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Se eu sumir do blog, é por que estou torrando meus minutos no Excel (cálculo de marés, do limite de Roche e do tamanho de um objeto no céu), Photoshop (texturas e relevo), Bryce e talvez no Celestia (a parte 3D da coisa). A imagem acima é a última que fiz até agora, mas não estou contente com os rios - muito grossos - nem com os anéis do planeta ao fundo. E a costa está "reta" demais, falta um tanto de irregularidades nesse litoral X)

Em tese esse é o mundo natal da família de Maria, Catarina e outros cantenianos^^ Quando/se ficar pronto, falo mais.

Aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui.

Também tive rápida crise de dores nos ombros e pescoço no fim de semana por que cadeira quebrou e pus uma ruim no lugar XD

A minha ida ao cinema é um épico a parte (ponha na equação filas insanas de meninas querendo ver vampiros emos purpurinados e toda a chuva do dia na minha cabeça*!), mas dessa vez vou ao ponto: sábado agora fui ver o novo filme do grande diretor alemão Roland Emmerich, um dos poucos que entram na categoria "todos os filmes dele que vi eu gostei!!", (isso é, só vi Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. O destino me poupou de ver bombas como Godzilla e 10.000 a.C., e não faço questão de ver) já que não espero nada dele além do que ele promete: efeitos especiais, um roteiro familia raso e muita "mentira" (a.k.a. "forçação de barra"). Quando vi o trailler** abaixo, fiz cara de feliz e pensei "oba, mais um!! \o/ \o/ \o/"

E nas duas horas e tanto de filme descansei meu cérebro, me sequei do toró e satisfiz minha vontade de ver o mundo caindo em tela grande XD

E foi só isso?

Não.

Emmerich tenta dar uma coçadinha superficial na consciência da gente, assim como tinha feito em O Dia Depois de Amanhã, desta vez quis nos incomodar com coisas mais palpaveis e piores que a iminência que um destino kryptniano para nós:
Se a promessa de dez entre dez seitas oportunistas acontecer, os ricos vão sobreviver e os pobres vão sifu.

1) Pior, os ricos vão se salvar em primeira classe, esbanjando o que a gente não tem;
2) E obstáculos ao bom andamento do 'plano' para salvar ao menos uma parcela da humanidade serão considerados inimigos da humanidade, mesmo que o tal plano só sirva para salvar a parcela da humanidade que conseguiu pagar por isso.
3) E os defensores do "plano para salvar a humanidade" tendem a ser desumanos.

Pior ainda, se você parar para pensar, não precisa do fim do mundo para tudo isso acontecer. Por causa das drogas, pedofilia, terroristas, qualquer merda vagamente justificável, quantas liberdades perdemos ou estamos arriscados a perder em breve?

E, de brinde, no filme, temos um presidente negro, boa pessoa, mas que lamenta pelo que não fez e deveria ter feito ("um sorteio"), mas se rendeu "ao plano".

Enfim, é ou não é um bom filme? Cumpriu o pouco que prometia - coisa que, por exemplo, Besouro não fez - , e de brinde, me deu um pouco a mais :P


* - O @xfer não me avisou que eram cinco quadras da Paulista até o Shopping Frei Caneca.
** - na verdade uma paródia de trailler, o oficial tá aqui.


Em tempo: ainda acho que o Galvão Bueno que devia ter narrado a destruição do Cristo Redentor.


Volta e meia esqueço que este blog é uma mistura de meu querido diário XD com fotolog. Público e monetização de blog pessoal é para gordos frustrados com adsense na bunda.

E gosto das caras que meus bichos fazem, pena que raramente estou com a câmera por perto quando acontece uma fotografável XD

Pois é, um dos meus contos, m3d0, está em uma antologia agora: Pacto de Monstros, da editora Multifoco. Além do meu, tem mais contos de dezessete autores, vários deles conhecidos meus ao vivo e de twitter ^^ Se alguém estiver interessado, estou vendendo o livro mais em conta que no site da editora, autografado, por R$ 20,00 cada, fora os correios ^^

Segue o release e a lista dos contos (mais links para os twitters/sites dos que conheço)

"A humanidade sempre produziu aberrações, parias de uma sociedade que não perdoa aqueles que se colocam a sua margem. A literatura, por outro lado, tratou de imortalizar seus monstros em histórias fantásticas que atravessaram gerações. São vampiros, lobisomens, serial killers, entidades malignas e personagens bizarros e imprevisíveis, reais e imaginários, que se confundem no imaginário coletivo dos leitores. E apenas sob um aspecto eles são inconfundíves: sua sede de sangue é eterna, como eternas serão as suas lendas."

V: de Alex Lopes
A chama da vela: de Heitor V. Serpa <-- futuro biomédico com twitter de um twit só.
Arquivo 13: de Adriana Rodrigues <-- autora do Bram & Vlad.
Caçador de Aberrações: de Andréa Cisne
Colônia – Estágio 1: de Jota Fox & Misael Espírito Santo
Condor Zumbi: de Ghad Arddhu <-- emo =P
Fábula Imoral: de Luiz Hasse
Glare: de José Roberto Veira <-- outro emo x)
Inércia: de Frank Bacurau
Kenneth McSmith: de Daniel Folador Rossi
La Sayona: de Frank Félix
M3d0: de Mushi-san <-- eu! Me contatem por msn, e-mail, pelos comentários do blog.... XD
Museu do Terror: de Duda Falcão
O Espírito do Lobo: de Jones V. Gonçalves
O Leitor e o Menino do Porco: de Félix Maranganha
O Preço: de Monica Sicuro <-- uma das organizadoras, me reconheceu ao vivo por causa do lapxuxa.
Sonho de Verão: de Deborah Brandão
Poe (In Memorian): de Rúbia Cunha <-- a outra organizadora.

PS: Capa e ilustrações internas de Zambi.

Pois é, um dos meus contos, m3d0, está em uma antologia agora: Pacto de Monstros, da editora Multifoco. Além do meu, tem mais contos de dezessete autores, vários deles conhecidos meus ao vivo e de twitter ^^ Se alguém estiver interessado, estou vendendo o livro mais em conta que no site da editora, autografado, por R$ 20,00 cada, fora os correios ^^

Segue o release e a lista dos contos (mais links para os twitters/sites dos que conheço)

"A humanidade sempre produziu aberrações, parias de uma sociedade que não perdoa aqueles que se colocam a sua margem. A literatura, por outro lado, tratou de imortalizar seus monstros em histórias fantásticas que atravessaram gerações. São vampiros, lobisomens, serial killers, entidades malignas e personagens bizarros e imprevisíveis, reais e imaginários, que se confundem no imaginário coletivo dos leitores. E apenas sob um aspecto eles são inconfundíves: sua sede de sangue é eterna, como eternas serão as suas lendas."

V: de Alex Lopes
A chama da vela: de Heitor V. Serpa <-- futuro biomédico com twitter de um twit só.
Arquivo 13: de Adriana Rodrigues <-- autora do Bram & Vlad.
Caçador de Aberrações: de Andréa Cisne
Colônia – Estágio 1: de Jota Fox & Misael Espírito Santo
Condor Zumbi: de Ghad Arddhu <-- emo =P
Fábula Imoral: de Luiz Hasse
Glare: de José Roberto Veira <-- outro emo x)
Inércia: de Frank Bacurau
Kenneth McSmith: de Daniel Folador Rossi
La Sayona: de Frank Félix
M3d0: de Mushi-san <-- eu! Me contatem por msn, e-mail, pelos comentários do blog.... XD
Museu do Terror: de Duda Falcão
O Espírito do Lobo: de Jones V. Gonçalves
O Leitor e o Menino do Porco: de Félix Maranganha
O Preço: de Monica Sicuro <-- uma das organizadoras, me reconheceu ao vivo por causa do lapxuxa.
Sonho de Verão: de Deborah Brandão
Poe (In Memorian): de Rúbia Cunha <-- a outra organizadora.

PS: Capa e ilustrações internas de Zambi.

baseado em fatos reais

Certa vez os deuses dos quadradinhos organizaram uma festa na cidade quadriculada, aberta à todos os deuses servidores dos quadradinhos e a outras divindades. Assim, o deus-inseto, a pequena-deusa-do-vermelho e a deusa-da-justiça-e-da-lua se juntaram ao grande-deus-dos-passarinhos (um fiel servidor dos quadradinhos) e a sua esposa, a terrível-deusa-dos-mil-gatos, e ao filho da deusa, o deus-infante-que-não-para-quieto.

Todos se divertiram bastante, conheceram vários lugares na cidade quadriculada e foram apresentados à outros deuses. Na hora da refeição, o sexteto divino foi convidado pelo deus-gato e sua esposa para cearem em um restaurante quadradiculadense. Mas, como o panteão ali reunido era grande demais para o sagrado veículo do deus-gato, o grupo foi miticamente dividido em dois: o deus-inseto, a pequena-deusa-do-vermelho e a deusa-da-justiça-e-da-lua foram na frente, de taxi, por que eram deuses chiques, e o restante seguiu no veículo do deus-gato.

Chegando lá, o primeiro grupo descobriu que o restaurante era epicamente caro (água mineral de 300ml por R$3,30!!) e que nenhum deles possuia ouro suficiente para comer sequer um pastel de vento dentro dos padrões do recinto. Entreolharam-se e, para evitar a pobreza absoluta, apelaram para o pequeno-deus-mico e fugiram de lá antes que o segundo grupo chegasse :P

(não sem antes avisarem a terrível-deusa-dos-mil-gatos por sms do que estavam fazendo, e que ela se virasse em inventar uma história para o anfitrião deus-gato não se sentir ofendido)

Faméricos, procuraram o lendário-restaurante-árabe-que-sempre-está-fechado, lendário pela comida de sabor celestial, mas estava... fechado. Assim, foram ao restaurante-do-palhaço-rápido. A comida é isoparada, mas é barata e engana. Tiveram problemas lá também, já que a pequena-deusa-do-vermelho só come vegetais e isopor não é kosher segundo seus princípios. Findo isso, foram passear pela cidade quadriculada e depois de muitas e muitas eras as duas facções se encontraram.

Moral da história: até hoje o deus-gato não sabe o que aconteceu e acredita que o primeiro grupo errou de restaurante epicamente caro.

PS: segundo os profetas do grande-deus-dos-passarinhos, o restaurante epicamente caro era rodízio, R$ 40 para começar. Lugar simples e caseiro, encontraram lá Zezé di Camargo e Luciano.
PS2: é notícia velha, mas não é o que acontece com lendas e mitos? :P
PS3: a deusa-da-justiça-e-da-lua jura de pé juntos que viu o lendário-restaurante-árabe-que-sempre-está-fechado aberto.

HANSEL & GRETEL conta a história de dois irmãos gêmeos albinos, com um passado trágico, de onde saíram mutilados vítimas de atos canibais, em busca do pai na industrial metrópole de Echtra.
Em suas desventuras, Hansel e Gretel se deparam com uma garotinha acusada por um homicídio culposo; a deslumbrante apresentadora de um Circo de Horrores; uma dançarina de cabaré mal-humorada; um Mercenário arqueiro e um felino humanóide disposto a protegê-los a qualquer custo!

Série que remete a famosos contos universais, e que mescla elementos Góticos e Fantásticos ao Steampunk, um gênero conhecido por Fantasia Screampunk!

H&G é um mangá nacional de Douglas MCT (roteiros) e Ulisses Perez (desenhos), do Tori Tori Studio, a ser publicado pela editora NewPOP em 2010

Os autores:
DOUGLAS MCT - Roteirista de quadrinhos, games e animações, também é romancista e contista. Adora passear por cemitérios em finais de semana e jamais dispensa uma cerveja gelada.
ULISSES PEREZ - Tem em seu currículo trabalhos em mangás brazucas e revistas de circulação nacional. Adora gatos e suco de frutas, em geral.

confiram mais no site: http://hanselgretelmanga.blogspot.com/

Quem usa twitter já deve ter visto/usado o migre.me ou o tiny.url, que são sites que encolhem url's, uma mão na roda para quem quer postar algo e o endereço de determinada página come boa parte dos 140 caracteres disponíveis.

(O twitterfox faz uso desses serviços às vezes, mas de uma maneira meio bem burra: ele encolhe o endereço depois que você posta, antes disso ele não te deixa postar um link que estoure o cabalístico 140 bytes... então, de que adianta?) (por sinal, esse plugin acumulou várias inovações nos últimos meses, o post precisa de uma atualização)

Voltando... o chato desses serviços é ter de ir até o site deles, copiar a url que você quer encolher, apertar botãozinho, gerar nova url, copiar a nova url e colocar no twitter... -_-'

Daí, se justifica o plugin-tema desse post XD

Ele funúncia assim:

a) Você clica na página com a direita e pede para gerar uma URL reduzida, que vai parar na barra de endereços e automaticamente no seu "control+v", ou....

b) ...você clica no link com a direita, e pede para gerar uma URL reduzida, que vai parar na barra de endereços e automaticamente no seu "control+v" [ctrl+c ctrl+v detected no texto do blog].

Nada mais, nada menos.

O link para instalar esse treco é aqui: https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/11423

E esqueci de avisar: quando instalar, você tem de selecionar qual dos serviços você vai usar por padrão, são mais de CEM! - Tem até o migre.me, queridinho nacional que não gosto... mas não tem o socute.url ='( Eu uso o tr.im curto o suficiente, e é o que estou usando, mas já devem ter melhores.


Índice dos artigos anterioresbaixe o Firefox • Outros plugins que estão fora da lista: deviantAnywhere, TinEye Reverse Image Search e Window Resizer

Fazia um tempo que Juju não dava as caras no blog x)

...na sexta passada...

... em uma terra muito, muito distante, (tão a leste que era quase Angola) havia um mushi-san que estava voltando a pé do terrível reino da Senzaland para sua casa, na MushiLand. Para se distrair, ele estava ouvindo o novo episódio do Papo na Estante, distraído da vida, do universo e tudo o mais.

Quando ele entrou na rua antes da sua rua mas depois da avenida, também conhecida com "Rua das Contas de Vidro", haviam nela uma barraquinha de cachorros-quente, muitos carros estacionados na margem esquerda, dois ou três mendingos para desviar e os costumeiros cacos de vidro de janela de carro (quebrados para roubo de toca cd) espalhados no chão - daí o nome da rua. Ao se desviar do segundo mendingo, o mushi notou uma movimentação estranha de grupos de garotos à frente dele, ou não, sei lá, ele estava bem distraído com os comentários sobre a Fantasticon.

Distraído não, imerso. Culpem Thiago, Eric e AnaCarol.

Ele virou a esquina em direção à MushiLand, no sétimo sobrado, e desceu a rua. No fim da calçada do sexto sobrado, subentendeu a palavra "assalto" ser dita entre as vozes conhecidas do podcast e percebeu que estava cercado por três distintos senhores e sendo sutilmente induzido a ficar rente ao muro...

E vou mudar a narração para a primeira pessoa do singular. =p

Quem conhece esse blog há mais tempo sabe que em situações de risco eu meio que acabou "desligando" em situações de crise e entro no automático. Na outra vez fiz nada, mas dessa vez alguma parte funcional do cérebro fez a seguinte associação: ladrão quer bolsa -> então -> sem bolsa = sem ladrão. E literalmente sem pensar joguei a bolsa com palm (onde estava o podcast) e fone de ouvido por cima do muro de minha casa XD

Eu acho que vi os três ladrões fazerem cara de 0.0 e já não estavam tão próximos de mim. Não lembro direito...

Um deles blefou: sugeriu pros outros me dar tiro. Sei lá, de bermuda e camiseta não vi arma, então espero que era blefe. Ainda no automático, respondi à ameaça tocando a campainha de casa e eles resolveram descer a rua com pressa em direção à favela. Meus pais apareceram e quando abriram o portão, eles já tinham sumido.

E não eram nem cinco da tarde ainda.


Claro que depois caiu a ficha e vi o tamanho da merda feita XD Eu podia mesmo ter levado um tiro, eles marcaram minha casa e tenho cabelo comprido, é fácil me achar na multidão.

Por outro lado, não criei o tipo de situação que gera vingança, assim espero. E também espero que eles sejam práticos: o tempo que eles gastariam me "procurando" para uma eventual vingança é tempo que eles poderiam estar fazendo coisa melhor, tipo outros assaltos -__-' (péssima linha de pensamento). Provavelmente eram ladrões de toca-CD de carro, frustrados por causa de ter gente "cuidando" das ruas onde eles roubavam, para revender por merreca e comprar crack.

Falando em crack, os donos do tráfego favela abaixo NÃO gostam de pequenos roubos na região. Roubos chamam polícia, que cobram propina, que atrapalham os negócios. Capitalismo. Já houve uma leva de pequenos ladrões na mesma rua uma época, e uma leva de mães chorando os filhos mortos algum tempo depois. Outra péssima linha de pensamento, não lá muito cristã -_-'

Sim, depois que tudo acontece, além de ver a besteira feita, fica imaginando trilhões de reações possíveis em que sairia bem além de encher os ladrões de porrada. Infelizmente meu nome não é Bill, nem sei invocar o espírito de Bruce Lee. Nem sou mutante ou kryptoniano. Ao menos não fiz merda desse nível :P

Para encerrar:

Naquela noite, eu ia jogar Street Fighter para relaxar, mas desisti por que queria dar porrada em alguém, não ficar levando pancada de cada noob que aparecesse no Live.

Se alguém perguntar qual era a cara dos ladrões, eu não sei. Não os reconheceria. Sou péssimo fisionomista e todos eles eram pardos de cabelo ruim, ou seja, a cara metade do bairro. Um deles usava camiseta do São Paulo, por sinal, mas até aí, outra metade do bairro também.

E esta manhã tentaram assaltar outra garota, os ladrões de carro desta vez. Foi bem cedo, não sei se está relacionado... -_-'

Meu manual de sobrevivência ao mundo moderno recomenda que você fale mal dos amigos apenas quando eles estão longe. Assim, vou aproveitar que a Ana Cristina está no Canadá agora para comentar o livro dela: Anacrônicas - Pequenos Contos Mágicos. =p

*O parágrafo acima foi uma brincadeirinha, mas mushi liga campo de força assim mesmo*

Falando sério, eu li Anacrônicas em maio, na última viagem em que vi meu avô vivo e não reli depois, por incapacidade de administrar meu tempo. Assim, tenham em mente lendo os curtos comentários abaixo XD

Antes de tudo, uma correção: Anacrônicas não é um livro não, é livrinho, tanto em tamanho (12x21cm) quanto em número de páginas (90), simpático no formato e na capa, (ilustrada por seu marido, Estevão Ribeiro, que também fez os desenhos dentro do volume) e é um conjunto de vinte contos de ficção e fantasia:

“É tarde!” - É um dos meus preferidos, curtíssima e inteligente releitura de Alice no País das Maravilhas. Se eu soubesse animar, faria uma animação :)
Chiaroscuro - Outro dos meus queridos nesse livreto, e um dos mais longos. Um tantinhozinho erótico, com bruxas e trevas inonimaveis. Personagens, situação e clima precisamente construídos :)
A Princesa de Toda a Dor - Um sobre uma pequena índia e seu fim...
O último soneto - ...e outro sobre um (provavelmente) poeta ultra-romântico¹ e seu fim. Não gostei dos dois, tia.

(ia comentar que romantismo+índio me lembra Iracema, uma das coisas mais detestáveis que já li, mas estou divagando demais)

A Casa do Escudo Azul - Futuro pós-apocalíptico, reconstrução e livros. Podia ser melhor, talvez seja problema de espaço.
Vida na estante - Não vejo graça em traças ò_ó (o inseto, não o blog XD)
Os olhos de Joana - Para mim esse conto sofre do mesmo mau dA Morte do Temerário - também da AnaCris, publicado na coletânea Espelhos Irreais: senti que precisava entender mais do desenrolar dos fatos históricos citados para apreciar melhor o texto.
O Senhor do Tempo - A história do universo, curtinha. Marrom².
Deus embaralha... - Outro curtinho e revela uma triste verdade -_-
Feitiço sem nome - Me pareceu ser uma continuação de "Chiaroscuro", gostei, apesar de curto (ou "tamanho médio", pros padrões da coletânea xD)
A Dama de Shalott - Demorou para me cair a ficha com a brincadeira com Camelot/Lancelot/Shalott. Depois soube que é assim no poema que a Ana se inspirou para escrever, e que eu não conhecia. Está acima da média do conjunto, mas não é dos meus queridinhos não :P
Como nos tornamos fogo? - O amor entre um alquimista e uma elemental, segundo ele.

Em muitos dos contos a Ana nos apresenta o dueto "amor & tragédia" de uma forma bem intimista.

Pelo espaço de um momento - Leia comentário acima :) Onde um dos componentes da situação é um personagem de um quadro.
Borboleta - é um dos poucos contos sem o "fantástico", mas uma forma de expurgar coisas que passaram que gostaria de ter feito um dia.
Viagem à terra das ilusões perdidas. - o título diz a surrealidade do tema :P E não vou 'spoilear' esse monólogo com cara de diálogo.
O baile de Máscaras - Esse conto tem um estranho parentesco com o anterior. Quase uma parábola. Estes dois contos estão bem escritos, mas não sou fã do tema, ou não sinto algo de 'novo' neles. Sei lá.
Lenda do Deserto - Djins, amor... medianinho.
Mapa para a Terra das Fadas - Talvez *eu* seja o piegas, mas este é um dos meus preferidos. Talvez seja por causa do coelho, talvez seja por causa do otimismo tristonho em meio à tantos contos sem um "feliz" no final. :)

Na boa, não gostei tanto dos contos que fecharam o volume:

O eremita - ...que era contra a violência, o mundo é ruim mas talvez haja esperança.
Apocalypse NOW! - O FIIIIIIIIIIIIIM DO MUNDO - inédito! - narrado como anúncio de programa atração televisiva. É até legal, mas eu que estou anestesiado com o tema.

Ah sim, se você está procurando romance, aventura e batalhas épicas, esse não é um livro para você. Apesar das minhas reclamações acima - mais por culpa do leitor que da autora - , gostei de Anacrônicas e recomendo =) A Ana além de ser uma excelente pessoa, brava (no sentido de brigar pelo que quer e acredita, tá?) e que FAZ em vez de ficar de mimimi sobre a inexistência do mercado ou perder tempo em briguinha de ego de autores (mal que assola os quadrinhos brasileiros também). Como disse lá no topo, ela está agora no Canadá, representando o Brasil na WorldCon, a convenção mundial de ficção científica.

PS: Tem um conto bônus não citado no site nem no índice do livro ;) "O Sábio de Osgoroth".

¹ - estou cagando e andando pra ortografia nova até ser obrigatória.
² - "marromenos"

Assim: lembro de ter visto em algum ponto da segunda metade da década de oitenta - nos primórdios do Tela Quente, um filme que contava a história de uma garota que mudava com a família para um casarão velho. Chegando lá, acontecem "coisas estranhas" e se descobre a história do sumiço misterioso de uma garota local décadas atrás, dando um clima de suspense razoável e alguns sustos toleráveis por um moleque que tinha (e ainda tem) medo de filmes de terror X)
Aquela foi uma década entupida de filmes de terror, e esse seria mais um para mim se o final não botasse o pézinho em outro gênero do cinema, a ficção-científica: a garota desaparecida não morreu, mas fora vítima de abdução, e no fim ela é devolvida para a família 0.0 <-- spoiler!, pinte com o mouse por sua conta e risco.

E isso era tudo o que eu lembrava do filme. Não era famoso o suficiente para outras pessoas se lembrarem dele, e em um dos rascunhos antediluvianos de 0mnia, eu tinha até uma personagem com visual e plot muito vagamente inspirado nessa história. Fora isso, o nome e até a existência (afinal, "" eu vi) dele era um mistério.

Viu como eu procrastino, crianças? Só ESTE ANO eu resolvi desvendar o mistério: fui na santa Wikipédia, achei uma lista de filmes de fantasma e eliminei da lista todos os filmes que não eram dos anos 80 e os famosões de séries de terror da época (Poltergeist, Freedy, Jason, Xuxa e tal). Sobraram menos de vinte, então chequei um a um (botão do meio do mouse nos links e as abas do firefox servem para isso), conferindo plot, fotos... e achei!!

Achei mais algumas notinhas para quem gostou do Sketch Up, programa 3D que fiz um "tutorial" para lá de básico aqui no blog.

Ah, tenha em mente que uso o programa como auxiliar de cenários em minhas HQs e desenhos, e não para o 3D como fim^^

Fofíssimo fanart de Klara, feita por Dellirium, em estilo "vintage". Visitem também a galeria dela no Deviantart =)


Obrigado :D

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