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Minha mãe ficou decepcionada com a abertura, mas ao que me lembre, é sempre fraquinha - inclusive reclamaram disso na abertura da copa no Brasil: o show sempre fica por conta das Olimpíadas :)

Jogo 02, grupo A:


Torcendo pros vizinhos do sul 1) por serem os favoritos mesmo 2) se tudo o mais der errado por aqui, é uma opção de pedir asilo político :P

Jogo 03, grupo B:


Oba! Briga na península! Apostando pros tugas, já que os espanhóis trocaram de técnico não faz nem uma semana e ainda não engoli o "na próxima vez não entra"

Jogo 04, grupo B:


Sei lá, empate? ¯\_(ツ)_/¯

Curioso que essa primeira leva de jogos está com bastante países árabes, e mais ainda se pensarem que Portugal e Espanha já foram em grande parte territórios muçulmanos^^

Ah, acertei o jogo de ontem, só não imaginava que seria a levada que foi hoje. Não vou fazer deseinhos como no ano passado (dá um trabalhão, não compensa) mas Klara abre o ranking com 3 pontos sobre Maria :P

E quais os palpites de vocês? Coloquem nos comentários :D

E, claro, vai ter aqui no blog:

1) a minha tradição quadrienal de torcer contra o Brasil =P
2) Klara e Maria em gifs (des)animados fazendo briga de travesseiros. Vou aproveitar que muitos dos times da copa anterior estão na Rússia e fazer só os que faltam :D
3) imagens de "versus" entre as seleções na segunda fase em diante :D
4) previsões de alguém que NÃO entende de futebol sobre os jogos =P
5) e torcida para que minha tese de azarabilidade papal ainda se manter^^

Eu sei que blog é uma mídia cada vez mais de nicho, mas espero que todos os visitantes e bots que passam por aqui se divirtam comigo. E, repetindo: NÃO SOLTEM FOGOS!!!






Página 10
Catarina: Tuto bem?
Catarina: Oi, você tá lecal?
Catarina: Minutino só gue vou ao banieiro e já volto...
Página 11
texto atrás de Raquel: fugir-pular-pela-janela-correr-até-sampa-me-esconder-debaixo-do-cobertor
Raquel: minha mãe do céu.... o que era aquilo?
Página 12
Raquel: Eca!
Catarina: Era j-já morreu mesmo?
Raquel: Acredito que sim.
Catarina: Eca!
Raquel: É...
Catarina: Oi! Tuto bom? Então você é minha "companeira de cela", né?
Catarina: Você checou acora? Gue cedo
Catarina: Ah, esgueci te me apresentar: meu nome é Catarina, mas pote me chamar de Cat!
Catarina: Cheguei agui ontem te tarde! Vim de busão de São Paulo - a Universitate pacou, e, ei,
Catarina: Você também foi chamata pra cá sem sab... ops, eu falo temais, tesculpa, nem percuntei teu nome
Raquel: Raquel, Raquel Cortez.
Catarina: Bonito nome, você prestou pala guê? Eu vou fazer Histólia
Raquel: ...Q-química...
Catarina: Ah, lecal...
Catarina: hmmm, err... Quel... ainta preciso ir ao baniero
Catarina: minutin, volto já!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos.
Raquel entra no prédio dos alojamentos e, depois de coisas esquisitas acontecerem, entra em seu quarto, que aparenta ser normal, com uma companheira dormindo na beliche, que começa a conversar com ela... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Uma vez, milhões de anos atrás (no começo da última década do século XX), tive a (nada) original idéia de fazer uma história com personagens híbridos, seres humanos com animais. Peguei uma foto de um ratinho de laboratório na minha coleção da revista Superinteressante, brinquei com os traços, e acabei criando uma personagem "híbrida".
Eu ainda tenho estes rascunhos, só não sei onde estão :P Mas durante a composição do visual dessa espécie, acabei meio que abandonando essa história (depois voltei e abandonei de novo) e mudei o conceito: em vez de híbridos eram seres nativos de um mundo chamado Cante. Uma dos cantenianos, por algum motivo vinha para nosso mundo e tentava viver escondida entre nós, ou algo assim, já que é o tipo de história tão velha que mal guardei rabiscos e eu não confio 100% na minha memória.


Enfim, essa primeira canteniana, Camila, foi minha primeira personagem "séria". Depois vieram Klara e todo o resto.

(Curiosamente Camila ainda não achou lugar nas minhas histórias.... =/)

Quando inventei de fazer Raquel, que foi minha primeira história que pus pro mundo ler, claro que tinha de ter um canteniano, e foi assim que Catarina surgiu =)

Andando mais no tempo, entrando no século XXI, fui tentando construir melhor meus personagens "aliens": cantenianos tem olhos que enxergam muito bem, mas ouvem muito mal (as orelhas grandes são para compensar essa deficiência), e isso com certeza afeta na fala. Uma vez conheci uma surda oralizada (isso é, que lê lábios e usa a fala em vez da linguagem de sinais) e notei que ela trocava várias consoantes com sons parecidos, por exemplo K com G ("segundo" virava "secundo"). Acabei pesquisando mais sobre o assunto e quando decidi fazer as tirinhas, decidi que Maria e outros da espécie dela trocavam os sons das consoantes constantemente, ou falavam algo intermediário que era difícil de identificar.
Por isso que nas tirinhas, muitas palavras tem um "fantasma" em tom mais claro sob diversas das letras que os cantenianos dizem:

Em Raquel, decidi fazer diferente: em parte porque muitos não entendiam o recurso que usei nas tiras (e nunca expliquei direito, mea culpa), em parte porque quero também fazer essa história em livro, e vai ser meio complicado colocar "letras fantasma" sobre texto literário. Então, Catarina vai trocar letras, pura e simplesmente. Até fiz uma colinha de quais letras são trocadas, e são bem menos que Maria, já que Cat é mais velha e aprendeu a se corrigir mais vezes.

Agora, o que uma canteniana faz na OMNI, para alguém de nossa realidade como Raquel, só o tempo (e/ou quem escreve) dirá :P

Mais coisas que ninguém perguntou:
1) "Cante", é um mundo mais atrasado tecnologicamente que a Terra, e acho que escolhi esse nome fazendo a contração das palavras "campo" com "Terra". Eu disse "acho" porque meu eu de antigamente fez umas coisas que o eu atual não entende mais...
2) Não é uma regra, mas sempre tento batizar as cantenianas com nomes que contém a-i-a: Camila, Catarina, Maria, Samira... Não tem uma justificativa para isso, só acho legal :P
3) Nem no blog aconteceu muita coisa: só tirei uma foto da bagunça de meu quarto e postei lá. Na vida "offline" andei gastando meu tempo com namoro, lendo Promethea e indo pra festa de aniversário de sobrinha :P

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Página 1
Raquel: Raquel Cortez, dezenove anos, sozinha dentro dos escuros corredores da misteriosa e sinistra universidade...
Raquel: Seus passos são cautelosos como os de uma gazela.
Raquel: Mas ainda assim ecoam fortemente, quebrando a quietude das ancestrais paredes do quinto andar do conjunto residencial...
Página 2
Raquel: E sei lá por que estou pensando como se eu narrasse a história de minha vida em ritmo de filme de terror
Raquel: (quinhentos e vinte e um)
Raquel: Esse tipo de local afeta a imaginação da gente, viu?
Raquel: (quinhentos e vinte e três)
Raquel: (quinhentos e vinte e cinco)
Raquel: (quinhentos e vinte e sete)
Raquel: Tudo organizadinho. Deve ter normas rígidas para as residentes.
Raquel: (quinhentos e vinte e sete)
Raquel: (quinhentos e vinte e nove...)
Raquel: (quinhentos e vinte e nove...)
Raquel: QUINHENTOS E VINTE E NOVE?!
Página 3
Raquel: Pera aí...
Raquel: Ala feminina, cinco e três e nove. Quinhentos e trinta e nove!
Raquel: Faltam dez!
Raquel: Por que o corredor acaba no apartamento quinhentos e vinte e nove se eu tenho a chave pro quinhentos e trinta e nove?
Raquel: brr...
Raquel: arf... arf...

A história até agora: Raquel está em um ônibus, relembrando a misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I." Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade e os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos, dizendo "guardem a bagagem no quarto de vocês e daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus".

(Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) )


Evito ter poderes de chefia: minha tendência é o controle, de abraçar tudo e atravancar o andamento das coisas por não dar liberdade a quem entende do que está fazendo, ou a quem precisa errar para aprender.
Bom, como enfatizei, é uma tendência, não uma camisa de força onde estou enfiado: sendo ciente do meu defeito, às vezes acho meios de contorná-lo, às vezes até consigo jogar o trabalho na mão dos outros, resistindo a tentação de pegar tudo para mim de volta.

Assim, esse capítulo tem só o roteiro meu: o Miguel pegou pra ele as funções de pôr o texto e tons de cinza nas páginas... e agora a parte visual da história está em melhores mãos e fiquei sem desculpas por demorar tanto em entregar o roteiro dos próximos capítulos .-.

Inclusive ando numa preguiça danada pra criar, numa dessintonia que me preocupa: passei a semana tentando fazer a próxima "tira secreta" de Klara e saiu nada, enrolei pra revisar as páginas do Miguel (e certeza que deixei passar batido um zilhão de coisas) e por aí vai... certeza que estava na frequência do stress de certa namorada, que estava na reta final de entrega do doutorado dela. Esse tipo de coisa se pega^^"

1) uma coisa que sempre esqueço de perguntar para vocês: o que estão achando das histórias? Apesar de Raquel estar numa fase de recontar o que já foi contado até aqui na newsletter, queria saber a opinião de vocês :)
2) em 2018 decidi fazer um experimento no meu blog: pesquisar na Grande São Paulo as ruas batizadas com datas. Eu achava que Sampa teria uma rua por dia do ano, mas me enganei. Até agora só mapeei janeiro e fevereiro, e nem metade dos dias tem representação nos logradouros paulistanos. Nem pra isso os políticos andam prestando....




Página 10
Raquel: Logo chegamos ao campus
Raquel: Grande...
Raquel: Arborizado, com vários prédios espalhados entre o verde....
Raquel: Tudo parecia lindo, novo e perfeito.
Raquel: Como nunca tinha ouvido falar daqui antes??
Mário: Chegamos no conjunto residencial... Vocês descem aqui.
Mário: Peguem as chaves dos seus alojamentos, guardem a bagagem no quarto de vocês...
Página 11
Mário: "...daqui meia hora um guia os levará para conhecer todo o campus.
Mário: Bom dia e até mais tarde."
Raquel: E assim como chegou...
Raquel: ...ele se vai
Raquel: Soltando três estudantes numa terra estranha...

A história até agora: Raquel está em um ônibus, relembrando a misteriosa carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros jovens são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade e os leva até lá...

(Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva :))

Um dos sites em que publico as tirinhas em inglês, o The Duck (tá, esse "o" ficou estranho, já que a tradução fica "o O Pato", é tipo falar que "sou rápido como o The Flash"...) elegeu Mushiíces como a "melhor tirinha com protagonistas crianças". Eu to besta até agora com isso *-*

Por sinal, no longínquo ano de 2001 (ninguém aqui era nascido ainda :P) a votação em um site me colocou em 3º lugar como melhor roteirista e melhor HQ online (Raquel, em sua segunda encarnação). Fazendo as contas rapidinho, ambas as votações deviam ter só três candidatos, mas ser citado em tempos pré-rede sociais já foi uma vitória imensa. Tanto que demorei quatro anos para descobrir que existiu essa votação o.o'

Fim do ano passado, li uma série de livros, a trilogia WondLa (preciso resenhar), escrita e ilustrada por um dos melhores desenhistas que conheço, Tony DiTerlizzi. Confesso que comprei sem esperar muito, afinal, era um desenhista escrevendo, e a série me surpreendeu positivamente: tem alguns problemas por ser escritor iniciante, mas construção de mundo, personagens, etc, muito bem feitos. E, depois de ter lido os três livros, soube que a cada livro lançado, ele tinha feito um livretinho com rascunhos dos personagens, lugares etc. Claro que eu quis! Mas não achei a venda em canto nenhum da internet.... e acabei perguntando pro próprio autor como conseguir.
Não é que ele me manda os livretos autografados??? :D Isso fez meu dia por vários dias seguidos :DDD

Na medida que acho legal que um autor é atencioso com seu público, é triste como várias séries legais (de livros, de HQs, de desenhos animados, seriados etc) não tem o devido reconhecimento. Não precisam estourar como Harry Potter ou Jogos Vorazes, mas seria mais justo se mais gente conhecesse ao menos. Eu que não consumo muitos livros/HQs porque sou lerda pra ler conheço várias pérolas que pouca gente ouviu falar, tipo WondLa mesmo, ou a brasileira Rani do Jim Anotsu. =/

1) Falando em WondLa, fiz uma fanart da personam principal da série, Eva Nove, para agradecer os livretos. A arte simplezinha está aqui ^^
2) Ano passado encomendei uma estátua de Raquel e Catarina pela pra lá de talentosa MDDragons. Estes dias ela postou no facebook mais fotos das duas prontas (com direito a link para as minhas histórias). Vão lá e prestigiem o trabalho dela :D
Por sinal, se quiserem conferir Klara e Maria por ela, livremente inspirado nesse desenho meu, entrem aqui :D


3) no meu blog fiz uma postagem falando basicamente que é "raro menino arriscar usar algo feminino, quando as meninas praticamente não tem neurose quanto a isso"
4) também no blog outra postagem em cima dessa pixação que vi na Paulista, ano passado:

...óbvio que concordo, e muito, com a frase ò_ó
5) e, pra finalizar, fiz a resenha de três HQs (além de por uma lista parcial dos livros que andei comprando e lendo):

• a curtíssima Culpa, da citada acima Cristina Eiko.
Nimona, da gringa Noelle Stevenson e
American Flagg!, de Howard Chaykin.

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Transcrição:
Página 3
Raquel: Aí, quando já estava me resignando à mais um ano de abstinência social,
Raquel: exilada no maravilhoso país das apostilas e simulados, me chega uma carta:
Raquel: eu tinha sido aprovada em Química na Universidade O.M.N.I.!!
Raquel: Yay!!! :D
Raquel: Viva!!! :D
Raquel: Felicidade!! \o/
Raquel: Aleluiaaaa~~!! \o/
Raquel: Nunca ouvi falar dessa universidade ¬¬’
Raquel: ...muito menos fiz vestibular para lá, nem lembro onde foi o exame. Portanto, não o fiz...
Raquel: (isso é lógico, né?)
Raquel: Só que.....
Raquel: minha mãe achou dentro de minhas apostilas o meu cartão de inscrição para a prova (e o gabarito!) preenchidos com minha letra, no meu nome e preenchida com minha caneta perfumada favorita!!
Raquel: É, não lembro de nada O.O
Raquel: Mas o mundo fez questão de dizer que fiz sim e trata de esfregar isso na minha cara.
Página 4

Raquel: Não me dei por vencida e fui pesquisar sobre a tal universidade, seus cursos, reputação... e encontrei:
Raquel: ...nada.
Raquel: nadica de nada
Raquel: Com alguns malabarismos nas páginas de busca, encontrei referências sobre Gádira, a cidade em que estpá o campus da O.M.N.I.
Raquel: Mas eram dados bem básicos tipo população (7000 habitantes) e gentílico ("gadirense")
Raquel: perdidos num site "escolar" com visual antigo e cheio de imagens quebradas
Raquel: (que provavelmente não era atualizado desde a invenção da Internet.)

A história até aqui: Raquel está em um ônibus, relembrando que quase passou em todos os vestibulares que fez...

Para quem chegou agora: Raquel é uma história em quadrinhos, escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É o "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva :)

...e muitos de vocês terão déjà vu: Raquel já teve sua história contada aqui, mais de uma vez, acho. Estava querendo recontar e retomar esse enredo (afinal, nunca terminei...) quando o Miguel, que já tinha feito do jeito dele as primerias tiras de Klara perguntou se ele poderia redesenhar a história...

E aqui estamos :) Estou reescrevendo, ele está desenhando a personagem e espero que vocês gostem :)
Pra quem já tinha lido Raquel antes, queria dizer que o enredo vai ter diferenças do que vocês já leram e espero que vocês curtam, assim como quem chegou agora^^ E como sempre, peço comentários e críticas: dinheiro é bom, mas ter opiniões e comentários sobre o que estou fazendo para que eu possa melhorar vale mais do que dinheiro :P

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Transcrição:
Página 1
Raquel: Aiai...
Raquel: Vai entender....
Página 2

Raquel: Depois de um ano de cursinho, muita privação, preparação, uma penca de vestibulares...
Raquel: Todos seguidos de segundas-fases, ansiedade pelos gabaritos, tabelas com notas, classificação, lista de chamada...
Raquel: Consegui o impossível:
Raquel: Fui a primeira colocada em todas as provas \o/
Raquel: Todas mesmo!
Raquel: A primeira, sempre a primeiríssima após o *último* colocado da *última* lista de chamada de *todos* os cursos que prestei... =_=
Raquel: Eu quis morrer -_-'

A história até aqui:
Ei, a história está começando agora e....
...e muitos de vocês terão déjà vu: Raquel já teve sua história contada aqui, mais de uma vez, acho. Estava querendo recontar e retomar esse enredo (afinal, nunca terminei...) quando o Miguel, que já tinha feito do jeito dele as primerias tiras de Klara perguntou se ele poderia redesenhar a história...

E aqui estamos :) Estou reescrevendo, ele está desenhando a personagem e espero que vocês gostem :)
Pra quem já tinha lido Raquel antes, queria dizer que o enredo vai ter diferenças do que vocês já leram e espero que vocês curtam, assim como quem chegou agora^^ E como sempre, peço comentários e críticas: dinheiro é bom, mas ter opiniões e comentários sobre o que estou fazendo para que eu possa melhorar vale mais do que dinheiro :P

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Um textinho bobo, porque preciso reaprender a escrever sobre as bobices da vida.

Depois da viagem, ainda tenho algum tempo de férias e decidi voltar a por a mão na massa no "wannabook", o livro que comecei faz tempo e que provavelmente terminarei daqui a duas encarnações. Pra dizer com sinceridade, estava com uma escala e método pra implantar e internalizar, mas deu problemas na execução, vamos ver se semana que vem (a última das férias), a coisa engrena.

Enfim, to lá eu revisando e topo com isso aqui:


sim, eu escrevo no notepad++

Para quem não conhece minhas tirinhas (Eieieieiei, quem é você? O que você faz aqui?), Maria é uma das minhas personagens e gosto de retratar ela como geralmente levada por Klara, talvez até um tanto contida, não como uma hiperativa :P Ou melhor, no decorrer das tirinhas esses traços foram se incorporando à personalidade dela, sobrepondo essa primeira descrição dela, que tive de apagar =)

Volta e meia encontro outras "transformações" assim no texto: personagens que mudaram de cor de cabelo ou olhos do texto pra versão nas tirinhas, ou personagens apagados numa versão que aparecem muito em outra :P Faz parte.

Mas, talvez, essa "proto-Maria" na verdade seja uma versão mirim e clareada de Catarina, outra canteniana, amiga de Raquel. Essa sim é hiperativa :)


TRANSCRIÇÃO:

Lia: Segundo dia de aula e já tem advertência por bater num menino!?
Klara: Foi ele que-...
Lia: Vai para teu quarto! Está de castigo até a hora da janta!
Lia: Uhu! Ela não leva desaforo! Essa é minha garota!
Lars: Adivinha quem Klara puxou...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não viu (alguém se lembra? :P), a página acima é baseada nessa tirinha aqui:

...e cara de Klara é o oposto da última vez que a vimos, tanto na posição da página, quanto na expressão:

Pois é, andei sumido e o grande motivo pela minha enrolação é a falta de material: essa tira de hoje era a última do estoque de páginas que o Miguel me mandou :P E o "projeto secreto" vai demorar um tanto pra despontar e precisa do seu tempo pra aparecer (mas tá quase^^). Tinha me comprometido a atualizar esse site (e a newsletter) a cada 15 dias mais ou menos, e bem, isso é uma briga minha para vencer o "pântano", aquela sensação de estar preso em algo que não te deixa se mexer, geralmente o mix de cansaço, falta de tempo e rotina bem sulcada no trajeto do dia da gente.
No geral, até que consigo vencê-lo, algumas vezes ele acha que me engole e escapo em seguida inventando coisinhas pra fazer. Não serão as coisas mais incríveis e originais do mundo, mas eu tive uma idéia e experimentei fazer =p

Falando nisso, apesar do lema em negrito acima, até hoje fico meio chateado com a sequência d'A Noite de Maria, em que fui bem mais experimental e gosto muito do resultado: acho injusto ela receber o mesmo silêncio que o resto das tiras recebem. Bom, ao menos fiz porque quis fazer, criar uma rotina mais legal inscrita na de sempre, é mais interessante e desafiador que ficar olhando a televisão, acreditem :)

E, de brinde, me movo pra fora do "pântano".

Deixa eu encerrar esse bloco com uma sugestão de documentário: Nos Reinos do Irreal (The Realms of the Unreal), a história de Henry Darger, um zelador de um prédio que escreveu um livro de QUINZE MIL CENTO E QUARENTA E CINCO páginas (e depois outro de dez mil páginas e um terceiro com 4672 páginas), ilustrado por ele mesmo (que teve de criar várias técnicas para uso próprio) - e o trabalho só foi descoberto nas vésperas da sua morte. Tirando o fato que ele não sabia desenhar meninas direito (cof cof cof), impossível não me identificar com ele - mesmo sendo um caso tão extremo...
Não achei o documentário legendado em inglês, mas tem ele completo com letrinhas em espanhol aqui.

(se alguém encontrar versão com legendas, me avisem que coloco aqui!)

E nesses dias, que andei fazendo no blog:
1) coloquei mais trabalhos manuais de minha mãe no DeviantArt que abri pra ela faz tempo (afinal, começando por mim ela só faz coisa bonita ^^)
2) namorada achou umas piadas sobre mensagens engraçadas em quadros de avisos de igrejas e afins. Muito tempo atrás, eu tinha postando algo parecido mas miraculosamente com conteúdo diferente. Como os tempos estão azedos, achei merecido colocar algo bobo pras pessoas rirem sem culpa :) As piadas que coloquei primeiro estão aqui (post de 2002 com conteúdo de 1996)(d.C.) e o que a minha plutoniana de plantão me passou estão aqui.
3) gosto de fotografar as pequenas intervenções que as pessoas fazem na cidade, sejam adesivos ou grafite ou pixo mesmo. Fiz um post com mais três delas, e que termino avisando que os semáforos turísticos da cidade estão sumindo: ontem vi que o da Sé e do Mercado Municipal ainda estão lá, mas tudo indica que o do Memorial da América Latina foi retirado, antes mesmo de eu tirar fotos :|


TRANSCRIÇÃO:

Natália: Maria, me ajuda a achar minha sala?
Maria: Claro! Conheço a escola toda!
Maria: Viu como foi fácil, Natália?
Natália: Ah, obrigada!
Natália: Você teoricamente não deveria enxergar muitíssimo bem?
Maria: Desculpaaa!
Placa: Banheiro Masculino


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:

Enquanto montava esse texto, tive de aturar um troll no twitter, do tipo que entra na conversa, expõe um monte de preconceitos já conhecidos e você sabe que não vai ouvir argumentos, só querem a confusão - seja por carência de emoções, seja por contrato (vai saber...).
Esse tipo de situação faz parte da vida internética desde antes de inventarem a internet, mas já pensei em fazer um texto sugerindo como lidar, dissecar estratégias de "argumentos" e contra-argumentar com exemplos retirados de algumas conversas que já tive. Mas nunca fiz esse texto e acho que nunca farei, não por medo de retaliação, mas preguiça mesmo :P

Tenho uma infinidade de textos que imaginei e que não saem pro mundo real pelo mesmo motivo.

Essa semana dediquei a finalizar um fanzine com as duas primeiras histórias de Raquel (não, esse não é o projeto secreto): há um tempo estou vendendo parte da minha coleção de gibis na internet e pra cada gibi que vendo, costumo mandar um velho MushiComics ou o último Sine Qua Non (que talvez saia um novo no segundo semestre, depende das condições meteorológicas do doutorado da namorada). Como os estoques desses dois zines estão acabando, decidi embalar Raquel nesse formato, pela primeira vez nesse século :P, e por para distribuir nesse mesmo canal.
Acho que vai valer muito como divulgação :)
Só que o zine precisava de textos apresentando a personagem e contexto, já que ia chegar de paraquedas para novos leitores desavisados, né? Então, gastei a SEMANA TODA em dois textos que caberão numa página de sulfite ¬¬ É por isso a preguiça em escrever: sou de...va...ga...r... ,@ö [isso é o emoticon de um caramujo, ok?], disperso e muitas vezes indeciso com o que vai pro texto ou não. Me ver digitando é um festival de tecla tecla tecla deleta deleta deleta. É mais um item na infinita lista de "corrigir em mim mesmo" =_=
E eu desenhando é a mesmíssima coisa. Minha lerdeza em produzir deve ser para compensar a velocidade em que falo ¬¬

(e, apesar disso tudo, eu até que produzo alguma coisa além de gás carbônico :) )


TRANSCRIÇÃO:

Placa: DIRETORIA
Rafael: Você vai ver só, vou fazer te expulsarem da escola!
(alguém): "Você viu? Ele apanhou de uma menina..."
(alguém): "Pois é, uma mulher e mais nova..."
(alguém): "Ha, ha, ha, que fracão"
Rafael: Moça, se tirar a queixa as pessoas param de falar de mim?


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:

...e preciso começar a fazer material novo logo, o estoque de artes do Miguel tá acabando.


Estes dias cumpri minha parte no "projeto secreto" que estou discretamente falando por aí. Espero que seja a primeira de muitas^^ (entendedores devem ter pego o que é).

Também voltei a mexer no lendário wannabook ("tentativa de livro") que estou escrevendo há séculos. Pelo jeito vou reverter algumas decisões no enredo e seguir adiante... dá até para acreditar que quando sigo uma decisão errada na trama mas não percebo que estou errado, a estrutura da história começa a se sabotar e travar até chegar no ponto em que paro tudo por meses. Aí me dou conta da caquinha feita, corrijo (ou algo assim) e volto a andar. Espero.

Para quem não sabe, o livro acontece cerca de um ano após as tirinhas, com os mesmos personagens (mais ou menos) e mesmo bairro (mais ou menos também). Espero que ele fique pronto algum dia.... =_=




Povo de Sampa: a administração passada espalhou em vários locais da cidade "semáforos turísticos", que são os semáforos de pedestres modificados para homenagear um monumento ou região em que eles se encontram. Ilustrando esse texto, está o da Pinacoteca, mas eu (com dona namorada) já caçamos vários pela cidade afora:
Theatro Municipal
Prédio do Banespa
Liberdade (luminárias)
Liberdade (arco)
Monumento às Bandeiras
Edifício Copan
MASP
São Bento

Pátio do Colégio
(tenho outros fotografados, só falta colocar no blog mesmo)
O problema é que não encontro uma lista oficial de quais semáforos foram criados e onde estão. Há algum tempo achei uma listagem num site em espanhol, mas ela visivelmente tem erros: o edifício Itália nunca teve semáforo turístico até onde consegui levantar, e duvido que o da Ponte Octávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada) também exista. Se alguém souber de uma listagem (no site da CET tem nada), me avise ^^

...e espero que a atual administração atual mantenha essa sinalização diferentona a mantenha, mas duvido. Eles não se importaram nem com o terceiro maior evento turístico da cidade =_=

Sair fotografando isso é uma maneira divertida de conhecer a cidade em que vivemos, e como o casal aqui GOSTA de andar, é mais uma desculpa para bater perna pela metrópole :) (sim, caçamos Mônicas e a leva recente de vacas da Cow Parade :) )


E é só, sem lorem ipsum dessa vez :P


TRANSCRIÇÃO:

pai de Canjo: Te comprei um presente, Canjo! Você vai se divertir muito com os seus amigos!
Canjo: Obrigado pai!
Canjo: Agora só faltam os amigos...
Canjo: Vamos brincar, Luigi?
Luigi: Não sou criança
Canjo: Vamos brincar, Nina?
Nina: Isso é brincadeira de menino, Canjo


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nessa sequência de tirinhas aqui:


...e é mais um caso que a versão cover filho melhor que a original :)

Os Agostini (a família rica do bairro onde Klara e outros personagens vivem) (batizados em homenagem à Angelo Agostini, pioneiro do quadrinho nacional) tiveram mais algumas poucas tiras: a família toda foi para uma viagem de negócios e o enredo acabou repentinamente com os três irmãos Agostini (Nina, Canjo e Luigi) sendo retirados de cena. Mais uma história que preciso retomar e eventualmente concluir =_='

Luigi, por sinal, é protagonista do meu único conto impresso, m3d0. Talvez eu coloque ele na seção "secreta" do site (exclusiva para assinantes da newsletter :P)


Na última postagem falei por alto do meu "trauma" com colaboradores em quadrinhos, mas se reclamar apenas vou ser injusto com quem transformou meus textos em imagens mil vezes mais legais do que eu conseguiria ^^
Entre eles, além do próprio Miguel (que espontaneamente refez algumas de minhas tiras), tem a Rafaela QB que fez uma página fofa para Klara e seus pais ^^ Fora gente que perdi contato nessas curvas da vida: Waleska Ruschel, aka Wa-chan, que fez uma versão própria de um conto meu (ela há alguns anos publicou uma HQ própria), Aurell Tenshi, que foi desenhista de Cia. de Asas, outra história que quero retomar um ano desses, entre outros :)

Devo ter esquecido muita gente, mas minha vida tem tantas camadas geológicas de gente que veio e gente que foi e gente que permanece que é impossível se lembrar de todo mundo assim, sem preparação :P


Para encerrar por hoje, que era pra ter sido entregue terça,(da próxima vez vou preencher aqui de lorem ipsum, ninguém vai perceber), três sugestões de newsletters sobre quadrinhos (e não só) que assino:
Lista do Zé - http://bit.ly/listadoze - do roteirista Zé Wellington, premiado com um HQ Mix ano passado. Periodicidade mensal ^^
Superfuzz - http://tinyletter.com/superfuzz - do Raphael Fernandes, editor da editora Draco e ex-editor da revista Mad. Fala de quadrinhos, fala de música, tem entrevistas e até leitura de cartas de tarô - praticamente uma revista em sua caixa postal. Estava sendo atualizado quase semanalmente, agora parece estar em hiato.
Consciência Transmitente - http://andycorsant.blogspot.com.br/p/newsletter.html - do Andy Corsant, quadrinista. Começou há pouco, então acho que ainda está para ganhar uma "cara", mas a primeira edição começou dando de tipografia e copics markers.

Legal desse formato de newsletter é receber as novidades, às vezes sem aviso, na tua caixa postal, para ler quando você quiser, no teu ritmo, e lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum, se você quiser indicar essa newsletter para seus amigos (ou inimigos, vai saber) assinarem, indiquem esse endereço: http://quadr.in/news


TRANSCRIÇÃO:

Rafael: Hah! Agora ao invés de duas esquisitas juntas, são três...
BOOOM


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:


Sinceramente, acho o terceiro quadrinho da minha versão o ponto fraco da tira, talvez funcione melhor assim, sem falas mesmo. =p

Por sinal, semana passada coloquei link para a terceira versão de Raquel e expliquei os vários probleminhas que ela teve.
O que não falei é que ela teve mais seis páginas, desenhadas por um conhecido com arte melhor que eu e..., bom, cliquem aqui se quiserem reler as páginas que postei semana passada e na imagem abaixo para ver as seis que as continuam:

Bom, depois da chuva de reclamações sobre minha arte na parte anterior, tirei sorte grande: o Izumi, um desenhista que chegou a colaborar no mushicomics com duas histórias curtas precisava de dinheiro para fazer uma viagem, então fiz um acordo: pagava o valor que ele precisava na época em torno dessa seis páginas. Mandei referências, rascunhos e descrições das páginas, enfim, todo o necessário.
Enfim, as três primeiras páginas foram desenhadas rapidamente e bem mais caprichadas do que eu conseguirei fazer nessa encarnação e nas próximas dez, ou mais. Mas as três páginas seguintes demoraram quase um ano para sair, com a mesma qualidade na arte (exceto erros de continuidade: as roupas das personagens mudavam sem motivo, mas ele corrigiu).
Essa demora me quebrou o ânimo continuar desenvolvendo a história e foi mais um causo que me traumatizou: por natureza, sou de trabalhar sozinho, e depois dessa e mais algumas, evito ao máximo parcerias em quadrinhos. Antes só do que ficar na mão sozinho com um monte de personagens órfãos pra criar =p

Mas também me ensinou uma lição: nem todo ilustrador nasceu para fazer quadrinhos, e isso não é um demérito, são apenas naturezas diferentes. O Izumi atualmente faz ilustrações e tem um portfolio online, mas antes de por o link aqui, aviso que tem gente pelada e talvez não seja boa idéia vê-lo no trabalho, por exemplo :P http://www.gge.me/


Pra encerrar, os tradicionais links apontando pro meu blog:
1) desenterrei um daqueles velhos (MUITO velhos) e-mails com letra de música parodiando Tom Jobim: "é pau, é virus, é o fim do programa"....
2) tava na avenida Paulista e vi um set de bonecos piratas da Turma da Mônica que parecia conter a versão periguete da menina dentuça :P

E Acho que é só. Certeza que vou esquecer alguma coisa outra vez :P


TRANSCRIÇÃO:

(mulher): Por favor... cuidem da minha filha...
Natália: Minha mãe anda com medo demais da violência urbana...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:

Natália, a menina que chega superprotegida pela mãe, é daquelas personagens que tenho muito a contar, mas não tive a capacidade ainda de chegar lá =_= minto, dela não tenho tanto o que contar, mas o irmão dela tem.
E não, não vou gastar o espaço da newsletter e o tempo de vocês mimimizando sobre um livro que não acaba nunca, vou ser mais prático: coloquei no site o primeiro capítulo da versão 3 de Raquel.
Antes de sair clicando na imagem abaixo, que leva à história, algumas explicações :)

(não que eu espere que todos leiam, exceto dona namorada, que me xingou por ter escrito "e já que ninguém tá lendo" na newsletter anterior. Óbvio que ela é ninguém, é só doida por me aturar mesmo x))

Vocês já estão carecas de saber que Raquel teve vários reboots, isso é, por algum motivo decidi refazer a história e começar de novo. A desculpa dessa vez é que a versão anterior era em flash, um formato de animação que era um tanto complicado de fazer (e que atualmente cada vez menos máquinas conseguem visualizar). Então, a história segue mais ou menos a mesma o que vocês já leram até a página 8.
Então, é isso, podem clicar:

Se vocês já leram antes de chegar aqui devem ter percebido que
1) a história corre muito apressada =_=
2) a arte é mais suja, usei uma "retícula" grossa para fazer o sombreamento. Muita gente reclamou comigo na época por estar "estragando minha arte" ("que arte?", eu perguntava pra mim mesmo), mas poxa, o jeitão sombrio/pesado era a minha intenção.
3) quando Raquel era em flash, eu usava balões de cores diferentes para cada personagem (idéia roubada de outra HQ no formato), quando decidi refazer, em preto e branco, decidi colocar fontes diferentes para cada personagem. Quem leu deve concordar comigo que fui infeliz aí.
4) tem novos personagens.
5) e nem tudo é ruim: usei 3D para fazer o interior do quarto e gosto muito dos resultados, especialmente das páginas 6 e 9 :)


Ia usar esse espaço para questões existenciais tipo "por que tem gente que teima em fazer histórias, mesmo sabendo que poucos lerão?", mas ainda tenho o que fazer. Beijos, abraços e que todos seus sonhos se realizem desde que sonhem comigo ganhando na mega-sena. =p


TRANSCRIÇÃO:

Klara: Papai, como foi que eu nasci?
Lia: Cegonha! A cegonha que te trouxe, filha!
Lia: Queria o quê? Falar como foi mesmo?


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:

...mas dessa vez acho uma pena o Miguel ter cortado as últimas falas da mãe de Klara =p

E, como autor, gosto de como Lars e Lia (os pais de Klara) evoluíram como personagens, tanto no traço quanto na personalidade. De personagens de suporte, viraram um casal bem resolvido às vezes tão traquinas quanto a cria.

(por coincidência, depois de batizar a mãe da menina, anos depois, comecei a namorar uma xará dela...)


E é só. No blog não escrevi muito além de lembrar que "comemoramos" um ano da patética votação no Congresso que iniciou o processo de impeachment e só. Ao menos esse ano não fiz piada besta de Páscoa com a coitada da Maria.

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