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Opinem minhas opiniões no Fórum também, pô!! (e digam também o que vocês estão achando da página, da situação dos animes/mangás no Brasil ou simplesmente o que acham nos tópicos propostos por outros leitores desse site ^_^)

01/08/2001

ANIME EX #15 - Mais uma edição da mais tradicional revista de animes no mercado (considerando-se a Japan Fury e a Animax). Dessa vez, matéria sobre Steam Detectives (hmm... sequência de matérias sobre Kia Asamiya?) e Hand Maid May (que quebra a praxe da AnimeEx de falar exclusivamente do anime, esquecendo do mundo aqui fora, e dá uma palhinha do contexto em relação à uniforme de "maids" - empregadas - mais especialmente no mundo dos fetiches japonês)(tinha de ser, né? :P). Ambas as matérias são bem escritinhas, com listas de personagens, dicas de como conseguir material relativos às séries e evitando spoilers (aparentemente).
No restante da revista, tem as trocentas seções fixas, começando pela seção "movie de Dragon Ball do mês" (hehehe), notícias curtas, fanzines (assim que recarregar as baterias vou resenhar alguns fanzines que comprei no Rio... fora que tô devendo por um relatório do que fiz por lá :P), aulas de mangá (tema: cabelos. Descobri que visualmente tenho o perfil de alguem que tem grande poder. Hohoho, agora só falta conquistar o mundo!!), dicas de sites para internet (sites de compra para otakus), cosplay, letras de música, cartas...

Formato americano • 36 páginas • R$ 3,00 • (o preço da revista tá cada vez mais escondido, não?)
bom: A fórmula da Anime EX a faz mediana, sem muitos momentos de brlho, mas pelo menos não faz o vexame de muitas revistas por aí. Como eu disse uma vez, ela é básica, quase um padrão. | mau: Talvez a sua própria estrutura, com várias seções fixas. Facilitam bastante a confecção da revista, mas dão a impressão que ela é um tanto "engessada", com cada coisa em seu lugar, dando pouco espaço para inovações.
nota
C

GEN¹³ MANGÁ, parte 2 de 3 - Essa edição me decepcionou um pouco: eu esperava uma continuação mais direta do número anterior, mas desta vez a história (?) continua sem o clima "China antiga" do número anterior, mas sim homenageando os filmes de John Woo e similares. Legalzinho, mas ainda esperava mais e... errrr... você não quer saber de uma revista de origem AMERICANA em estilo "mangálizado"? Acha uma heresia eu falar de uma revista americana nesse site de revistas de mangá/anime??? Bom, realmente me irrita ver alguns desenhistas veteranos se "converterem" ao mangá por ser o "estilo do momento", mas posso argumentar ao favor de Adam Warrem que ele gosta de anime/mangá bem antes desse surto de otakus pelo globo afora, com certeza muito antes que 99% dos fãs de Dragon Ball Z que vejo por aí :PP E ele é tão "mangá" quanto Fábio Yabu (ComboRangers) ou Marcelo Cassaro (Holy Avenger)... :P

E, fechando essa resenha: pra mim, uma pessoa tem de ser muito, mas muuuuuuuito obtusa para que achar que as únicas boas histórias que existem são aquelas feitas no Japão (e seus seguidores mais fiéis)...

Formato americano • 28 páginas • R$ 4,90 • caaaaaaaaaro pra dedéu!
bom, muito bom :P: a primeira cena 100% sem violência sem sentido do filme e o anúncio de utilidade pública... =] ^^ | mau: ter a impressão de que era necessário conhecer melhor os personagens da Image (ou será da WildStorm?) para entender algumas das tiradas do roteiro. Tá menos engraçado que a edição anterior.

POWER COMICS #2 - "Ué, essa é a segunda edição? Saiu a número um e não vi? Uééé?... Ah! Lembrei!". A primeira edição saiu em outubro do ano passado e só agora a Kingdon voltou a assumir essa revista ^^' Ao contrário da falecida Defensores de Tóquio, que continha histórias com personagens criados pelos próprios autores, a Power Comics é de quadrinhos que fazem sátira à animes famosos, misturando tudo ao mesmo tempo: as duas histórias mesclam Yu YU Hakusho, Cavaleiros do Zodíaco, Pokémon, Sailor Moon, Guerreiras Mágicas de RayEarth, Batman (!), Arquivos X (!!) et caetera.
Essa salada toda ficou parecendo algo entre a HyperComix e a Mad, sem malícia, colorida (o ponto mais fraco da revista é justamente a cor), com roteiros (ambos de João Roque) até que chegam a ser engraçadinhos, mas meio bobos em várias partes :/ A iniciativa da Kingdon é boa (antes ter uma revista com histórias nacionais que mais uma falando de animes), mas, assim como a Anime Nation, eles tem de fazer vários ajustes.
De qualquer forma, invejo a coragem, iniciativa e teimosia deles se manterem no mercado :D

A ironia é que as duas histórias tratam de fusões, misturam (fundem) animes famosos, resultando uma revista que parece ser fusão entre outras duas ¬¬'

Formatão • 32 páginas • R$ 3,50
bom: óbvio: material feito por artistas nacionais (arte de Rogério Hanata e Thiago Lobo) | mau: entre outras coisas, não cria nada, só aproveita a fama de personagens. Pena que não sejam personagens chamativos para o mercado atual... :P

HERÓI.COM.BR #24 - ...meio que auto-intitulada "a vitória dos animes". Pelo menos em cima da Globo... por ora. Dentro do contexto da comunidade, é de se festejar que a maior emissora do país finalmente esteja exibindo desenhos japoneses, mas ainda ponho o pé atrás. A Globo é a emissora mais competente quando se trata em mexer com material não criada por ela, e tem os redatores de chamadas nos intervalos mais débeis-mentais possível. De uma hora para outra as coisas podem mudar... :/ (mushi pessimista). De qualquer forma, a matéria da capa fala da chegada de Digimon 02, Dragon Ball Z (fase Boo) e Sakura Card Captor à emissora carioca. Basicamente resumos do que são as séries e uma rápida especulada do que pode chegar à emissora do Roberto Marinho (Patlabor e Power Stone)
Mais sobre anime e mangá na revista: notícias sobre estréia de Shinzo (?!) na Fox Kids e o terceiro longa de Pokémon, entrevista de 2/3 de página com Daniel HDR sobre seus projetos Dragon War e Brasimon (?!?!? O_o'). Há também uma matéria sobre o mangá Preto e Branco que a Conrad lançou e ainda não sobrou grana pra comprar. Dizem que o material é bom, e algo que essa matéria foi pra tentar explicar ao público médio da revista qual é a desse mangá. Também fazendo propaganda da própria editora, um artigo de quatro páginas anunciando o lançamento do mangá de Dragon Ball Z.

PS: Ainda apoio o Scopetta ^^

Formato americano • 44 páginas • R$ 3,90
bom: nada muito de novo à respeito das séries citadas, mas são rápidos em dar notícias do que está acontecendo no mundinho dos otakus tupininquins :) | mau: superficialidade é a palavra chave.

resenha feita baseando-se apenas nas páginas com matérias sobre anime/mangá: 14 páginas, 31,8% da revista

nota
C-



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