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Como não expliquei, teve Fantasticon esse ano (talvez eu faça relatório) (mas se quiser, (re)leia o do ano passado xD) e como sempre acontece desde o lançamento de Meu Amor é um Boneco de Neve Vampiro, mais vítimas foram capturadas pela touquinha de raposa da @strixvanallen, assim como houve em 2010 ^^


Gato = @apocrypha • Jigglypuff = @anadefinisterra • Pyong = @strixvanallen • P-chan = @lucaslrocha_

(Se você não sabe o nome desse gato, o que está fazendo visitando meu blog? XD
EngЯish: if you not know the name of that cat, what you're doing here??
)

Discretamente, o blog ao cubo fez 10 anos sábado. Eu até ia comemorar com um texto imenso - quer dizer, eu ainda vou fazer um texto imenso, mas fica para depois xD - mas acabei dando prioridade a coisas raríssimas na minha vida, tipo sair de casa com amigos de longe :P

Enfim, fez dez anos, mas sem muita pompa, já que o blog é minha casa na rede, e ninguém faz festa por estar há dez anos na mesma casa. O blog já teve altos, baixos, mais gente, brigas, atualmente tá mais para uma coleção de fotos de gatos, mas não é um projeto pessoal que fiz crescer, é apenas meu canto onde coloco palavras em repouso e fotos no quadro.

Fica pra depois minhas duas mesetas sobre o que acho da internet de 2011 comparada com a de 2001, mas deixa eu desencavar algumas coisas:
1) eu tinha um site cor de rosa falando sobre revistas de anime nacionais (o há muito finado mushi-san no heya)(sim, tem de ser muito macho para ter um site rosa e mostrar para todo mundo!! ò_ó)
2) criei o blog a contragosto, e por um bom tempo ele teve o visual do screen acima até eu fazer uma reforma geral com a DSS^^)
3) o endereço original ainda existe, mas todo cheio de imagens quebradas: http://mushisan.blogspot.com/
4) esse é o quarto servidor do blog, e desde que mudei para este último, não terminei de deixar o visual do blog como ele era antes....
5) queria agradecer à quase todos os ex-participantes do blog, em especial à Denise/DSS, à Petra, Graveheart, Camilla/Cliff, Eiko e Nabeshin =)

Acho que é só.

E ainda tenho saudades do i*eu =P

Para enfatizar o que bloguei começo do ano, mudei minha imagem de perfil no facebook para essa do lado.

Eu tenho a conta só para ter mesmo (assim como minha conta no MySpace, nunca se sabe quando vai ser necesária), e atualmente ela só serve para adicionar quem tem necessidade de ser adicionado por mim no facebook. :P

Enfim, aguardo ansiosamente que os Anonymous derrubem pra sempre essa rede social (as outras também, divirtam-se!) no dia do meu aniversário, mesmo sabendo que a notícia era hoax.

Enquanto enrolo pra fazer a parte seis, decidi quadrinizar como foi minha viagem ao Japão, segundo amiga americana do SL^^


Clique para ampliar


Em tempo: as fotos usadas foram tiradas por mim lá e a fonte usada no texto é baseada em minha caligrafia :)

EngЯish: this comic on a language understandable for you, click here XDD

Japão 2011
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Papinho rápido, versão sem mimimi.
Andei "desacelerando" o site, e vocês devem ter percebido isso: faz tempo que não posto o calendário, nem as contagens de comentário, também eliminei as notícias (mesclei com o meu blog :P), algumas seções do site, além de estar devendo respostas pra um milhão de e-mails para novatos. Ando entre sem tempo, de saco cheio e me focando na minha tentativa de livro^^
Talvez em breve arrumo ao menos o calendário, mas por um tempo vou manter o site "na inércia", atualizando devagar. Se você é novato, tenha paciência, muita dela. Desculpe.

E nesse sábado não tem Vidas Imperfeitas por que irei à um casamento em outro estado, mas o mushicomics volta ao "normal" segunda =)

To um tanto preguiçoso para o blog e tudo o mais, mas para compensar, fiz um desenhozinho até:


Clique e tal para ver em tamanho maior no meu Deviantart ^^


Para quem não conhece, Catarina e Raquel são personagens antigas minhas, e a história com elas tem umas quatro versões por aí: o fanzine original, a em flash (mais famosa e a que foi mais longe), a primeira tentativa no mushicomics e a segunda tentativa (que Um Dia retomo). Klara e Carlos são os personagens centrais do "wannabe" (minha tentativa de livro).

Curioso que MUITO tempo atrás fiz um desenho com o "cosplay" de Cat e Quel, mas nunca terminei, aí semana passada rabisquei Klara sonada e de pikachu... :)

Começo do século, fui ao Rio de Janeiro pela primeira vez, conhecer uma amiga que depois virou minha namorada, depois continuou amiga, e outro amigo que tá sumido, mas que era gente boníssima (e uma raridade: descendente de japoneses com sotaque carioca xD). Nessa, fiz as visitas default na Cidade Maravilhosa: subir no Cristo Redentor e no Pão de Açúcar.
Em ambas as visitas a vista é maravilhosa. Mesmo em dias nublados, o céu, o mar, as montanhas e aquela coisa feita de prédios espremida entre os elementos naturais fazem o Rio merecer ser o cartão postal que é. Eu não sabia (e continuo sem saber muito...) quais eram os principais edifícios e construções da região... mas não precisava disso pra aproveitar a vista de lá do alto :)

Em São Paulo a vista do alto que mais gosto é a do Edifício do Banespa: ali você tem o Centro Velho aos seus pés e reconhece do alto velhos conhecidos de andanças por aquelas bandas: o Mercado Municipal, o Martinelli, A Catedral da Sé e por aí vai.
Aí, levei a amiga carioca citada acima no texto - que era namorada na época - para o alto do edifício admirar Sampa, mas não achou tanta graça assim: "então, você olha de um lado, tem prédio. Do outro, mais prédio. E andando mais um pouquinho, mais prédios ainda". Well...

Por um tempo achei que fosse a boba briga Rio/São Paulo, mas matutei e vi que o que acontece é que São Paulo não tem muito o que mostrar para os recém-chegados à cidade, é pobre nesse sentido. A cidade se revela com a vivência aqui, nas andanças e rotinas. A graça de Sampa vem com a familiaridade.


Sinceramente, acho que 95% das pessoas que ouviram falar da Torre de Tóquio (site oficial aqui) cabem em duas categorias: japoneses e fãs de anime/mangá. Os outros 5% devem ser pessoas que tem algum contato com as duas categorias anteriores X)

Eu mesmo só ouvi falar dela quando assistir RayEarth pela segunda vez (na primeira vez eu ficava me perguntando o que um bando de japonesas estavam fazendo em Paris...) e de lá para cá volta e meia vejo ela referenciada em outras produções japonesas. Tem até uma piadinha que lá deve ser uma da passagens entre o nosso mundo e outros. Pena que a Torre entortou no terremoto e essa conexão deve(ria) estar avariada até arrumarem.^^


É nove metros mais alta que a francesa lá...

Como eu ainda era 200% n00b nos segredos do metrô japonês, meu amigo marcou de me pegar numa das estações próximas ao hotel e fomos até lá. Não me perguntem em que estação descemos (o guia que comprei diz que as mais próximas são Shibakōen e Akabanebashi - o que no mapa que coloquei aqui significa que dei uma volta de uns 135° no sentido horário :P), já que nos perdemos andamos um pouco até lá.

Para ser sincero, não esperava muito da visita e realmente encontrei o que esperava encontrar: muita gente (era o primeiro sábado de um feriadão), estrangeiros, muitas crianças (uma das cenas mais legais que não fotografei foi uma menina japonesa de uns 2 anos num carrinho de bebê de olhos arregalados ao ficar de frente a outra menina da mesma idade, mas americana loira de olhos azuis ^^)(merecia mesmo a foto!), fila pra subir, aperto lá em cima (o espaço lá parece tão maior nos animes...), preços inflados no restaurante e loja de souvenires (feinhos) e mais preços inflados para subir na torre (820円 para o observatório normal - a 150 metros de altura - e mais 600円 para subir no observatório especial, que fica a 250 metros).


E chegar lá em cima e ver a cidade ao meus pés... é, vocês leram esse texto antes. Foi para mim a mesma coisa que minha ex deve ter sentido ao ver São Paulo lá do alto. Eu também não tinha intimidade com a cidade - tinha chegado no dia anterior! (e os dias que fiquei no Japão foram pouco de qualquer forma) - e o tempo estava nublado, não dava pra ver as montanhas ao fundo que o panfleto promete ^^"


Clique para ampliar ^^


Apertado, tem muita gente =x


Ao fundo, a nova torre que estão construindo próximo de Asakusa


Zōjō-ji, templo budista (to roubando a informação da Wikipedia XD)


Esses tão no panfleto: a sede da Fuji TV e a Rainbow Bridge (mas continuo roubando as infos da Wiki...)


Não sei o que é, mas achei esse telhado muito louco. Nem a Wikipédia sabe, mas fica aqui.


Subindo do Main Observatory para o Special. E faltou mesmo eu tirar foto das moças que trabalham lá ^-~ - para variar, vestindo uniforme impecável e bonitinho.

"então, você olha de um lado, tem prédio. Do outro, mais prédio. E andando mais um pouquinho, mais prédio ainda"


...mas tem mar também XD


Há a opção de descer a pé, e para baixo todo santo ajuda...


...decidimos encarar os 600 degraus :)


Há um parquinho nas redondezas da torre - e não só nós fomos doidos de descer.


Infelizmente descer escadas não diminui a barriga -_-'


Veredicto do passeio: é o tipo de local que você "tem" de ir na cidade, meio que para "bater o carimbinho no teu currículo de turista". Se você está com poucos dias e tem atividades mais culturais (ou consumistas) à vista, deixe a Torre de Tokyo pra próxima... :P


Lembranças ^^


Volta e meia vou falar em ienes e tal, então uma rápida apresentação da moeda local:

1) O símbolo é ¥, mas é bem comum usarem o kanji 円 para indicarem os preços.
2) Atualmente 100円 (ou ¥100) é igual a uns R$ 2,00, então é fácil fazer de cabeça as conversões quando se gasta por lá XD
3) Lá se fala "en" e não iene ou yen.
4) A pouco tempo atrás, 100en era igual a um dólar. Hoje um dólar tá em torno de ¥80. A desvalorização da moeda americana parece ser mundial...

Outra coisa que chamou a atenção é que os japoneses usam bastante moedas, não tem nojinho delas que nem o povo daqui :P Por sinal, a moeda de 500円 é a moeda com maior valor em circulação no mundo, (dependendo dos humores do câmbio, claro)

R$

¥1

¥5

¥10

¥50

¥100

¥500


(Não sei por que eu enfeito tanto estes posts...)(ah, tentei fazer as moedas proporcionais na imagem^^)

Claro que existem cédulas (1000円, 5000円 e 10000円 são as mais comuns. Dizem que existe a lendária nota de 2000円, mas parece ser tão rara quanto uma chinesa de olhos verdes...), mas a maior parte dos gastos do meu dia a dia foi na base de moedas: passagens de metrô custam a partir de ¥130, ocasionalmente passando dos ¥200, refrigerantes de máquina estão na mesma faixa... depois eu falo de tudo isso^^

Japão 2011
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Falei para os leitores do mushicomics, mas esqueci de dar uma nota para os frequentadores usuais da geladeira: tirei do ar os posts de algums autores que acabei perdendo o contato, já que pretendo colocar propaganda em todos eles e não tenho como pedir autorização^^
Assim, se você escreveu aqui, me permite colocar propaganda no seu post e não se importa se os poucos centavos de dolar recolhido fiquem comigo (já que não tenho como separar de onde veio cada clique que fazm por aqui), só me avise.

Enquanto não atualizo minha saga "de ponta cabeça" (quem está mais próximo de mim sabe que uma besta-fera surgiu do abismo da senzala e está me atrapalhando), uma foto de algumas coisas que andei ganhando de mim mesmo e de amigos, da esquerda pra direita, de cima pra baixo:

Milla (presente de Deus - que é amigo, apesar de alguns O pintarem como bicho-papão e máquina de castigos/prêmios)(se é coincidência que o terremoto no Japão aconteceu justo no primeiro aniversário dela, isso é matéria para ampla discussão acadêmica), Totoro (comprado no Museu Ghibli. Invejem u_u) e Mirror Kube (fiz a besteira de desmontar e ele nunca mais voltará ao normal... Comprado na Yodobashi).
Scott Pilgrim (ok, não comprei na viagem, mas veio na semana em que parti :P), Jiji, de Kiki's Delivery Service (também vindo do Museu Ghibli), Catbus (idem), Entei (queria grande, mas não tive oportunidade de achar uma loja Pokemón. Também da Yodobashi) e o chaveiro do Pedobear Kuma- (amigo me deu, comprou na internet de lá).
Por último, o Domo-kun Mafagafo (também dado pelo meu amigo), o Omnibus do Thor do Walter Simonson (idem ao Scott Pilgrim) e acima dele a tábua #2 da maçã (a caça para acha-lo a venda no Japão ainda será contada)

Ao que me lembre, acordei cedo naquele sábado, na verdade... acabei de achar uma tabela aqui me confirmando algo que suspeitava todas as manhãs: nessa época do ano, o sol nasce cedo bagaraio em Tokyo o.o' Nos dias que eu estava por lá, dez pra cinco da matina já tinha sol!? (que resiste bravamente no céu até seis e tralalá).
Voltando: acordei cedo aquele sábado por que a cortina do hotel era fina e o astro-rei vinha me tirar dos braços de Morpheus logo cedo. Até que foi bom assim, aproveitei melhor os dias.


Minha vista de todas as manhãs...

Como meu amigo só apareceria de tarde, decidi explorar a região: o hotel fica entre duas estações de metrô (Kodemmachō (ei, fiquei sabendo agora que o ataque de gás sarin foi lá!! o.o) e Ningyōchō), mas ir até Akiba era perfeitamente andável, praticamente a distâcia ando até o serviço, só que sem camelôs. Era só uma questão de seguir reto e ir para a Yodobashi Camera, uma enorme loja de departamentos onde passei mais da metade do meu tempo no bairro X) Sim, provavelmente lá é mais caro e mais "certinho" que a vizinhança, mas para um recém-chegado, primeiro navegue em águas calmas...


Sinalização interna da estação de metrô


Yodobashi-Akiba. Uma das coisas mais marcante lá era o jingle estilo Glória Glória Aleluia que grudou fortemente no meu cérebro...

Deixa eu resumir Akiba para os seres humanos normais: é o bairro de Tóquio famoso por eletrônicos, tipo a Santa Ifigênia pros paulistas, mas bombada por estar no cerne de um dos países mais tecnológicos do mundo. Tem lojas de novidades, tem lojas com descontos, tem lojas com usados e velharias (meu amigo me apontou uma que só vendia hard antigo da Apple, com direito ao logo colorido da maçã e tudo o mais), mas também é o lugar onde os fãs de mangá/anime normais e não-tão-normais vão as compras: lojas de mangá usados, lojas de mangá novos, miniaturas de personagens, de naves, de mechas, lojas de videogame, toda essa cultura que diverte as pessoas saudáveis mas que também gera seres sem vida, especialmente sem vida sexual ativa XD É em Akiba que você encontra meninas vestidas de cosplay na rua distribuindo panfletos de lojas, ou vê rouptchas zegzys expostas à venda, e é lá onde você vai encontrar 101% dos produtos estranhos que dizem vender no Japão...


A menininha dessa montagem não existe, mas se existisse, aposto que ninguém em Akihabara estranharia :P


にょ!


Duvido que estas roupas sejam usadas em atividades próprias para menores de 18 X) A figura da esquerda é daquelas para você colocar a cabeça e alguém tirar fotos... E japoneses gripados usam máscaras, por educação e consideração à saúde alheia.


Garota "cosplayando" para distribuir panfletos de alguma loja local. Existiam várias, mas 90% das fotos que tirei delas saíram borradas na pressa de não ser notado... =_='


Não me perguntem.


Anúncio de um maid café, isso é (segundo a Petra), um lugar "onde meninas fantasiadas de maid servem comidinhas fofas falando como menininhas de anime com os clientes — sim, os fetiches japoneses são bizarros…"

Como falei, fiquei mais tempo dentro da Yodobashi-Akiba que explorando o bairro. Um por que me não me localizava direito. Dois, por que muitas lojas ficam subindo andares e minha cara de pau mal funciona no Brasil, quanto mais com um monte de japonês olhando... Três por que não me identifico totalmente com essa ou aquela cultura pop: apesar de conhecer anime e mangá desde o começo dos anos 90, conheci os comics uns cinco anos antes e fico transitando entre um e outro sem me aprofundar em ambos. Tem gente que gosta radicalmente de um estilo, tem quem só se interessa pelo outro, eu fico com todos os sabores de sorvete :D~
Assim, não fui seco atrás de todas as lojas possíveis até estourar o orçamento: olhei, fotografei, pesquisei, levei pouco e não passei mal por isso. ^^


Enfim, falei demais de mim. E também cheguei cedo demais em Akihabara, o comércio só abre às dez ali, e tentei voltar... me perdendo. Devo ter feito uma curva errada (provavelmente o caminho que pontilhei de amarelo no mapa ao lado) e quando me dei por mim, eu estava não sei aonde, provavelmente em Tokyo ainda.
Provavelmente.

Como os japoneses são bem diferentes entre si, mas as ruas são totalmente iguais (e sem nome...), ao menos na região onde eu estava há mapas dos arredores. E dica de ouro: tire fotos do hotel, das placas de endereço e de referências dos arredores. Foi assim que me achei, voltei para Akiba e fiz o caminho correto, são e salvo.

E paguei mico: tinha falado pro hotel que eu não voltaria mais, e encontrei as tiazinhas da limpeza arrumando meu quarto =_= Peguei objetos e fui encontrar meu amigo na Torre de Tóquio...


Ah, um blog de viagem do Japão com impressões e dicas legais é o L0st in Translati0n, da Petra (que já teve participação aqui no Blog ao Cubo^^). Está incompleto e não é atualizado faz tempo por que a vida real gosta de atrapalhar planos legais, mas com certeza vale uma lida - até por que ela fez o trabalho de escrita muito melhor que eu :)


Bicicletas estacionadas na rua é bastante comum de encontrar, mas todas tem cadeado - fé no próximo tem limites até lá. Não tão comuns, mas até que frequentes, são os mapinhas nas ruas

Japão 2011
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Como os mais atentos devem ter notado, a seção de Notícias do site mudou: simplesmente decidi mesclar ela com meu blog, um tanto para simplificar minha vida (afinal, estou numa fase de descarregar coisas que acumulei na vida)(ontem mesmo foi um Atlas da National Geographic, trocentos gibis da Mônica e a porcaria do Artemis Fowl doados para a escola onde meu pai trabalha - e nos próximos dias trocentos gibis da Marvel/DC irão pra Gibiteca Henfil), um tanto para me desesconder.
Espero que gostem. Caso não gostem, reclamem aqui ^^

...nos posts sobre a viagem: uma das coisas que sempre estou adiando "para as férias", era pegar meu acervo de tralhas, separar o que quero comigo, e do que não quero, jogar fora o lixo, doar para parentes e bibliotecas a parte "útil" e vender as raridades.
Como isso demanda tempo, dias, não dá para fazer nos meses normais do ano: meu quarto está intransitável, estou atravessando nuvens de poeira e não toquei em metade que tem de ser triado. E o que já foi está espalhado em montes pelo chão do quarto e do corredor, talvez tome o banheiro...
Assim, vou tentar blogar o mais rápido possível - a memória da gente é algo fugaz - mas também vou tentar arrumar o caos instalado o mais rápido possível - antes que marissel tenha um treco com tanta bagunça...

...ou que os gatos decidam brincar com ela.

Antes de tudo: como tenho amigos estrangeiros, o blog vai ser kinda bilíngue daqui pra frente, dependendo do meu humor e preguiça (por exemplo, esse post é grande, então não vou traduzir :P). Como é público e notório, meu inglês é R•U•I•M, aceito correções, mas não levem essa tarefa muito a sério, ok? :P

Fim do ano passado, surtei de pedir passaporte: fiz e paguei a requisição no site da Polícia Federal, algumas semanas depois fui em um posto entregar a documentação, recolher as digitais, etc. Em duas semanas o teria em mãos :D Aí, entre uma data e outra, torci o pé e do dia de ir buscar, decidi ir mancando mesmo, debaixo de chuva (isso é, tava caindo um dilúvio aquele dia e a besta aqui impossibilitada de correr, mas teimando em não levar guarda-chuva) pegar o dito cujo.
Mas, só depois de semanas de ter tirado, decidi o que fazer com ele...


Bom, um dos meus critérios pra viajar é ter gente para conhecer do lado de lá. Foi assim quando fui pra Recife e pra Brasília, foi assim quando fui pra FIQ em Belo Horizonte e também nas inúmeras vezes que visitei o Carioquistão. Tenho amigos nos EUA, mas por motivos técnicos resolvidos só recentemente, eu estava impossibilitado de vê-los (#lalala). Mas no Japão tenho um amigo de colégio morando lá desde o século passado, e um punhado de anos atrás ele deu as caras por aqui a serviço, por que não ir lá?

("por que não?" é a pergunta que mais me fez fazer coisas esquisitas de que não me arrependo ^^)

Conversei com ele, beleza. Meus plano de mushi envolviam eu ficar na casa dele e economizar uma fortuna em hotel =P Mas isso furou por que a mãe dele não estava bem (e deu alguns sustos na gente no começo do ano) e estava morando com ele, pçortanto eu não caberia lá. Ok, vamos ao plano B: hotel. E comprar passagens, comofas/
Aí, comentei meus planos de viagem para a @Apocrypha, que falou que amiga dela trabalhava numa agência de viagens, e me passou o contato :) Sei lá, eu tinha receio de agência de viagens, o Adilson tinha até me indicado algumas usadas pela colônia aqui - mas eu imaginava burocracia, engessamento de roteiros, além da minha fobia crônica em entrar em lojas e perguntar =_= - mas no fim das contas foi o melhor que fiz: eu não tenho tempo e skill para organizar todos os detalhes da viagem, eles tem. Mesmo pagando um tanto a mais (e acho que paguei a menos, agências costumam ter descontos em passagens e tal por fazerem compras grandes), o que eu economizei em aspirinas e tempo é priceless X)


Ok, contatei a Patrícia e por trocentos emails com ela (e com alguns repassados para o Adilson), fomos acertando os detalhes: ficaria 10 dias lá, sem um roteiro fixo para seguir - meu plano sempre foi ter uma "base" em Tóquio e de lá decidir pronde ir. Como o consulado japonês EXIGE que você já tenha pago avião e hotel para depois pedir o visto, a aventura já começa dando as primeiras facadas épicas no orçamento XD
Também consegui marcar as minhas férias para o fim de abril, concidindo minha chegada no Japão com a Golden Week, uma série de feriados emendados lá, praticamente uma "semana do saco cheio" nacional x) Isso daria alguma liberdade para meu amigo me ajudar por lá, mas também seria outro motivo para eu reservar hotél o mais rápido possível.

Como meu RG decidiu estragar, decidi tirar um novo antes de mandar a documentação pro visto, e depois enviei tudo (original e xerox de trocentas coisas) pelo correio. Aí, soube que, por orientação do despachante da agência de viagens, eles aguardariam algumas semanas para fazer a solicitação: como o visto japonês tem validade de só três meses, era melhor pedir um pouco mais em cima da hora para ele não vencer antes mesmo de eu começar a viagem o.o'

Nesse meio tempo, também decidi desenferrujar meu conhecimento tênue de nihongo pelo Livemocha - eu pegaria mais firme nos estudos em abril - e também decidi que ficaria quieto sobre meus planos de viagem no twitter e blog, seria legal fazer uma surpresa para todos né? "oi, adivinhem onde eu tô agora? XD"


Então que a natureza decidiu me trollar e tornar minhas férias épicas antes mesmo de embarcar: no níver de um ano de Milla, houve o terremoto no Japão e todo mundo sabe dessa história. E aí, viajo ou não? E radiação? Como estão as coisas lá? Amiga japonesa me fala que NÃO DEVO viajar. Outro me fala que ela é assustada e que Tóquio está tudo relativamente ok, tirando o racionamento de energia ("a crise no Japão vai ser em agosto, com o verão de trinta graus e os ar-condicionados desligados..."). Cada novo tremor e notícia de Fukushima vinha gente da família e do msn me recomendando que talvez não fosse boa idéia eu ir pra lá, ainda mais quando declararam nível sete pro desastre nuclear.

Como o maior inimigo do medo é a informação, passei esse mês e tanto lendo o que podia sobre o desastre (CNN (mais histérica), BBC (um tanto menos histérica) e Al Jazeera (que ganhou créditos comigo ao fazer uma boa cobertura na ocupação do Complexo do Alemão) eram visitados diariamente) e sobre radiação em si (o texto das bananas que traduzi foi um dos melhores achados contra a histeria da imprensa), acho que eu tinha alguma tranquilidade.
Até por que evitei ver os telejornais daqui, afinal, televisão não é exatamente um instrumento de precisão jornalística, e sim de entretenimento em massa.


(meus 2 centavos sobre o "nível 7": não significou que a situação no Japão tinha piorado ainda mais aquele dia, mas que estavam assumindo que o desastre era tão ruim quando parecia ser. Foi uma alteração de nomenclatura com fins de Política, uma arte em que as palavras tem mais poder que na vida real: como o bicho agora tinha um nome mais feio que "nível 5", fica mais aparente pros burocratas o tamanho da caca para eles fazerem o que deve ser feito...)


Contador Geiger a venda em Akihabara por cerca de R$2700. Foi o único anúncio desse tipo que vi.

Enfim, quase desisti, mas decidi teimar e as pessoas começaram a falar menos para eu não ir a medida que o assunto esfriou no noticiário x)


Nesse meio tempo, os papeis foram enviados para o consulado: reservas, extratos bancários de meses, holerites, declarações de imposto, carteira de trabalho (tenho mais tempo de banco do que eu gostaria, isso deve contar pontos a favor), comprovante de férias... tudo com cópias. Os documentos chegaram no consulado, os funcionários olharam para eles e me negaram o visto por falta de renda.

Wat?! o.o'

Pois é. Os papéis nem esquentaram a mesa e foram rejeitados ¬¬ Me sugeriram juntar rendimentos dos meus pais e uma declaração deles com firma reconhecida em cartório de que eles estavam custeando minha viagem.

Wat²?! o.o

Powxa, já passei da idade de meus pais me custearem, pior, eu mesmo que tava bancando tudo, as transferências estavam evidentes nos extratos XD Isso não colaria e eu teria um prejuízo do tamanho do Kraken...

Mas. Colou. !. =_=

(tenho lá umas teorias, mas não coloco aqui em público. Mas até entendo que o governo japonês é cismado com brasileiros dizendo serem turistas e se perdendo na multidão de ilegais, mas por outro lado, eu nunca passaria despercebido no país, tampouco me misturaria com a população XD E, desde a crise de 2008, muita gente decidiu abandonar lá e voltar para cá. Conheço caso de gente que casou com japonesa e deixou a esposa e filhos lá para ver se conseguia algo por aqui)


Enfim, eu tinha visto e todo o resto, só faltava agora os detalhes menores que deixei pro fim: ienes, roupas novas, preparar o site, bagagens, limpar kindle e Lapxuxa (fisicamente e de pirataria, nunca se sabe o que podem implicar com você na entrada de outro país)...


E então, contei que por causa das preocupações radioativas, acabei não estudando japonês? XD


Japão 2011
sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagem


Depois de sei lá quantos anos (quando esse site começou mesmo? XD) vou dar uma pausazinha no mushicomics: depois de uma temporada de dúvidas, vou viajar para longe e só volto no começo do mês que vem.
Pretendo não deixar o site abandonado esse tempo, se der certo, vou atualizar o-ca-sio-nal-men-te - negociei com alguns autores mais antigos o que vou fazer - mas não prometo nada, muito menos periodicidade, exceto a partir do dia 11/5, quando as coisas voltam ao normal ^^

Até lá, acompanhem o que ando fazendo no meu twitter (@mushisan - geralmente anuncio as atualizações do site por aqui) e no meu blog (http://blog.mushi-san.com/).

Enfim, volto já, e brilhando no escuro X)

atualizações:
- 30/4 (Japão): TTailer, Página 8 - capítulo 10
- 03/5 (Japão): TS.P.Y. Project, Capítulo 7 - página 16

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