas poucas tiras: a família toda foi para uma viagem de negócios e o enredo acabou repentinamente com os três irmãos Agostini (Nina, Canjo e Luigi) sendo retirados de cena. Mais uma história que preciso retomar e eventualmente concluir =_='

Luigi, por sinal, é protagonista do meu único conto impresso, m3d0. Talvez eu coloque ele na seção "secreta" do site (exclusiva para assinantes da newsletter :P)


Na última postagem falei por alto do meu "trauma" com colaboradores em quadrinhos, mas se reclamar apenas vou ser injusto com quem transformou meus textos em imagens mil vezes mais legais do que eu conseguiria ^^
Entre eles, além do próprio Miguel (que espontaneamente refez algumas de minhas tiras), tem a Rafaela QB que fez uma página fofa para Klara e seus pais ^^ Fora gente que perdi contato nessas curvas da vida: Waleska Ruschel, aka Wa-chan, que fez uma versão própria de um conto meu (ela há alguns anos publicou uma HQ própria), Aurell Tenshi, que foi desenhista de Cia. de Asas, outra história que quero retomar um ano desses, entre outros :)

Devo ter esquecido muita gente, mas minha vida tem tantas camadas geológicas de gente que veio e gente que foi e gente que permanece que é impossível se lembrar de todo mundo assim, sem preparação :P


Para encerrar por hoje, que era pra ter sido entregue terça,(da próxima vez vou preencher aqui de lorem ipsum, ninguém vai perceber), três sugestões de newsletters sobre quadrinhos (e não só) que assino:
Lista do Zé - http://bit.ly/listadoze - do roteirista Zé Wellington, premiado com um HQ Mix ano passado. Periodicidade mensal ^^
Superfuzz - http://tinyletter.com/superfuzz - do Raphael Fernandes, editor da editora Draco e ex-editor da revista Mad. Fala de quadrinhos, fala de música, tem entrevistas e até leitura de cartas de tarô - praticamente uma revista em sua caixa postal. Estava sendo atualizado quase semanalmente, agora parece estar em hiato.
Consciência Transmitente - http://andycorsant.blogspot.com.br/p/newsletter.html - do Andy Corsant, quadrinista. Começou há pouco, então acho que ainda está para ganhar uma "cara", mas a primeira edição começou dando de tipografia e copics markers.

Legal desse formato de newsletter é receber as novidades, às vezes sem aviso, na tua caixa postal, para ler quando você quiser, no teu ritmo, e lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum, se você quiser indicar essa newsletter para seus amigos (ou inimigos, vai saber) assinarem, indiquem esse endereço: http://quadr.in/news


TRANSCRIÇÃO:

(mulher): Por favor... cuidem da minha filha...
Natália: Minha mãe anda com medo demais da violência urbana...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:

Natália, a menina que chega superprotegida pela mãe, é daquelas personagens que tenho muito a contar, mas não tive a capacidade ainda de chegar lá =_= minto, dela não tenho tanto o que contar, mas o irmão dela tem.
E não, não vou gastar o espaço da newsletter e o tempo de vocês mimimizando sobre um livro que não acaba nunca, vou ser mais prático: coloquei no site o primeiro capítulo da versão 3 de Raquel.
Antes de sair clicando na imagem abaixo, que leva à história, algumas explicações :)

(não que eu espere que todos leiam, exceto dona namorada, que me xingou por ter escrito "e já que ninguém tá lendo" na newsletter anterior. Óbvio que ela é ninguém, é só doida por me aturar mesmo x))

Vocês já estão carecas de saber que Raquel teve vários reboots, isso é, por algum motivo decidi refazer a história e começar de novo. A desculpa dessa vez é que a versão anterior era em flash, um formato de animação que era um tanto complicado de fazer (e que atualmente cada vez menos máquinas conseguem visualizar). Então, a história segue mais ou menos a mesma o que vocês já leram até a página 8.
Então, é isso, podem clicar:

Se vocês já leram antes de chegar aqui devem ter percebido que
1) a história corre muito apressada =_=
2) a arte é mais suja, usei uma "retícula" grossa para fazer o sombreamento. Muita gente reclamou comigo na época por estar "estragando minha arte" ("que arte?", eu perguntava pra mim mesmo), mas poxa, o jeitão sombrio/pesado era a minha intenção.
3) quando Raquel era em flash, eu usava balões de cores diferentes para cada personagem (idéia roubada de outra HQ no formato), quando decidi refazer, em preto e branco, decidi colocar fontes diferentes para cada personagem. Quem leu deve concordar comigo que fui infeliz aí.
4) tem novos personagens.
5) e nem tudo é ruim: usei 3D para fazer o interior do quarto e gosto muito dos resultados, especialmente das páginas 6 e 9 :)


Ia usar esse espaço para questões existenciais tipo "por que tem gente que teima em fazer histórias, mesmo sabendo que poucos lerão?", mas ainda tenho o que fazer. Beijos, abraços e que todos seus sonhos se realizem desde que sonhem comigo ganhando na mega-sena. =p


TRANSCRIÇÃO:

Klara: Papai, como foi que eu nasci?
Lia: Cegonha! A cegonha que te trouxe, filha!
Lia: Queria o quê? Falar como foi mesmo?


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:

...mas dessa vez acho uma pena o Miguel ter cortado as últimas falas da mãe de Klara =p

E, como autor, gosto de como Lars e Lia (os pais de Klara) evoluíram como personagens, tanto no traço quanto na personalidade. De personagens de suporte, viraram um casal bem resolvido às vezes tão traquinas quanto a cria.

(por coincidência, depois de batizar a mãe da menina, anos depois, comecei a namorar uma xará dela...)


E é só. No blog não escrevi muito além de lembrar que "comemoramos" um ano da patética votação no Congresso que iniciou o processo de impeachment e só. Ao menos esse ano não fiz piada besta de Páscoa com a coitada da Maria.

Raquel (fanzine #3), página 7 [fim]


Transcrição:

Kevin: Você tem certeza de que precisa de tudo isso, Cat?
Catarina: Não quero mais falar com você!
Kevin: Até parece que eu ia carregar esse pacote só porque você quer...
Catarina: Hmpf!
Catarina: Ei!!
Catarina: Grande!!♥
Grande: Teu quarto tem visitantes indesejáveis, Catarina?
[Texto ao fundo: inseticida, extermínio, matar, ddt, detetizar, baratox etc]
Kevin: Visitantes o quê, Grande. Catarina traz elas para casa, são grandes amigas
Catarina: Grrrrrrr......
Grande: Acho que posso ajudá-la com isso...


A história até aqui: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora: Raquel é uma antiga personagem minha, criada no fim dos anos 90, que teve um fanzine (revista amadora). Anos depois recomecei a história quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, e aqui vocês estão lendo o fim de uma etapa: essa é a última página da versão fanzine, que teve três edições.
Para (re)ler a primeira edição, clique aqui^^ A segunda está aqui e a terceira... aqui, mas essa revista eu nunca terminei e nem pretendo desenhar as páginas faltantes - afinal, história antiga é história pronta, mesmo que incompleta.

(sério, eu preciso de umas três vidas pra terminar tudo o que já comecei e o que queria ter começado mas não tem como)


"Tá, seu mushi, você não vai desenhar, mas já disse que tem roteiro, o que vem depois?" - imaginem um caderno de mais de vinte anos com várias páginas escritas em garranchos ilegíveis e várias porções de texto riscadas. É o que tenho de roteiro dessa edição, e não contem com minha memória, nem lendo eu reconheço o que escrevi ali.

Enfim, depois da página acima, enquanto Catarina, Kevin e Grande conversam, Mário passa por eles, preocupado. Kevin percebe isso, se separa dos amigos e vai atrás.
Ainda presa, Raquel tenta ver onde sua garrafa está, quando surge uma mão enorme: Mário. Ele faz um monólogo explicativo (típico de vilão :P) para ela - sobre o que é a OMNI e por que ele a prendeu (não vou contar os detalhes para vocês aqui, sorry) - e joga a garrafa para o alto, espatifando ela no chão. Raquel é gravemente ferida por um dos cacos =_='
No quarto de Raquel e Cat, Grande (ou Tácito, o nome de batismo dele) está ajudando Catarina com as compras enquanto esta lê o bilhete falso que Mário escreveu e pôs na mesa com o nome da Raquel. Mal dá tempo pra companheira alien de quarto de Raquel reclamar quando chega Kevin "Ô turma! A Raquel tá encrencada!! Quem vem comigo ajuda-la?"
Fim da edição 3.

A edição 4 começaria mostrando um tubo de cola. E um pirex, daqueles marrons, com um cotonete dentro. Cacos de vidro são recolhidos, o sangue é limpo. Mário está fazendo algo com a garrafa que quebrou...
Muda cena, enquanto segue Kevin e Grande, Catarina está imaginando uma carta para as primas contando que para ela a OMNI também é estranha....
A última cena escrita fala que Raquel está inteira, em pose de boneca caída, olhos abertos e arregalados.

Depois disso não sei, bem provavelmente Kevin (que também é funcionário da OMNI) põe Mário contra a parede e liberta a amiga, continuando o encadeamento de situações absurdas que é a natureza dessa série X)

Raquel (reboot XD) volta depois que terminar as páginas desenhadas pelo Miguel =p E domingo que vem é Páscoa, então não tem newsletter.
Ah sim, enquanto resgatava o texto da página e o que vinha depois, tirei fotos de coisas não utilizadas em nas histórias e pus no meu instagram:
1) rascunho de uma professora de música que nunca apareceu em lugar algum. "dona Aurora, professora de música. Tocadora de cravo e ex-guitarrista do Iron Maiden".
2) uma página não usada. Tem muitas dessas, por sinal >=)
3) Catarina e Raquel fazendo cosplay x) A idéia foi reutilizada em outro desenho depois, com mais personagens X)
4) Rascunhos de como seriam a Faculdade de Química, a Reitoria, o prédio dos alojamentos e a planta do quarto de Cat e Quel.

E por enquanto só. Para finalizar, obrigado por terem acompanhado esta história até aqui^^



E estes dias fiz outra resenha enorme sobre uma série de livros de fantasia nacional e duas HQs:
1) A Fonte Âmbar, último volume da "trilogia Athelgard" da Ana Lúcia Merege. Também falo dos dois volumes anteriores O Castelo das Águias e A Ilha dos Ossos.
2) Pateta Repórter, uma HQ Disney que boa surpresa (ao menos para mim) feita pelo casal de italianos Teresa Radice e Stefano Turconi.
3) Saga #4, HQ famosa para quem curte HQs, bem escrita e desenhada. Obra de Brian K. Vaughan e Fiona Staples.
Cliquem aqui para ler as resenhas completas :D

Making of:

Raquel (fanzine #3), página 6


Transcrição:

Mário: "...que eu tenho no armário"
Raquel: numa garrafa!! Eu não acredito que estou presa numa garrafa!!
Raquel: ...mas acreditei que passei num vestibular que nunca fiz, numa cidade fora do mapa...
Raquel: meu, era óbvio que tinha algo errado... como pude cair como uma pata nessa?
Raquel: e... e minha companheira de quarto que definitivamente não é desse planeta??
Raquel: por que não fugi gritando desesperada como qualquer pessoa normal?
Raquel: agora estou aqui....


A história até aqui: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, mas esse é um trabalho lento e devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :)
Quer relembrar o que aconteceu na história até agora? Leia o primeiro capítulo de Raquel, o segundo aqui e o terceiro (mas aviso desde já: é uma história incompleta - e estamos na penúltima página!)


Penúltima página, e a segunda que tive de caçar num caderno velho o texto que ia para ela, decifrar minha letra feia, e fazer caber as falas. Essa página também teve duas dificuldades, até tirei foto e pus no instagram, vejam aqui.
Viram? A primeira é que tinha uma longa coluna à direita escrita "xerox". Acho que era para ter recortado cenas dos capítulos anteriores e fazer uma montagem da personagem recordando o que aconteceu até esse momento. E assim fiz, agora com photoshop porque não sou masoquista x)
A segunda é que o olho direito da Raquel no último quadro estava numa posição errada DEMAIS. Tentei arrumar, não ficou 100%, mas segue a vida.

Falando em segue a vida (que continua em ritmo pesado por causa do trabalho e, pelo jeito, até o começo do segundo semestre será assim. Ao menos vai gerar bastante material pro "trabalhar dá sequelas") sexta retrasada morreu o Bóris, a ovelha de pelúcia que pensava ser um cachorro que vivia comigo e minha família desde antes de vocês nascerem (2002).

Escrevi um texto rápido sobre ele no meu blog, bem aquém da presença dele aqui em casa e da falta que deixou. Cada bicho que passa na vida da gente deixa um monte de histórias, nos faz aprender monte de coisas - respeito, dependência, comunicação, carinho, e não só isso - e mesmo que doa no fim, ou tenhamos de fazer decisões doloridas, vale a pena ter um bicho por perto, cada minuto.

Ah, sim, to falando de animais domésticos. Não seja babaca e não pegue um animal silvestre para criar em casa. E qual a graça de manter passarinho preso? ¬¬'
E lembrem: bicho não é enfeite, é um ser com personalidade e requer um contrato para uma vida toda ò_ó

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