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1) Dia 8 tem carne nova para os leitores falarem mal história para apreciação: 3 Degraus, do Fernando Marques. Correção (08/11/10): o nome correto da história é Kingdom Land!! (desculpem a minha falha -_-')
2) Tem alguns mais de candidatos que não abri ainda, faço até semana que vem XD Estou com pressa e to dando prioridade a histórias já publicadas no mushicomics e aos mails que vem com as páginas em anexo.
3) S.P.Y. Project e Aroon voltam nas terças até o começo de dezembro :)
4) Tem páginas de Flip novas até o fim de novembro, e de Vidas Imperfeitas até metade de dezembro^^
5) E por fim, tem uma história fechada de Bram & Vlad planejada pra dia 3/12 :)

legenda das cores:
verde: histórias com páginas para alguns dias a mais no estoque.
amarelo: última página que recebi da história.
vermelho: fim da história.
cinza: recesso, feriado, preguiça e afins. =P


MushiComics: Que site é esse?

MushiComics é uma site de histórias em quadrinhos online em que todas os dias - exceto domingos e feriados - pelo menos uma nova página de quadrinho é colocada aqui para você ler ;)

Estamos sempre procurando novas histórias e colaboradores! Você tem uma história? Junte-se a nós! Aceitamos hqs em todos os estilos (comics, mangá etc), exceto histórias pornográficas / hentai / eróticas e quadrinhos com personagens de terceiros sem autorização dos criadores. (Maiores informações, clique aqui e mande mail para o mushi-san)

Há também uma versão impressa do site, a revista MushiComics, com histórias inéditas e vendidas em algumas lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Natal e Palmas e também pelo correio. (clique aqui para se informar mais)

Para terminar o site pode ser acessado por dois endereços: www.mushicomics.com ou www.mushi-san.com.


MushiComics, expediente:
miniaturas das histórias da semana: Wá-chan
divulgação: kari esteves
todo o resto, inclusive a parte que não funciona: mushi-san

"Sessão Zumbi" era o nome da seção de cartas do fanzine que eu fazia com alguns amigos, séculos atrás. A idéia é que ninguém escreveria para ela, então seria uma parte meio morta do zine XD E decidi que vai ser o nome da "seção de cartas" do mushicomics: alguns dos comentários que fizerem pelo site afora (sobretudo nas notícias), vou responder aqui, toda sexta ou algo assim.

(deve a seção de um site mais anacrônica de toda a internet XD)

E finalmente colocando em dia a Sessão Zumbi ^^ Eu ia postar essa na sexta, mas tava vendo o debate e meu cérebro foi sugado pelo sono no processo. Dia 24 escrevi sobre os formatos de quadrinhos digitais (e republiquei no DeviantArt e no meu blog), e como previ, teve poucos comentários - justamente o que eu queria para uma Sessão Zumbi mais light que os dois últimos godzillas que tive de fazer XD

(em tempo: eu selecionei a maioria, mas não todos os comentários, e alguns eu editei para encurtar e chegar direto ao ponto. Nesses casos, se alguém achou que mudei o sentido do que disse anteriormente, me avisem)

Mary Cagnin: To gostando dos papos de segunda... interessantes e até informativos =) Em geral eu disponibilizo a versão pdf para as pessoas poderem ler em ordem com certa liberdade (é um formato q o deviantart aceita) e como o site publica algumas paginas de cada historia por semana, então a versão html parece ser a melhor mesmo! Sem contar q os sites para leitura online de mangás tbm trabalham dessa forma.
Obrigado ^^ Estou tentando repassar a quem acompanha o site o pouco que entendi sobre fazer/ler/editar quadrinhos (e às vezes, além disso). Você sabe se as pessoas lêem PDF? Para mim me parece ser uma forma de guardar/colecionar, mas não de leitura ^^
Já pensei em fazer um link para download em CBR/PDF, justamente pensando nesse público, mas acho que não vale o custo/benefício para mim.

grind-universe: Você abrangeu tudo aqui em relação a formatos e foi o 1º [...] que colocou em um nível mais humano essa briga ridícula da empresa do jobis e da adobe.
No fundo você sabe que ambos querem dominar o mundo *risos* enquanto esses se engalfinham a micosoft vem pelas beiradas com o silverlight e se vacilarem vai passar a perna em ambos não que o silverlight seja digno de comentário e graças a Deus que não o citou aqui.[...]
Eu acho que devo ter escapado algumas coisas quanto a formatos, especialmente à web: vi vários sites com alternativas de publicação legais enquanto escrevia o texto. Parecem bonitos de mexer, mas não sei se são fáceis na manutenção X)
Quanto à briga Adobe x Apple x MS, eu sempre recomendo ficar com o que dependa o mínimo possível de uma solução que tem um dono só ^^

fabiano-alves [...] Eu, falando por mim, prefiro o Html mesmo, embora tenha lido muito Combo Rangers na época e achava os flash divertidos por essas possibilidades de colocar músicas, efeitos, etc...
Problema de flash é o que falei: é muita coisa para se aprender para fazer algo minimamente decente. Fora que ser obrigtado a piratear um programa pra fazer histórias em flash também não é uma boa X)

Lance do formato PDF pode ser contornado usando algum leitor de pdf alternativo, como o Foxit reader.
Eu mesmo desisti do Adobe, ficou pesado demais! >_>[...]
Eu sei que existem várias alternativas para PDF e para CBR, mas fiz pensando no leitor "básico", que não tem muitas manhas e às vezes não pode instalar nada por que está usando o computador do serviço XD Para quanto mais gente sua história conseguir chegar sem dificuldades, melhor x)

"Sessão Zumbi" era o nome da seção de cartas do fanzine que eu fazia com alguns amigos, séculos atrás. A idéia é que ninguém escreveria para ela, então seria uma parte meio morta do zine XD E decidi que vai ser o nome da "seção de cartas" do mushicomics: alguns dos comentários que fizerem pelo site afora (sobretudo nas notícias), vou responder aqui, toda sexta ou algo assim.

(deve a seção de um site mais anacrônica de toda a internet XD)

Dia 17 escrevi mais um texto enorme sobre os Autores Problemáticos (que também postei no meu blog e no meu DeviantArt), no que resultaram em vários comentários e em mais uma Sessão Zumbi específica à um Papo de Segunda só X)

(em tempo: eu selecionei a maioria, mas não todos os comentários, e alguns eu editei para encurtar e chegar direto ao ponto. Nesses casos, se alguém achou que mudei o sentido do que disse anteriormente, me avisem)

Jussara Gonzo: [...] Ficaria ainda mais engraçada se citássemos nomes... mas quem já conhece o "mercado nacional de quadrinhos" há pelo menos uns dez anos nem precisa dar nome aos bois :P
E eu achando que esse povo não conseguiria espaço sequer no mercado o.o' Os que citei são baseados nos casos que me apareceram, e por começarem errado, raramente chegam a terminar qualquer coisa -_-
[...] Neste ponto que eu me orgulho de ter mantido por QUATRO ANOS uma hq que, gloriosamente, chegou ao seu final! Turn to Fall! Ela é bem chatinha e cheia de dúvidas existenciais que me permeavam na pós-adolescência (sem falar em desenhos horríveis!) Quem quiser espiar... ==> http://hqexperimental.blogspot.com/2010/01/turn-to-fall.html
Já vou checar, mas eixo aqui o link para que os leitores (alou, alguém lê esta seção? comentem!) baixarem e lerem também :D

Marcus Beckenkamp: Acredito que exista muitos autores que passam por fases onde se encaixam em algumas características citadas acima.
Eu não tinha pensando nisso como "fases" quando escrevi o texto, mas acho que você tem razão. Como a maioria dos colaboradores me aparece mais ou menos "estável" ou fazendo cagada e indo pro esquecimento em seguida, ficou a impressão de que eles são sempre assim, em vez de apenas estarem asism X)
(claaaaro que tem os incorrigíveis...)

Eu mesmo [...] já fui algum desses. Hoje ja sou muio mais de boa e tranquilo em relação ao que produzo, mas o mushi é testemunha de algumas recaídas que tive em relação as minhas histórias. =) *comentando via mobile* To chique!
Sinceramente, nem de longe você me pareceu um desses não. E sim, tá chique no úrtimo X)

Wa: hahah, será que sou um pouco de todas?
Não, não é =P E isso vale para quase todos os colaboradores que colaboram com o mushicomics (sim, temos os colaboradores que só descolaboram... XD): A maioria do povo BOM só dá pausa por que a vida passa a rasteira, aí eles se levantam, aparecem, depois tropeçam de novo :) Tenho muito respeito por histórias como Hime-Sama, Aroon ou Tailer, entre outras, que continuam a publicar no site, mesmo com hiatos enormes entre as páginas e capítulos :)
[...]Eu acho que o que falta é levar a sério, a sério mesmo, ter respeito não só pelos leitores mas pelo próprio trabalho, se comprometer a levar as coisas adiante, ter maturidade de começar e terminar as coisas, que nem gente grande
assino em baixo.

Fabiano Alves: [...]Mushi, tem como trocar o Captcha daqui? Eu quase sempre erro quando vou postar uma mensagem!
Assim que tiver tempo, atualizo o sistema do site... mas não garanto que isso resolva -_-'

Mary Cagnin: A maioria dos casos acima citados deve-se a idéia "glamurosa" de ser um quadrinista, até que o ser descobre o quão dura (e solitária) pode ser a sua vida nesse ramo. Por experiencia própria... porque a gente fica mto tempo numa página q a pessoa vai ler em 30 segundos. Quando a gente pensa nisso, é meio desanimador, mas pra mim VALE A PENA! Sempre vai valer, pelo simples fato de que posso contar minhas histórias e desenhar, coisas q gosto de fazer. Isso não é tudo, é claro... como voc~e disse, historia em quadrinhos tem uma linguagem própria e é preciso entende-la antes de mergulhar dentro dela... mas enfim, é isso.[...] Mas creio que temos exeplos de boas histórias aqui que podem servir de inspiração aos aspirantes a quadrinistas =)
assino em baixo [2]

Gilvany S: [...] Tenho que admitir [...] que eu sou um exemplo de autor problemático. me enxerguei em todos os perfis ali. Mas, claro, minha meta é amenizar esse meu comportamento da melhor maneira possível.[...] quando as coisas não saem bem como eu queria, a tendência é sempre desistir. afinal é mais fácil desistir do que enfrentar o problema de frente. Sou muito dependente da auto estima e inspiração.
É mais fácil ainda desistir mais quando a gente não "ganha" nada: tirando alguns iluminados, a maioria dos autores que conheço ganha nada fazendo HQ, nem comentários às vezes -_- Por isso volta e meia faço "campanhas" pelos comentários X)
Mas quem não persevera, e não percebe os próprios erros (não adianta ficar dando soco em ponta de faca...), nunca vai ganhar nada com nada...

Fogo de palha tenho que ter toda hora se não meu projeto morre...[...]
O problema do fogo de palha é gastar energia demais num momento só, e depois não conseguir sustentar o "fogo" XD

Renan Amaral:[...] Minha história anterior era um lixo, e consegui mandar ela por 13 capítulos, com direito até a um "FIM" na última página, hehe... pena que essa eu nunca vou publicar em lugar nenhum, porque é horrível de tão ruim! xD[...]
Atire a primeira pedra aquele que não fez um texto/desenho/quadrinhos que nunca vai mostrar para ninguém, mas ainda assim guarda ela com carinho XD

Yu-chan: [...] o q eu mais queria era fazer uma história que pudesse fazer as pessoas se interessarem, rirem, pensarem...
Eu também! Eu também!!
vou tentar pelo menos fazer uma one-shot (nem q seja meio nonsense) pra praticar os desenhos rápidos e em movimento!
no aguardo :D

Fana-chan: Já fiquei 4 anos fazendo um fanzine, qd comecei com 8 anos, um dia te mostro, eu MORRO de rir de vergonha daquilo mas a infância é algo bobo né. XD A gente aprende mesmo \o\
Quero ver! quero ver!!!

Minha mãe tem um deviantart, e o lerdão aqui demora para atualizar lá XD

Se quiserem ver o detalhe da galinha, o link é aqui.

Visitem: http://marissel.deviantart.com/

Vamos ver se um Papo de Segunda "mais técnico" causa menos barulho x) Ficar falando das pessoas é fácil, estimulante, chama gente e com um pouco mais de chão me transformo mais um hipócrita da rede, falando do defeito dos outros mas ignorando que tenho os mesmos defeitos, ou até mais...

(fora que fazer Sessões Zumbi gigantescas me assombra...)

Os quadrinhos tão na internet há uma cara (segundo a Wikipedia, pelo menos desde 1985), primeiro com as páginas soltas para serem baixadas para o computador (se entendi direito, não sou dessa época :P), depois, com a invenção do html, em páginas próprias, muito mais cômodo. Acho esse o melhor formato para se criar e distribuir quadrinhos na rede, já explico por quê, mas blablablalearei sobre isso mais para a frente no texto.

PDF: não sei se ainda existem sites que publicam quadrinhos nesse formato, há alguns anos existia um site até que famoso, bem incensado pela mídia nacional especializada em quadrinhos, que praticamente só publicava hqs em "Adobe Acrobat". Dei uma checada hoje, e parece que eles pararam com as drogas, mas não tem mais quadrinhos lá.
Por que é um formato legal? Por quê as páginas vem um pacotão organizado, quase uma revista digital para colecionar e guardar. Simples assim.
Qual o defeito então? O Adobe Acrobat Reader é um programa pesadinho, e mais pesado ainda se você decidir abrir o .pdf dentro do navegador. Dependendo da tua máquina e do que você estiver fazendo na hora, abrir um pdf pesado (tipo quadrinhos, que são uma coleção de imagens) é certeza de que alguma coisa vai travar.

CBR: ou cbz, ou mais raramente (nunca vi) cb7, cbt e cba. É para os quadrinhos o que o mp3 é para música: formato "oficial" de distribuição de pirataria XD. Na verdade é um pacote de imagens compactados e com a extensão renomeada (cbr é .rar, cbz é.zip, os outros são .7z, .tar e .ace) e no Windows o leitor mais famoso (praticamente o único) é o CDisplay.
Por que é um formato legal? Tem a mesma vantagem do pdf, de ter as páginas em um pacote único, mais que é bem mais fácil gerar um cbr/cbz que um pdf: compacte a pasta e renomeie a extensão. Se você tiver um mínimo de noção em informática, vai fazer isso sem instalar nada no teu windows. O que não é o caso dos pdf, onde você tem de baixar softs ou "impressoras" que salvem nesse formato...
Qual o defeito então? O CDisplay é um programa que morreu em 2004 - tanto que o site oficial ficava no saudoso geocities e nunca mais foi recriado. Assim, não dá para garantir compatibilidade com os futuros windows (roda legal no seven) e não dá para garantir a procedência do programa quando você baixa ele de terceiros: já que não tem site oficial, nunca se sabe se a cópia que você baixou veio temperada com vírus.
Houve um projeto para continuar o CDisplay, o CDisplayEx, mas ele morreu em 2006.. e ressussitaram ele em setembro agora. Não testei ainda, alguém se habilita? X)
(ah, sim, há outros leitores para windows e outros sistemas, mas foge ao escopo do texto :P)


Agora um parênteses: imagine-se uma pessoa "normal", daquelas que gosta de ler mas não se preocupa em colecionar. Imagine que essa pessoa é um internauta, que geralmente são apressados, se não acha a informação que procura de cara ou se demora demais para carregar, fecha a página e vai fazer outra coisa. Sentiram o problema que eu senti?
Para ler quadrinhos nos dois formatos acima a pessoa tem de clicar no link, baixar (ou rezar para não travar o navegador enquanto carrega todas as páginas) e clicar no arquivo para ler a história. Se for visitante de primeira viagem em teu site, ainda tem de baixar o CDisplay e instalar - o que pode ser "perigoso", caso o leitor estiver usando o computador do serviço, e pelas visitas do meu site, aposto que muita gente lê o mushicomics do trabalho.
Resumindo: se tua forma principal de divulgar quadrinhos for em um destes formatos (ou em quaquer outro de "pacote"), é bem provável que você perca o leitor em potencial antes do primeiro clique.
E por falar em "primeiro clique", se a pessoa não conhece a tua história, por que ela vai baixa-la então? Pelo teu resumo? Eu já ouvi reclamação de autores de que "estão baixando apenas os capítulos em que coloquei uma menina gostosa na capa, não estão ligando pra continuação". Isso é, não estão baixando a HQ para ler a história, mas estão baixando apostando que vão encontrar meninas peladas nas páginas ;) Público errado no site errado sempre causa mútua decepção...
CBR e PDF me parecem ser excelentes arquivos para salvar e guardar sua história preferida, mas os piores para apresentar seus quadrinhos a teu público em potencial.

SWF: ou Flash, ficou famoso no Brasil como formato de se fazer quadinhos no começo do século, com os saudosos Comborangers e seus milhões de clones. Hoje parece estar sendo redescoberto por alguns por causa do "about DIGITAL COMICS", que foi publicado no DeviantArt estes tempos e eu mesmo tive uma hq em flash em um passado distante: Raquel (que um dia continuo o remake aqui no mushicomics).
Por que é um formato legal? Por quê dá para ler online, é mais rápido de carregar as páginas que imagens individuais em gif/jpg/png. E também dá para animar, colocar sons, fazer menuzinhos, dá para brincar bem mais que com as páginas estáticas tradicionais!
Nem vou entrar no mérito se é quadrinhos ou não - algumas hqs em flash estão bem próximas da fronteira com os desenhos animados, mais um pouco e viram aqueles primeiros desenhos "desanimados" da Marvel, em que eles pegavam cenas dos gibis e animavam toscamente para exibir na televisão - para mim é, e para o leitor médio pouco importa o que é, desde que ele se entretenha com a história :)
Qual o defeito então? Para o leitor, o grande problema é que é um saco voltar para a página em que estava se sua leitura foi interrompida: tem de ir avançando uma a uma, várias hqs avançam quando a animação programada tiver concluída, etc. Se você estava lendo a penúltima página e teu computador travou, ou você fechou a aba com a história quando teu chefe estava chegando perto, vai achar uma puta falta de sanagem voltar ao ponto onde você tava para continuar a leitura.
Para o criador, flash tem outros problemas que senti na pele fazendo a Raquel: além de escrever, diagramar, desenhar, colorir e balonar a história, eu também era obrigado a pensar na animação (como animar, o que mover para parecer natural, o tempo exato de cada animação) e em programação (tanto para fazer algumas animações, quanto dos menus e botões para fazer a história). É mais trabalho ainda para alguém que vai receber pouco retorno de comentários e nenhum em dinheiro. =P
Ah, e poucos autores tem noção de progamação! E nem vou comentar as implicações do fato que a maioria dos programas que geram flash são pagos.

"Flip" - na verdade, não sei o nome oficial disso: é um aplicativo feito em flash, que você coloca em teu servidor, põe as páginas ordenadas em um diretório, faz um índice e coloca na rede: as páginas são visualizadas como se fossem uma revista ou livro. Há vários na rede, o melhor que encontrei é o Flash Page Flip, que inclusive tem uma versão gratuíta.
Por que é um formato legal? Por que emula páginas impressas, é legal :D E dá para colocar animações, transparências e outros frufrus lekais :)
Qual o defeito então? Os monitores atuais são pequenos e com resolução pequena demais para ficarem confortáveis de ler nesse formato. Eu tenho um monitor de 22 polegadas e acho chato de ler, imagina alguém com uma tela de 15"? Talvez reduzindo o menu do navegador, e se fosse fácil/possível reduzir os menus do próprio aplicativo...

Outros problemas do flash é que não roda em todos os equipamentos e sistemas - há uma briga enorme atualmente da Apple com o Adobe, a dona do formato, se você fizer uma história em flash, ela não vai ser lida no iPhone de Itu iPad, por exemplo - e eu temo pela falta de... intercambiabilidade desse formato... tipo, se um dia nenhum navegador ler histórias em gif, elas vão poder ser convertidas para jpg, png ou outro formato de imagem. Pdf pode se grosseiramente convertido em html ou doc e vice-versa com mais ou menos perdas. Mas *eu* não conheço outro formato para converter histórias em swf sem perdas. Se o flash morrer como alguns estão querendo, desconfio que toda uma geração de histórias criadas nativamente em swf vai ser perdida. Sei lá, talvez seja exagero meu.

HTML: to chamando aqui de html a internet "basicona", o texto com imagens incorporadas (geralmente nos formatos gif, jpg e mais recentemente png - um dia escrevo sobre as diferenças entre os três, mas aqui tem um texto legalzinho sobre eles) que qualquer navegador e a maioria dos aparelhos lêem sem muitos problemas ou engasgos.
É o sistema usado pelo mushicomics.
Por que é um formato legal? Pela compatibilidade que já falei e por que hoje em com um pouco de paciência, ou menos que isso, é fácil criar um site, ou um blog e ir inserindo suas páginas de forma ordenada. Atualmente sites como o deviantart, smackjeeves, wordpress, blogspot ou tumblr facilitam bastante a vida de quem não tem tempo de ficar escovando tags e comandos.
Qual o defeito então? não impressiona visualmente como o flash, ao menos não de forma tão fácil.
Acho que posso conviver com isso. =P


Ao contrário do pdf/cbr, histórias em flash/html tem a puta vantagem de serem lidas na hora, além de que em ambos tem como colocar campos para os leitores opinarem. É na interação autor-leitores em que o primeiro aprende a melhorar no seu ofício e o segundo se entrete e, se a história for notavelmente boa, começa a chamar mais amigos e conhecidos para partilhar de algo legal que viu na internet estes dias...

Eu sei que a lista de formatos nesse texto está incompleta e que devo ter cometido alguns erros, mas eu não sou completo e nem perfeito: sintam-se a vontade de me por no meu devido lugar nos comentários X)

* post de segunda, mas publicado no fim de tarde de domingo X) De novo, ficou maior do que eu pensava...


Apenas algumas das melhores personagens do site feitas por um dos melhores personagens do site!!

Da esquerda para a direita:
• Karen, de S.P.Y. Project, da Kari Esteves,
• Juno, de Vidas Imperfeitas, da Mary Cagnin e
• Marina, de Pirates!, do Yuri Landin.

Traço do Marcus Beck, autor de Tailer, com cores de ~macroproject

(cliquem na imagem para irem pro deviantart do Beck e pegar a imagem em maior resolução ^^)

"Sessão Zumbi" era o nome da seção de cartas do fanzine que eu fazia com alguns amigos, séculos atrás. A idéia é que ninguém escreveria para ela, então seria uma parte meio morta do zine XD E decidi que vai ser o nome da "seção de cartas" do mushicomics: alguns dos comentários que fizerem pelo site afora (sobretudo nas notícias), vou responder aqui, toda sexta ou algo assim.

Dia das crianças, escrevi um texto até que grandinho sobre o que eu acho que são alguns dos problemas das histórias em quadrinhos brasileiras (a ênfase no "brasileira" e no "quadrinhos", mas se esquecer do "história"). Achei ele bonitinho, postei aqui, no meu blog e no meu DeviantArt.

Resultado: vários comentários, alguns enormes (por isso a preguiça de fazer essa Sessão Zumbi x) ), vários apontando problemas que não foram foco desse texto (quer dizer, falaram de tudo, menos do que falei... :P) e uma curiosidade: para cada lugar que mandei o texto, o público era diferente e recebi tipos diferentes de comentários:

(em tempo: eu selecionei a maioria, mas não todos os comentários, e alguns eu editei para encurtar e chegar direto ao ponto. Nesses casos, se alguém achou que mudei o sentido do que disse anteriormente, me avisem)

Jussara Gonzo: Falou pouco, mas falou bem!
Falei POUCO, é? o.O'

Kari Esteves: Hum... isso é realmente algo para os jovens artistas refletirem, pq o q precisamos é de uma nova safra de empreendedores.(...)
Acho que nem só para os novos - tem muito ser pré-histórico por aí berrando que é autor/defensor do quadrinho de quadrinho brasileiro e se diz discriminado por isso. Aí, você vai chegar o trabalho do ser, que tem mais anos de estrada que muitos aqui tem de idade, é um treco tão feio e tão mal-feito que nem a mãe dele deve achar bonito - e acho que nem de empreendedores, que pra mim são as pessoas que vão lá e desbravam. Basta quem goste e saiba contar histórias, quanto mais pessoas atingir com elas melhor, não adianta escrever algo legal que apenas os amiguinhos ou o umbigo entendam.
(...)Uma mania q precisa ser erradicada: Se encantar com o q vê e esquecer de LER. Mtos "sucessos" foram pro saco assim.
O Brasil tem a fama de ter bons desenhistas e nada de roteiristas. Isso é meio que culpa da barreira da língua e ddo relacionamento entre desenhistas novatos e roteiristas novatos. Fica para um próximo texto.

Felipe Avelino: *cof* *cof* *Turma da Mônica Jovem*!! *cof* *cof* *Luluzinha Jovem*!! Mas tem brasileiro que publicam histórias em quadrinhos, só não é aqui no Brasil
Não entendi o problema com a TdM/TMJ. Gostando do trabalho do Mauricio ou não, ele é um bom exemplo do que deve ser feito de acordo com o que escrevi: fazem boas histórias em quadrinhos para o público alvo , não se colocam num patamar superior aos leitores "comum" falando que é Arte, e quando falam que seus personagens são brasileiros, é com orgulho, não como muleta para que comprem eles.
E achando ético ou não a LuluTeen entrar na onda, ainda são um bom exemplo pelos mesmos motivos acima: temos boas histórias para um determinado segmento (o que li, gostei), sem mimimi-bububu de que é quadrinhos ou brasileiro. O foco são os leitores (digo, leitoras adolescentes) e é isso que deveria ser.

Gilvany S: [...] Construir uma cultura solida e renovável de leitores no brasil, tem sido uma tarefa desafiadora. [...] existem vicios da parte do artista ou autor... Acontece que essa cultura não é nossa [...], é uma importação de produtos que invadiram o nosso cotidiano[...] Não que isso seja ruim...mas pra sobreviver, a HQ brasileira precisa atingir pessoas que não fazem a mínima idéia do que é manga, brasileiros, não importando a idade ou posição social. É ai que surge a necessidade criar algo que identifique ou que digamos: essa HQ é brasileira. [...] Talvez uma visão mais rcitica e literária se faça valer para descobri tramas interessantíssimas e nativas desse país e não uma versão pop do estrangeiro.
Yu-chan: Adorei seu post, e vc tem razão, o que falta nos HQs brasileiros é a criatividade nas histórias e colocar sobre o cotidiano brasileiro. Por exemplo: na questão das roupas, escola, comida, o jeito de como as pessoas vivem aqui e sobre o que nosso país pode contar de interessante. Existem tantas histórias em livros muito bons brasileiros, podemos colocar essa criatividade e carisma nos quadrinhos também! e não optar por modas estrangeiras, não só japonesas, mas americanas tambem. Quem nunca viu no Natal por exemplo propagandas e produtos "brasileiros" com roupas de inverno (em pleno verão), e comidas quentes como assados. devemos valorizar e explorar mais o que temos aqui! (e apesar de ser descendente de japonês, eu queria fazer historias contando sobre a cultura brasileira, q é mais diversificada do mundo!)
Eu acho... que vocês falaram com outro assunto importante mas nada a ver com o que escrevi: não falei nada de usar temas nacionais em histórias nacionais, mas de autores tentarem fazer os leitores comprarem a história dele por dó ("óia, eu sou autor nacional, o quadrinho nacional precisa crescer, me ajudem").
Isso de importarmos cultura estrangeira e de autores iniciantes começarem baseadas em realidades estrangeiras é assunto enorme que merece outro texto n
O Futuro. Mas vou resumir o que acho: 1) toda cultura brasileira é importada desde 1500. 2) tem cultura que mais importa elementos estrangeiros que a japonesa e ainda assim se mantém autêntica? 3) Se o autor souber do que está falando, ele contar a história que quiser no ambiente que quiser. Problema é que a maioria dos novatos não conseguem e sequer sabem do que estão falando...

Mary Cagnin: [...] Outro dia estava discutindo sobre um tema parecido (e bem intrinseco) no twitter, q era sobre os editais e 'apoios governamentais' as historias em quadrinhos, q em geral apenas selecionavam historias educativas, regionalistas, e/ou politicamente corretas, aquelas q seriam facilmente aceitas pelos pais dos aluninhos, evitando todo aquele escandalo de "meu filho leu palavrão num 'gibi'" e é bem por isso q quadrinhos no brasil ainda é leitura para crianças e não tem espaço para amadurecer... quer dizer, espaço tem, mas ele é tão apertado que é quase como se não existisse.
Eu acho isso de edital tão esquisito o.o... Tipo, é uma forma do quadrinhista ganhar com seu trabalho tão boa quanto qualquer outra, mas não é uma forma de ganhar público: quando acabar o contrato, acabou. O cara tem de ser muito ninja para fazer algo que passe pelos critérios dos editais, agrade quem seleciona esses trabalhos e caia no gosto de quem vai efetivamente ler, a ponto de conseguir vingar fora das escolas. (É o que eu acho sem entender muito do assunto, admito)
Isso me deixa muito revoltada, pq existem mtas historias boas q continuam anonimas, e autores com potencial q acabam desistindo por não acreditar q tenha futuro! Eu não acredito muito nesse negocio q quem é brasileiro precisa fazer algo brasileiro e por aí vai... apoio a liberdade do artista, pq oq vale mesmo é a mensagem q ele quer passar, como ser humano e não como um brasileiro. Falar sobre o país é valido (adoro ler sobre a historia de outros paises, mas se não tiver algo q me prenda ao enredo, é mais facil ler um livro de historia) enfim.. é complicado falar sobre isso pq HQ é uma arte q ainda está engatinhando (pelo menos por aqui)
aqui faço minhas tuas palavras :)
momento autopropagada: eu tento aqui expor várias séries de vários autores, quem sabe tirando gente do anonimato. Mas como falei depois, tem autor que tá nem aí com a própria história, joga a coitada no mundo e foge, parece pai de filho de mãe solteira...

Marcus Beckenkamp: Realmente, empurrar algo para compra com a desculpa de ser nacional não tá com nada. Acho que devemos sim valorizar nossa cultura, mas não comprar porcaria só porque é nacional. Hqs são produtos, assim como filmes e livros, e devem ser pensadas dessa forma para o público que realmente irá consumí-la, se quiser que saia do mundo independente e crie algum mercado. Assim como os filmes nacionais estão começando agora a sacar isso, acredito que um dia os criadores de HQ também entenderão. Mesmo assim, acredito que trabalhar com o que temos de cultura é uma ideia interessante. Curti o projeto do Studio Seasons de trabalhar com o livro de Machado de Assis, por exemplo. =)
aqui faço minhas tuas palavras [2]

Cris: Concordo com você, Mushi, não só nos quadrinhos como em outras áreas. Cansa o povo viver reclamando que não tem público, que é incompreendido, mas só sabe falar do próprio umbigo. Umbigo por umbigo, eu fico com o meu.
aqui faço minhas tuas palavras [3]

fabiano-alves: Concordo, endosso e dou o aval!
Publique-se e cumpra-se!
E acho que estou apaixonado, aiai... ♥
[clique aqui para ver minha resposta]

Tablis: É difícil fazer esse "preconceito" sumir da mente dos desenhistas, mas só este relato já ajuda muito a esclarecer certos probleminhas...xD
com os desenhistas eu vejo vários probleminhas, um é quem nem todos tem vocação para fazer quadrinhos, mas não sabem disso ^^
Auto sabotagem e exacerbação patriotista(ui! confesso, sou nerd!!!!) é bem comum e qdo aplicado numa situação, resvala em todas as outras (política, finanças, pessoas e etc).
Isso limita a sabedoria e deturpa a inteligência.
err.. ok, né... X)


MushiComics, expediente:
miniaturas das histórias da semana: Wá-chan
divulgação: kari esteves
todo o resto, inclusive a parte que não funciona: mushi-san

Uma coisa que descobri estes dias: Papo de Segunda grande demais ninguém lê direto e saem comentários nada a ver o.o' Vou tentar me limitar a uns 1500 caracteres por semana, mas gostaria de dar uma dica aos candidatos a autor: se vocês querem ser lidos, comecem a ler os outros também. =p

Do meu pedido pidão da semana passada, já consegui interessados para a sessão de notícias. Estou instalando um sistema só pra ele, se o tempo e preguiça colaborarem comigo, essa semana mesmo já começam os trabalhos ^^ Mas ainda preciso de gente para todas as outras coisas. Não preciso de idéias, povo, preciso de gente que as executem! ò_o

Volta e meia me perguntam no MSN como publicar histórias no mushicomics, e dependendo da paciêcia eu respondo educadamente ou mando ler o FAQ que tem no fórum. Mas como o fórum está meio morto e meio escondido (culpa minha, eu sei), vou colocar aqui as questões mais básicas:
1) Quero por minha história no site, como faço? - Me contatem via e-mail ou msn (ambos são mushisan@yahoo.com). As páginas podem ser mandadas por msn mesmo, mail também (prefiro assim), ou serem colocadas em algum lugar na internet (como, por exemplo, DeviantArt ou Photobucket). Os arquivos devem ter no mínimo 600 pixels de largura (quanto maior, melhor) e podem ser nos formatos de imagem mais usados (jpg, gif, png, bmp...). As histórias não podem ter conteúdo pornográfico/hentai, nem usar personagens de terceiros (fanfics).
2) Posso mandar histórias com violência e palavrões? - Se o roteiro for bom, geralmente deixo passar, depende do que foi feito. Não sou tão puritano, se não me engano, até hoje nenhuma história foi barrada por violência, mas pus regras para aqui não ter elementos "chocantes" de graça, e para deixar o site atrativo para um número grande de leitores.
3) Quantas páginas preciso mandar por vez? - Quantas quiser, assim que as páginas forem chegando, vou organizando elas no cronograma do site. Autores com produção grande eu tendo a colocar várias páginas por dia (uma vez por semana), autores que fazem menos, coloco menos. O ideal é o autor me entregar no mínimo uma página por semana, mas entendo que todo mundo tem estudos e trabalho e nem sempre dá para isso acontecer ^^
4) Posso mandar HQ em sentido oriental? - Pode, mas não recomendo: o sentido de leitura da língua portuguesa é da esquerda para a direita e não há motivo para forçar o leitor a ler no sentido contrário.
5) Vocês publicam apenas histórias em estilo mangá? - Não, qualquer estilo é bem vindo!!! O site só tem a maioria de histórias "mangá" por que os autores mandaram neste estilo^^

Por hoje é só, mas mandem aqui dúvidas que não foram respondidas lá^^... e o texto ficou com mais de 2500 caracteres -_-'

P.S.: não contem para ninguém, mas estou postando isso domingo a noite :PP

Minha mãe tem um deviantart, e o lerdão aqui demora para atualizar lá XD

Se quiserem ver o detalhe da galinha, o link é aqui.

Visitem: http://marissel.deviantart.com/

Segunda-feira cedo eu recebi o seguinte piado na minha timeline:



Queria esclarescer ao grande escritor (sem ironias, ele tem um artigo de tamanho invejável na Wikipédia. Mesmo que minha biografia não fosse instantâneamente deletada pela moderação da Wiki se eu colocasse uma lá e mesmo se eu inventasse muito para falar de minha vida eu não teria uma biografia tão grande e tão rica) que não era um gorro vermelho, mui menos com chifres: é uma singela touquinha de Pyong (personagem da Elisa Kwon, famoso em eventos brasileiros de anime e mangá), posse da Adriana "Strix" Rodrigues, autora de Bram & Vlad e de um dos contos da coletânea Meu Amor É Um Vampiro.^^

Por sinal, foi no lançamento do Meu Amor É Um Vampiro que começou a tradição de pegar escritores, editores, tradutores, arrobas e incautos afins para posar com a tal touca :)

Vamos às vítimas dessa Fantasticon - depois eu faço um post rápido sobre os meus dois dias no evento com o povo da EdF X) Tem coisa que aconteceu que não fui autorizado a saber, sabem... #daproximavezficonohotel

Como minha última leva de camisetas ficou curta, decidi refazer, mas reciclando dois desenhos mais antigos e um da última leva:

Se virem um cabeludo vestindo isso aí na Bienal ou na Fantasticon, sou eu ^^

P.S.: Das três ilustrações usadas, o "Children's Cloting" já bloguei sobre, to devendo post sobre a "Mestra Cozinheira" (tava enrolando por que seria uma série de quatro dezenhos, mas fiz só três) e "Camiseta - Cat e Raquel" tinha uma maldição, mas limpei a ilustração e ela voltou a ser kosher. Por sinal, preciso ver o que fazer com essas duas malucas...^^

Regras de casa:
1) os bichos dormem trancados na lavanderia, sem saídas noturnas, sem subir em camas nem fazer besteira pela casa enquanto dormimos.
2) única excessão é Milla, e isso só até ela crescer o sufiente para não passar no buraco que Bóris fez na porta de ferro de tanto... marcar território lá.

Enquanto isso não acontece, ela fica dentro de casa e dorme trancada no meu banheiro, mas antes disso fica livre até altas horas da noite... geralmente esperando minha mãe dormir e invadir a cama de casal. Toda a noite, marissel expulsa a gata de lá, que volta cinco minutos depois.

Semana passada:
- Marcelo, finalmente Camilla não dormiu no meu quarto! Não vi, ne senti ela.
- Ah, é? Olha isso:

- ¬¬...
- Pois é...^^

Geralmente tiro Milla e a tranco no banheiro, antes que meu pai resolva parar de ver tevê e voltar pra cama...

Comprei, prometi, quebrou, prometi, ganhei um novo, prometi, acho que mais que demorou de eu fazer o tal review do kinder ovo Kindle 2, né?



Pra variar, gostaria de informar aos paraquedistas que meu blog tá mais para "querido diário" ou "as nada-aventuras de um tosco insistente" do que para um guia técnico especializado: vou dar minhas impressões sobre o aparelho dentro das minhas necessidades. Se tiverem alguma questão, comentem no rodapé do post, que respondo lá mesmo ou em alguma sequência do texto (nesse momento imagino uma série de dois ou três posts, mas posso mudar de idéia e fazer tudo numa tacada só :P)

Um dos motivos para esse enrolation todo é que falar do kindle toca num vespeiro: ele é um ebook, aquela classe de aparelhos que supostamente (ou "certamente" para alguns) substituirá o livro de papel e tal. Se eu pegar embalo nesse texto, dou meus 2¢ sobre o assunto por aqui mesmo, se não, blablablarei noutra oportunidade. Beleuza?

'Bora então pro papo de vendedor:


(foto de maio, Milla está bem maior agora ^^)


O Kindle é um aparelho fabricado pela Amazon, famosa livraria online americana, feito para leitura de livros digitais e outros documentos de texto, um dos tais "e-book readers", os leitores de livros eletrônicos. É possível comprar livros diretamente pelo proprio aparelho (ele tem conexão pela internet, depois falo em detalhes) e receber o arquivo poucos minutos "pelo ar", sem a necessidade dele estar conectado à um computador nem nada.
Mas a graça do Kindle (e da maioria dos outros e-readers) é a tela, feita de e-ink, uma tecnologia diferente das usadas em monitores e celulares que não emite e sim reflete a luz ambiente. É como se fosse papel, incomodando pouco a vista, além de ser bastante legível sob a luz do sol:


Viu, faz até sombra :P


Além de economizar bastante energia: o aparelho só gasta quando você "vira a página", o fabricante alega que a bateria dura semanas - com o 3G desligado, senão descarrega rápido, experiência própria...

Mas, ao contrário de papel, a tela é um tanto acizentada e se você não notou ainda, o Kindle é em preto e branco. A tecnologia de e-ink ainda não incorpora cores e de qualquer forma quem compra um e-reader quer o aparelho para ler livros, não jogar videogame, né? :P



O que achei mais legal desse modelo que comprei, é o tamanho: pequeno, das mesmas dimensões de um livro normal e tão grosso quanto um lápis. Cabe direitinho na pasta plástica do meu fichário A5 que uso para carregar meus textos:


Dias depois dessa foto, o plástico rasgou, mas marissel fez outro "porta-kindle" para mim, de pano branco com coraçõezinhos vermelhos QUE NÃO VOU FOTOGRAFAR.


Assim, fica bem prático de carregar e de ler com uma mão só - pesa só 290 gramas! Qual a vantagem de carregar um tijolo eletrônico na bolsa e que não é confortável de ler em qualquer lugar? Livros de papel são assim, errado quando seus pretensos sucessores resolvem fazer o contrário :P
Sim, sim, há um modelo maior, o DX (com tela de 9,7 polegadas), e o anunciado Kindle 3 vai ser menor com as mesmas seis polegadas de tela do 2.


Mais um comparativo de tamanho direcionado ao público otaku :P (no alto o lapxuxa, a bateria dele e meu fichário)




Na caixa, o Kindle só vem acompanhado de manual e carregador USB. Adaptador de tomada tem de ser comprada a parte. E bom lembrar que tanto o manual quanto o aparelho vem em inglês!! O suporte técnico também :P Não tem opção para outras línguas e pelo que vi navegando, alfabetos alienígenas tipo japonês não são suportados pelo aparelho ainda.


O teclado e alguns dos controles. A tela está no modo "proteção de tela" e dá para ver em baixo do aparelho a conexão do cabo de força/entrada de dados


Um dos pontos fracos do aparelho é não ter tela sensível ao toque ("ainda", aposto) e o teclado ser MUITO ruim para digitar, as teclas são baixas e rígidas, uma merda de usar em situações normais e pior ainda com o dedo cortado. Claro que é um aparelho focado na leitura, (é para você ler livros nele, não escrever o seu próprio) mas já que dão a opção de por anotações e navegar nele, podiam deixar isso menos pior -_- O botãozinho saltado na direita da foto é o direcional do aparelho, razoável para navegar em menus, um sofrimento para escolher links.

Acho que por enquanto é só, depois eu falo mais. Encerro esse post com uma foto da bunda prateada do Kindle...




...e uma lição de casa, o texto "E-book: o início, o fim e o meio", do Eric Novello. Não concordo com tudo do texto, nem vou abordar ele no próximo post a respeito, mas acho um bom começo para discussões futuras :)

Minha mãe tem um deviantart, e o lerdão aqui demora para atualizar lá XD

Visitem: http://marissel.deviantart.com/

• 2 pratos de amendoin torrado e passado na máquina
• 1 xícara de toddy ou chocolate em pó
• leite morno o quanto baste para se enrolar
• açúcar a gosto.

Enrolam-se e passar em açúcar cristal e aplicando-se um amendoin torrado na ponta. Não vai ao forno.


Sobre isso de receitas no blog, leia aqui e aqui • Bom lembrar que NUNCA cozinhei na vida, só estou digitando e postando ;)
Receita anterior: Melindres • Próxima receita: Bom Bocado

Nota do mushi: nunca comi esse e Marissel tem uma receita bem melhor com esse nome =9

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