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• Beasts of Burden - Rituais Animais (de Evan Dorkin e Jill Thompson): Nessa demanda de, em 2019 em diante, tentar ler tanto quanto consumo (e tentar virar o jogo, a pilha de leitura dá pra umas 3 encarnações de tartaruga gigante de galápagos), Beasts of Burden foi uma das primeiras e das melhores leituras do ano: em Burden Hill, coisas estranhas estão acontecendo e um grupo de cães (e um gato) saem para investigar e resolver os problemas em diversas histórias curtas. Alguns dos comentários abaixo são afetados pela grande distância entre minha leitura e eu tomar coragem vergonha na cara para fazer uma resenha:
• logo no primeiro conto, Abandono, temos os traços característicos da série: mistério, terror (é uma história de fantasmas... de uma casinha de cachorro assombrada) e humor (óbvio que o gato do grupo sofre :P). Também aparece um dos Cães Sábios, que aparecem de quando em quando e são os protagonistas do próximo volume.
• existem humanos nesse mundo e aparecem em Nada Familiar. Nessa história curta, as vilãs são bruxas, que conjuram seres maléficos e tem gatos pretos de estimação.
Não Se Deve Profanar O Sono Dos Cães começa com um cadáver de cachorro, temos cães zumbis e uma sobrevivente do episódio anterior. Se você quer uma revistinha só histórias fofinhas com bichos, é esse o ponto em que você desiste do gibi (azar o teu :P)
• das histórias tristes do volume: Um Cachorro e Seu Menino. Contém: humanos, ou algo assim.
• chuva de sapos, um tipo bizarro de demônio e anúncio de encrencas futuras estão em Aglomeração Tempestuosa.
• com filhotinhos, Perdido é uma das histórias mais tristes e assustadoras que já li, um dos pontos altos do livro.
• No Templo das Tentações Felinas o foco, evidente, é com os gatos da turma. Aventura nos esgotos subterrâneos da cidade, espaço onde não cabem cães, e seus moradores, que tem probleminhas com gatos.
• e o volume encerra em Acontecimentos Fúnebres, com uma batalha e insinuações de que algo maior virá...

# Veredicto: Assim que saiu comprei o novo volume com mais histórias desse universo e já aguardo o terceiro pra 2020 :P Até lá, tá valendo a leitura. Ainda mais, no meio de tanto cachorro, tem um gato laranja =)
# Bom: o roteiro que sabe ser divertido, assustador e triste nas horas certas, com um cast animal cativante, tudo feito no traço da Jill Thompson, que combina perfeitamente. E o formato "histórias soltas se encadeando num conjunto maior" funciona bem aqui.
# Mau: o preço. As histórias são boas, mas o gibi podia ser mais simprão e mais em conta que seria justo =P
188 páginas • R$69,00 • 2017 • veja no site da editora

• Beasts of Burden - Cães Sábios e Homens Nefastos (de Evan Dorkin e Benjamin Dewey): Eu falo que esse é um segundo volume de Beasts of Burden, mas na verdade é um spin-off: uma longa aventura com os "Cães Sábios", que apareceram ajudando os personagens da série normal. Li bem mais recentemente que o anteior e aqui temos algum desenvolvimento de background, também saímos mais do mundo de eventos e seres normais, mas quase tudo o que acontece na história é fora de Burden Hill e, numa primeira vista, não diretamente ligado ao que acontece lá.

# Veredicto: Divertido, mesmo com personagens mais poderosos (capazes de fazer vários tipos de magia e viverem bem mais que o normal), vários níveis acima dos animais "normais" de Beasts of Burden.
# Bom: a história é redonda e os tais Cães Sábios são tão cheios de defeitos e virtudes quanto os outros personagens - só tem mais poder e experiência.
# Mau: não é a Jill Thompson desenhando :P Não que o outro artista seja ruim, mas preferia o traço dela. A parte de "animais overpower" quebra um tanto o encanto de "a vida é normal, mas tem coisas medonhas nas sobras e locais abandonados" que a série principal tem. Pra fechar, achei os vilões bem nhé, e ausência de gatos entre os protagonistas é imperdoável =P
124 páginas • R$59,90 • 2019 • veja no site da editora

• O Perfuraneve (de Jean-Marc Rochette, Jacques Lob e Benjamin Legrand): Por algum motivo a terra congelou e a humanidade acabou, só restando um enorme, sempre em movimento. O livro é composto de três histórias:
• O Perfuraneve (Lob/Rochette, 1982): aqui somos apresentados ao grande trem de "mil e um vagões", em que os ricos ficam nos primeiros vagões, luxuosos e com poucos passageiros, e a coisa vai piorando a medida que nos afastamos da locomotiva. A arte é regular e não transmite o clima de claustrofobia que deve ser viver o resto da vida dentro de um trem. A crítica social é até válida, mas é bem rasa e óbvia, assim como os personagens centrais: o cara caladão que veio do fundão e vai revolucionar tudo, a jovem de classe mais abastada com boas intenções sociais e alguma inocência sobre as regras do jogo político em que se meteu (obviamente eles viram casal e trepam) e os arquétipos político-militares que sustentam a ordem social nesse tipo de nação.
O Explorador (Legrand/Rochette, 1999) e A Travessia (2000): como o primeiro roteirista já tinham morrido, decidem escalar outro pra continuar a história e fazer as segunda e terceira partes. O traço evoluiu, assim como as técnicas de aplicação de tons de cinza. Temos também outro trem (ué, não era pra ter um só?), maior, já que o trem anterior não tinha mais condições de seguir história :P Também temos uma reciclagem mais modernosa dos personagens e do microcosmo: a vida no fundão não parece ser tão ruim, o mocinho ainda faz parte da margem da sociedade, mas a vida não parece ser tão fodida quanto na versão anterior; a mocinha agora é artista e filha do chefe, obviamente com traços de rebeldia, ainda assim tolerada e amada pelo pai. Há um desenvolvimento maior de todo o cenário, mas não vai longe, assim como o roteirista evita investir na tragédia e fazer críticas sociais além do minimamente necessário (exceto aqui e ali, tipo os traidores serem militares e clérigos) (e temos lá a versão local dos terraplanistas :P): o foco está mais na aventura, dentro do que dá pra ter de aventura enfiado num trem preso num mundo a 87 graus Celsius, negativos.
(tá, to sendo injusta, às vezes o personagem até dão um rolê lá fora).
No fim, tudo sai dos trilhos, sem antes sabermos a ligação desse trem com o anterior.

Em tempo: Há uma quarta história, não lançada no Brasil. E o gibi virou filme, que não vi. Mas namorada viu, achou chato. De qualquer forma, deixo aqui o link pro trailler :P

# Veredicto: a viagem não é legal e quase que pedi pra descer.
# Bom: a idéia básica é excelente, de uma simplicidade invejável.
# Mau: Os personagens são bem rasinhos e a história conta bem aquém do que podia se contar - tanto em crítica social, tanto na sensação de se viver naquele veículo. Outro ponto bem negativão é a encadernação do gibi, uma leitura e está tudo começando a estourar =_=
280 páginas • R$59,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Com monte de resenhas atrasadas, decidi por em dia comentários sobre Astro City, que estou lendo tudo em ordem na medida que tenho tempo :P
E como ainda tenho alguns volumes para ler, vou deixar aqui um índice das resenhas anteriores da série:
Vida na Cidade Grande
Confissão
Álbum de Família

(o título desse post não deve caber no twitter....)

• Astro City: O Anjo Maculado (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Minha última releitura (já tinha lido edição de outra editora) antes de entrar em terrenos desconhecidos de Astro City. Mas faz tanto tempo que mal me lembro dos detalhes. Na primeira história somos apresentados à Carl Donewicz, morador de bairro pobre, que na vida rumou ao crime, virou supervilão (porque em Astro City isso é possível) e acabou 20 anos preso. Agora, fora da cadeia quer recomeçar a vida, longe de encrencas.
Mas quem quer dar emprego honesto à um ex-presidiário, ainda mais com pele cromada e blindada? :P Com o passar das páginas, ele volta ao antigo bairro, onde residem outros que seguiram a carreira de supervilão e suas famílias, e lá ele é contratado pela comunidades para descobrir quem é que anda assassinando super-criminosos e membros da comunidade.

# Veredicto: quando recomecei a ler, admito que não lembrava se tinha gostado ou não da história. Com o passar das páginas eu estava "putz, como me esqueci dessa história??"
# Bom: além da construção ótima e caracterização dos personagens, dois temas foram bem trabalhados, pra mim: um é a ilusão do dinheiro fácil, o de "vou sair dessa vida depois do próximo trabalho que vai resolver tudo". Outro, menor aqui, é o peso da decadência, da dor de perceber que nunca foi tão bom assim, o desespero em fugir da sensação de fracasso.
# Mau: desperdício de um personagem interessante e o vilão até que é bem construído, mas é meio mequetrefe :P
196 páginas • R$25,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: Heróis Locais (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Mais um volume de histórias curtas passadas em Astro City, nos moldes de Vida na Cidade Grande e Álbum de Família:
• A cidade pelo ponto de vista de um funcionário de hotel da cidade, que recepciona novos visitantes ao estabelecimento e à cidade em "Recém-Chegados". A história do profissional é mais legal que a dos hóspedes que ele pinça naquele dia, mas o melhor é o arco sutil que surge sem te avisar na segunda página e te surpreende sendo fechado na última.
• Como é trabalhar com gibis de super-heróis numa cidade povoada de superseres? Em Busca de Ação é trágica, engraçada e a melhor história da revista.
Altas Expectativas é bem contada, mas o tema de alguém que finge/atua ser um (super-)herói ter de encarar a coisa real é meio batidinho já.
• Me lembrei das velhas histórias do Super-Homem/Superboy dos anos 60 em que a personagem feminina (Lois Lane ou Lana Lang) vivia correndo atrás do herói para desmascará-lo. Em Armadura Brilhante o tema é extrapolado ao realismo e... o autor mostra o quão infantil era esse tipo de enredo e seus personagens.
• Moça da cidade vai ter férias a contragosto no interior em Pastoral, com seus preconceitos e descobertas. Sim, tem um super-herói local, mas não curti tanto essa história (apesar de ser a preferida do cara que escreveu a introdução do gibi).
• Um advogado colocando no tribunal a lógica de um mundo em superpoderes existem (leia-se controle mental, clones, seres imortais...) pra livrar a pele do filho de um gangster culpado até o último fio de cabelo. A história é contada em duas partes (Bata na Madeira e Sistemas de Justiça) e também é um dos pontos altos do volume.
Tempos Idos mostra um velho herói sendo colocado à contragosto numa batalha por causa de um ex-aliado "normal" que no fundo queria um retorno aos velhos tempos em que ele também era alguém.
• e, pr fim, "Depois do Incêndio", uma história curtinha que pelo jeito foi feita às pressas pra homenagear os bombeiros e outros profissionais que se perderam no Onze e Setembro.

# Veredicto: mais um punhado de histórias curtas e vão se acabar os arquétipos de "cidadão normal" para o Busiek trabalhar :P Birra à parte, o saldo é positivo, tem pérolas aqui, mesmo achando que o autor se dá melhor em histórias mais longas.
# Bom: quando o absurdo de viver em um gibi é colocada de forma cotidiana e os personagens lidam com isso de forma natural :)
# Mau: algumas histórias se sairiam melhor se fossem desenvolvidas com mais páginas, mesmo como trama secundária num arco maior.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos (de Kurt Busiek e Brent Anderson): E aqui começamos o maior arco de histórias já feitos em AC: esse volume se passa nos anos 70 do século passado, centrado em dois irmão, sendo que um se tornou policial e o outro foi pra malandragem e pequenos furtos. Aquele tenta se manter honesto, e às vezes tem de lidar com super-heróis dificultando seu trabalho na polícia, este tem como princípio não matar, mesmo se envolvendo em gangues controladas por supercriminososos. Paralelo a isso temos a tensão do fim da guerra do Vietnã e do governo Nixon, além do julgamento de um grandes heróis daquela cidade, além do desenvolvimento (acompanhados meio à distância) de vários outros personagens, vários já apresentados nos volumes anteriores.

# Veredicto: É um dos pontos altos da série =)
# Bom: a caracterização da época está linda de convincente, os personagens centrais cativam o leitor e a construção do mundo é invejável.
# Mau: em todo um subtexto sobre pena de morte... e a irreversibilidade dela ao descobrir a inocência do condenado. Isso é feito de forma meio jogada, e o roteirista faz uma pequena trapaça permitida pelo gênero que é até interessante, mas tira o impacto, ou não trabalha isso direito.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Estamos nos anos 80 e nossos personagens em vez de estarem na margem do super-heroísmo, se jogaram nas fronteiras internas dele: o policial vira agente de uma super-agência governamental (nos moldes da Shield) e o malandro se infiltra numa super-organização terrorista de gibi, tudo para caçarem pelo mundo o homem que matou seus pais.
É uma história sobre a obsessão por vingança, tanto dos personagens, quanto da sociedade, mas tem tanta coisa colorida acontecendo em torno que o tema perde oportunidades de impactar o leitor. O fim (epílogo incluso) é previsível, mas ao menos é simpático, depois de tanta tensão e de gente fazendo cara de mau.

# Veredicto: A parte final dA Era das Trevas é bom, mas aquém à primeira - tanto na caracterização de personagens, de época e abordagem de temas.
# Bom: a crítica da sociedade em ficar buscando culpados para eliminar, e a consequência disso (você nunca sabe se você pode ser o próximo bode expiatório) é uma boa metáfora.
# Mau: super-heróico demais, os irmãos tinham vários elementos no volume 1 que podiam ser retomados de forma interessante, mas que foram simplesmente deixados pra lá em nome da vingança :P E, por causa do ponto de vista das histórias bem fixo, algumas coisas vitais acontecem lá longe e só temos a vaga idéia do que aconteceu. Às vezes isso é frustrante =p
244 páginas • R$34,90 • 2018 • veja no site da editora

• Um Vento À Porta (de Madeleine L'Engle): Continuação de Uma Dobra no Tempo: nela nossa protagonista encontra estranhos seres para brigar com seres mais estranhos ainda, indo para num mundo microscópico dentro das mitocôndrias do irmão para salva-lo. Parece legal? Na capa li com desconfiança e não me decepcionei: não gostei e não recomendo.

# Veredicto: comecei o terceiro livro e se ele não me interessar, dropo a série toda.
# Bom: o conceito visual do querubim, Proginoskes =)
# Mau: o livro fica tão abstrato e descativante que em certo ponto que não estava mais me importando com trama, personagens, objetivos, só queria chegar ao fim daquilo logo. Outro ponto é que pelo jeito a autora não sabia terminar livros e, pra completar, ela faz seus personagens darem chocolates pra um cachorro (o alimento é tóxico pros bichos....)
224 páginas • A Wind in the Door • edição de 2018 (livro de 1973) • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Os Novos Atlantes (de Ismael Chedid, Frank Tartarus e Adan Marini) - A primeira vez que vi este gibi foi na Cultura daqui de SP: a capa dura dá sempre um ar de respeitabilidade à qualquer publicação (por mais que eu ache um recurso desnecessário), mas o desconhecimento dos personagens e dos autores me fez deixar os gibis onde estavam. Ou, como disse um conhecido "Cara, com um nome desses eu já encaro com desconfiança".
Mas, como fui num evento de literatura fantástica lá em Porto Alegre, acabei pegando o gibi na empolgação das compras: tava com desconto e quase que consegui autografar, mas os autores não estavam na mesa naquele momento.
Enfim, acabei pondo na pilha de leitura, meio que no espírito "se não for bom, menos um ocupando espaço na estante" e li, né? Bom, a trama se passa num país não-especificado da América Latina (pois é) e envolve deuses que na verdade são aliens do passado, crianças/adolescentes que ganham poderes, uma batalha com bichos feios que praticamente destroem uma cidade e basicamente é isso. É um amálgama de vários clichês e plots que são legaizinhos, mas que foram jogadas na trama de forma descuidada, apressada até... ilustrados por um traço regular-pra-bom que não brilha. A diagramação não colabora, nem as cores - que desconfio que foram mais prejudicadas ainda pelo papel, mas não manjo dessas tecnicidades.

# Veredicto: me deu vontade de pegar enredo, background, personagens, tudo e refazer direito pra mostrar como se faz ¬¬ E olha que não sou tão competente assim.
# Bom: a encadernação é bonita :P Alguns personagens prometem ser legais, mesmo forçados (tipo o mago que parece ser um primo (muito) distante de Constantine com o Zeppeli, de JoJo) e tem várias coisinhas que são bem feijão com arroz no gênero super-heróis, que dariam um pratão bem feito se não fossem colocados na mesa de forma tão corrida.
# Mau: Tá verde, muito verde, tanto roteiro quanto a arte. Tem personagens ali que não tem desenvolvimento, parecem só existir para cumprir o número mínimo de pessoas para a formação de um supergrupo. E tá apressado, demais: tem conceitos que podiam ser guardados para histórias futuras, colocadas aos poucos e ir compondo o cenário maior, tipo, por exemplo, o X-O Manowar do Robert Venditti).
80 páginas • R$ 25,00 • 2017 • veja no site da editora

Da Terra à Lua (de Estevão Ribeiro) - uma HQ inspirada no livro do Verne, no de H.G. Wells e no filme de Georges Méliès (três obras que preciso conhecer, diga-se de passagem): o Clube do Canhão dos EUA, em pleno século XIX, decide enviar pessoas à Lua. A história conta os motivos, os preparativos, a ida e a aventura que eles tiveram lá antes de voltar, no simpático traço do Estevão.
Aqui o enredo tá redondinho, os personagens tão construídos, algumas piadas funcionam, mas...... o roteiro e a diagramação precisassem de uma segunda demão, uma melhora e afinada nos elementos. Gostei da arte aqui, talvez precisasse trabalhar mais as cores. Talvez.

# Veredicto: É uma história gostosinha e simpática pra se ler numa tarde.
# Bom: Traço e personalidade dos personagens se casam muito, naquele humor de personagens cômicos se esforçando em serem sérios de desenhos antigos.
# Mau: Dava pra ser melhor, tem espaço pra isso. Mais de 300 mil quilometros de espaço :P
80 páginas • R$ 39,90 • 2014 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Afinal, não vou quebrar a tradição de torcer contra XD

Mas minha principal mensagem é: NÃO SOLTEM FOGOS!!

Sério, vocês assustam e ferem gatos, cães, toda sorte de bichos, além de crianças pequenas.



P.S.: e repito o pedido para os belgoleses: devolvam o Mãe de Pano pra @a_believe ;;
P.S.2: e é a segunda vez que torço para a Bélgica aqui na geladeira, a primeira vez foi na copa de 2002 :D



Afinal, não vou quebrar a tradição de torcer contra XD

Mas minha principal mensagem é: NÃO SOLTEM FOGOS!!

Sério, vocês assustam e ferem gatos, cães, toda sorte de bichos, além de crianças pequenas.



P.S.: ia fazer vários comentários, mas to com pressa e vou deixar só um: essa copa tá sendo favorável pro time B das seleções, né?
P.S.2: minto, são dois comentários: o avatar mexicano é o primeiro que eu já tinha pronto :P
P.S.3: deixando isso aqui e saindo correndo: https://www.youtube.com/watch?v=xkZzuFsmaQ4



Afinal, não vou quebrar a tradição de torcer contra XD
Mas minha principal mensagem é: NÃO SOLTEM FOGOS!!
Sério, vocês assustam e ferem gatos, cães, toda sorte de bichos, além de crianças pequenas.

P.S.: quase não torcendo pra Sérvia, já que houve cantos e atitudes racistas da torcida. O país está numa região que teve muitos conflitos depois do fim da Iugoslávia e ainda tem muitas questões a serem resolvidas.


Afinal, não vou quebrar a tradição de torcer contra XD
Mas minha principal mensagem é: NÃO SOLTEM FOGOS!!
Sério, vocês assustam e ferem gatos, cães, toda sorte de bichos, além de crianças pequenas.

P.S.: torcendo pro time do @betobeto e ainda 'profetizando' que o Brasil fará um gol e levará sete nessa fase da copa :P
...ainda mais que ninguém merece estes horários diferenciados pra trabalhar em banco ¬¬''
P.S.2: e cliquem aqui para ler o que escrevi quando o Brasil enfrentou a Costa Rica, em 2002 :D


Afinal, não vou quebrar a tradição de torcer contra XD
Mas minha principal mensagem é: NÃO SOLTEM FOGOS!!
Sério, vocês assustam e ferem gatos, cães, toda sorte de bichos, além de crianças pequenas.

P.S.: ia fazer imagens mais bonitas pra minha torcida contra, como na copa passada, mas faltou orçamento (tempo, inspiração...). Sendo assim, deixo aqui a receita de "montanha suiça", direto do caderninho de minha mãe :P (não lembro de ter comido isso, se alguém fizer e ficar bom, m'avisem X)

Atualiazação: parece que olho está sarando bem, mas a otite ainda tá lá. Veterinário está evitando dar antibióticos, que irritam um estômago que já sofreu demais com gases e tudo o mais.

Eibl, o chinchila de minha namorada está doente (chegando a perder um dos olhinhos no processo). Os custos com veterinários, remédios, transportes, cirurgias etc estão ficando altos e decidimos fazer uma vaquinha para tentar cobrir ao menos paret do rombo.

Cliquem aqui para colaborar: http://quadr.in/eibl. Caso queira fazer depósito direto na minha conta, me contate via mail (mushisanARROBAyahooPONTOcom) que passo os dados de contas, etc^^
(e agradeço aqui quem, mal divulgada, já ajudou com a vaquinha, seja em dinheiro, seja em divulgação =********** )

Para saber mais detalhes, no site da vakinha tem infos e fotos, as mesmas do primeiro post dessa série. Como era um texto que ficou demais e nem todos lerão, decidi fazer alguns mais curto... que também são um excelente motivo para por mais fotos dele aqui :)

...afinal, o bicho é fofo :3


02dez15 - gordinho, de pelo seco, fingindo que gosta de posar para fotos

E namorada tem lençol do pokemon, morram de inveja.


10ago17 - no colo da dona, topando um cafuné


10ago17 - Eibl não gosta de mim, já falei. E quando chinchilas se sentem ameaçados, além de enfrentar, gritam tentando espantar e chamar os companheiros do bando (não que eles existam :P)

...pouco antes de filmar, ele tinha tentado me morder e não quis repetir a performance na frente das câmeras :P

No veterinário, especializado em animais exóticos (praticamente tudo, exceto gatos e cachorros) era comum encontrar donos de coelhos e de hamsters, bichos fofos que roem muito que nem o Eibl, mas que não soltam nenhum som. Sem excessão, todo mundo fica encantando...
- Ohhh, que lindo, ele faz barulhos *-*
- Ele tá com medo, por isso ele faz estes sons.
- Que fofo!
- Eibl tá apavorado.
- Faz de novo?
- Qual a parte de que "chinchilas praticamente só fazem sons quando estão se sentem em perigo" vocês não entenderam?
O encanto de ouvir um roedor que quebrou o voto de castidade da ordem é mais forte que o bom senso das pessoas =p

Afinal, quem não gosta de bicho não tem como ser feliz.






Bóris
17/08/2002 ~ 24/03/2017



E nossa ovelha de pelúcia que pensava ser um cachorro foi embora hoje, ou como amiga falou, o céu ganhou mais um anjinho. Afinal, todos os cachorros vão para o céu (nunca vi o desenho, mas a frase pra mim é verdadeira), Bóris, daquele tamanho achava que cuidaria de todos nós. No fim, cuidamos dele, pois ele merecia, até os gatos cuidaram :)



A idade chegou com força, e lhe tirou a visão, lhe deu respiração pesada e taquicardia. Certa vez, tirou os movimentos das patas traseiras, insistimos o levantando para comer e fazer necessidades em pé, exercitar, quando notamos que ele não aguetava mais, nem ajudando. Ficar deitado o dia todo machucava.


Eu e minha mãe nos revezávamos nos cuidados, Téo dormia com ele em dias frios, Juju também e às vezes ela limpava as feridas dele com a língua (o que não é uma boa idéia, mas quem convence um gato de mudar de idéia?). Sansão ficava por perto, vigiando.


E vieram os ganidos de dor, a dificuldade até em comer.
Tivemos de tomar a decisão mais difícil. Acompanhei ele finalmente descansar, sem dor :(



Deve estar brincando com Milla, Chocolate, Bambam e outros bichos agora.



ANTES DE TUDO: intervalo comercial:

Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Propaganda feita....
"Oi, vocês se lembram de minha voz? Mas meus cabelos...."

Para quem recebe as tirinhas por e-mail ou acompanha o site há mais tempo (alguém acompanha aqui?), essas demoras de meses entre páginas e tiras novas é normal. Não me orgulho disso, mas fazer o quê? XD
Para quem está aqui pela primeira vez, "Raquel" é uma HQ que fiz no fim dos anos 90 em forma de fanzines (a grosso modo, fanzine é uma revista amadora, feita a mão, impressa em xerox e distribuída muitas vezes gratuitamente). Dos dois fanzines prontos com a história da personagem, apenas um foi distribuído e um terceiro estava em confecção, mas nunca foi concluído. Recentemente decidi escanear os originais desses zines, "remasterizar" no photoshop (corrigindo parte da arte, trocando as letras dos balões de fala por uma fonte mais legível) e postar no mesmo site das tirinhas. Para quem quiser ler os capítulos anteriores (e entender mais que tá acontecendo nessa página em anexo), os links são esses:
fanzine "Area" #1: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_rz1.php
fanzine "Area" #2: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_rz2.php
fanzine "Area" #3: a terceira parte começa aqui! E reforço a mensagem, se você não pegou o que quis dizer: a história de Raquel nunca foi concluída! :P Tenho planos de retomar um dia, mas já falei aqui da minha demora de meses entre páginas e tiras novas, né?

Sobre as tirinhas, elas estão em produção, JURO! Tem até foto aqui: https://www.instagram.com/p/BLPHUV6Dqyr/ O problema é que inventei demais, o roteiro ficou complicado (não necessariamente mais legal ou divertido, só mais complicado) e eu, o enrolado-mor das galáxias, ainda quero fazer ele visualmente diferente. Vão vendo....
Muito das minhas férias usei para fechar pontas soltas desse enredo, pôr a preguiça de lado e começar a desenhar. Só que mesmo assim, algumas coisas estão incertas e provavelmente só enviarei tiras/páginas novas quando todas as sete cenas gigantes que tenho em mente estiverem prontas. Já fiz três, espero que que as quatro seguintes me judiem menos (hahaha) e que antes do que imagino vocês tenham material novo para ler e falar mal de mim x)
Até lá, releiam as tiras anteriores: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_index.php
Ou, se quiserem apenas ler esse arco de tiras, comecem aqui: http://livro.mushi-san.com/2arias/tiras_015.php

Bom, quero escrever mais coisas, mas essa mensagem já ficou comprido demais. Deixa eu só dar três e meio breves recados e vocês podem voltar ao que estavam fazendo (se é que alguém aguenta ler até aqui, ainda mais com tantos links como obstáculo)
1) Pretendo criar uma newsletter, usando serviços específicos para isso e nem sempre falando de tirinhas, pode ser? Se o fizer, vou ter cadastrar os e-mails de vocês, etc. Se alguém for contra, me avise :) Parentes e colegas de serviço, claro, serão cadastrados a revelia com ou sem reclamação :P
1½) se eu fosse esperto colocaria o aviso "no meu blog falo mal de parentes", certeza que teria milhares de visitas de tias, primos e irmãos para checar se é isso mesmo.
2) Já que falei em fanzines, atualmente faço um com minha namorada, o sine qua non: http://sinequanon.mushi-san.com/. Quem me encontra ao vivo sempre corre o risco de receber um de graça, gostando de ler ou não, e ano passado lançamos a sexta edição, com textos nossos, de gente legal e talentosa :)
3) Enquanto não mando notícias, me acompanhem pela internet: tenho blog, cheio de aleatoriedades http://blog.mushi-san.com/ (de onde provavelmente canibalizarei muita coisa pra supracitada 'newsletter'); instagram (atualmente com muitas fotos de gibis e bichos) http://instagram.com/mushisan e sou quase onipresente no twitter, onde agrego coisas do blog e do instagram: https://twitter.com/mushisan

E é só =p

Transcrição:

"Mata baratas instantaneamente...". É isso!!
"Não prejudica a camada de ozônio"?
Não entendi...
Que camada de ozônio?
(vou pegar umas três latas)
...Nunca entrei num lugar assim antes...
É pitoresco!
Me sinto em pleno século vinte!!
ou será dezenove?
[tão cedo não desenho um treco desses!]

Making of:

...no episódio anterior eu perguntei

"mas só tinha aquilo lá em cima de dinossauro? õ.o"

E a resposta, obóviamente é não: tinha mais lá, depois dos bichos empalhados:


ATENÇÃO: Fotos tiradas anos atrás, num ambiente com iluminação fraca, sem usar flash. Se não gostaram da qualidade delas, me financiem para eu ir lá de novo tirar fotos melhores ò_ó

tifanofauro tiranossauro!! *-*

(Ah, outra nota: não sou palenteólogo, tentei identificar a maioria das espécies, algumas desisti antes de começar, devo ter errado um tantão :P)



da esquerda para a direita: um bobo e um nãoseiquemsauro rex




estegossauro!


manhê, tem um tiranossauro no saguão!! O.O


Um off-topic: apesar de não ser doente por dinos, no meu ginásio fiz um trabalho de feira de ciências sobre eles. Foi um trabalho tosco, confesso: fiz fichas sobre todos os dinos que encontrei nas enciclopédas da escola e ocupei uma mesa no saguão disposto a mostrar as fichas e falar as informações nelas para os visitantes. Claro que ninguém se interessou :P

Anos depois, fiz questão de ver Jurassic Park no cinema (e também cometi o erro de ver Jurassic Park II, falha que nunca mais se repetiu) e sempre tive por mim que nas cenas finais, onde o T-Rex "salva" os humanos matando os velociraptors* ele gritava "isso é por vocês tentarem roubar o MEU título de dinossauro vilão, fodão e terrível, seus bostinhas fotoxopados"


*nem vou entrar no fato que os raptors de verdade são bem menores que os cinematográficos e provavelmente eram bichos penosos



Olá, sou um herbívoro pescoçudo e vim aqui dizer que brontossauros "não existiam" quando tiraram essa foto, mas revisaram isso em 2015



alguns parentes do triceratops lá atrás?











Aqui começa o povo que não é dino, mas mamíferos gigantes:


um baluquitério, parente dos rinocerontes.


Esse bicho esse estava no veeeeeelho álbum de figurinhas "Monstros da Pré-História", que eu tinha - por isso me lembrei dele XD. Outro álbum legal foi o do saudoso chocolate Surpresa, lançado no hype de certo filme jurássico.

Agradeço aqui ao blog Ikessauro, por ter escaneado estas preciosidades da pré-história que me ajudaram na identificação desses animais :)



certeza que o cascudo ali é brasileiro, ou ao menos sul-americano: um gliptodonte

A gente gosta de falar dos dinos como bichos gigantes, mas antes da América do Sul se ligar ao restante do continente aqui era lar de vários mamíferos gigantes, tipo esse tatuzão acima. Apesar do material ser um tanto escasso mesmo na rede, vale a pena procurar por "megafauna pleistocênica" :)






Mamute :D

Dizem que a lenda dos ciclopes foi criada quando os antigos acharam ossadas de elefantes (e pq não de mamutes? eles não foram extintos a taaanto tempo assim, só 5000 anos atrás) e imaginaram que erma de cabeças humanas gigantescas com um só olho.

Não é a toa, parecem mesmo.


um gato







o museu também tem fósseis e reproduções de hominídeos (e como alguns deles eram pequenos...)



acho que pulei e voltei uma sala aquele dia, já que dimetrodontes são répteis anteriores aos dinos^^

(eles estavam aqui só 50 milhões de anos antes que os primeiros rascunhossauros rex)(aprendi isso fazendo as fichinhas do bendito trabalho de feira de ciências)


um placodermo, mais exatamente um Dunkleosteus.
Bicho marinho que chegava à 6 metros, e mais antigo que os dimetrodontes X)

....quase cem milhões antes. Dessa vez tive de recorrer aos álbuns de figurinha e a wikipédia X)

E é só .-. acabou rápido.


antes da saída, uma sala com cara de "os maiores animais da terra":
condor, girafa, elefante, baleia-azul (o maior animal que já existiu, maior até que qualquer dino)...


(Ah sim, claro que também tem uma loja de souvenires e comprei mini-ossadas-de-dinossauro para meu sobrinho x))


lá fora, uma réplica de uma baleia azul^^


Triste é saber que o Japão é o país que mais caça baleias para uso comercial usando a desculpa que é para fins científicos =_= Jeitinho japonês, né?

Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagemparte 0
29/04: parte 1parte 2
30/04: parte 3parte 4parte 5parte 5½Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: parte 6parte 6 tão esperando ainda?parte 7parte 8


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015





12jun11 - Milla e a mãe de Bambam


O resgate das fotos do flickr trouxeram para cá várias fotos de Bambam com a "mãe" dele: resgatamos o gato muito novinho, nem dois meses acho, e para se aquecer, ele ficava junto de uma ursa branca de pelúcia de minha irmã.
Certa vez, ela separou no chão do quarto (que agora é meu) vários bichos que ia doar ou jogar fora. Ele entrou no círculo de bichos, e puxou com os dentes a ursa, "ela vai embora não".

Infelizmente, em uma tarde, Bambam saiu de casa para a calçada e sumiu, assim como Milla. Talvez alguma criança o pegou, o sumiço foi perto do horário de saída de uma escola aqui perto =/

A ursa ainda está aqui, em cima das minhas estantes, esperando o dia em que será necessária de novo, emprestando calor à bebês gato^^
Sobre essa série de fotos, leia aqui. Não sinto que a reverei, mas o link com os dados sobre o sumiço dela é esse: http://quadr.in/milla (vai que....)

(não que alguém vá se importar, esse é o tipo de post mais para consumo próprio)

Capturei os 20 18 posts perdidos do flickr. As fotos não estão na melhor resolução, mas temos lá:
• fotos de despedida de Bambam, um gato que tive e foi roubado. Nunca soube o que houve com ele :| Atualmente estou fazendo o mesmo com Milla. :'(
• uma sequência de fotos com os bichos de casa que batizei de ar-água-fogo-terra x) Até que ficou legalzinho :P
Esses posts "extras" estão espalhados pelos meses de fevereiro e março de 2006^^ Em meados de 2007 desencantei com o flickr, o serviço estava cheio de restrições e decidi abandona-lo, salvando as fotos+posts no computador e deletando no servidor - a idéia era fazer uma limpa geral, mas a preguiça venceu, para a vitória de todos :P

Mudando de assunto: era para essa semana eu continuar a postar sobre o Japão (calma, o post tá quase pronto, as fotos estão separadas e editadas!), mas vou parar com quase tudo para correr com o próximo sine qua non - que se Deus quiser, sai na Bienal de SP :)

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