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• Shazam! & A Sociedades dos Monstros (de Jeff Smith): Assim, to me devendo ler Bone até o fim - e olha que tenho a série toda em inglês, num gibizão só, autografado pelo autor numa FIQ passada ♥ - mas já sei que o cara é foda, tanto no traço estilizado e firme, quanto na narrativa.
Shazam, ou Capitão Marvel é aquele tipo de personagem injustiçado (eu sei que saiu filme estes dias, tá? Mas não vi ainda e esse texto será ignorando ele sumariamente) pelas marés da história - e olha que ele já chegou a vender mais que o Super-Homem - , e que volta e meia a DC tenta fazer reboot pra ver se emplaca :P Esse gibi não foi um reboot, mas uma história fechada que reconta a origem do personagem junto de uma primeira aventura: Billy Watson é um menino órfão que é levado a um estranho mago e ganha poderes dele. Falando a palavra mágica SHAZAM ele fica adulto e ganha superpoderes, etc. A grosso modo, o personagem é um Super-Homem com coração de criança e isso casa muito com o estilo do Smith.
E o resultado é uma história gostosa de ler, com aventura e humor, mas que acaba devendo um pouco em relação às minhas expectativas por ser tão curta. É boa, mas não é memorável, não muito longe de "normalzinha". Talvez o estilo narrativo do Jeff Smith precise de mais e mais páginas pra brilhar completamente... e infelizmente não foi o caso.

# Veredicto: valeu a leitura, mas não fica na coleção não.
# Bom: o roteiro está redondo, colocando vilões clássicos do personagem em ação de forma lógica pro mundo apresentado. A solução dada pro senhor Malhado também foi uma excelente sacada.
# Mau: o final é bobinho, mesmo pra essa variação do personagem. E Mary Marvel está boa como personagem cômico, mas me incomoda a assimetria da irmã continuar criança e o Batson não.
212 páginas • R$ 27,90 • 2014 • veja no site da editora

Vale a trívia: SHAZAM é o acrônimo dos seres mitológicos/históricos que dão os poderes a Batson: Salomão (Sabedoria), Hércules (força), Atlas (Vigor), Zeus (Poder), Aquiles (Coragem) e Mercúrio (Velocidade).
Mas, numa das falas do gibi, tem um diálogo em que Shazam fala "você tem a habilidade de sentir forças vitais? Esse é o dom da deusa Atena! Eu não tenho esse poder!" "claro que não. Você é menino." lembrando quer originalmente os poderes dela vinham de Selene (graça), Hipólita (força), Ariadne (habilidade)(mais tarde mudada para Ártemis, deusa grega da caça), Zéfiro (agilidade), Aurora (beleza)(mais tarde alterada pela deusa grega Afrodite) e Minerva (sabedoria). Depois houveram outras variações de quem estava no acrônimo dela (personagens judaicas, divindades egípcias inclusive), mas nunca Atena esteve entre as listadas. Só que, até aí, Zéfiro sempre foi um personagem masculino :P

• Horácio: Mãe (de Fábio Coala): o Fábio é autor das Mentirinhas e de vários álbuns, sendo que o único que li foi O Monstro (também pego em FIQ, com pelúcia :D) e me pareceu ser um autor de histórias otimistas, mas com um toque de melancolia e reflexão, cabendo certinho pro personagem-xodó do Mauricio de Sousa (diz a lenda que ele deixa(va) ninguém fazer histórias do personagem).
E então temos uma boa história de origem das amizades do dinossaurinho, do paradeiro da mãe dele (é!) e de escolha de atitudes, de se arriscar por algo melhor em vez de ficar preso no que tá confortável. Ah, o arco do personagem tiranossauro que interage com Horácio é bem realista e sutilmente otimista em relação ao caráter das pessoas, pra mim é daquelas pequenas sacadas que valem ouro.

Curiosidade: diz a introdução que outro personagem foi oferecido ao autor, e ele trucou com Horácio e aceitaram. Queria saber quem seria é esse outro personagem? :)

# Veredicto: não é a melhor Graphic MSP, mas certeza que está no time das que mais curti.
# Bom: a história é redondinha, a sequência muda que é uma história a parte é linda em termos de cor e diagramação - superior ao resto da história até.
# Mau: falei bem da mensagem, mas na primeira leitura achei que ela tava diluída demais e também achei desnecessaura, talvez ruim mesmo, a sequencia e "solução" da história com personagens humanos. Outra coisa é que o visual do Horácio não me agradou :P
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora

• Cebolinha: Recuperação (de Gustavo Borges). Cebolinha tem problemas na escola, os pais tem problemas maiores na vida real, tudo se resolve no fim. Tem até o carinha que parecia malvadão mas tem motivos e uma amizade é selada com um gibi. Se as Graphic MSP tem seus clichês, essa conseguiu sintetizar todos.

# Veredicto: nota abaixo de 5, vai pra recuperação.
# Bom: traços e cores, curti muito do visual adotado pra maioria da turminha.
# Mau: o roteiro é quase que um mosaico de cenas recicladas.
100 páginas • R$ 31,90 • 2018 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Jeremias: Pele (por Rafael Calça e Jefferson Costa) - taí uma resenha que vai ser chover no molhado, então talvez o melhor que tenho de ser aqui é breve: essa é fácil uma das melhores Graphic MSP até agora, que joga na cara do leitor quase que didaticamente os preconceitos diários da população negra - os pequenos, quase imperceptíveis (pra quem faz), e os grandes, que todos fingem não existir - um tema ainda raro nos quadrinhos daqui e infelizmente lugar comum na vida real.
Enredo, arte, diagramação e cor estão todos bem entrosados, tanto para contar os momentos felizes quanto os dolorosos. E, claro, há mais desses que daqueles, claro, mas os autores pensaram no público infantil e não pesaram na dramaticidade.

# Veredicto: Não sou uma pessoa negra, não tenho o que falar sobre racismo, mas tenho certeza que tenho muito o que ouvir. E **acho** que "Jeremias: Pele" é um bom começo para quem quiser começar este exercício necessário.
# Bom: a cena do jogo de futebol: desde a abertura em que a colega fala que também não gostou da profissão escolhida para pela professora (com um sorriso enigmático que é transformado numa quebra de estereótipo inesperada na página seguinte) até a briga verbal (foda!) e esperada briga física e consequências.
# Mau: algumas expressões faciais dos personagens não funcionam, especialmente nas emoções extremas de prazer e dor. Ok, é opinião minha, mas em vez de caricato ou exagerado, os personagens parecem bonecos de borracha fora de moda. Outra alfinetada minha é que nem o roteiro nem os personagens vão longe, submissos ao que tem de ser contado. Talvez seja inevitável, as páginas são poucas e o roteirista tem de fazer escolhas, e mesmo achando que ele fez as escolhas certas, acho que tenho de apontar isso :P
96 páginas • R$ 31,90 • 2018 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (inutilmente) tomar vergonha na cara =P
Espero escrever esse mais rápido que o anterior...

Revistas Nacionais:
Piteco - Fogo: a série Graphic MSP merece estar na minha coleção - compro todas :P - e a edição anterior do Piteco, do mesmo autor, foi uma aventura divertida e não espero menos que isso dessa.
Black Hammer #3. Era Da Destruição - Parte 1: comprei, li, gostei. Não é das melhores histórias que li o ano, mas é digna. Se pá, faço resenha no blog nos próximos meses, e fico no aguardo do volume 4.
Saga #8: série famosona e que vale acompanhar. Repetindo a resenha que fiz anos atrás, do volume 4, "leia sem medo, só não espere uma revolução :)" (9 volumes lá fora, entrou em hiato)
Lumberjanes #4: mesma opinião que aqui
Senhor Milagre #2: mesma opinião que aqui
Estranhos no Paraíso #2: li (muitos) anos atrás (pela Abril) as primeiras histórias, gostei. Comprei a edição gringa, não li, to comprando a edição nacional que tá com melhor acabamento :P (6 volumes)
Dragon Ball #2 e #3: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Little Witch Academy #2 e #3: confesso que achei a capa bonitinha e levei o 1 =P (e demorooooooou pra sair estas duas edições....)
Dr Slump #12: mesma opinião que aqui (18 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #3: mesma opinião que aqui (esse é o segundo arco de oito, que tem 4 volumes)
fotos: 2 16 23 30

Revistas Estrangeiras:
Suicide Squad #8: o Esquadrão Suicida, de John Ostrander, era uma das séries que mais curtia ler na velha revista da Liga da Justiça dos anos 90. E finalmente lançaram o último volume com todas as histórias coletadas (e não, não tem Arlequina)
Amazing Spider Man (Epic Collection) #19 - Assassin Nation: poxa, é o Aranha! Claro que tenho de colecionar! (mas queria achar um "ponto de corte" pra essa coleção, aceito sugestões)(se alguém lê aqui)
fotos: 5 13

Bom, já que prometi mês passado, aqui tá a listagem do que li esse ano:

Janeiro: Ragnarok #2Visão #1 e #2 • FullMetal Alchemist #1 e #2
Fevereiro: Providence #3 • Beasts of Burden: Rituais Animais • Eu Mato Gigantes • Alias #1 • FullMetal Alchemist #3 a #5
Março: Alias #2 e #3 • A História de Joe ShusterMonstress • FullMetal Alchemist #6 a #15
Abril: Edição Histórica HellBoy #8 a #10 • Bear #1 a #3 • Mônica: Força • Mônica: Tesouros • FullMetal Alchemist #16 a #27
Maio: Novos Mutantes - Legião • Black Hammer #1 e #2 • Príncipe Valente 1937 • Pluto #1 a #8
Junho: O Rei Amarelo em Quadrinhos • O Despertar de Cthulhu em Quadrinhos • Demônios da Goetia em Quadrinhos • À Deriva • Black Hammer #3 • Jojo's Bizarre Adventure: Phantom Blood #1 e #2

Assim, em junho comprei: 6 quadrinhos, 6 mangás. Li: 4 quadrinhos, 2 mangás.
Sim, li pouco. Teve gripe e também que essa leva de leitura foi bem menos empolgante que os outros meses. A gente fica mal-acostumada....

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) e os gibis gringos, que estou acumulando sem ler, eu sei..., estão fora dessas estatísticas.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

O blog deu uma pausa porque estava entretida com uma encomenda atrasada, mas meu espírito consumista não tem limites .-.

E, já que faço posts falando dos livros que compro (e, às vezes até resenho), por que não fazer um pros quadrinhos que chegaram aqui em casa? Afinal, algumas palavras explicando os porquês da minha aquisição podem ser úteis para alguém, nem que seja o boot do Google :P

Ah, estes posts são sem imagens, já que estou sem preguiça e constantemente coloco as fotinhas no instagram :PP

Revistas Nacionais:
Future Quest Apresenta #1: a premissa de releitura dos personagens da Hanna Barbera me pareceu interessante especialmente estes títulos com cara de mais "séria".
Jojo's Bizarre Adventures (Battle Tendency) #2: mesma opinião que aqui. O primeiro arco de histórias lerei em breve :P
Dragon Ball #1: confesso que não curtia nos anos do Heya, mas passei a respeitar, especialmente no lado não-porrada da série. Acho que esse relançamento merece minha estante. Já, Cavaleiros do Zodíaco, nunca :P
Dragon Ball Super #1 #2 #3 #4 #5: o que é um peido para quem tá cagado? :P Escrita pelo Akira Toriyama e desenhado por alguém fora do meu radar, talvez seja uma continuação aceitável do mangá original...
Slam Dunk #15: mesma opinião daqui :P
One Piece #87: amiga me fez herdar a coleção antiga dela (só falta chegar..), então decidi ir pegando os números recentes. Outra série para lá recomendada, então vamos lá, né? Sobreviverei?
Naruto Gold #46: já que to ferrada com One Piece e Naruto é a única série que não li desse trailler que achei foda, embarquei :P
Hilda e o Troll, Hilda e o Gigante: tavam lá, com desconto enorme na Feira da Unesp, achei fofo, parece que tem série de TV, levei :P
Francis: capa linda, não tive como resistir .-.
A Menina do Outro Lado: idem acima. Mas ambas são carinhas, não faça o que fiz sem supervisão de um adulto responsável.
Promissed Neverland #5: mesma opinião aqui. Ainda no escuro.
My Hero Academia #17 #18 #19 #20: mesma opinião aqui :P
Surfista Prateado: Novo Alvorecer: outra que peguei porque me recomendaram, apesar de achar que o Surfista é aquele personagem que devia ser publicado só ocasionalmente (é o encadernado de uma série que durou pouco tempo, mas não sei se foi pensada assim ou o mercado que foi implacável)
fotos: 7 - 14 - 14 (feira da Unesp) - 24 - 28

Revistas Importadas:
Jimmy Olden (por Jack Kirby): Jack Kirby é um desenhista foda, com muita criatividade. Quando foi pra DC, fez uma série de títulos depois chamados de "Quarto Mundo" que, entre outras coisas, criou o vilão Darkseid. Recentemente lançaram todo o Quarto Mundo num gibi gigantesco (o tal formato "omnibus"), mas não peguei por ser caro demais. Mas estão lançando os diversos títulos em encadernados mais humildes e esse é um deles =)
Two-Fisted Tales 4: material da EC, mesma opinião que pus em "Vault of Horror".
fotos: 30

Bom, agora a parte chata, a de ver o quanto to comprando mais que leio :P
Janeiro: comprei 6 quadrinhos e 4 mangás, li 3 quadrinhos e 2 mangás. Fora 1 gringo.
Assim, li 50% dos gibis e 50% dos mangás, ou 50% do total.
Fevereiro: comprei 6 quadrinhos e 14 mangás, li 4 quadrinhos e 3 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 67% dos gibis e 21% dos mangás, ou 35% do total ¬¬
Março: comprei 10 quadrinhos e 5 mangás, li 4 quadrinhos e 10 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 40% dos gibis e 200% dos mangás, ou 93% do total. Pela primeira vez li mais que consumi de uma categoria \o/
Abril: comprei 5 quadrinhos e 16 mangás, li 8 quadrinhos e 12 mangás. Fora 2 gringos.
Assim, li 160% dos gibis e 75% dos mangás, ou 95% do total. A média tá melhorando, mas tá longe de ponto de equilíbrio de alguém que se vê como acumuladora de papel.

Notas:
1) estou considerando "mangá" os tankohons, tanto com histórias de origem japonesa quanto similares de outros países.
2) não estou considerando a corrida por números atrasados de duas séries enormes de mangá que resolvi colecionar.
3) E os gibis gringos, estou acumulando sem ler, eu sei...

Mesmo com todos os maus agouros vindos, apareceu esse aqui:


01jan19 - na janela do meu quarto

Era bem novinho, pelo jeito desgarrou do ninho e tava aprendendo a voar. Uma hora ele se joga e corri pra baixo pra socorrer.

Besta, eu: ele já sabia voar :)

Segundo o @lama_mala, o ornitólogo de plantão da minha timeline, é um filhote de corruíra =)

E já é a terceira vez que pássaros invadem minha casa, as duas anteriores foram em 2016, e acho que não bloguei a respeito :P

Comecei 2019 me prometendo ler um encadernado de quadrinhos por semana, ao menos. Fora mangás e livros - quem me acompanha no instagram acaba vendo ocasionais "li/lerei".
Uma idéia complementar é "resenhar" todas estas leituras, coisa que nunca consegui a contento, sempre desandando depois de algum esforço. E, bom, já tenho uma pilha razoável pra comentar e nos próximos dias vou tentar por a bagaça em dia. Uma das providências, Rhode Island, é fazer este tipo de post com uma ou duas HQs/livros, em vez de acumular três como andei fazendo - isso até achar que está ok para voltar o ritmo normal.


Neonomicon e Providece (de Alan Moore e Jacen Burrows) - Antes de tudo, um lembrete de que quando falo que faço "resenhas", com aspas, não é a toa =P
Dita essa declaração de incompetência, vamos aos blablabla: o inglês Alan Moore é com certeza um dos grandes autores de quadrinhos que anda entre nós (e talvez um dos grandes de todas as artes narrativas) e desde os anos 90 anda mexendo nos brinquedos de outros autores: no passado fez a Liga Extraordinária (desde 1999, com todos os clássicos da literatura ocidental, e além, que apareceram na sua frente) e Lost Girls (história começada em 1991, com Alice (a do País das Maravilhas), Dorothy (Mágico de Oz) e a Wendy (Peter Pan))(ah, esqueci de dizer que essa é uma história erótica :P). Dessa vez a vítima foi o autor de terror estadunidense H. P. Lovecraft e seu universo povoado de deuses anciões, livros malditos e outros pesadelos.
Em Neonomicon, (história em volume único, capa mole) temos uma história passada em nossos tempos (num mundo ligeiramente diferente do nosso), em que uma equipe do FBI investiga uma série de estranhos assassinatos. Como é inspirado nas obras de Lovecraft, você espera que logo as coisas deixem de ser o que aparentam à primeira vista degringolem pro terror inominável, e logo tem isso. E mais.
Providence (três volumes em capa dura) passa no mesmo universo e é mais audacioso: no fim dos anos 20 do século passado o aspirante a escritor Robert Black, após a morte de uma pessoa querida, decide ir para a Nova Inglaterra, meio que pra se consolar da dor da perda, com a desculpa de se inspirar para escrever um livro. Em determinada parte da trama, ele decide que o livro falará sobre uma América oculta à vista de todos - o que pode significar tanto sobre os horrores lovrecraftianos que ele interage (e não percebe...) quanto à comunidade gay daqueles anos, em que Black se inclui.
Nos decorrer dos capítulos, Robert vai interagindo com trocentos personagens das obras do escritor americano (a maioria com nomes levemente diferentes de suas histórias originais), inclusive até o próprio HPL, quando, então, ele descobre o sentido de sua vida, desiste e somos levados em câmera rápida até o fim.
...de tudo :P
# veredicto: Apesar de achar que Moore faz cada vez menos personagens com que o leitor se importe, ele ainda é mestre de te fazer querer saber o que acontece na página seguinte. E na outra, e na outra e na outra.... A arte realista com um quê de esquisitinha de Burrows é um show a parte. Enfim, boa leitura, mas que pede um pouco de carga literária do leitor pra um aproveitamento completo das duas obras.
Ah, um aviso pros mais fracos: sexo e violência acontecem, e não são pro seu prazer.
# Bom: Além de texto e arte, para o leitor de Lovecraft, reencontrar os personagens dele é uma satisfação a mais. Além disso, algumas cenas são chocantes (e até ofensivas, como certo fato com uma personagem em Neonomicon)(e Black passa por algo semelhante, mas de forma muito "que porra é essa" no segundo volume de Providence) e nada é gratuito, tudo tem um motivo que leva ao fim.
# Mau: estas duas histórias tem o mesmo grande problema em que Liga Extraordinária se afundou: o excesso de citações e referências a obras externas, algumas vezes pra detalhes que só o barbudo de Northampton deve ter notado :P Acontece tanta coisa e aparece tanta gente que sinceramente algum dia terei de (re)ler os contos e livros lovecraftianos (coisa que fiz no milênio passado) e depois revisitar estes quadrinhos. Ficou a impressão de qua a história fluiu truncada sem um conhecimento melhor de todos os envolvidos. Fora disso, Providence também tem dois pontos que me cansaram muito: os diários de Black no fim de cada volume, com toneladas de opiniões que não perguntei e informações que poderiam ser colocadas nos quadrinhos, e a tapadice do personagem. Várias vezes ele tá a beira do precipício, é salvo pelo roteirista e não percebe.
Neonomicon: 188 páginas • R$ 24,90 • 2012
Providence: 176/184/168 páginas • R$ 62,00/R$ 55,00/ R$ 51,00 • 2017 à 2018 • veja no site da editora: 1 2 3


Adendos: 1) não imagino Liga Extraordinária (com arte de Kevin O'Neill) nem Neonomicom/Providence (lápis de Jacen Burrows) de forma diferente como foram finalizadas, mas talvez o universo fosse mais perfeito se a arte caricata de O'Neil tivesse dado vida à obra lovecraftiana e o traço mais realista de Burrows retratasse o mundo vitoriano da Liga. 2) Neonomicom e Providence tem um blog, em inglês, dissecando cada quadro de cada página, cada referência, fala e personagem. Vale a visita: Facts in the Case of Alan Moore's Providence. E, já que falei da Liga Extraordinária, tem um site similar aqui

• Chico Bento: Arvorada (de Orlandeli) - A primeira Graphic MSP do Chico Bento foi "Pavor Espaciar", de Gustavo Duarte, que foi uma HQ divertida e bem desenhada, mas no fundo era apenas uma história normal do personagem com um tratamento mais luxuoso. Isso fingindo esquecer que o Chico já teve várias histórias mais tocantes que essa dentro de sua revista normal.
Já "Arvorada" faz juz ao formato mais caprichado: fala do tempo, da gente deixar coisas que duram pouco para depois e, por isso, perder de apreciá-las. Assim como as pessoas que estão conosco e que esquecemos que não vão durar pra sempre.
# Veredicto: engraçada às vezes, melancólica outras, pode comprar essa também :P Entre o Chico e o Feio, se tiver dinheiro para levar só um deles, recomendo de longe o caipira.
# Bom: como falei demais de sensibilidade etc em tão poucas linhas, vou destacar aqui a cena dos monstros do nosso folclore - Lobisomem, Saci, Curupira, Boitatá - contra o herói do gibi e seu porco de estimação. Eu ri X) Ah, as cores são lindas.
# Mau: é questão de gosto, mas não curti o traço do Orlandeli, especialmente a Vó Dita. Mas não afeta a leitura e sei bem que isso é mais frescura minha que um demérito real.
100 páginas • R$ 26,90 • 2017 • revista no site da editora


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Quando me falam em seguir a Bíblia ao pé da letra, ou que ela não erra, me lembro disso daqui - quando os narradores não concordam entre si:


clique pra ver maior

Marcos e Lucas falam de um homem em Gadara. Mateus fala em dois¹ homens, e em Gergesa.
...temos discrepâncias, né?
Pra mim, isso põe por terra isso do texto não errar: é um lugar ou outro, é uma pessoa ou duas. Não existe endemoniado de Schrödinger, acho eu.

E, dependendo do manuscrito em grego em que a tradução se baseou, o nome do lugar onde aconteceu a passagem varia: na tradução acima, baseada no Textus Receptus, Mateus fala em gergesenos, Marcos e Lucas em gadarenos. Outras traduções, geralmente baseadas em texto crítico, é Mateus falando na terra dos gadarenos e os outros dois na terra dos gerasenos. E, segundo a Wikipédia, existem outras variantes, mas não vou ficar listando aqui porque são quase 2 da manhã e não dormi ainda =P

(acabei dormindo e fui pesquisar as outras duas variantes que apareceram: "gazarenos" e "garadenos". Pelo que lo googleando rapidinho, primeiro termo aparece em Daniel, as vezes traduzido como "adivinhadores". O segundo parece ser variação de gadarenos)(me lembrem de não fazer mais estas pesquisas doidas, eu me prometi NÃO fazer isso porque empaca os ânimos de colocar coisas no blog :P)

Bom, e onde ficam estes lugares?

(odeio textos pro blog que prometem ser simples e de repente estou tentando ler em grego² e caçando localidades no Google Earth antes de digitar a primeira palavra)

Sim, claro, fiz o tal do mapinha, já mostro.
Mas, antes, talvez seja bom resumir a passagem inteira, já que só destaquei os primeiros versículos da cena: Jesus e trupe saem de Cafarnaum³ (segundo Mateus. Lucas e Marcos não deixam tão claro), entram num barco e atravessam o mar (ou lago...). Lá encontram um(s) cara(s) endemoniado(s), Jesus expulsa os demônios, os deixando possuir uma manada de porcos, que se jogam no mar e morrem. Assim, o(s) carinha(s) é curado da possessão, mas os nativos dessa região começada com "G" ficam apavorados e pedem pra Jesus ir embora, com apóstolos e tudo o mais. Fim.
Dito isso, o mapa:


clique pra ver maior - notem que o norte não está para cima

...e digo uma coisa: os porcos endemoniados de Marcos e Lucas correram pra diabo uns 10 quilômetros para se afogarem. Ou 50, dependendo da fonte :P

O texto ficou tão chique que tem até nota de rodapé:
¹: vou falar isso noutro texto, mas Mateus duplica os personagens das passagens pelo menos três vezes :P
²: por causa das primeiras versões do meu código, que roubou várias letras gregas, até que consigo ler alguma coisa, mas nada de entender. É tudo grego pra mim.
³: Cafarnaum ficava a casa de Jesus, de Pedro, trocentas passagens aconteceram ali e nos arredores. Até amaldiçoada a cidade foi, mas poucas pessoas se lembram dessa cidade :P

Sobre esses posts(Natal)Marcos 1Marcos 1, de novoMarcos 3

O vídeo não é meu, não sei quem são estas meninas, mas é algo que me fez rir um monte essas semana e acho que quem vem até esse blog merece rir de quando em quando XD


P.S.: alguém tem idéia de qual brinquedo é esse? :P

O.O

O.O
O.O
O.O
ontem meu primeiro diário fez 30 anos
O.O O.O O.O O.O O.O O.O O.O


"26/01/1989 - este é o meu segundo diário, o primeiro foi estragado pelo meu cachorro.
eu tinha escrito pouca coisa, e muita bobeira
"

...hoje fez 30 anos que fiz a 1º mudança no código :P Elas são numeradas e quinta foi a de número 899. E daqui 2 anos e tantos, o blog faz 20 anos. A conta no twitter faz 12 esse ano.

veredicto: meu diário, código, blog e twitter tem mais idade que meu desenvolvimento mental :P

Como prometi, comentários aleatórios* sobre o mapeamento dos evangelhos que estou fazendo =p E vou começar por Marcos por ser o mais curto dos 4 evangelhos (e, por isso, ter terminado bem antes de todos o "quem/quando/quem/o quê") e por ser considerado o mais antigo e que provavelmente foi fonte para os textos de Mateus e Lucas...


cliquem pra ampliar e talz - cada coluna é, respectivamente: Marcos, Mateus, Lucas e João

...bom, o print mostra como os três evangelhos (chamado de sinópticos) são bem alinhadinhos, tanto na ordem dos fatos quanto no tema. Já João, de outra tradição mais tardia, é do contra e muda toda a história do rolê :P


Vou deixar estes gráficos aqui, pegos sem autorização do blog Irreducible Complexity (que, se não me engano, é ateu^^), cujo autor também peguei o mais texto natalino da geladeira =p

Vermelho: material exclusivo de Mateus
Verde: Marcos
Azul: Lucas
Amarelo: material que só tem em Mateus e Marcos
Magenta: Mateus e Lucas (geralmente associado à fonte Q)
Ciano: Marcos e Lucas
Preto: material comum a todos os sinópticos.

....

Já o gráfico abaixo é João:

...onde bege é o texto exclusivo desse evangelho, que realmente é bem diferente dos demais :P


* (e preciso mesmo parar de fazer superproduções pro blog e improvisar textos random sobre o que me interessa no momento, que também é random)

Deixa eu colocar uma coisa pra fora do armário: tenho meu lado religioso e ele nunca foi pequeno, mas é "do meu jeito", católica não-praticante e tal, ou "católico-turista", que praticamente só entra em igreja quando estou turistando (e na Sé, todo sábado :P). Tanto que devagar e sempre vou lendo e relendo a bíblia, estou na 3ª ou 4ª leitura (explico por alto aqui e aqui) e textos sobre formação do texto bíblico são um dos assuntos que mais me atraem.


deixa eu ostentar aqui a prateleira religiosa-mitológica de minha estante

De uns tempos pra cá decidi "mapear" os Evangelhos. A idéia era só marcar versículo a versículo onde acontecia a cena (mais "quando", "quem" e "o quê") e gerar uma página no google maps, tipo essa que fizeram para Faroeste Caboclo, mas a idéia cresceu e sabendo do conceito de evangelhos sinóticos e da fonte Q e decidi fazer um tabelão comparando Mateus, Marcos, Lucas e João.
...sim, já fizeram isso antes, várias vezes, tem até nome: "harmonia evangélica". Mas todas as que acho tentam juntar os quatro textos em um só, e isso acaba descaracterizando demais tudo, então decidi fazer quatro versões... assim, por exemplo, se algo em Marcos está nos outros três textos, vai aparecer na tabela. Se não tem em Marcos, ignoro. E quero fazer o mesmo pros outros três livros.

E é isso, estou me divertindo com essa comparação de textos + caça de dados e a idéia é, no fim, gerar um PDF pra download (seria legal se eu pudesse pedir um preço módico por ele... :P). E, enquanto isso não acontece, vou por por aqui alguns prints e comentários aleatórios com o que encontro, então não estranhem.

Mas vai ser engraçado ver versículos misturados com fotos de gatinhos, trechos do Dicionário Marvel e outras aleatoriedades que acabam entrando aqui na geladeira X)


Sansão
09?/2005 ~ 24/10/2018


"Resumindo o assunto, mas pretendo desenvolver alguns aspectos dele num post futuro: antontem minha tia ligou avisando que tinha conseguido um gatinho para gente. Persa, 3 meses de idade, na descrição acima ^^ Minha mãe foi buscar um e trouxe dois, praticamente um clone do outro.", foi assim a primeira vez que falei de Sansão e de Téo aqui na geladeira. Se não me engano, eles vieram de uma amiga de minha tia que ia se mudar.

Tudo bem, ninguém reclama :) Ainda mais que estávamos sentidos com o sumiço de Bambam =/

Logo aprendemos a diferenciar os gatos "clones": Sansão tinha uma 'estrela' na testa, e tinha um cadin de nariz, ao contrário do irmão.


"Pára de dizer que esse bichinho de pelúcia é teu gato xD"
"Mas ele mia, juro!"

Outra coisa que Sansão tinha, era paciência com filhotes. Logo adotou Juju, praticamente recém nascida:


(e Téo nunca foi chegado a filhotes)

Também tinha toda paciência do mundo com Milla:

(e com os irmãozinhos dela também:)

E já estava adotando Fuxico, o pinscher de minha mãe ^^


Ah, ele também era bom de fazer poses:









...exceto quando dávamos banho nele...




...ou minha mãe resolvia tosa-lo ela mesma.


Xeretando esse blog, tem trocentas memórias dele: quando ele sumiu, os filhotes que teve (ele sempre escapou de ser castrado :P), as brigas e rivalidade com Raji, o companheirismo com Juju (eram mais chegados entre si, já que Téo viveu com minha irmã e Raji um tempão antes de virem pra cá) e quando posou pra uma arte de Camilla^^

(Lembrei agora de um sonho que tive com os persas, assim que chegaram: eles tinham tanto pelo, que no sonho o gato saia do lugar, mas ficava um monte de pelo no mesmo formato e tamanho do bicho vivo XD)


Bom, agora a noite, antes de deitar, minha mãe foi ver os gatos na janela e viu que ele tava deitado no chao. Chamou, ele não reagiu e corri até ele, o corpo estava quentinho, mas Sansão já tinha ido =/
Não achamos que foi veneno, não pareceu que sofreu. Deve ter sentido alguma dor, deitou e foi =(

Tchau Sansão, foi uma honra ter você por aqui =) Espero que finalmente você encontre seu nariz, lá no céu dos gatos ;__; E que reprise as menores cenas com Milla, que deve estar aí te esperando com Bóris.

Me de certa forma, me conforta que ele foi em paz, sem muita dor. Amanhã levo ele pro veterinário, já que não temos onde enterra-lo, e vou conversando para me despedir direito.

...Mas bem que podia ter dado um tanto mais de cafuné nele hoje, né?

Vuvuzelas e gatinhas curiosas :P






28jun10


Sobre essa série de fotos, leia aqui. Não a reverei, mas o link com os dados sobre o sumiço dela é esse: http://quadr.in/milla (vai que....)

E Milla foi uma sobrevivente: certo um dia um filho da puta abandonou três gatinhos recém-nascidos no meio de uma calçada imunda, com cordão umbilical e tudo... veja aqui.

Aqui vai um "texto" improvisado, na verdade uma lista meio bagunçada compilando o que encontrei: RPGs em que os jogadores usam personagens crianças.

Por que essa lista? Porque, apesar de não jogar RPG há décadas, quero fazer um RPG com minhas personagens, e a maioria é/está criança. E, olhando os manuais dos jogos mais mainstrean, eles tratam personagens mais novos sem muita granulação, com uma ou duas regras genéricas para colocar todos os personagens adolescentes para baixo numa categoria só. E quem já foi criança um dia sabe que tem um universo de diferença entre você estar na 1ª ou 4ª série, imagina em todo o leque de séries e faixas etárias que existem entre acabar de vir ao mundo até a reta final da aborrecência.

Assim, nos últimos tempos (meses, anos) andei fazendo várias pesquisas no google e em fóruns atrás e sistemas soluções - e decidi colocar aqui o que encontrei, para ajudar outras pessoas do futuro que tenham demandas parecidas que eu^^ E, claro, será uma lista marromenos extensa, mas superficial por falta de prática no jogo.

Ah, todos os links estão EM INGLÊS, exceto quando indicado.


Little Fears - http://www.littlefears.com - "Este é um jogo sobre crianças, seus medos, e a sua imaginação. O mundo é muito diferente para as crianças, cheio de regras, restrições e coisas que elas não compreendem totalmente, e isso, como sabemos, gera medo. O medo, então, gera os monstros que são os vilões desse jogo, os quais os personagens irão enfrentar. O jogo é baseado, segundo o autor, em filmes, quadrinhos e livros que tratam desses temas, como Goosebumps, Goonies, e outros que misturam aventura, terror, e investigação. Além disso, essa parte traz as clássicas explicações sobre o que é o jogo e como ele é jogado." • (de resenha retirada do blog "Pontos de Experiência").
Teve duas edições e a primeira é mais controversa. Uma versão em português foi tentada em 2013, via catarse, mas não conseguiu alcançar o valor necessário.

Grimm - https://www.fantasyflightgames.com/en/products/grimm-rpg - "Grimm é um RPG publicado pera Fantasy Flight Games sobre as aventuras de crianças do mundo real (o nosso mundo) que acabam presas no mundo fantásticos dos contos de fadas, lendas e mitos." • (de resenha retirada do blog "Pontos de Experiência").

Innocents - https://www.worldofdarkness.com - "Monstros não se escondem apenas em florestas remotas, boates, favelas ou nos telhados da cidade. Eles estão em seu bairro, observando-o enquanto você caminha até a escola. Eles o esperam nas matas atrás da sua casa enquanto você e seus amigos constroem um pequeno forte. Eles estão embaixo da sua cama. Adultos aprenderam a viver nesse Mundo das trevas ignorando o sobrenatural, fingindo que ele não está lá e prosseguindo com suas vidas criadas por eles mesmos. Você não possui esse luxo. Você enxerga o mundo a partir dos olhos de uma criança, e isso significa que você ainda não aprendeu a desviar o seu olhar. Tenha cuidado. A Inocência é algo frágil." • (de resenha retirada do blog "Ambrosia"). É da editora e universo do famoso Vampiro: A Máscara e afins.

O que vi até aqui: uma tendência de colocar crianças em histórias de terror :P Não é exatamente o que procuro, mas os livros acima tem bastante boas idéias de caracterização e de arquétipos de personagens infantis.

Mas existe pelo menos um jogo indo em outra direção, Forever Summer, que é mais simplezinho e promete ser mais "Goonies".

E uma menção honrosa, em português, é a adaptação de Strange Things para 3D&T pelo Bruno Schlatter, que tem várias idéias interessantes :) Está na Dragão Brasil 112, que é gratuíta :D


Invertendo minha busca - RPGs voltados para jogadores crianças. Agora os links aqui são em português :)

Hero Kids - "Criado por Justin Halliday esse RPG é voltado para crianças de 4 a 10 anos de idade, possuindo regras simples e de fácil entendimento, é uma diversão não é apenas para os pequenos mas para toda a família. Hero Kids recebeu prata no Ennies em 2013." - do blog "Aventuras Inacabadas".

Kids & Dragons - "Recentemente o blogueiro Jimm Johnson adaptou as regras do D&D para jogar com seus filhos e os amigos deles, uma ideia cujo resultado deu muito certo." - da página da Red Box Editora. Os links estão quebrados, mas existem cópias em outros lugares... (e acredito que não seja pirataria o link, já que o jogo era disponibilizado gratuitamente)

Ícones - "O sistema foi feito para crianças por isso ele utiliza linguagem iconográfica por ser de assimilação mais fácil e tem regras tão simples e reduzidas se comparadas à maioria dos RPGs." - um artigo no blog "Aventuras Infinitas" com um sisteminha simples mas bem desenvolvido e com mais idéias que achei interessantes.


Dois RPGs japoneses que não são nem com nem para crianças, mas que acho que podem dar alguma inspiração de histórias diferentes que fazer crianças encararem monstros que fariam muitos adultos entrarem em posição fetal:
Golden Sky Stories - http://starlinepublishing.com/our-games/golden-sky-stories - "O Golden Sky Stories, a Heart-Warming Role-playing, foi criado por Ryo Kamiya e Tsugihagi Honpo e se trata de um RPG não-violento onde os jogadores assumem o papel de henges, animais que têm poderes mágicos e que podem assumir formas humanas para interagir com as pessoas, ajudando-as a enfrentar seus dilemas e curar as feridas de seus corações. Ele é um jogo sobre as coisas do dia a dia, mas repleto de magia." - do blog "Mundos Colidem".
Ryuutama - http://kotohi.com/ryuutama - "Ryuutama se difere [...] por não ter uma ambientação tão fundamentada em elementos da cultura japonesa, mas sim ter um cenário que, em um primeiro momento, parece ser uma fantasia medieval mais “clássica.” Digo em um primeiro momento porque não demora muito para notar as diferenças: não se trata aqui daquela sua fantasia épica de algum imitador de O Senhor dos Aneis, mas sim de uma fantasia muito mais mundana, focada no cotidiano e em viagens fantásticas por paisagens encantadoras – alguns o chamam mesmo de “o Oregon Trail de Hayao Miyazaki.”" - do blog "Rodapé do Horizonte".


Por fim, adaptações dos jogos mais mainstream para usar personagens crianças (sim, são soluções que não gostei), todos os links em inglês:
Dungeons & Dragons: rules for Children Characters
Child (3.5e Template)
GURPS Children Stats
Roleplaying a Child Character

A lista das coisas que andei fazendo nessa vida ^^
...ou "currículo das coisas que gostei de ter feito" :) - versão 3.0 :P

Nota: datas terminadas com um sinal de mais (+) indicam que a publicação continua em andamento.


Quadrinhos:
Raquel: (roteiro), 4 capítulos até o presente (2017+) - link
Na verdade, Raquel é uma série que já teve várias versões online, a atual é a quinta e, espero, definitiva. A seguir, informações das quatro versões anteriores:
 ○ versão 1: (roteiro, arte), 2 edições (1998, 2014-2017) - link
 ○ versão 2: (roteiro, arte (partes 1 à 9), animação), 10 capítulos em flash (2000-2003) - link
 ○ versão 3: (roteiro, arte do capítulo 1), 2 capítulos (2004-2006) - link
 ○ versão 4: (roteiro, arte), 8 páginas (2008-2009) - link
Mushiíces: (roteiro, arte), mais de 160 tiras (2012+) - link
Uran: (roteiro, arte, cor): história fechada (2004-2006, 2013) - link

Contos Publicados:
Hic sunt monstra (em "Monstros Gigantes - Kaiju", 2016, editora Draco - organizadores: Daniel Russell Ribas e Luiz Felipe Vasques) • Publicado apenas na versão digital - link
m3d0 (em "Pacto de Monstros", 2009, editora Multifoco - organizadoras Mônica Sicuro e Rúbia Cunha) - link

Textos em Série:
Raquel: 4 capítulos (2018+) • roteiro da quinta versão em quadrinhos - link
Cia de Asas: 4 capítulos (2014+) - link
diversos textos menores no Wattpad

Fanzines:
Sine Qua Non (colaborador, co-editor), 8 edições (2014+) - link
Mushiíces (roteiro, arte) 2 edições (2018+) • compilação das tiras - link
Raquel (roteiro), 1 edição (2018+) • publicação física da HQ - link
[raquel] (roteiro, arte) 1 edição (2017+) • compilação das versões anteriores da história - link
MushiComics (editor), 1 edição (2006) - link
CYMBótico (colaborador, co-editor), 12 edições (1996-1999) - link

Sites:
Caverna do Dragão (1999-2005, 2008-2009, 2016+) • fansite sobre o desenho animado homônimo.
(url anteriores: http://www.geocities.com/TelevisionCity/7943/mat.html, http://welcome.to/caverna)
Meus Carrinhos de Brinquedo (2013+) • fansite sobre brinquedos de plástico com atualizações bem espaçadas.
Mushi-san no Heya (虫さんの部屋)(2000-2002, 2015+) • resenhas de revistas de anime/mangá. A partir de 2015 o site também começou a agregar links para todas as resenhas que fiz em meu blog.
(url anteriores: http://www.geocities.com/televisioncity/7943/heya/heya.html, http://www.mangax.com.br/heya, http://welcome.to/heya)
toki pona (2016+) • tradução para o português do curso da conlang toki pona.
MushiComics (2004-2012) • quadrinhos on-line de diversos autores.
(url anteriores: http://www.mushi-san.com/, http://www.mushicomics.com/)

Mapas:
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta (2016, editora Draco - escrito por Antonio Luiz M. C. Costa) • ilustrei vários dos mapas que integram o livro - link
Aleros (2018, editora Skull - escrito por Heitor V. Serpa) • ilustrei o mapa que vem encartado no livro - link
mais informações sobre meus mapas, aqui

Ilustrações:
Quotidianos (2014-2016) • site de contos ilustrados, onde contista e ilustrador são pessoas diferentes. Fiz as artes de contos dos escritores Simone Saueressig e A .Z Cordenonsi. Como o site está oficialmente fora do ar (uma url alternativa é https://projetoquotidianos.wordpress.com/), postei as artes feitas em um diretório do meu DeviantArt.
Deviantart (2004+) • minha galeria tem diversas ilustrações com intenções diversas x)


P.S.: eu sei que tem normatização pra isso, mas ¯\_㋡_/¯

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