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(The Invaders)
Os Invasores eram uma equipe de campeões super-humanos que se organizaram para combater a ameaça nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O grupo foi formado logo depois que os japoneses atacaram Pearl Harbor, quando Capitão América, Tocha Humana original e Príncipe Submarino detiveram o ataque de um submarino alemão. O Primeiro-Ministro Winston Churchill, presente no local, congratulou o poderoso trio e pediu para que eles permanecessem juntos para defender a Inglaterra e Europa, até que os Estados Unidos entrassem completamente na guerra. Os Invasores lutaram contra Hitler nos anos que se seguiram e foram de grande importância para que os Aliados conseguissem a vitória. Durante o conflito mundial, a superequipe possuía uma espécie de ramificação chamada Comando Jovem. A origem do Comando se deu quando o nazista conhecido como Agente Eixo, sofrendo de esquizofrenia, raptou o cirurgião Sam Sabuki na esperança de ser curado pelas habilidades do médico. Na ocasião, ele também levou Bucky Barnes e Toro consigo, este último ferido. O vilão forçou Sabuki a colocar sua filha, Gwenny Lou, e um rapaz chamado David Mitchell, em um aparelho que mataria a ambos se o agente morresse na cirurgia. Com a intervenção de Toro e Bucky, o aparelho que mantinha os cativos se desgovernou, e, como resultado, Gwenny e David desenvolveram poderes sobre-humanos. Com isso, os quatro jovens campeões decidiram unir suas forças contra Hitler e combater a espionagem, instalados na América sob o nome de Comando Jovem. Toro e Bucky, fazendo parte dos Invasores, obtiveram a permissão do supergrupo para montar essa divisão. A principio, os Invasores eram compostos por Capitão América, Tocha Humana, Príncipe Submarino, Bucky e Toro. Mais tarde ingressaram na equipe Union Jack, Spitfire, Tufão e Miss América. O Comando Jovem era formado por Bucky, Toro, Gwenny Lou (também chamada de Golden Girl) e David Mitchell, que assumiu o nome de Peão Humano. Os Invasores foram criação de Roy Thomas no ano de 1975.


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• Até o Fim (de Eric Peleias, Gustavo Borges, Michel Ramalho) - "Um grupo de amigos sofre um acidente de carro e uma deles tem até o sol nascer para escolher um destino adequado para os outros e voltar a vida". Peguei esse gibi numa promoção, sem esperar muito, e foi o que recebi: uma HQ nacional bem desenhada, com um roteiro bem conduzido e personagens simpáticos - mas nada muito além disso.
Ok, tem umas reviravoltazinhas espertas na história e a escolha de colorir a revista toda em tons de azul foi arriscada - funciona para dar o clima de limiar entre vida e morte, noite e dia - mas faltou ousadias maiores, e o tema da HQ é daqueles que dá muita margem pra isso.
# Veredicto: vale uma leitura, se achar com preço em conta.
# Bom: a história flui, o acabamento físico da revista é excelente.
# Mau: o uso de capa dura certamente encareceu o produto, mas duvido que conseguiria espaço nas livrarias se usasse capa cartão.
96 páginas • R$39,90 • 2017 • veja no site da editora

Ragnarök (de Walter Simonson) - Quando era menino e lia gibis de super-heróis da editora Abril, achava o Thor um personagem insosso. Numa época em que se publicava, por exemplo, X-Men e Novos Titãs em seu auge, as melhores histórias que li do Deus do Trovão eram bem medianas, bem burocráticas. Pros meus primórdios de gibi, ele era tipo um figurante de luxo nos diversos mixes editorais e nas equipes super-heróicas, um personagem que não faria falta se sumisse, o chamado "dedinho do pé".
Mas isso mudou quando descobri a fase escrita e desenhada pelo Walter Simonson. Confesso que peguei o bonde andando, depois de comprar um gibizinho (sim, era na época que os gibis eram pequenos) na banca após um dos meus hiatos longe dos quadrinhos por falta de $$. E, assim que li algumas das histórias, vi que estava com um material diferenciado e fiz questão de sair caçando as edições anteriores nos sebos para acompanhar religiosamente até o final: apesar de mais conhecido como desenhista, Simonson soube escrever o filho de Odin, dar personalidade a cast de personagens secundários, transformar Asgard e arredores em lugares interessantes, eu sentia que ali era um fã colocando a alma no trabalho, um profissional que pesquisou a mitologia nórdica e a reescreveu para aproveita-la da melhor forma para as histórias que queria contar. Além de uma boa surpresa como roteirista, é um desenhista estabelecido, com traço estilizado pessoalíssimo, que sabia diagramar e a rara arte da tipografia.
(e em certa altura, Walter passa a arte para Sal Buscema, um artista da velha guarda que eu não via graça - ele trabalhou trocentos anos com o Hulk antes, num encadeamento besta de histórias que tem lá seus fãs - mas que pareceu ter ganho vida nova no novo trabalho, mais expressividade até: milagres que um bom roteiro faz)
Enfim, Thor deixou de ser um genérico oxigenado do Superman (ser que veio de outro mundo, que voa e tem superforça, uma fraqueza, identidade secreta e um triangulo amoroso envolvendo suas duas identidades e uma bela mulher que trabalha com ele) com fala empolada para se tornar alguém. E mesmo quando virou sapo (é!!), era um personagem legal. Mas... tudo que é bom termina, Walter Simonson terminou seu run de forma épica, entregou o personagem para outro profissional e a magia acabou. E para mim, o personagem acabou ali.

Sim, esse foi um texto de fã, que gastou uma boa grana quando saiu um encadernado com todas as histórias em inglês do Thor do Walter Simonson - originalmente publicadas entre 1983 e 87 - e não se arrepende nem um pouco disso.

Mas, vamos falar da revista que supostamente estou resenhando aqui:
Em 2014, em outra editora (a IDW) Simonson começou a escrever e desenhar uma história em que Thor desperta de um longo sono, com aparência de um zumbi sem mandíbula, eras depois do fim de todos os deuses e do próprio reino de Asgard... e não, não é o personagem da Marvel que ele trabalhou uma vida atrás, mas é impossível não relacionar Ragnarök como uma continuação, mesmo que "espiritual" ou "moral" do mesmo personagem. O clima é outro, mas o universo é o mesmo, o traço e autor são o mesmo. Minto: o traço está melhor, além da colorização estar estupenda :) E o roteiro está bem amarrado, com algumas reviravoltas e personagens secundários sendo construídos no ritmo certo.

# Veredicto: se você conhece o trabalho anterior, compre sem medo. Eu li com sorriso de orelha à orelha e aguardo as próximas edições - quando saírem. Se não conhece, recomendo também (lembrando que é uma história mais ou menos fechada, há um segundo volume a ser lançado em breve e foi anunciado um terceiro nos EUA) e sugiro que procure as histórias antigas: não vão mudar tua vida, mas são diversão honesta e bem escrita :)
# Bom: já não elogiei demais? Achei legal a construção do arco de Brynja, a elfa negra (pensei que cairia no plot batido de "personagem legal mas com obrigação moral de fazer algo terrível para um personagem que gostamos", e vira outra coisa) e a cena em que os mercenários tentam matar Thor e e eles que são mortos: um a um, seus rostos são riscados como se fosse uma planilha em quadros a parte pela página, é muito bem bolado :D
# Mau: história curta e infelizmente não é diretamente relacionado ao seu Thor dos anos 80.
164 páginas • R$79,90 • 2017 • veja no site da editora

P.S.1: enquanto eu escrevia o texto acima, saiu o segundo volume :DDD
P.S.2: pros mais curiosos, a fase dos anos 80 saiu no Brasil pelo menos três vezes:
1) está sendo anunciada uma coleção de luxo em três volumes com um preço meio salgado.
2) uns dez anos atrás saiu tudo em cinco revistas pela Panini, formato americano, mas o preço no mercado de usados tá pra lá de abusivo. Se fosse investir numa coleção nacional, comprava a coleção acima.
3) e, se você não se importa em HQs com cortes de páginas, texto resumido, colorização simplificada, tamanho reduzido e muita, mas muita nostalgia, você pode caçar os formatinhos da editora Abril, que são relativamente abundantes nos sebos. Só que o run do Simonson está bem espalhado:
Heróis da TV 101 a 111;
Superaventuras Marvel 76;
Thor (mini-série em 6 edições);
Superaventuras Marvel 83-85, 88-91, 101-107*;
• (* Entre as edições de Superaventuras Marvel 106 e 107 os encadernados costumam encaixar a mini-série de Balder, desenhada e escrita pelo Simonson. Saiu por aqui em: Superaventuras Marvel 89, X-Men 25-27);
X-Men 32-33 (parte de um crossover com X-Men e outros personagens, mas dá pra entender o que acontece sem sair do personagem)(mas já que tá com as revistas na mão, pq não ler tudo? :P O arco inteiro chamado "Massacre de Mutantes" saiu entre as edições 31-34 da então revista dos X-Men;
Superaventuras Marvel 111-112;
• e tudo conclui em Superalmanaque Marvel 4. Existem algunas referências internas a algumas histórias externas, mas dá pra entender sem elas, até melhor assim.

[e eu achando que esse guia ia ser simplezinho de fazer....]

Multiverso (de Grant Morrison) - Grant Morrison é um autor de quadrinhos que respeito na mesma medida que o acho superestimado: ele é parte genial, parte alguém que escreve sob efeito uma overdose de cogumelo estragado e parte disco riscado, insistindo em algumas temáticas sempre e sempre. Tá, não sou profundo conhecedor do escocês careca, mas toda obra dele que chega às minhas mãos corrobora o que digo - e Multiverso consegue ser tudo isso em um pacote só. E "pacote" meio que serve para definir esse gibizão, já que é um conjunto de histórias praticamente soltas, amarradas por um fiapo de trama:
• na primeira história, O Lar dos Heróis, somos apresentados à um início típico de mega-saga: são nos mostrados os personagens, os vilões (gostei deles!), cenários, o perigo que vão enfrentar. Tem algumas doses de metalinguagem muito interessantes, e... termina com um gancho para a próxima história...
• ...que não é a seguinte do volume. Sociedade dos Obstinados Super-Heróis é uma boa história sobre uma batalha de anos entre heróis e vilões, em que o mal está vencendo, e que um a um dos mocinhos quebra o voto de não matar. Termina com um gancho para a próxima história...
(ah, esqueci de comentar: praticamente todas as histórias são com versões alternativas de personagens clássicos da DC, acho que nenhum do universo "padrão" aparece)
• #TerraEU é um mundo onde os descendentes dos heróis mantém o legado dos seus pais, mas é um mundo onde os personagens são fúteis, os jovens estão mais interessados em aparentar do que merecer os dons que tem (flecha!), os adultos ficam repetindo glórias passadas. Parece muito as redes sociais :P Também termina com um problemão fatal para uma história seguinte, e gostei muito do jeito sem pressa em que ambiente e trama são construídos.
• o segundo maior problema de Pax Americana é ter um desenhista ruim que só é elogiado por ser protegido pelo campo de distorção de realidade que também beneficia o Morrison. O maior problema é que seria genial se não tivesse escalado usando escada rolante um monumento dos quadrinhos chamado Watchmen e levantado uma plaquinha lá em cima "olha, mãe, cheguei mais alto". Aqui há muita idéia legal em diagramação e construção de história, metáforas sobre processo criativo (cachorro!), mas tem muitas alfinetadas entre "magos", inclusive na escolha dos personagens. Ao contrário das histórias anteriores, o final é relativamente fechado, mas deixa trocentas pontas soltas para o futuro.
• "Capitão Marvel e o dia que nunca existiu" é fechadinha, tem um recurso no enredo que é bobo e genial ao mesmo tempo, típico de quando as histórias eram mais inocentes. Diversão das boas e uma das minhas preferidas aqui =)
• O Guia do Multiverso é uma história que tenta explicar a estrutura dos universos da DC, inclusive mostra um guia dos 52 universos da editora. É a história mais relacionada com a primeira do volume (além de ter personagens da história anterior) e termina com uma cena de "continua no próximo episódio" básico.
• E se em vez de uma cidadezinha no Kansas, o foguete que veio de Krypton trazendo o jovem Kal-El tivesse caído num território ocupado pelos nazistas em plena Segunda Guerra? Em O Fim do Explendor, temos Hitler cagando e gritando com um subordinado, temos um Super-Homem décadas depois arrependido de ter construído uma utopia em cima de cadáveres (entre outros arrependimentos), temos um Tio Sam terrorista tentando recuperar seu país do jugo dos (super-)nazi, nem que tenha de matar uma metrópole para isso. Merece palmas por tirar algo novo e pertinente em um dos temas mais batidos da ficção :P
• Então finalmente aparece Ultra Comics, a revista dentro da revista, citada em praticamente todas as histórias até agora. Tem mais metalinguagem ainda, personagem quebrando a quarta parede e... sabe o cogumelo estragado que falei lá em cima? Então, aqui ele desandou, a magia virou chacota e, realmente, siga a sugestão da capa: você não deve ler este gibi. Dê valor (ao tempo perdido d)à sua vida, salve o mundo (começando pelas árvores).
• E Justiça Encarnada encerra o volume, fechando a primeira história e tudo o mais. Depois de uma primeira história instigante seguida de várias idéias de qualidade superior, o autor que desenvolveu mundos e personagens centenas de páginas antes parece não estar mais aqui. O final é burocrático, confuso, praticamente anticlimático - e isso tem muito de Grant Morrison também.

# Veredicto: é um mostruário de idéias muito loucas, tem ouro aqui. Só falta acharem um escritor para usa-las.
# Bom: em várias das histórias, imaginação e técnica sendo exercitadas de forma intensiva. Dá até para ver a barriga tanquinho nelas.
# Mau: um monte de ganchos abertos que nunca mais continuarão :P E em muitos momentos um autor escrevendo para o umbigo, provavelmente os cogumelos são criados lá.
484 páginas • R$125 • 2017 • veja no site da editora

P.S.3: para os não iniciados em quadrinhos, tanto Grant Morrison, quanto Alan Moore (autor de Watchmen) são magos e não se bicam. Ou, ao que me parece, o primeiro fica provocando o primeiro para tentar escalar na fama do segundo, que tá de saco cheio disso. Por isso falei em "alfinetadas entre magos" :P


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

(The In-Betweener)
O Intermediário é uma entidade cósmica que simboliza os princípios básicos do Universo: Vida e Morte, Realidade e Ilusão, Bem e Mal, etc. Medindo aproximadamente cinco metros de altura, o poderoso ser é agente de Lorde Caos e de Mestre Ordem, duas das principais entidades da criação, cuja função é manter o equilíbrio do Universo. Existindo e ao mesmo tempo inexistente, presente em toda parte e em lugar nenhum, o Intermediário tornou-se conhecido dos humanos, pela primeira vez, quando conduziu Adam Warlock a seu reino surreal e o transformou em um campeão da Vida - sua intenção era restaurar o equilíbrio do cosmo, ameaçado pelos poderes de Thanos (veja Warlock e Thanos). Apesar de possuir forças capazes de alterar a realidade numa escala cósmica, o Intermediário não é onisciente ou infalível. Na verdade, no reino onde existe, ele é tanto poder quanto fraqueza, tanto conhecimento quanto ignorância. Sua criação foi obra de Jim Starlin em 1975.


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A Balada de Halo Jones é uma HQ de Alan Moore que foi publicada no Brasil duas vezes, a primeira em 2003, pela Pandora Books e mais recentemente em 2015, pela Mythos.
Apesar da nova edição ser mais bonitona visualmente (tamanho maior, capa dura, etc), ela não contém as introduções para os três "livros" que compõem a HQ. Assim, gastei algumas horas de 2017 e 2018 fotografando o texto, passando as imagens por um processo de OCR e corrigindo os milhões de erros para colocar aqui no blog e deixar disponível para os fãs do barbudo que não estão afim de ter duas cópias do mesmo gibi só por causa de três textos :P

Mas antes, aproveitando a oportunidade, queria informar que corrigi as imagens quebradas do texto do Moore sobre escrever para quadrinhos - culpa do Photobucket, que tenta se matar de forma inglória - e dei o crédito da tradução à Fernando Aoki.

E, para encerrar, a tradução dos textos a seguir são de Cyntia Palmano, espero não estar procurando encrenca colocando estes textos na rede e clique aqui para ler uma resenha legal sobre essa história em quadrinhos, caso não conheça (e que, na minha opinião, vale a pena conhecer).


(The Hulk)
Robert Bruce Banner era um brilhante físico nuclear que trabalhava em um centro de pesquisas atômicas do governo americano no Novo México. Tendo planejado a construção de uma arma nuclear capaz de produzir alta quantidade de radiação gama, ele estava presente no abrigo do local onde seria realizado o teste de seu invento. Percebendo que alguém havia passado pela segurança e penetrado na área proibida, Banner pediu a seu assistente, Igor Starski, que retardasse a contagem regressiva para a explosão, enquanto ele tentava levar o intruso a um local seguro. Starski, secretamente um agente inimigo, não fez o que lhe foi dito, esperando que Banner morresse com a detonação da bomba. Chegando até o intruso, o jovem Rick Jones, Bruce colocou-o em uma trincheira protetora. Porém, antes que o cientista pudesse se proteger, a bomba gama explodiu, cobrindo-o de partículas radioativas. A radiação provocou uma alteração na estrutura celular de Banner, fazendo-o transformar-se no monstro verde, chamado pelos militares de Hulk. A transformação do cientista em uma criatura descomunal e determinada pelo seu estado emocional, e o processo é causado por um catalisador químico, a adrenalina. Como nos seres humanos normais, o corpo de Banner segrega grandes quantidades da substância em situações de medo, ódio ou cansaço, o que estimula o batimento cardíaco e inibe a sensação de fadiga. Enquanto nos seres humanos comuns esse processo simplesmente aumenta as capacidades físicas, no caso de Bruce, ele desencadeia uma complexa reação química extrafísica que altera toda a sua forma e o transforma no Hulk. Criado por Stan Lee em 1962, o gigante esmeralda possui superforça e, embora não voe, é capaz de saltar a uma altura de mil metros e a uma distância de dois quilômetros. Quando assume a forma do Hulk, o físico nuclear perde a consciência de que é Bruce Banner e passa a ter uma mentalidade bastante primitiva.


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(The Glob)
Joe Timms era um presidiário foragido que caiu nas águas de um pântano e teve seu corpo transformado pelos despojos radioativos presentes no local. Assumindo uma forma semelhante a do Homem-Coisa (veja Homem-Coisa), Timms foi reduzido a fragmentos por uma explosão. Seu cérebro, contudo, conseguiu se reconstruir e moldar para si um corpo humano de barro. O Glob foi criado por Stan Lee em 1969.


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Povo, não sou de pedir, ainda mais aqui, mas seguinte:

Uns poucos anos atrás minha namorada adotou Eibl, um chinchila. O bicho é cheio de personalidade, muito fofo e me odeia na mesma proporção da sua fofura. Mas ele curte muito sua dona, que cuida dele direitinho (afinal, é uma espécie que pede muitos cuidados de seu criador - falo disso abaixo).


05dez15 - "Oi, sou Eibl"

Mesmo assim, sendo cuidado de forma exemplar, Eibl deu azar na vida: ano passado, depois do carnaval, teve um abscesso e teve de tirar três dentes numa cirurgia. A cicatrização demorou quase dois meses, com Lia tendo de pegar ele duas vezes ao dia para limpar o buraco aberto embaixo do queixo do chinchila, passar remédios... bom, foi estressante para os dois: para Eibl, que ODEIA ser pego e ter um machucado mexido a cada doze horas e para a dona, que tinha de lidar com um bicho cada vez mais nervoso, arisco e reagindo com mordidas e tudo mais para uma situação dolorosa que ele não entendia.
Eu mesmo ajudei várias vezes e ganhei várias mordidas nas pontas dos dedos, vocês não tem idéia de como os dentes de um chinchila são bons....


30mar15 - novinho, poucos dias após ter chegado =)

Bom, graças a Deus essa fase passou, buraco cicatrizou, a paz veio. Como ele perdeu vários dentes em baixo, ocasionalmente ele tem de ir cortar os excessos dos de cima: chinchilas são roedores e como tal, os dentes não param de crescer - inclusive, esse é um dos motivos deles não pararem de destruir tudo o que veem pela frente com seus dentinhões: eles tem de ser gastos.




30set16 e 02mai17 - roedor roendo

Fim do ano passado foi feito o procedimento de aparar os dentes dele, sem problemas, e estava chegando a próxima vez de fazer isso, quando, de um dia para o outro ele ficou amuadinho na sua gaiola, sem vontade de fazer nada.
Nada, mesmo: ele adora pular, explorar o quarto, se jogar nas coisas e quicar, o bicho é 220 volts pra cima. E de repente não queria fazer nada. Nem brigar comigo. E ele me ODEIA, já disse. E isso é preocupante.


22abr17 - Nhoc!

E as preocupações foram se confirmando e se desdobrando em outras preocupações: os dentes tinham crescido além do normal e Lia não tinha percebido - o bicho estava se alimentando pouco e errado, enchendo o aparelho digestivo de gases.
É assim: a gente tem apêndice, eles também. Mas a evolução fez o nosso virar praticamente um enfeite que tem de ser extraído, o dos chinchilas tem bactérias essenciais para a digestão. E essas bactérias são meio tonhas, elas continuam trabalhando mesmo com falta de alimentos, inflando o bicho por dentro como se fosse um balão. Eibl, como todos os da sua espécie, são uma espécie de cruzamento de activia com johnny walker: eles cagam e andam, não precisando peidar. Como ele não tava comendo, não tava cagando, não tava soltando os gases acumulados. Isso é ruim.


15nov16 - finge aceitar cafuné, mas na verdade espera a hora de roubar a maçã na minha mão...

Mas não foi tudo: falta de alimentação é falta de glicose, e para eles resulta em convulsões. De repente, o bicho que já estava amuado se contorcia, às vezes caindo do alto da gaiola. Lia conta que uma madrugada ele teve uma série de ataques que durou duas horas e ela cuidando para ele não se machucar e acalmar. Sim, ela consultou especialistas e veterinários (inclusive fez o aparamento dos dentes, logo no começo da novela, até achávamos que as coisas se resolveriam sozinhas por ali)(nos enganamos), chegou a ter uma receita médica para comprar gardenal (uma gota do remédio + 4 gotas de água, misturar, dar uma gota só da mistura pra ele.... pode uma coisa dessas??) e glicose. E com tudo isso, as coisas não pareciam se resolver, que estavam atacando os sintomas, não a causa. Lia pediu uma indicação de onde interna-lo e assim foi feito.


04out16 - beijo

Um detalhe que não pus aqui e vocês não são obrigados a saber, esquecimento meu: não moramos juntos, pelo contrário, vivemos em dois metrôs e um ônibus de distância. Então não estou sempre presente pra ajudar. Mas no dia que internamos o Eibl, eu estava junto, ele tendo convulsões no taxi, os médicos dando prioridade pra ele porque o ataque não tinha acabado ainda, raios-x, espera, diagnósticos e notícias ruins:
1) ele tava de estômago vazio, puro gás lá dentro. Daí falta de alimentação, glicose, convulsões. Por outro lado, estava longe de estar tão grave a ponto de pressionar pulmões e coração e matar o bicho.
2) o corpo enfraqueceu e ele tinha ganho uma otite, provavelmente oportunista. Ela já estava sendo tratada, mas era mais feia do que parecia. Provavelmente poderia estar colaborando com os ataques, o cérebro é ali do lado.
3) outra notícia ruim é que a otite afetou um dos olhos, que ulcerou de vez e teria de ser extraído. Inclusive pode ter se machucado numa das várias quedas que ele teve =/ Lia tinha notado isso antes, mas uma das veterinárias anteriores falou que melhoraria sozinho... e não era bem assim.


e por isso eu fiz ele que nem um piratinha...

Enfim, depois de quase duas semanas de internação, com dona indo todo dia adular o bicho carente (uma viagem de ônibus do trabalho dela), ele saiu da internação, saudável e caolho. Ainda está meio inseguro para andar e pular como antes, já que perdeu a visão tridimensional. Talvez tenham outras sequelas depois de tudo isso, mas ele continua carinhoso com Lia, tentando me atacar e voltou a ter a fome de leão de sempre :DDD

Acabou?

Não: depois de extrair o olho, o doutor percebeu nas radiografias um pontinho branco que estava no bicho desde o começo e ninguém tinha prestado atenção - Eibl tem uma pedra nos rins, que tem de ser tirada. Como chinchilas tem um osso no pênis (o báculo) (por sinal, há uma interpretação alternativa do Gênesis de que foi esse o osso tirado de Adão, não uma costela), ele não vai ser capaz de expelir o cálculo pela uretra, então vai ter de passar na faca dentro de alguns dias.


05ago17 - de olho costurado, mas extremamente fofo :)

Agora sim, acabou. E saiu caro: Lia calcula que entre cirurgias e dias de internação, sem contar remédios e transporte, gastou uns dois mil reais - e ainda não computamos a extração da pedra... É por isso que estamos passando o chapéu: para ajudar a cobrir o rombo no orçamento que um bicho de meio quilo é capaz de fazer (mas que chegou a perder um terço do peso nessa brincadeira) quando as coisas dão ruim. Qualquer valor vai ser de muita ajuda, mesmo se ficar longe dos gastos serem cobertos.

Caso queira nos ajudar, clique aqui =) Coloquei uma meta meio alta, para cobrir o que gastamos, o que estamos para gastar, fora as taxas que a vakinha cobra da gente :)

Caso queira fazer depósito direto em conta, me contate via mail (mushisanARROBAyahooPONTOcom) que passo os dados de contas, etc^^


PS: tenho uma certeza: Eibl pode ter tido azar na genética, mas tirou a sorte grande na dona =)


05ago17

respondendo aqui rapidinho umas perguntas que me fazem, o post ficou enorme:
1) por que ela adotou uma chinchila? Lia tem pouco espaço (mora numa quitinete) e fica em casa só a noite. Queria um bicho, e chinchilas são animais noturnos que requerem pouco espaço.
2) quantos anos Eibl tem? Quantos anos chinchilas vivem? Ele tem dois anos e meio e chinchilas vivem até 15, 20 anos.
3) são animais que precisam de muitos cuidados especiais? Todo bicho precisa de cuidados, mas as principais são 1) não molhar (eles mofam...) 2) não deixar em ambiente quente (acima de 30°C corre o risco de morrer) 3) mantenha-o longe da luz forte 4) nunca o alimente após a meia-noite.
4) eles costumam dar tanto problema assim? Não. Inclusive conhecemos um de 14 anos que o dono desleixou completamente, os incisivos cresceram demais, deram a volta para dentro, furaram o palato e sairam pela narina. Feita cirurgia, o bicho sarou e estava muito bem obrigado, mesmo com essa idade e o tamanho do problema :|

(General Ross)
Conhecido como "Thunderbolt" (trovão) Ross, o velho general é o comandante da Base Gama desde a sua criação. Ele esteve presente no teste nuclear que transformou Bruce Banner no Hulk, e é pai de Betty Ross, a mulher que ama Banner. Desde o surgimento do Hulk, é o general Ross quem coordena a maioria dos procedimentos de caça ao monstro verde. Seu ódio pelo gigante só se compara a sua dedicação pelo cumprimento do dever. Criado por Stan Lee em 1962, recentemente ele foi colocado em estado catatônico pela vilã Rocha Lunar (veja Rocha Lunar) e está sendo tratado pelo Doutor Samson (veja Dr. Samson).


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TRANSCRIÇÃO:

pai de Canjo: Te comprei um presente, Canjo! Você vai se divertir muito com os seus amigos!
Canjo: Obrigado pai!
Canjo: Agora só faltam os amigos...
Canjo: Vamos brincar, Luigi?
Luigi: Não sou criança
Canjo: Vamos brincar, Nina?
Nina: Isso é brincadeira de menino, Canjo


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:


...e é mais um caso que a versão cover filho melhor que a original :)

Os Agostini (a família rica do bairro onde Klara e outros personagens vivem) (batizados em homenagem à Angelo Agostini, pioneiro do quadrinho nacional) tiveram mais algumas poucas tiras: a família toda foi para uma viagem de negócios e o enredo acabou repentinamente com os três irmãos Agostini (Nina, Canjo e Luigi) sendo retirados de cena. Mais uma história que preciso retomar e eventualmente concluir =_='

Luigi, por sinal, é protagonista do meu único conto impresso, m3d0. Talvez eu coloque ele na seção "secreta" do site (exclusiva para assinantes da newsletter :P)


Na última postagem falei por alto do meu "trauma" com colaboradores em quadrinhos, mas se reclamar apenas vou ser injusto com quem transformou meus textos em imagens mil vezes mais legais do que eu conseguiria ^^
Entre eles, além do próprio Miguel (que espontaneamente refez algumas de minhas tiras), tem a Rafaela QB que fez uma página fofa para Klara e seus pais ^^ Fora gente que perdi contato nessas curvas da vida: Waleska Ruschel, aka Wa-chan, que fez uma versão própria de um conto meu (ela há alguns anos publicou uma HQ própria), Aurell Tenshi, que foi desenhista de Cia. de Asas, outra história que quero retomar um ano desses, entre outros :)

Devo ter esquecido muita gente, mas minha vida tem tantas camadas geológicas de gente que veio e gente que foi e gente que permanece que é impossível se lembrar de todo mundo assim, sem preparação :P


Para encerrar por hoje, que era pra ter sido entregue terça,(da próxima vez vou preencher aqui de lorem ipsum, ninguém vai perceber), três sugestões de newsletters sobre quadrinhos (e não só) que assino:
Lista do Zé - http://bit.ly/listadoze - do roteirista Zé Wellington, premiado com um HQ Mix ano passado. Periodicidade mensal ^^
Superfuzz - http://tinyletter.com/superfuzz - do Raphael Fernandes, editor da editora Draco e ex-editor da revista Mad. Fala de quadrinhos, fala de música, tem entrevistas e até leitura de cartas de tarô - praticamente uma revista em sua caixa postal. Estava sendo atualizado quase semanalmente, agora parece estar em hiato.
Consciência Transmitente - http://andycorsant.blogspot.com.br/p/newsletter.html - do Andy Corsant, quadrinista. Começou há pouco, então acho que ainda está para ganhar uma "cara", mas a primeira edição começou dando de tipografia e copics markers.

Legal desse formato de newsletter é receber as novidades, às vezes sem aviso, na tua caixa postal, para ler quando você quiser, no teu ritmo, e lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum, se você quiser indicar essa newsletter para seus amigos (ou inimigos, vai saber) assinarem, indiquem esse endereço: http://quadr.in/news

• Tempos de Guerra (de José Duval): Essa é uma HQ antiga, daquelas que eu tinha na coleção e sumiu por motivos misteriosos (aposto em cleptomania de alguma amizade de meus irmãos) e que fui "obrigado" a recomprar, já que desde sempre achei que merecia estar na coleção. Apesar de ser é história nacional "séria" (no sentido de "não ser humor underground/infantil") no gênero que hoje é chamado de "distopia", Tempos de Guerra parece ter passado sem alarde na época em que foi publicada, o que é uma injustiça.
No futuro, o jovem Iágar muda para uma São Paulo dividida entre o povo que vive no chão, os pobres e as gangues (se matando em suas guerras e confrontando a polícia) e os que vivem nas "ilhas", as torres onde vivem os ricos e a classe média que a sustenta. Com o passar das páginas, o personagem descobre que muitas das gangues são lideradas por gente controlado pelos figurões das ilhas (e isso ele acaba resolvendo) e que as ilhas só se importam com eles quando dão problema (e falar disso é contar o fim da história).
Criação do (aparentemente sumido do mercado) José Duval, Tempos de Guerra tem todos os elementos desse tipo de história, com arte meio estilizada meio realista, contando em cenas que vão compondo uma história maior. Com quase um quarto de século, as críticas que o autor faz à sociedade, à manipulação política e da opinião pública, a cultura do "pão e circo" e o pessimismo quanto à efetividade "soluções" contra o status quo dominante continuam todas presentes.

# Veredicto: Se achar num sebo, compre! Merece muito uma republicação melhor que o papel "jornal".
# Bom: roteiro, arte, como o autor lida com os personagens e o mundo na medida exata sem sobrecarregar a história com muitas "aulas" (mas isso acontece ocasionalmente) (e, parando pra pensar, fiquei querendo saber mais desse universo :P). E o velho Muls é aquele tipo de personagem terciário que é um achado :D
# Mau: muitos elementos da distopia de TdG não são exatamente novos, e o ponto mais baixo é o tratamento dado aos personagens negros, quase como se fossem uma tribo africana de filme estereotipado ("Mibú e sua tribo", por favor, né? ¬¬'), que fazem a diferença, mas são sempre os secundários. Um clichê ruim que já era velho no ano em que a HQ foi publicada.
68 páginas • publicado em setembro/outubro de 1993

Notas:
1) José Duval fez algumas histórias para a revista do Niquel Náusea na época [insiram aqui elogios à Fernando Gonsales por décadas fazendo tirinhas sobre biologia e não ter perdido a graça ainda] e publicou outra HQ, O Entrincheirado Hans Ribbentrop, que apesar de ser humorístico, não curti tanto.
2) curiosidade histórica aleatória: apesar do clichê da ficção científica de "pobres em baixo, ricos na parte alta" (e na vida real temos os preços caríssimos de coberturas de prédio), no império romano isso não acontecia. Haviam prédios de vários andares, as insulae ("ilhas", assim como na HQ, mas em latim), destinadas as classes mais pobres. O térreo era dedicado ao comércio, e os andares superiores (alguns textos falam em sete andares!) eram para moradia, e quanto mais alto você morava, menos você pagava - já que água não chegava lá facilmente, e bom lembrar que não existiam elevadores na época. No geral as classes ricas vivia em habitações térreas/sobrados, os domus e as villae (devo ter errado alguma info, sempre erro, mas no geral é isso :P)

• Quadrinhos A2 #5 (de Paulo Crumbim e Cristina Eiko): Histórias do cotidiano de um casal paulistano (e seu cachorro), com um toque de fantasia e exagero, sempre com bom humor e um senso de narrativa gráfica afinadíssimo - é o que você vai ter aqui. Vai ter história com desespero implícito sobre pum, história boba sobre catota (falante). História sobre o que passa quando resolve meditar em silêncio por horas e outras, tem também.

# Veredicto: estou sempre esperando a edição seguinte (geralmente tem um A2 por ano), por ser divertido, sem pretensão e a arte/diagramação só evolui.
# Bom: além de tudo acima, acabamento gráfico. O livretinho (apesar de se chamar A2, é quase um A5) é bem acabado, melhor que muitas editoras por aí.
# Mau: além do volume ser rápido de ler, não é o tipo de história que todo mundo curte. E também diria que a edição estava boa, mas não foi das melhores^^"
140 páginas • R$15 • Clique aqui e adquira no site dos autores!


• A Espada de Gelo (Disney): Mais um encadernado Disney (dessa série já resenhei "Iniciativa Super-Heróis", "Um Brasileiro Chamado Zé Carioca" e "História e Glória da Dinastia Pato"), dessa vez juntando as quatro histórias em que Mickey e Pateta participam de uma premissa simples mas eficiente: eles são transportados às Terras de Argaar, uma dimensão típica de mundos de fantasia (há elfos, há monstros, há magos, há um arquivilão, tem até mapa!!), geralmente para enfrentar o Príncipe das Névoas (e, principalmente, problemas derivados dele), mas sempre na noite da véspera de Natal.
Ao contrário do que se pode esperar, o camundongo fica quase como coadjuvante: Pateta é o "herói" da trama, apesar que o mundo e seus personagens nativos que tem o maior naco da força narrativa. Enfim, a Espada de Gelo não é uma grande trama ou obra prima, mas dá gosto ver que um mundo meio desconjuntado e genérico no primeiro episódio ganha personalidade gradualmente, e quase que uma mitologia própria. E descobrir que nem sempre os mocinhos se dão bem, mas saem melhores do que chegaram assim mesmo.

# Veredicto: me divertiu sem precisar desligar o cérebro, nem força-lo.
# Bom: os personagens "novos" são carismáticos, até por que são velhos conhecidos: o mago/sábio, os camponeses que tem de se virar como soldados, etc. Além disso, volta e meia a diagramação brinca com os quadros, fazendo eles assumirem formas estranhas ou colocando molduras nas páginas ou adotando soluções inusitadas.
# Mau: o texto introdutório tentando vender o peixe comparando A Espada de Gelo com Senhor dos Anéis ou Guerra nas Estrelas. Ignore isso - essa coleção de histórias não é tão grande-importante-megasaga como estas duas, mas tem sua própria personalidade. Outro defeito é o peso dos personagens Disney, mesmo com todo um ambiente legal em torno, Mickey continua o insosinho de sempre (deve ser por isso que virou coadjuvante) e Pateta está um tanto atenuado (senão não há epicidade que se sustente).
324 páginas • R$59,90


outras resenhas:

Antes, duas não resenhas: recentemente fui ao cinema com dona namorada e vimos:
A Chegada (Arrival): O.trailer.diz.nada e fui com o espírito de "ah, legal, mais um filme de etê. Só vou ver pq tão falando bem". Saí do filme sem falas, procurando a frase em chinês que a doutora disse e xingando o roteirista por ser tão fdp escondendo coisa.
Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures): um filme de estrutura mais simples (é um filme, não ciência de foguete!), mas com tema mais necessário nesses nossos tempos: racismo, sexismo, segregação e a maldita mania das pessoas enfiarem a si mesmo e os outros em caixinhas com regras limitadas. E sim, é um filme leve, divertido e pra cima =)
Talvez eu escreva algo mais "de verdade" quando sair DVD e eu reassistir ^^'


• Black Silence (de Mary Cagnin): Num futuro distópico, um grupo de astronautas vai a outro planeta, nosso futuro novo lar, já que a Terra está com os dias contados. No passado, Mary Cagnin fez a HQ Vidas Imperfeitas, que chegou a ser publicada no meu site :B E foi finalmente impressa e terminada em três volumes pela HQM. No presente, ela decide publicar sua ficção científica via Catarse, e consegue :D
Bom, eu sou desconfiável para fazer uma resenha aqui, um péssimo hábito meu é de ser muito bonzinho ou muito cruel com trabalhos de gente que eu conheço. Sou fãzaço do traço da Mary e certeza que a pessoa tem de ter uma pedra no lugar do senso crítico para não curtir a arte dela. Mas o enredo não me fisgou, talvez por ter poucas páginas, você sente que Black Silence tem uma explosão de idéias legais contidas para caber em pouco mais de cem páginas: os personagens volta e meia dão pistas de uma riqueza que não demonstram atuando (e você tem certeza disso lendo a ficha deles no final), e mesmo as interações são contidas. A história de nosso mundo naquela realidade futura parece ter acontecido muita coisa, mas só nos é revelado poucos fragmentos - a capa traseira quase dá mais infos que dentro da própria história - , e menos ainda é dito do enorme mundo onde eles vão parar, mas tão pouco que não dá combustível suficiente para gerar impacto na cena final.

# Veredicto: gosteizin e sei que sou chato exigente.
# Bom: representatividade (3 mulheres (duas negras, uma horiental), 2 homens (brancos)). A arte e os cortes de cenas estão perfeitos. A temática espacial me atrai, a capa é linda e espero que ela se arrisque mais com obras futuras =)
# Mau: faltou espaço para me apegar aos personagens, tempo para dar a história a força necessária.
104 páginas • R$30 • Clique aqui e adquira na loja da autora

PS: ainda to cismado que uma nave com apenas cinco pessoas, contenção de espaço etc tenha o luxo de um banheiro masculino e um feminino.


• Homem Máquina (por Tom deFalco, Herb Trimpe e Barry Windsor-Smith): Lembro de terem lançado esse gibizinho na última FIQ (melhor evento de quadrinhos <3) e estranhei: "ué, por que lançaram com capa dura e efeitos metalizados?" Nenhum dos autores estava no evento (ao que eu saiba) e a enredo não era lá grandes coisas (tanto que em 1988 tinha saido por aqui meio que escondida na falecida Heróis da TV (edições 102, 103, 104 e 105), da editora Abril - se você ver as capas, não vai achar chamada alguma sobre essa história :P)
Minto, tinha uma coisa legal (e só): o visual cheio de engrenagens de Arno Stark, o canalha Homem de Ferro de 2020:

2020? Ah, sim, esqueci de contar: o gibi foi escrito em 1984 e se passa daqui a três anos: nosso personagem principal, o Homem-Máquina (um andróide que nasceu como coadjuvante de luxo (graças à Jack Kirby) da quadrinização Marvel de 2001, uma Odisséia no Espaço) foi desligado na sua era e acorda nesse futuro distante aí, décadas depois, resgatado por um grupo de caçadores de sucatas robóticas.
Claro que esse tipo de história vai ter:
1) personagens da mitologia do herói revisitados com versões mais velhas (mas o HM é um personagem tão terciário que reconheci ninguém, tirando a sem sal da Jocasta)(e ainda pioraram o visual da robozinha),
2) uma megacorporação que controla tudo, e, obviamente, perseguindo o nosso amigo robô,
3) carros voadores, motos voadoras, deve ter até skate voador mas não prestei atenção,
4) briga de robôs,
5) e nenhuma previsão correta sobre a internet. Nem mencionam, na verdade.
E só teve isso. O enredo segue no automático, os personagens não tem apelo e nem tempo de se desenvolverem - sequer tem algo de novo neles. Acho que a Marvel só acertou criando um futuro quando criou o universo 2099.

# Veredicto: se for comprar, procure no sebo os gibizinhos dos anos 80 que citei acima: além do texto ir mais rápido (por estar reduzido para caber no formato), você vai conhecer o Thor em sua melhor fase. Esse gibi não vai morar na minha estante e continuo não entendendo por que uma história tão normal foi lançada em formato de luxo.
# Bom: além do visual do Homem de Ferro 2020, tem o traço do Barry Windsor-Smith, que arte-finaliza três partes (melhorando alterando bastante o traço do Herb Trimpe) e faz toda a arte do capítulo final. Não é dos meus ilustradores preferidos, mas é um senhor de respeito merecido.
# Mau: ia falar que Homem-Máquina seria mais um tijolo do Templo das Boas Idéias Desperdiçadas, mas o conceito da história não é tão bom mesmo, nem era criativo, em qualquer era.
100 páginas • R$26,90


• Armada (de Ernest Cline): Taí um livro que me "obrigou" a chegar até o fim: devorei as páginas em cinco dias, sempre querendo saber mais - sobre o destino dos personagens, sobre o que iria acontecer na cena seguinte, etc etc.
Então, é um livro excelente?
Não.
É bonzinho.
Mas antes, deixa eu falar do livro: jovem, criado pela mãe, já que o pai faleceu quando ele era bebê ainda, viciado em games e consumidor de muita tralha cultural dos anos 80 (culpa da herança do falecido: ele deixou filmes, jogos de video game, livros, rpgs etc) se acha doido por ver uma espaçonave inimiga de seu jogo preferido, Armada, voando perto da escola dele durante uma aula. Logo ele descobre que não está maluco, realmente viu uma nave, que o jogo não era só um jogo - mas um treino e seleção de pilotos de naves espaciais no mundo inteiro contra uma iminente invasão dos alienígenas de Europa (não a península com complexo de superioridade o continente, mas o satélite de Júpiter).
A partir daí, com essa premissa dando inércia, mais as estruturas de enredo mais que testadas em filmes juvenis da década homenageadas (O Último Guerreiro das Estrelas é inspiração assumida, tá na capa traseira), muitas, mas muitas referências nerds de todas as eras - pelo martelo de Grabthar!! - além do fato da história mais dá que tira do personagem: poucos obstáculos se sustentam, há perdas (algumas enormes), mas ele tem muito mais ganhos no placar. É muito satisfatório! E é óbvio que eu devoraria as páginas em velocidade de foguete até o fim.
Mas satisfatório tipo uma refeição de fast food, é saboroso dentro do que se propõe, os ingredientes e técnicas de montagem são familiares, só que não te nutre muita coisa. Só passou um tempo legal numa atividade de recompensas imediatas.
E, de quando em quando, isso não é mau de se fazer.

# Veredicto: Uma boa distração escrita por quem sabe manter o ritmo da narrativa.
# Bom: Referências nerds (talvez até canse), não perde tempo. Apesar de todo personagem que não é o Zack Lightman (esse é o nome do protagonista, tinha esquecido de falar. Mal aí) ser bem menor que ele pra narrativa (além de serem bastante bidimensionais), as garotas, desde a mãe até a namorada que ele acha no caminho, não são "enfeites", elas fazem algo. E, curiosamente, ao que me lembre todas as baixas do livro são essencialmente masculinas. Ah, sim: é o livro que eu gostaria de ter escrito aos quinze anos!
# Mau: em alguns pontos tenho a impressão o autor está completando uma lista de coisas a fazer: valentão na escola ("check", ouço ele dizer em minha mente), namoradinha ("check"), primeira missão desastrada ("check"), etc. Isso é incômodo. Mas o que mais me deu coceiras é um personagem adolescente, na verdade, vários personagens civis (de várias idades), serem enfiados numa estrutura militar (no formato pasteurizado pela ficção de origem estadunidense) e eles aceitarem passivamente e até acharem legal isso. ¬¬
432 páginas • Editora Leya


outras resenhas:

Eu sendo eu mesmo: finalizando uma sequência de postagens depois de UM ANO. #aiai


"O Quotidianos é foi um projeto de histórias ilustradas onde 10 escritores e 10 ilustradores tratam de quotidianos fantásticos, estranhos e insólitos em publicações online diárias." e fui um dos dez ilustradores, primeiro fazendo parceira com a escritora Simone Saueressig, este ano com o A.Z. Cordenonsi.

Infelizmente o site não existe mais (reclamem com o Rober), mas a última história, Henrique e o Arlequim, foi dividida em cinco partes, e fiz o mesmo com a arte. E até agora, não tinha postado todas as artes num arquivo só:


(clique na imagem para ampliar e talz)

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E minha mini-biografia no Quotidianos.

Tá, depois de ir pro parque e ver dinos com o amigo, o dia seguinte era de acordar cedo e ir pra estação pegar o trem-bala (ou "shinkansen"; 新幹線) para sair de Tokyo um pouquinho^^


30abr11 - trem-bala cortando a cidade, acho que perto de Akiba mesmo

Como já tinha pego a passagem um dia antes (obrigado, Adilson!), era só chegar na estação Tokyo a tempo de pegar o carro antes das 7:33. Munido de meus conhecimentos empíricos do metrô local (obrigado, Adilson!!), orientações para pegar os 54572 entroncamentos certos entre as estações Ningyocho e Tokyo (ambas no canto inferior direito do mapa)(SEMPRE TENHA UM MAPA)(já falei "obrigado, Adilson!!!"?) e minhas inconfundível cara de turista (por que será?) e mostrando bilhete na mão para qualquer funcionário uniformizado que pudesse me orientar, logo cheguei no meu cantinho da veloz modernidade nipônica :P




frente e verso do bilhete, para os curiosos


De dentro do trem, não tem muito o que falar: vagões limpos, bem cuidados, confortáveis. Todos os funcionários uniformizadíssimos.






vistas do interior do vagão e plaquinha acima da janela que indicava o meu lugar lá dentro :) (sim, eu peguei janelinha, claro!)

Apesar da velocidade alta para um trem de ferro, é menos veloz que uma aeronave, mas tem a infinita vantagem de sair e chegar dentro da cidade, em vez das gigantescas instalações enfiadas cada vez mais longe chamadas aeroportos. Assim, o trem-bala tem o preço e trata seus passageiros quase como se fosse um avião: além do conforto físico, tem vendedores que cruzam os corredores uma (ou duas? não lembro) vezes durante a viagem e bandejas para alimentação em frente a cada banco (com mapinha do trem):


como essa minha foto saiu meio tremida, roubei outra de um blog japonês.
Espero não ganhar processinho por causa disso:


Cada vez mais acho que fui muito caipira nessa viagem: não tirei todas as fotos que devia, muitas vezes por vergonha. Tipo, não tirei foto do trem quando cheguei nele, mas só na viagem de volta pra Tokyo.
Outra coisa: não tirei fotos da infinidade de uniformes que vi, japonês parece ter uma obsessão com eles: bonitos, limpos, caindo perfeitamente no corpo de quem os veste.

...assim, cada vez mais tenho certeza que eu devia organizar uma vaquinha para vocês me mandarem de novo pro Japão tirar mais fotos. Prometo até comprar câmera nova e melhor com o dinheiro de vocês para isso :]

Enfim, estando lá dentro, não tinha muito o que fazer além de ler, escrever e acompanhar a paisagem lá fora nas exatas duas horas e quarenta e dois minutos de viagem. Fiz isso, e gravei uns videozinhos toscos pra vocês - vejam por sua conta e risco, não fiz cortes, nem pus musiquinha, nem estabilizei as imagens :P

vídeo 1 (47s)


O que tem aqui? - vista da janelinha do trem passando rapidão em alguma cidade japonesa. Lá pelos quarenta segundos foco no comercial da Navitime (explico já) e fico zanzando entre janela e corredor. Vai entender.

Navitime é um software para ajudar a se localizar e andar pelo Japão - tipo o que o Google Maps faz quando você procura direções. Não cheguei a usar, mas via constantemente comerciais pelo metrô, trem e cidade afora: um homem ocidental, vestindo capacete e uniforme de corrida, tipo assim:


Achava que era algum ex-piloto de fórmula 1 fazendo bico lá, tipo o Tommy Lee Jones vendendo café Boss nas máquinas de refrigerante ("Jidouhanbaiki são um dos triunfos.do homem sobre a natureza!" me disse uma amiga nikkei estes dias, me ensinando o nome japonês das benditas maquininhas onipresentes)(em japonês se escreve assim 自動販売機 e acabei de descobrir que existe uma máquina para cada 23 japoneses o.o) mas não, é Ian Moore, um ator inglês vivendo no Japão há anos. Há uma entrevista legalzinha (em inglês) com ele aqui.

vídeo 2 (25s)


O que tem aqui? - uma cidade mais bonita, tunel, cidade, tunel, alguém tossindo, plantações :P

vídeo 3 (2m42s)


O que tem aqui? - começa com minha bagagem nas cadeiras (celular emprestado, fichário-diário e kindle), gero tédio mostrando nada por quase vinte segundos, infarto vocês com minha cara feia aos 0:27, paisagem, estrada, alternadas com vistas da bandeja de alimentos fechada (vai entender, devia ser o sono) e o trem desacelerando para chegar na estação de Gifu-Hashima, logo após um jogo de beisebol. Extra: um defeito especial roxo muito louco que não sei explicar só pra vocês, só sentir.

Eventualmente, apareceu uma vendedora de carrinho (uniforme fofo, minha memória diz que é verde-claro, mas não achei imagens confirmando isso) e comprei uma coca-cola em lata de alumínio:




assim como o Yakult, a besta aqui não guardou a lata como recordação -_-

E logo a viagem chega ao fim, cruzando 513 quilômetros do país:






foto da plaquinha da estação de Kyoto, do lado de fora do trem
e destaquezinho para um tripulante devidamente uniformizado X)


não sou mineiro, mas agora é hora de ver o trem ir embora.



Mapinha da viagem. Como eu estava do lado esquerdo do trem, acabei não vendo o monte Fuji (-‸ლ) #facepalm


Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagem0
29/04: 1230/04: 345Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: 66 tão esperando ainda?789de ponta cabeça.... mesmo? A verdade revelada!!
02/05: 10


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015



Escrever estes posts me gastam um tempo e me retornam em melancolia. Gasto uma noite inteira escolhendo fotos, editando fotos, procurando fotos, resgatando memórias associadas; caçando em sites alheios imagens que faltam e textos explicando melhor que caracas é aquela imagem que selecionei.
Ao menos alguém vai ler no blog, por que os parentes mal se interessaram pelas fotos q tirei quando fui lá. E nas outras viagens também... e depois descobri que não é só comigo XD Viajar é algo foda. Caro, mas vale pela vida.

P.S.: esse foi um texto que pareceu ser pequeno mas foi crescendo e se desdobrando tipo gremlims depois de uma ducha o.o

A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Ok, não aconteceu muito aqui, mas páginas mudas são necessárias às vezes X) Para os menos atentos, 539 é o número do quarto de Raquel.... ;)

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots (sendo que um morreu por que fiz a burrice de chamar desenhista sem compromisso algum além do umbigo dele).
Estou disposto a colocar todo esse material no site das tirinhas, mas está sendo um trabalho devagar: a primeira versão, que saiu em fanzines (revista amadora, geralmente 'impressa' em xerox), tem arte muito suja e na minha medonha letra manuscrita. Devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :)
Quer relembrar? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)

E mais uma semana se passou, e o que fizemos dela? Você se lembra o que almoçou? Por que tanta gente vive dias tão corridos, com pressa de chegar no sofá para assistir Faustão e Sílvio Santos?
A gente tem uma ilusão besta de que "quando tiver tempo fazeri coisas legais", aí chegam as férias e já acabaram as férias???

Não, não estou querendo abrir discussão sobre uso alheio do tempo :P

É que há algum tempo fiz uma organização pessoal que até que funcionou razoavelmente, estava dando continuidade ininterrupta a projetos em andamento e cuidando/triando/conservando de coisas antigas que precisam sair da minha frente para poder andar. Noutras palavras, tava tocando o presente e o passado, e esses por si só me deixaram imerso em coisas para fazer quando não estava trabalhando, dormindo ou namorando (não, eu não almoço nem tomo banho)


(alguém aqui leu/lê Saga? Lá tem a Gata da Mentira, um animal que fala "mentira!" quando ouve uma)

Falando sério: eu tomo banho sim (pode ver, eu não fechei a boca da gata) :P E, aos poucos, vi que estava fazendo tudo, menos CRIAR, que demanda tempo, energia e, sob certo ponto de vista, é cuidar do futuro. E dei um breque nessa organização de tempo, inverti a ordem de tudo e... parece que voltei a criar (to com um conto faltando só um elemento pra justificar o fim). Mas também parece que desacelerei a parte de dar conta do 'presente' e 'passado'.

A vida é dormir com um cobertor curto. =_=

Mudando de assunto, Mário (o personagem da página acima) (não me lembro se já foi chamado pelo nome) visualmente me lembra uma das maiores pragas modernas que chamo de 'o engravatado'. O engravatado é o cara que representa o dono da grana que sustenta uma empresa, geralmente de entretenimento, mas que não manja do que a empresa faz - nem se interessa em saber - só quer ver o dinheiro render pra agradar o chefe.
Filme prometia muito no trailler mas saiu todo errado? Provavelmente vários engravatados meteram o dedão lá alterando enredo ou colocando gente incompetente em locais chave. Empresa anda mais preocupada em mudar o logo e/ou nome do que cuidar da atividade fim? Aposto que tem engravatado em processo de pânico sob orientação do guru do momento. Franquia mudou para tentar conseguir fãs novos, sem se preocupar com os antigos e acabou perdendo ambos? Então....

E acho que falei demais de novo XD

INTERVALO COMERCIAL

Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Making of:

(The Sphinx)
Cerca de cinco mil anos atrás, o Esfinge era sumo sacerdote do faraó egípcio Ramsés. Como ele e os outros sacerdotes do soberano não conseguiram impedir as sete pragas do Egito (descritas na Bíblia), todos foram condenados ao exílio. Vagando pelo deserto por noventa anos, quando estava prestes a morrer, o Esfinge deparou-se com um templo onde encontrou o rubi Ka. O espírito da gema ordenou-lhe que colocasse o rubi na testa e ele obedeceu. A partir de então, deixou de ser um homem comum para se transformar em um ser dotado de grandes poderes físicos e mentais, possuidor da imortalidade. Ainda é um mistério o que ocorreu nos milênios seguintes. Atualmente, ele se faz acompanhar por Kur, um servo covarde e traiçoeiro que finge lhe ser leal. Mesmo sabendo disso, o Esfinge o mantém ao seu lado, pois Kur é um símbolo do que ele próprio foi no passado. Outra figura sempre presente na vida do poderoso egípcio é o misterioso Seyge, cujo rosto só o Esfinge conhece. Sua face é o que o vilão mais teme, pois, nela, ele pode ver o seu futuro. Recentemente, foi combatido pelo Condor (veja Condor), aliado a Potencius e Diamante (veja Potencius e Diamante). Erroneamente, Condor acreditava que o Esfinge queria tomar-se senhor do crime em Nova Iorque e tentou derrota-lo. Condor adquiriu armas na nave do Centurião de Xandar que, ao morrer, transferiu seus poderes para o terrestre Richard Rider, transformando-o no Nova (veja Nova). Criado por Marv Wolfman em 1976, ele descobriu que o Nova possuía, sem saber, a resposta para a pergunta fatídica que o importuna há cinco mil anos... mas não pôde arrancá-la do herói porque, se tentasse, Richard poderia morrer antes de lhe revelar o segredo.


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