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TRANSCRIÇÃO:

Lia: Segundo dia de aula e já tem advertência por bater num menino!?
Klara: Foi ele que-...
Lia: Vai para teu quarto! Está de castigo até a hora da janta!
Lia: Uhu! Ela não leva desaforo! Essa é minha garota!
Lars: Adivinha quem Klara puxou...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não viu (alguém se lembra? :P), a página acima é baseada nessa tirinha aqui:

...e cara de Klara é o oposto da última vez que a vimos, tanto na posição da página, quanto na expressão:

Pois é, andei sumido e o grande motivo pela minha enrolação é a falta de material: essa tira de hoje era a última do estoque de páginas que o Miguel me mandou :P E o "projeto secreto" vai demorar um tanto pra despontar e precisa do seu tempo pra aparecer (mas tá quase^^). Tinha me comprometido a atualizar esse site (e a newsletter) a cada 15 dias mais ou menos, e bem, isso é uma briga minha para vencer o "pântano", aquela sensação de estar preso em algo que não te deixa se mexer, geralmente o mix de cansaço, falta de tempo e rotina bem sulcada no trajeto do dia da gente.
No geral, até que consigo vencê-lo, algumas vezes ele acha que me engole e escapo em seguida inventando coisinhas pra fazer. Não serão as coisas mais incríveis e originais do mundo, mas eu tive uma idéia e experimentei fazer =p

Falando nisso, apesar do lema em negrito acima, até hoje fico meio chateado com a sequência d'A Noite de Maria, em que fui bem mais experimental e gosto muito do resultado: acho injusto ela receber o mesmo silêncio que o resto das tiras recebem. Bom, ao menos fiz porque quis fazer, criar uma rotina mais legal inscrita na de sempre, é mais interessante e desafiador que ficar olhando a televisão, acreditem :)

E, de brinde, me movo pra fora do "pântano".

Deixa eu encerrar esse bloco com uma sugestão de documentário: Nos Reinos do Irreal (The Realms of the Unreal), a história de Henry Darger, um zelador de um prédio que escreveu um livro de QUINZE MIL CENTO E QUARENTA E CINCO páginas (e depois outro de dez mil páginas e um terceiro com 4672 páginas), ilustrado por ele mesmo (que teve de criar várias técnicas para uso próprio) - e o trabalho só foi descoberto nas vésperas da sua morte. Tirando o fato que ele não sabia desenhar meninas direito (cof cof cof), impossível não me identificar com ele - mesmo sendo um caso tão extremo...
Não achei o documentário legendado em inglês, mas tem ele completo com letrinhas em espanhol aqui.

(se alguém encontrar versão com legendas, me avisem que coloco aqui!)

E nesses dias, que andei fazendo no blog:
1) coloquei mais trabalhos manuais de minha mãe no DeviantArt que abri pra ela faz tempo (afinal, começando por mim ela só faz coisa bonita ^^)
2) namorada achou umas piadas sobre mensagens engraçadas em quadros de avisos de igrejas e afins. Muito tempo atrás, eu tinha postando algo parecido mas miraculosamente com conteúdo diferente. Como os tempos estão azedos, achei merecido colocar algo bobo pras pessoas rirem sem culpa :) As piadas que coloquei primeiro estão aqui (post de 2002 com conteúdo de 1996)(d.C.) e o que a minha plutoniana de plantão me passou estão aqui.
3) gosto de fotografar as pequenas intervenções que as pessoas fazem na cidade, sejam adesivos ou grafite ou pixo mesmo. Fiz um post com mais três delas, e que termino avisando que os semáforos turísticos da cidade estão sumindo: ontem vi que o da Sé e do Mercado Municipal ainda estão lá, mas tudo indica que o do Memorial da América Latina foi retirado, antes mesmo de eu tirar fotos :|

Minha mãe tem um DeviantArt, eu que fiz para ela XD e estou colocando os trabalhos dela por lá =)


Cliquem na imagem para verem maior. Se quiserem ver o detalhe, o link é aqui


Visitem: http://marissel.deviantart.com/

Minha mãe tem um DeviantArt, eu que fiz para ela XD e estou retomando colocar os trabalhos dela por lá =)


Se quiserem ver o detalhe, o link é aqui


Visitem: http://marissel.deviantart.com/


TRANSCRIÇÃO:

(mulher): Por favor... cuidem da minha filha...
Natália: Minha mãe anda com medo demais da violência urbana...


A história até agora: O desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postar as páginas para um público maior :D

Para quem não lembra/viu, a página acima é baseada nesta tirinha aqui:

Natália, a menina que chega superprotegida pela mãe, é daquelas personagens que tenho muito a contar, mas não tive a capacidade ainda de chegar lá =_= minto, dela não tenho tanto o que contar, mas o irmão dela tem.
E não, não vou gastar o espaço da newsletter e o tempo de vocês mimimizando sobre um livro que não acaba nunca, vou ser mais prático: coloquei no site o primeiro capítulo da versão 3 de Raquel.
Antes de sair clicando na imagem abaixo, que leva à história, algumas explicações :)

(não que eu espere que todos leiam, exceto dona namorada, que me xingou por ter escrito "e já que ninguém tá lendo" na newsletter anterior. Óbvio que ela é ninguém, é só doida por me aturar mesmo x))

Vocês já estão carecas de saber que Raquel teve vários reboots, isso é, por algum motivo decidi refazer a história e começar de novo. A desculpa dessa vez é que a versão anterior era em flash, um formato de animação que era um tanto complicado de fazer (e que atualmente cada vez menos máquinas conseguem visualizar). Então, a história segue mais ou menos a mesma o que vocês já leram até a página 8.
Então, é isso, podem clicar:

Se vocês já leram antes de chegar aqui devem ter percebido que
1) a história corre muito apressada =_=
2) a arte é mais suja, usei uma "retícula" grossa para fazer o sombreamento. Muita gente reclamou comigo na época por estar "estragando minha arte" ("que arte?", eu perguntava pra mim mesmo), mas poxa, o jeitão sombrio/pesado era a minha intenção.
3) quando Raquel era em flash, eu usava balões de cores diferentes para cada personagem (idéia roubada de outra HQ no formato), quando decidi refazer, em preto e branco, decidi colocar fontes diferentes para cada personagem. Quem leu deve concordar comigo que fui infeliz aí.
4) tem novos personagens.
5) e nem tudo é ruim: usei 3D para fazer o interior do quarto e gosto muito dos resultados, especialmente das páginas 6 e 9 :)


Ia usar esse espaço para questões existenciais tipo "por que tem gente que teima em fazer histórias, mesmo sabendo que poucos lerão?", mas ainda tenho o que fazer. Beijos, abraços e que todos seus sonhos se realizem desde que sonhem comigo ganhando na mega-sena. =p

Minha mãe tem um DeviantArt, eu que fiz para ela XD e em 2017 estou retomando colocar os trabalhos dela por lá =)


Se quiserem ver o detalhe, o link é aqui


Visitem: http://marissel.deviantart.com/


Transcrição:

Kevin: Você tem certeza de que precisa de tudo isso, Cat?
Catarina: Não quero mais falar com você!
Kevin: Até parece que eu ia carregar esse pacote só porque você quer...
Catarina: Hmpf!
Catarina: Ei!!
Catarina: Grande!!♥
Grande: Teu quarto tem visitantes indesejáveis, Catarina?
[Texto ao fundo: inseticida, extermínio, matar, ddt, detetizar, baratox etc]
Kevin: Visitantes o quê, Grande. Catarina traz elas para casa, são grandes amigas
Catarina: Grrrrrrr......
Grande: Acho que posso ajudá-la com isso...


A história até aqui: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora: Raquel é uma antiga personagem minha, criada no fim dos anos 90, que teve um fanzine (revista amadora). Anos depois recomecei a história quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, e aqui vocês estão lendo o fim de uma etapa: essa é a última página da versão fanzine, que teve três edições.
Para (re)ler a primeira edição, clique aqui^^ A segunda está aqui e a terceira... aqui, mas essa revista eu nunca terminei e nem pretendo desenhar as páginas faltantes - afinal, história antiga é história pronta, mesmo que incompleta.

(sério, eu preciso de umas três vidas pra terminar tudo o que já comecei e o que queria ter começado mas não tem como)


"Tá, seu mushi, você não vai desenhar, mas já disse que tem roteiro, o que vem depois?" - imaginem um caderno de mais de vinte anos com várias páginas escritas em garranchos ilegíveis e várias porções de texto riscadas. É o que tenho de roteiro dessa edição, e não contem com minha memória, nem lendo eu reconheço o que escrevi ali.

Enfim, depois da página acima, enquanto Catarina, Kevin e Grande conversam, Mário passa por eles, preocupado. Kevin percebe isso, se separa dos amigos e vai atrás.
Ainda presa, Raquel tenta ver onde sua garrafa está, quando surge uma mão enorme: Mário. Ele faz um monólogo explicativo (típico de vilão :P) para ela - sobre o que é a OMNI e por que ele a prendeu (não vou contar os detalhes para vocês aqui, sorry) - e joga a garrafa para o alto, espatifando ela no chão. Raquel é gravemente ferida por um dos cacos =_='
No quarto de Raquel e Cat, Grande (ou Tácito, o nome de batismo dele) está ajudando Catarina com as compras enquanto esta lê o bilhete falso que Mário escreveu e pôs na mesa com o nome da Raquel. Mal dá tempo pra companheira alien de quarto de Raquel reclamar quando chega Kevin "Ô turma! A Raquel tá encrencada!! Quem vem comigo ajuda-la?"
Fim da edição 3.

A edição 4 começaria mostrando um tubo de cola. E um pirex, daqueles marrons, com um cotonete dentro. Cacos de vidro são recolhidos, o sangue é limpo. Mário está fazendo algo com a garrafa que quebrou...
Muda cena, enquanto segue Kevin e Grande, Catarina está imaginando uma carta para as primas contando que para ela a OMNI também é estranha....
A última cena escrita fala que Raquel está inteira, em pose de boneca caída, olhos abertos e arregalados.

Depois disso não sei, bem provavelmente Kevin (que também é funcionário da OMNI) põe Mário contra a parede e liberta a amiga, continuando o encadeamento de situações absurdas que é a natureza dessa série X)

Raquel (reboot XD) volta depois que terminar as páginas desenhadas pelo Miguel =p E domingo que vem é Páscoa, então não tem newsletter.
Ah sim, enquanto resgatava o texto da página e o que vinha depois, tirei fotos de coisas não utilizadas em nas histórias e pus no meu instagram:
1) rascunho de uma professora de música que nunca apareceu em lugar algum. "dona Aurora, professora de música. Tocadora de cravo e ex-guitarrista do Iron Maiden".
2) uma página não usada. Tem muitas dessas, por sinal >=)
3) Catarina e Raquel fazendo cosplay x) A idéia foi reutilizada em outro desenho depois, com mais personagens X)
4) Rascunhos de como seriam a Faculdade de Química, a Reitoria, o prédio dos alojamentos e a planta do quarto de Cat e Quel.

E por enquanto só. Para finalizar, obrigado por terem acompanhado esta história até aqui^^



E estes dias fiz outra resenha enorme sobre uma série de livros de fantasia nacional e duas HQs:
1) A Fonte Âmbar, último volume da "trilogia Athelgard" da Ana Lúcia Merege. Também falo dos dois volumes anteriores O Castelo das Águias e A Ilha dos Ossos.
2) Pateta Repórter, uma HQ Disney que boa surpresa (ao menos para mim) feita pelo casal de italianos Teresa Radice e Stefano Turconi.
3) Saga #4, HQ famosa para quem curte HQs, bem escrita e desenhada. Obra de Brian K. Vaughan e Fiona Staples.
Cliquem aqui para ler as resenhas completas :D

Making of:


Transcrição:

Mário: "...que eu tenho no armário"
Raquel: numa garrafa!! Eu não acredito que estou presa numa garrafa!!
Raquel: ...mas acreditei que passei num vestibular que nunca fiz, numa cidade fora do mapa...
Raquel: meu, era óbvio que tinha algo errado... como pude cair como uma pata nessa?
Raquel: e... e minha companheira de quarto que definitivamente não é desse planeta??
Raquel: por que não fugi gritando desesperada como qualquer pessoa normal?
Raquel: agora estou aqui....


A história até aqui: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, mas esse é um trabalho lento e devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :)
Quer relembrar o que aconteceu na história até agora? Leia o primeiro capítulo de Raquel, o segundo aqui e o terceiro (mas aviso desde já: é uma história incompleta - e estamos na penúltima página!)


Penúltima página, e a segunda que tive de caçar num caderno velho o texto que ia para ela, decifrar minha letra feia, e fazer caber as falas. Essa página também teve duas dificuldades, até tirei foto e pus no instagram, vejam aqui.
Viram? A primeira é que tinha uma longa coluna à direita escrita "xerox". Acho que era para ter recortado cenas dos capítulos anteriores e fazer uma montagem da personagem recordando o que aconteceu até esse momento. E assim fiz, agora com photoshop porque não sou masoquista x)
A segunda é que o olho direito da Raquel no último quadro estava numa posição errada DEMAIS. Tentei arrumar, não ficou 100%, mas segue a vida.

Falando em segue a vida (que continua em ritmo pesado por causa do trabalho e, pelo jeito, até o começo do segundo semestre será assim. Ao menos vai gerar bastante material pro "trabalhar dá sequelas") sexta retrasada morreu o Bóris, a ovelha de pelúcia que pensava ser um cachorro que vivia comigo e minha família desde antes de vocês nascerem (2002).

Escrevi um texto rápido sobre ele no meu blog, bem aquém da presença dele aqui em casa e da falta que deixou. Cada bicho que passa na vida da gente deixa um monte de histórias, nos faz aprender monte de coisas - respeito, dependência, comunicação, carinho, e não só isso - e mesmo que doa no fim, ou tenhamos de fazer decisões doloridas, vale a pena ter um bicho por perto, cada minuto.

Ah, sim, to falando de animais domésticos. Não seja babaca e não pegue um animal silvestre para criar em casa. E qual a graça de manter passarinho preso? ¬¬'
E lembrem: bicho não é enfeite, é um ser com personalidade e requer um contrato para uma vida toda ò_ó

Making of:


Transcrição:

Mário: desde o meu primeiro dia em meu cargo
Mário: eu nunca cometi esse tipo de erro
(mulher): cargo muito disputado, por sinal e... ouvi rumores por aí...
(mulher): bom, eu tomaria cuidado com os esqueletos de teu armário.
Mário: todos temos os nossos, não?
(mulher): certamente.
(mulher): amanhã trago a nova aluna.
(mulher): passar bem.
Mário: não são exatamente esqueletos...


A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, mas esse é um trabalho lento e devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :) Quer relembrar o que aconteceu na história até agora? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)


Fim de semana retrasado tive uma emocionante virose (leiam mais em meu blog: "diante do trono - ou como os evangélicos vão acabar me mandando pro Inferno sem escalas") e isso me zoneou todo, um ser desorganizado que arrendou o tempo livre pra mil atividades pessoais diferentes. Então, assim que fiquei melhor corri com a página acima de Raquel, espero que gostem, por que deu um trabalhão :P

Mentira. Deu trabalho sim, mas não foi tanto, eu é que tava baleado.
Mas essa página é meio que especial: ao contrário das outras, o texto dela nunca foi colocado na arte original. Foi legal reler meu garrancho, alterar e condensar meu texto enorme para caber nos balões e finalmente ver a página pronta depois de MAIS DE VINTE ANOS.
...essa página é velha, quando ela foi feita eu nem era nascido ainda. Acreditem em mim .-.


E a publicação dessa página é sinal de que meu estoque de páginas de Raquel está acabando. Tem só mais duas (páginas seis e sete) e a história vai encerrar abruptamente.
...até encontrei outra que poderia ser uma oitava página para esse capítulo (página incompleta e riscada), mas foi alarme falso: era só uma versão descartada da página.
E depois?
Não sei exatamente. Como está escrito lá em cima, Raquel teve vários reboots, isso é, recomecei a história do começo, melhorando aqui, mudando ali e seguindo um rumo diferente a partir de certo ponto. Queria muito postar estas versões aqui, mas tenho medo de que fique confuso e cansativo reler o que parece ser a mesma história várias vezes... e também quero retomar, recontando (de novo!) e finalmente seguindo até o fim.
Se é que Raquel tem um fim :P Eu imagino uma série de situações pra personagem, e gosto de histórias assim, um encadeado de fatos que você se segue, sem se preocupar em chegar....

Making of:


Transcrição:

(mulher): Não me surpreendo...
Mário: Mas eu sim! Aqui não é um setor "baixo demais" para pessoas de elite" como você?
(mulher): É. Mas recebi ordens de cima para instalar uma aluna nova neste setor. Este quarto só vai estar cheio no meio da semana, certo?
Mário: Sim. Uma aluna tymyze só chegará aqui quarta. ...se os eventos necessários não se atrasarem.
Mário: D-de um modo ou de outro, eu decidi conferir as condições do alojamento...
(mulher): E agora este quarto só tem uma ocupante, não?...
(mulher): ...eu espero que você tenha colocado ninguém em quarto errado...


A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, mas esse é um trabalho lento e devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :) Quer relembrar o que aconteceu na história até agora? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)


A conversa entre os funcionários da O.M.N.I. (Mário e Helena) cita "tymyzes", uma das espécies alienígenas que aparecem nas minhas tirinhas:


A própria Helena era pra ser uma, mas mudei de idéia =p

Acho curioso esse superpoder de autor: uma letra, e você muda o sexo de Roberta pra Roberta, se mudar de idéia, alguns cliques ou riscos no papel mudam a cor da pele, crenças mais profundas ou forma de falar. Também você pode dividir um personagem em dois diferentes, ou juntar vários em um só, destruir para sempre cenas importantes da vida dela.... E isso vale para personagens ("pessoas imaginárias"), mas para cidades, países, mundos, eras que só existem na cabeça da gente.
Autores são "deuses" dos seus personagens? Capaz de fazer TUDO com eles?

Bom, se eu tivesse esse nível de poder com minhas cria(çõe)s, eu os traria pra vida real e os faria trabalhar por mim. :PPP

Como isso é impossível, a resposta é não, autores não são "deuses" nem do que eles criam, a gente não é essa coca-cola toda não....


Colocando uma tirinha dos Malvados aqui para dizer que postei algo pertinente à vida real:



E estes dias andam exaustivos no serviço, intensamente exaustivos, e tive de me virar sozinho em casa por semanas, com cachorro idoso doente, então fiz bem pouco de artes e de cuidar dos meus dez trilhões de projetinhos na internet, tipo o blog. Praticamente só resenhei:
1) Black Silence, HQ de Mary Cagnin.
2) Homem Máquina, um gibi da Marvel que só comprei porque achei barato na banca.
3) Armada, livro de Ernest Cline.
Cliquem aqui para ler tudo :D

Making of:

Eu sendo eu mesmo: finalizando uma sequência de postagens depois de UM ANO. #aiai


"O Quotidianos é foi um projeto de histórias ilustradas onde 10 escritores e 10 ilustradores tratam de quotidianos fantásticos, estranhos e insólitos em publicações online diárias." e fui um dos dez ilustradores, primeiro fazendo parceira com a escritora Simone Saueressig, este ano com o A.Z. Cordenonsi.

Infelizmente o site não existe mais (reclamem com o Rober), mas a última história, Henrique e o Arlequim, foi dividida em cinco partes, e fiz o mesmo com a arte. E até agora, não tinha postado todas as artes num arquivo só:


(clique na imagem para ampliar e talz)

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E minha mini-biografia no Quotidianos.


Transcrição:

carta: Catarina.
Voltei para casa.
Desculpe não te esperar
Beijos
Raquel


(alguém): Agora é faxineiro, Mário?

A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots. Pretendo colocar todo esse material no site das tirinhas, mas esse é um trabalho lento e devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :) Quer relembrar o que aconteceu na história até agora? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)

Lado depressivo de revisitar estas histórias antigas minhas: nunca fui grandes desenhistas, mas eu fazia esse trabalho bem melhor nos antigamente. E é divertido notar que Raquel, além de um livro de química, trouxe para a Universidade OMNI um livro de contos de H. P. Lovecraft. Para quem não conhece, esse americano (maluco, xenófobo, antisocial) escreveu contos de horror e suspense, onde o universo é habitado por monstros ancestrais que enlouquecem um ser humano só de estar perto deles. É tipo a vida real no ano de 2017.
Era um cara meio obscuro nos anos pré-internet, mas isso mudou com o tempo e boa parte de seus textos entraram em domínio público, e está bastante fácil encontrar coletâneas de seus contos nas livrarias do país - quando eu fiz Raquel, ele só tinha sido publicado pela editora Francisco Alves (a mais antiga do país!) uns dez anos antes de eu desenhar estas páginas.

Sobre o bilhete que Mário deixou na mesa: o original estava me lápis bem apagadinho, provavelmente para procurar alguém com letra mais legível e feminina que a minha para escrever e ficar mais crível que foi a Raquel. Fiquei na dúvida se eu faria isso mesmo ou pegava uma fonte com cara de letra de menina e no fim achei melhor deixar como está no original ¯\_(ツ)_/¯

A DC Comics, editora lar do Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha e outros, está publicando HQs com os velhos personagens da Hanna Barbera repaginados. Algumas experiências parecem interessantes (tipo um crossover com a maioria dos super-heróis da editora, tipo Herculóides com Space Ghost com Os Impossíveis), outras fedem de tão toscas (Corrida Maluca transformada num clone de Mad Max) e recentemente surgiu a notícia de que o Leão da Montanha ("saída, pela esquerda") será um personagem "dramaturgo gótico gay sulista" em uma HQ própria. Aposto que muita gente deve ter chiado por causa do "gay", pra mim indifere: a maioria desses personagens são amplos o suficiente pra caber praticamente qualquer adjetivo neles.
Mas não é isso que queria falar, é que soltaram uma página da tal HQ (nota: achei a arte estranha) dele conversando com o Bobby Filho, em que o personagem diz coisas que levo para a vida faz tempo:


se o texto estiver esquisito, culpem o tradutor: eu) (mas lembrem-se que o LdM falava todo empolado :P

Fiquei tentado a fazer um textão falando as opiniões do meu umbigo sobre cada um dos pontos levantados numa página de gibi estrelada por animais falantes da minha infância - todos eles me pareceram relevantes - mas só vou destacar um: não se entra em batalhas para vencer, se entra por que tem de se lutar.

Tem tanto a ser feito. E a vida é curta.

(só prestem atenção para não estar no lado errado da luta, tá?)

E essa semana, no meu blog, atualizei meu site de carrinhos de brinquedo (não, isso não é uma luta a ser lutada, é um sonho recorrente que tive uma época :P) e também resenhei
1) Magias e Barbaridades, HQ de Fábio Cicone.
2) Don Drácula, um mangá de Osamu Tezuka, que virou um anime que passava no programa da Xuxa na extinta TV Manchete (nesses momentos as pessoas denunciam a idade)
3) Laputa, ou Castelo no Céu, um anime de Hayao Miyazaki.
Cliquem aqui ou na imagem acima para ler tudo :D

Making of:


A história até agora: o desenhista Miguel Jacob redesenhou várias das primeiras tiras de Klara e Maria. Como o trabalho ficou lindo e vou demorar para finalizar a continuação do Leilão (onde os pais de Klara estão numa distante mansão com gente esquisita), decidi ir postando estas páginas aqui ^^

Para quem não lembra/viu, a a página acima é baseada na segunda, terceira e quarta tiras de mushiíces. E essas aqui:





Coincidência é a linguagem secreta do universo, diriam alguns, e coincidiu de ter de publicar esse quadrinho logo após o governo de uma potência mundial fazer uma proibição demente baseada no preconceito das pessoas e na necessidade de fazer ibope (se você anda longe dos noticiários, Trump assinou decreto impedindo a entrada de viajantes de sete países de maioria muçulmana (coincidentemente, países que Trump tem negócios (alguns notórios exportadores de terroristas) foram poupados). Pessoas foram impedidas de desembarcar nos aeroportos, foram algemadas, uma professora universitária foi deportada, várias histórias que dão engulhos. E agora os estadunidenses estão considerando pedir seus posts, sites favoritos e agenda telefônicas antes de dar o visto de entrada....)

Isso tudo não muito depois de anunciar a construção de um muro entre a gringolândia e o México, como se muro resolvesse alguma coisa - só resolve o orçamento das empreiteiras que vão construir. Alguém que topa arriscar a vida cruzando o deserto a pé ou o mar a nado não vai se intimidar com um muro. O que vai acontecer é que o tráfico de gente vai ficar mais caro, profissional e perigoso - proibições sempre dão nisso, vide a Lei Seca, vide a "guerra contra as drogas" que ouço desde que me entendo por gente.

(mas o triste nessa história é que um presidente eleito legalmente nos EUA fazendo merda incomoda mais a gente do que um golpista fazendo merda na nossa terra)

Quer dizer, pro americano médio, os problemas do seu país são os "muçulmanos terroristas" (quando é um branco cristão atirando em escolas, nas ruas etc de lá, ele é só um doido) e os "imigrantes ilegais"... o que me lembra dos preconceitos daqui em Sampa contra nordestinos e (mais recentemente), bolivianos, que vem de longe para ser de mão de obra barata.

Não faz muito tempo que tive de cortar um colega de serviço que estava quase fazendo "piada de boliviano". Ao menos ele nunca mais repetiu o erro.


fonte da imagem: X-Men: Years of Future Past #2 (não li, mas amei essa cena)

A merda é que muita merda começa com "uma piadinha". Temos piadas de negro, de japonês, de gay, de nordestino, de qualquer grupo que não seja majoritário (já viu piada sobre homem branco? São raras, né? Então...), e piadas repetidas à exaustão transformam grupos humanos em coisa ridículas. E o que é ridículo tem de ser eliminado, o mundo está uma bagunça, só o que é direito tem de prevalecer.
Exagero meu? Não é não...

Piadas não só são piadas e cada palavra dita tem um poder que as pessoas fingem não saber que tem. Não é a toa que tem tanto "humorista" reclamando de "censura", quando a palavra certa devia ser "responsabilidade".

(acabei falando demais de novo, desculpaaaaaa)
(e peço desculpas também pelo excesso de links em inglês sem tradução, infelizmente não achei a info em português - se é que tem - a tempo de escrever esse muro de texto acima)

Há anos tenho um blog e estes dias eu:
1) atualizei minha postagem narrando a viagem ao Japão que fiz em 2011 :D (no fim do post tem um menuzinho com links para as outras partes, espero terminar essa narrativa antes de 2020... =-=


2) resenhei três HQs que li recentemente: Astronauta: Assimetria; Kobato; e Iniciativa: Super-Heróis.

3) e fiz outras coisices, tipo postar um dos artesanatos que a minha mãe fez na conta do deviantart dela.

Ah, nesses dias também andei desenhando tirinhas, juro!

INTERVALO COMERCIAL
Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Transcrição:

Ser nossa amiga? Já se viu no espelho?
Por que não sobe de volta pra tua terra?
Queria muito ir para uma escola sem essa gente diferenciada
Estamos conversando coisas que só a gente entende
Menina esquisita...
É, só as entendidas aqui!
Tem uma desbotada vido pra cá
Até tenho amigos da cor dela, mas...
Maldita inclusão social!

Minha mãe tem um deviantart, e fazia um tempão que eu não atualizava lá - vamos ver se em 2017 tomo vergonha na cara XD


Se quiserem ver o detalhe, o link é aqui


Visitem: http://marissel.deviantart.com/

A história até agora: Raquel é uma universitária normal que passou em universidade nenhuma, exceto na O.M.N.I., que ela não se lembra de ter feito prova para entrar. Curiosa, foi até lá e coisas estranhas começam a acontecer....

Ok, não aconteceu muito aqui, mas páginas mudas são necessárias às vezes X) Para os menos atentos, 539 é o número do quarto de Raquel.... ;)

Pra quem chegou agora (e desmemoriados em geral): Raquel é uma personagem antiga minha, que teve fanzine, depois rebootei a série quando a moda eram HQs em flash, depois fiz mais dois outros reboots (sendo que um morreu por que fiz a burrice de chamar desenhista sem compromisso algum além do umbigo dele).
Estou disposto a colocar todo esse material no site das tirinhas, mas está sendo um trabalho devagar: a primeira versão, que saiu em fanzines (revista amadora, geralmente 'impressa' em xerox), tem arte muito suja e na minha medonha letra manuscrita. Devagarzinho estou 'remasterizando' a arte, colocando letras legíveis e mandando pra vocês antes de todo mundo :)
Quer relembrar? Leia o primeiro capítulo de Raquel aqui e o segundo aqui (mas aviso desde já: é uma história incompleta)

E mais uma semana se passou, e o que fizemos dela? Você se lembra o que almoçou? Por que tanta gente vive dias tão corridos, com pressa de chegar no sofá para assistir Faustão e Sílvio Santos?
A gente tem uma ilusão besta de que "quando tiver tempo fazeri coisas legais", aí chegam as férias e já acabaram as férias???

Não, não estou querendo abrir discussão sobre uso alheio do tempo :P

É que há algum tempo fiz uma organização pessoal que até que funcionou razoavelmente, estava dando continuidade ininterrupta a projetos em andamento e cuidando/triando/conservando de coisas antigas que precisam sair da minha frente para poder andar. Noutras palavras, tava tocando o presente e o passado, e esses por si só me deixaram imerso em coisas para fazer quando não estava trabalhando, dormindo ou namorando (não, eu não almoço nem tomo banho)


(alguém aqui leu/lê Saga? Lá tem a Gata da Mentira, um animal que fala "mentira!" quando ouve uma)

Falando sério: eu tomo banho sim (pode ver, eu não fechei a boca da gata) :P E, aos poucos, vi que estava fazendo tudo, menos CRIAR, que demanda tempo, energia e, sob certo ponto de vista, é cuidar do futuro. E dei um breque nessa organização de tempo, inverti a ordem de tudo e... parece que voltei a criar (to com um conto faltando só um elemento pra justificar o fim). Mas também parece que desacelerei a parte de dar conta do 'presente' e 'passado'.

A vida é dormir com um cobertor curto. =_=

Mudando de assunto, Mário (o personagem da página acima) (não me lembro se já foi chamado pelo nome) visualmente me lembra uma das maiores pragas modernas que chamo de 'o engravatado'. O engravatado é o cara que representa o dono da grana que sustenta uma empresa, geralmente de entretenimento, mas que não manja do que a empresa faz - nem se interessa em saber - só quer ver o dinheiro render pra agradar o chefe.
Filme prometia muito no trailler mas saiu todo errado? Provavelmente vários engravatados meteram o dedão lá alterando enredo ou colocando gente incompetente em locais chave. Empresa anda mais preocupada em mudar o logo e/ou nome do que cuidar da atividade fim? Aposto que tem engravatado em processo de pânico sob orientação do guru do momento. Franquia mudou para tentar conseguir fãs novos, sem se preocupar com os antigos e acabou perdendo ambos? Então....

E acho que falei demais de novo XD

INTERVALO COMERCIAL

Um conto meu foi lançado em ebook na Amazon pela editora Draco, comprem, nem precisam ler :) Vejam aqui ~> http://www.amazon.com.br/dp/B01CRC3GHW/
Ele é baratinho (R$2,99!) e dá para ler no kindle e em celulares/tablets/computadores que tem o aplicativo da amazon (que é gratuito). Para quem quiser ver os outros contos da coleção: http://editoradraco.com/?s=monstros+gigantes

Making of:

Minha mãe tem um deviantart, e fazia um tempão que eu não atualizava lá:


Se quiserem ver o detalhe, o link é aqui


Visitem: http://marissel.deviantart.com/

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