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Série de postagens para jogar na minha cara o quanto gasto e... fail. Esse mês o correio fez a festa dos pacotes :Þ

Postagem anterior: julho/2020


Quadrinhos Nacionais:
2 de agosto
A Casa dos Sussuros #2: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.
Shade, A Garota Mutável #2: mesma opinião que aqui (demoraram pra lançar esse, viu? Acho que só falta um pra fechar)
Cascão: Temporal: se é Graphic MSP, eu pego, né? :D

2 de agosto
One Piece #95: mesma opinião que aqui (96 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Lobo Solitário #21: mesma opinião daqui (28 volumes)
Hokuto no Ken #6: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)
Naruto Gold #60: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #6: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)

9 de agostoX-Men #1: essa fase dos personagens pelo Jonathan Hickman está bem elogiadinha pelas ousadias e idéias originais, na mesma medida que falam em descaracterizações. Como considero qualquer mutante que não seja feito pelo Claremont dos anos 80 um fanfic, vamos ler fanfic então. E desembacarei asap (espero)

16 de agosto
Cinder & Ashe: gibi elogiadinho dos anos 80/90, vamos ver =)
Crepúsculo: sugestão de amigo, decidi arriscar, apesar de ter alguns pés atrás por causa do Chaykin.
Mulher-Maravilha: A Verdadeira Amazona: mais um elogiadinho por aí que decidi arriscar nesse pacote. A Jill Thompson tem um traço que gosto, mas não me impressionou no roteiro dos Pequenos Perpétuos e derivados ;P
Surfista Prateado: Últimos Dias: mesma opinião que aqui (3 de 5 volumes, aparentemente)(outro que demoraram pra voltar a publicar)

16 de agosto
Dragon Ball #9: mesma opinião que aqui (34 volumes)(!)
Naruto Gold #61: mesma opinião que aqui (72 volumes)
Astra Lost In Space #1: também sugestão do amigo citado acima :P Mini-série em 5 volumes.

20 de agosto
Bojeffries Saga: a regra é clara, se é Moore, compro :P
Penadinho Lar: ...e se é o casal dos Quadrinhos A2, também :)
The Ancient Magus Bride #8 e 9: mesma opinião que aqui(12 volumes publicados até agora)
The Promissed Neverland #12: mesma opinião que aqui (19 volumes até agora)
Dragon Ball Super #11: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

31 de agosto
Guerreiras Mágicas de RayEarth #1 à #6: o começo da primeira série foi resenhado no heya, mil anos atrás (aqui: 1 2 3 4 5 6), mas termine brigada com a trama. Como estou numa fase de revisitar histórias em que crianças são jogas em outros mundos, e admiti que houve uma quebra de clichê muito inteligente, decidi dar uma segunda chance :P
X-Men #2: leiam a opinião ali em cima :P
Surfista Prateado: Cidadão da Terra: mesma opinião que aqui (4 de 5 volumes, aparentemente)(outro que demoraram pra voltar a publicar²)


Livros:
15 de agostoGuirlanda Rubra: do editor da Draco, Erick Sama, com capa e acabamento lindos :) Peguei no Catarse e assim que ler opino! (problema é meu ritmo de leitura =_=)


Quadrinhos Importados:
2 de agosto
Marvels 25th Anniversary: Marvels dispensa apresentações, assim como os autores (são o escritor e capista de Astro City, pros desavisados). Essa edição nova tem um capítulo inédito, trocentas páginas de extras, só não tem o texto de introdução escrito pelo Scott McLoud ;P
W.I.T.C.H. Part 1, Vol. 1: The Twelve Portals: muuuito tempo atrás vez vi na banca a capa da primeira revista e comprei, meio com vergonha (ainda não tinha caído uma ficha): a arte da personagem central me chamou a atenção positivamente. Gostei e acompanhei a série até onde a forma tosca que a Abril publicava a HQ (capítulos fracionados, misturados com matérias para adolescentes) me vencer e eu desistir. Está saindo nos EUA desde o começo na forma de pequenos encadernados e vou correr atrás, ao menos até onde a equipe criativa original foi (ou não, meu TOC completista é forte)

11 de agostoAtari Force #1: Esquadrão Atari foi um título da DC que foi lançado por aqui nos anos 80. Era bom, provavelmente faço "narração" deles no twitter assim como fiz com Ametista (leia abaixo) e... bom, essa revista foi presente do meu irmão, que tem um canal bem simprão de jogos antigos e comprou um lote destas revistas :)

15 de agostoThe Eternals: se o Quarto Mundo é o material mais autoral de Jack Kirby na DC, então os Eternos são o dele na Marvel.

16 de agostoW.I.T.C.H. Part 1, Vol. 2 e 3: The Twelve Portals: vide acima, aqui concuímos o primeiro de onze arco de histórias x)

23 de agostoThe Power of Shazam!: In the Beginning o pouco que li dessa fase do personagem era excelente e sempre muito elogiado. Imagino que todo o run Orway caiba em uns 3 encadernados ^^


Leituras:
Esse mês não li nada físico ou ebook, mas fiz uma leitura no twitter de "Ametista, princesa do Mundo de Cristal", num formato melhorado que fiz com Cavalo de Fogo, e vou por os links de cada episódio aqui:
Parte 0
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Aventura com Super-Homem
Parte 11
Parte 12

(Sunfire)
A mãe de Solaris, embora se encontrasse a milhas de distância do centro de Hiroshima, foi seriamente afetada pela explosão da bomba atômica que os Estados Unidos soltaram sobre o local, no fim da Segunda Guerra Mundial. A pobre mulher ficou inválida e morreu anos depois, dando à luz seu filho Shiro. O pai de Shiro, Saburo Yoshida, era um diplomata que se tornou um dos maiores estadistas japoneses no pós-guerra. Enquanto Saburo se encontrava longe de casa em missões diplomáticas, o pequeno Shiro era deixado aos cuidados de Tomo, irmão de seu pai, um fanático japonês que nutria um verdadeiro ódio pelos americanos, ironicamente, enquanto Saburo buscava estabelecer um bom relacionamento entre seu país e os Estados Llnidos, Tomo ensinava Shiro a odiar os americanos, que ele acreditava tinham matado a mãe do garoto. Tomo começou a suspeitar que seu sobrinho era um mutante superpoderoso devido aos efeitos da radiação no sangue de sua mãe. O jovem foi levado pelo tio até um local em Hiroshima, onde lhe foi dito para tocar o solo ainda levemente radiativo. Quando isso aconteceu, de alguma forma, os poderes de Shiro, até então latentes, foram liberados. Encorajado pelo tio, o rapaz jurou vingar a derrota do Japão na guerra, usando seus poderes contra os Estados Unidos. Shiro treinou bastante para aprender a controlar todas as suas capacidades, adotou o nome de Solaris e partiu para a América. Lá chegando, o jovem destruiu um monumento nas Nações Unidas e acabou se defrontando com os X-Men, quando tentou dizimar o prédio do Capitólio em Washington (veja X-Men). Saburo Yoshida estava presente no local e tentou persuadir Solaris a não destruir a construção. Enquanto o poderoso mutante escutava seu pai, Tomo Yoshida atirou no diplomata. Furioso, Solaris imediatamente matou seu tio. Nenhuma acusação foi feita contra o rapaz, graças a sua imunidade diplomática, e os governos dos Estados Unidos e Japão mantiveram sua verdadeira identidade secreta para que ele pudesse retornar ao seu país de origem e viver uma vida normal. O ódio do rapaz pelos americanos diminuiu consideravelmente com o passar dos anos, embora seu orgulho nacionalista ainda seja muito forte. O professor Charles Xavier convidou-o a se unir aos X-Men, mas, após a primeira missão ao lado deles, Shiro decidiu deixar o grupo por razões pessoais. Mesmo assim, até hoje, o jovem continua sendo um grande aliado dos X-Men e, às vezes, se une à equipe em missões especiais. Criado em 1969 por Roy Thomas, Solaris é um mutante com o poder de ionizar a matéria (usualmente o ar) e converte-la em plasma, seu estado de superaquecimento. Solaris pode gerar temperaturas de plasma de até 550.000ºC.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSobre esse projeto

Enquanto resgato meu velho site de Caverna do Dragão (quero ver se dou uma corrida nele pra matar essa demanda de vez)(e poder ir pro futuro com ele), achei os textos a seguir, que ficava numa seção "off-topic", inclusive amo esse visual que já era bem retrô na época.

O que eles são? Em linhas bem gerais, os quadrinhos depois da Segunda Guerra começaram a explorar mais outras temáticas além de super-heróis e animais falantes, especialmente crime e terror. Aí teve reação de grupos conservadores, sob o pretexto de que eram má influência para as crianças (a velha ladainha), e para acalmar os ânimos, evitar estragos maiores e derrubar um concorrente, as grandes empresas de quadrinhos estadunidenses criaram um Código de Ética (aka censura velada) em 1954, em que as revistas eram avaliadas por um comitê e só eram publicadas com a aprovação deste, ostentando um selinho na capa. Esse código de ética foi atenuado com o tempo, até ser praticamente extinto uns dez anos atrás.
No Brasil houve uma tentativa de imitar a iniciativa americana durante o governo Jânio Quadros, mas aparentemente a idéia não vingou por muito tempo:


Regras do Código de Ética dos Quadrinhos Brasileiros adotado pela Empresa Gráfica O Cruzeiro, Editora Brasil-América (EBAL), Rio Gráfica e Editora (RGE, hoje Editora Globo) e Editora Abril


1 As histórias em quadrinhos devem ser um instrumente de educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das virtudes sociais e individuais.
2 Não devendo sobrecarregar a mente das crianças como se fossem um prolongamento do currículo escolar, elas devem, ao contrário contribuir para a higiene mental e o divertimento dos leitores juvenis e infantis.
3 É necessário o maior cuidado para evitar que as histórias em quadrinhos, descumprindo sua missão, influenciem perniciosamente a juventude ou dêem motivo a exageros da imaginação da infância e da juventude.
4 As histórias em quadrinhos devem exaltar, sempre que possível, o papel dos pais e dos professores, jamais permitindo qualquer apresentação ridícula ou desprimorosa de uns ou de outros.
5 Não é permissível o ataque ou a falta de respeito a qualquer religião ou raça.
6 Os princípios democr ticos e as autoridades constituídas devem ser prestigiadas, jamais sendo apresentados de maneira simpática ou lisonjeira os tiranos e inimigos do regime e da liberdade.
7 A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
8 Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas.
9 São proibidas pragas, obscenidades, pornografias, vulgaridades ou palavras e símbolos que adquiram sentido dúbio e inconfessável.
10 A gíria e as frases de uso popular devem ser usadas com moderação, preferindo-se sempre que possível a boa linguagem.
11 São inaceitáveis as ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as que exibem indecente ou desnecessariamente as partes íntimas ou as que retratam poses provocantes.
12 A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada.
13 Em hipótese alguma na capa ou no texto, devem ser exploradas histórias de terror, pavor, horror, aventuras sinistras, com as suas cenas horripilantes, depravação, sofrimentos físicos, excessiva violência, sadismo e masoquismo.
14 As forças da lei e da justica devem sempre triunfar sobre as do crime e da perversidade. O crime só poderá ser tratado quando for apresentado como atividade sórdida e indigna e os criminosos sempre punidos pelos seus erros. Os criminosos não podem ser apresentados como tipos fascinantes ou simpáticos e muito menos pode ser emprestado qualquer heroismo às suas ações.
15 As revistas infantis e juvenis só poderão instituir concursos premiando os leitores por seus méritos. Também não deverão as empresas signadas deste Código editar para efeito de venda nas bancas, as chamadas figurinhas objeto de um comércio nocivo à infância.
16 Serão proibidos todos os elementos e técnicas não especificamente mencionados aqui, mas contrários ao espírito e à intenção deste Código de Ética, e que são considerados violações do bom gosto e da decência.
17 Todas as normas aqui fixadas se impõem não apenas ao texto e aos desenhos das histórias em quadrinhos, mas também às capas das revistas.
18 As revistas infantis e juvenis que forem feitas de acordo com este Código de Ética levarão na Capa em lugar bem visível, um selo indicativo de sua adesão a estes princípios.

Fonte: quadrinhos para quadrados. Diamantino da Silva. Ed Bels, 1976
Agradecimentos à Edgard Guimarães (I.Q.I.) por passar cópia deste texto.


(de Jason Aaron e outros)

Antes da minha maratona de Tom Strong, li a Thor de Aaron. Mas antes de desenvolver essa "resenha", quero por na mesa quatro coisas:
1) talvez solte spoilers no texto.
2) pra mim só existe UM Thor e é o do Walter Simonson. Estou aberta à outras abordagens, mas duvido que outro autor, ou autora, chegue àquele nível. E, para mim, o Thor Odinson era um ninguém antes dessa fase, e voltou a ser ninguém depois :P
3) entre o começo desse texto tiveram minhas férias e ainda há a pandemia. As revistas não estão mais comigo e alguns comentários serão em cima da memória e anotações que fiz logo após a leitura.
4) e, antes de tudo, eu não tinha os gibis desse arco em que o personagem entra pro time das meninas e fiquei (mais) curiosa quando anunciaram que o próximo filme do personagem será baseado nela. Corri em gibiterias atrás das revistas que cobriam esse arco de histórias e pus na pilha. E, em 2020, chegou a hora e a vez de conferir este material...

...e logo me lembrei de uma frase do autor de Tom Strong: que o leitor de quadrinhos raramente vai ler o começo da história do personagem que curte, e raramente verá o final (ou algo nessa linha, a citação é de cabeça). Assim, mesmo numa faixa limitada de histórias, sempre vai ter uma carga cronológica anterior a ser decifrada e a certeza que algumas pontas não serão fechadas tão cedo. Quando comecei a ler, tive de me situar quando ao status quo atual de Asgard(ia) e seus habitantes. Por sorte, quase todo mundo agia como eu lembrava, então logo eu estava de boas naquela ilhota apertada na altura de Saturno.
O que entendi que aconteceu: Asgard, a terra dos deuses nórdicos, já era, e eles tiveram de migrar para uma versão pocket do seu reino. Aconteceram outras coisas lá, mas não vou explicar aqui porque no fim das coisas pouco importam pro todo da leitura. Thor não era mais digno de usar Mjolnir - seu famoso martelo - e no lugar dele, Jane Foster, a ex-namoradinha terrestre dele é que empunhava a arma mística e o título de Thor (e quase ninguém sabia dessa identidade secreta).
Nessa, vi que me "enganaram" e de cara me decepcionei ao descobrir que a história d**a** Thor não começava ali, na primeira revista da sequência que comprei, pelo contrário: Jane Foster/Thor já estava bem estabelecida naquela altura e talz... Bom, já que comecei a ler, não ia ser aquela hora que correr atrás do que faltava (a aparição da nova Thor e a revelação de quem estava sob a máscara da nova personagem, etc - mas aceito dicas, se é que existe um conjunto de histórias não-fragmentárias para procurar) e dei sequencia à leitura.
Assim, os comentários a seguir serão só em cima do que que li:
• Jane Foster: as cenas descrevendo o tratamento de câncer da personagem são muito boas. Mas essa temática some na revista e se torna mais uma muleta no roteiro, pra provar que a identidade civil da Thor é durona ou pra fazer alguma piadinha de humor negro. Uma pena, porque dava pra investir muito aqui, ainda mais com o elemento fantástico/super-heróico ali do lado.
• A Guerra dos Reinos era outra coisa interessante, que dava pra ser foda massavéio, mas ficou em banho-maria quando podia ter se desenvolvido. Acontece mil arcos com a personagem e tá lá aquela guerra destruidora de civilizações no background mal incomodando o núcleo dos personagens.
• Asgard(ia) e seus problemas internos (Odin, irmão do Odin, etc): saudades de Simonson, com um pai dos deuses mais sábio e que realmente fez diferença nas tramas, tanto presente quanto ausente. Asgárdia é um reino menor, no tamanho físico e na grandeza dos personagens.
Loki tá um clone dos filmes, dúbio e talz. Como não sei o quanto é evolução do personagem desde mil novecentos e dinossauro na assinatura, não sei o que dizer :P
Roxxon: como corporação, o melhor inimigo de todos os arcos, simplesmente por ser diferente. A parte da reunião dos "líderes secretos" do mundo também é legal... mas a série é isso: monte de coisas legais que só distraem de contar uma história maior e coerente =p No somar da história toda, é uma parte que você destaca do conjunto e não sente falta.
S.H.I.E.L.D.: atuando contra os "donos do mundo", sendo alguns deles corporações americanas. Aham, claro. De resto, também dispensável pro total do enredo (e to me coçando pra não comparar a influência pra história de toda a aparição da SHIELD e seus agentes nas histórias desse autor com as poucas páginas em que a SHIELD aparece nas histórias do outro autor citado acima).
• "O Vinking Mais Forte que Existe": filler em duas partes. Tanto para contar e o autor fica nessa punheta recorrente pro passado do Thor marmanjo folgado e/ou pirralho em busca de levantar o martelo (deve ser algum mecanismo de compensacao do autor, já que o personagem não tem mais martelo e sim uma perereca)


dsclp

• Mjolnir ter vida e uma personalidade é uma sacada interessante. Por outro lado é tipo "que detalhe secundário do personagem ninguém abordou ainda pra eu poder criar arcos narrativos novos, já que não tenho foco pra manter os já abertos?".
• Eventualmente a revista (to lendo os gibizinhos da Panini, lembrem-se) aborda o que aconteceu com o Thor original. O motivo dele se considerar indigno parece ser interessante (ou é apresentado de forma interessante), Bill Raio Beta está apresentado de forma decente e o Colecionador é o tipo de personagem bucha que só tem importância porque o autor quis. Ah, tem algo a ver com Thanos ali, mas como é parte de algum crossover que estou por fora, boiei parcialmente, deduzi o resto.
(Tem Angela no gibi, enxertaram a personagem na árvore dos mundos õ.Õ Achei tosco de ponta a ponta, mas parabens a Neil Gaiman por ter feito arder o fiofó do McFarlane e ter ganho dinheiro vendendo ela pra Marvel) (ah, sim, ela foi mais um elemento tosco e descartável, pra variar)
• Em certo momento, juntam um monte de personagens de reinos diferentes pra lutar contra Malekith. Mais um caso de idéia legal que morre na praia.... por sinal, Malekith é outro bucha que só ficou esperto porque os outros personagem emburreceram coletivamente.
• O arco com os Shiar: filler, de novo. Ok, tem umas cenas c'a Fenix que são até intrigantes (que pelo jeito foi desenvolvido em outro gibi) e tem o começo do fato que encerrou esse arco de histórias, mas 95% do que aconteceu você joga fora e não faz falta pro todo.
• o conceito de um Thor da Guerra é até bom, mas a execução é feita da forma mais óbvia possível, um agregado de clichês executados com zero sutileza e arriscando estragar um personagem clássico.
• ...e a revista encerra depois de 14 edições, nem de longe fechando os arcos que abriu.

Aí vem o par de encadernados "A Morte de Thor". Desavisada, achei que eles ao menos encerrariam a guerra de Malekith ou a história da personagem...
...ledo engano. De novo:
• Temos abrindo a dupla de revistas uma simpática história com várias versões do Thor, seguida de porradaria com Thor da Guerra versus Mangog (um daqueles velhos vilões do personagem, tão velho, mas tão velho que quem leu sua primeira história na época que saiu está automaticamente no grupo de risco do covid-19).
• O primeiro volume termina com um crossover da Thor atual com o Thor antigo, quando era mais moleque, na época dos vikings.
• No segundo encadernado d"A Morte de Thor" [reforço de aviso: soltarei spoilers] a doença de Jane, obviamente, evolui mais que a trama e é usada como recurso dramático para encerrar a série com o clássico (falso) dilema heróico de que se ela virar Thor mais uma vez, a doença a matará.
...E todo mundo sabe que heróis mandam um foda-se bem grandão pra esse tipo de situação pra encher o vilão da vez de porrada, relâmpagos e marteladas - é daqueles clichês que alicerçam o gênero - , depois de quase todo mundo ter caído e ela se tornar a última linha de defesa - também clichê, mas é por isso que a gente paga gibi -, numa batalha bem executada... tirando o fato de um bichão tão foderoso e assustador, derrubador de deuses, não!!, de deuses guerreiros enfurecidos em massa!!!!, morrer só porque caiu numa estrelinha de meia idade e quinta grandeza.
Coé...
Ok, pela satisfação da narrativa, até pra engolir essa, mas logo após é que a história fraqueja de vez: a Jane não morre nesse gibi, só quase morre (com algum tempero-draminha: "oh, uma mortal só o pó da rabiola dando verdadeira lição a nós imortais asgardianos...") e deixa de ser a Thor, aí sim "matando" a identidade secreta dela, a Thor.
Dã.
Nosso amigo roteirista, além de todos os defeitos acumulados, decide fazer pegadinha do Mallandro com quem leu ¬¬'
Enfim, depois disso, a nomeada última revista da Thor encerra com pistas dos planos de Malekith e de que Jane será curada do câncer (aposto que quem escreveu acha que só uma gripezinha), mas não estarei lá para ver.

# Veredicto: entrete, o conceito é excelente, mas bem aquém de todo o potencial da personagem, ou de qualquer um deles. Venderei o gibizinhos :P
# Bom: Tem idéias boas, sim :) A própria Jane elevada à Thor é uma delas, o humor negro dela é outro e, para mim, ela demonstrar ressentimentos de Odin e Loki, criados na época em que ela era só o elemento que criava conflitos e tramas no gibi do ex-namorado foi encontrar ouro.
# Mau: sobrou filler na medida que faltou construção de personagens, faltou foco, faltou epicidade, faltou walter simonson. E também vou aproveitar esse espaço para falar mal da publicação bagunçada que a Panini fez.
Thor (14 edições): em torno de 52 páginas cada revista • R$R$ 7,50 em média • 2017 à 2018 • A Morte de Thor #1: 140 páginas • R$39,90 • 2018 • A Morte de Thor #2: 132 páginas • R$39,90 • 2019





A Marvel nos antigamente tinha um título chamado "What if..." ou "O que aconteceria se..." (na tradução da Abril) em que se contavam histórias imaginárias (ok, todas são imaginárias, diria um autor veladamente citado acima). Uma delas, escrita em 1978, contava o que aconteceria se o martelo de Thor fosse encontrado por (oh!) Jane Foster. Tenho o gibi nacional em alguma caixa, achei a história bem qualquer nota quando li - como fã de Ranma esperava mais :P Mas, né, era o Thor antes da fase que vale - e quando reencontrar a revista, (re)leio e opinino aqui^^


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Rhino)
O homem que estava destinado a se tornar o vilão Rino, era uma pessoa comum e bastante musculosa que realizava diversos trabalhos para criminosos profissionais. Em determinado ponto de sua carreira, ele foi contratado por um grupo de espiões independentes, sem vínculo com nenhum país. Seus empregadores o escolheram para ser submetido a uma experiência, cujo propósito era criar um assassino superpoderoso. Os espiões o selecionaram devido a seu porte físico avantajado e inteligência curta o que eles acharam lhes assegurar total lealdade. O modesto criminoso foi então submetido a vários meses de tratamentos químicos, o que acabou por lhe conceder força sobre-humana. Uma equipe de especialistas desenvolveu um material tão resistente quanto a pele de um rinoceronte e o utilizou para fabricar uma vestimenta. Entregando-a ao bandido e conferindo-lhe o nome de Rino, os espiões o designaram para uma missão bastante importante: raptar o astronauta John Jameson, filho de J. Jonah Jameson, diretor do jornal O Clarim Diário, com o propósito de vende-lo a nação que mais dinheiro oferecesse. A autoconfiança recém-adquirida por Rino, após sua transformação, levou-o a sentir-se ressentido com o tratamento que estava tendo nas mãos de seus empregadores, a ponto de rebelar-se contra eles e destruir seu quartel-general. Feito isso, o vilão tentou raptar o jovem Jameson por sua própria conta, mas foi impedido pelo aparecimento do Homem-Aranha. Condenado à prisão, o criminoso foi colocado em um hospital da polícia, onde era mantido sob o efeito de pesados sedativos. Algumas semanas depois, durante um período de lucidez entre as doses de remédio, Rino conseguiu fugir, indo imediatamente atrás do Aranha à procura de vingança. O herói aracnídeo conseguiu vence-lo novamente, usando uma versão de seu fluido de teia, planejado com o auxílio do Dr. Curt Connors (veja Lagarto). O fluido continha pequenas cápsulas de ácido que se decompunham em contato com o ar, e acabaram tomando a vestimenta do supervilão fina e incapaz de resistir a qualquer impacto mais forte. Dessa forma, Rino pôde ser recapturado e preso outra vez. Cumprindo uma curta sentença, ele foi colocado em liberdade condicional. Quando isso aconteceu, os espiões que o criaram - aparentemente sem guardar rancor por sua traição - se aproximaram dele com a proposta de transforma-lo num ser mais poderoso ainda, utilizando um tratamento com raios gama. Eles também desenvolveram um material à prova de ácido para confeccionar seu uniforme. Sem perspectivas de ganhar dinheiro, e queimando de ódio pelo Homem-Aranha, o vilão aceitou a oferta. Sua primeira missão foi raptar o dr. Bruce Banner, uma das maiores autoridades em raios gama do mundo. O plano do círculo de espiões era coagir Banner a desenvolver um exército de assassinos super-humanos, criados por exposição aos raios que deram origem ao incrível Hulk (veja Hulk). Quando Rino tentou realizar sua missão, o cientista se transformou em seu monstruoso alter ego e dominou o vilão. Este foi novamente enviado a uma prisão e mantido sob fortes doses de sedativo. O combate de Rino contra o Hulk chamou a atenção do perigoso Líder (veja Líder), que acreditou ser o presente estado do criminoso um ótimo ponto de partida para submetê-lo a um novo tratamento com radiação gama e tomá-lo capaz de derrotar o monstro verde. O gênio criminoso libertou o vilão do presídio, ampliou sua força e, em duas ocasiões distintas, controlando mentalmente o corpo de Rino, experimentou vergonhosa derrota frente ao gigante esmeralda. Criado em 1966 por Stan Lee, atualmente não se tem noticias de seu paradeiro.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQSobre esse projeto

Rei

(The Kingpin)
Muito pouco se conhece sobre Wilson Fisk, o Rei, antes dele ter assumido o comando das principais quadrilhas da costa leste dos Estados Unidos. Sabe-se, porém, que ele já se referiu à sua infância, dizendo ter sido uma criança bastante impopular e afirmando ter enveredado pelo crime quando atingiu a adolescência. Desde garoto, Fisk contava com uma forte determinação de ser o melhor em qualquer coisa que fizesse, e acreditava piamente que a força física era um grande fator para se adquirir poder no submundo. Treinando fanaticamente em muitas formas de combate corporal e utilizando-se de vários métodos para desenvolver uma admirável constituição física, ele se especializou na arte japonesa conhecida como sumô. Seu interesse nessa forma de luta, obviamente, voltou sua atenção para a cultura e filosofia orientais. Fisk obteve sua educação através de livros roubados de bibliotecas e, com o tempo, tornou-se particularmente fascinado pela ciência política. O jovem não tardou a perceber que uma outra importante chave para o sucesso se encontrava na utilização de técnicas políticas para organizar e dirigir grupos de criminosos. Foi exatamente a utilização dessas técnicas que lhe conferiram o título de Rei do Crime. Embora Wilson sempre tenha sentido prazer em combater fisicamente seus inimigos, ele reconheceu a necessidade de nunca se colocar numa posição na qual a lei pudesse provar sua responsabilidade em relação a qualquer ato ilegal. Extremamente precavido, ele jamais foi condenado por nenhuma das atrocidades que cometeu. Fisk nunca aceitou trabalhar ao lado de qualquer vilão, preferindo liderar sua própria quadrilha. Em pouco tempo, essa quadrilha cresceu muito em tamanho, influência e poder graças à sua extrema inteligência e,quando necessário, às suas proezas em combate físico. Fisk foi muito cuidadoso em investir seus ganhos ilegais em negócios legítimos. A primeira companhia que ele possuiu, comercializava especiarias do Oriente. Hoje, embora tenha construído um vasto império em vários ramos comerciais, ele ainda faz questão de declarar em público que não passa de um humilde mercador de especiarias. Depois de uma década como líder criminoso, o Rei também obteve amplo sucesso com negócios legais a ponto de se tornar um destacado membro da sociedade de Nova Iorque. Foi então que ele conheceu a bela Vanessa, com quem logo se casou, e, cujo amor, ele sempre afirmou ter lhe concedido toda a paz que seu espírito tanto buscava na procura do poder. Se Vanessa tinha ou não consciência de suas atividades criminosas antes do casamento, ninguém sabe. Seu filho, Richard, nasceu um ano após o casamento. Cerca de duas décadas depois, Fisk, já conhecido como Rei, havia se tomado um dos líderes criminosos mais poderosos de Nova Iorque e Las Vegas, e adquirido o respeito de vários outros chefões. Durante o curto período em que o Homem-Aranha decidiu pôr fim à sua carreira de herói (veja Homem-Aranha), o enorme vilão resolveu realizar seu plano mestre. Por muitos anos, vários chefes de quadrilhas tinham sonhado em formar uma união de gangues com o propósito de competir com a Maggia, que monopolizava o crime organizado em todo o país (veja Maggia). Sem a ameaça do herói aracnídeo, Fisk propôs que a união fosse realizada sob sua liderança e foi aceito por todos com quase unanimidade. O Rei, então, deu início a uma gigantesca onda de crimes em Nova Iorque, que terminou com seu primeiro confronto com o novamente ativo Homem-Aranha. O vilão havia tentado silenciar o diretor do jornal O Clarim Diário, J. Jonah Jameson (veja J. Jonah Jameson), mas o Aranha conseguiu salva-lo, e este revelou a nação que Wilson Fisk era o Rei. Com isso, a união de quadrilhas aparentemente se desfez. Nos anos que se seguiram, o vilão sofreu uma série de derrotas. Nesse período, surgiu uma grande oportunidade para a realização de seus sonhos de poder, quando ele foi recrutado para servir de líder oculto - no setor de Las Vegas - da organização Hidra (veja Hidra). Seu filho, Richard, agia sob sua direção como Supremo Hidra ou chefe do grupo. Através da sociedade secreta, Wilson pretendia obter o governo do país e partir para a conquista de todo o mundo, mas acabou se voltando contra a Hidra quando soube que a facção de Las Vegas não estava sendo realmente controlada por suas mãos, mas sim, pelo criminoso nazista, conhecido como Caveira Vermelha (veja Caveira Vermelha). Nessa época, Vanessa cansou da vida criminosa que seu marido estava levando e lhe fez uma ameaça: se Fisk não se regenerasse, ela o abandonaria. Temendo perder aquela que lhe era tão cara, o Rei concordou em abandonar as operações ilícitas e ambos se mudaram para o Japão. Vanessa chegou até a persuadir o Rei a entregar seu arquivo sobre as atividades de outros líderes criminosos para as autoridades legais. Tentando impedir que isso acontecesse, os que tinham assumido o lugar do vilão na liderança das quadrilhas raptaram sua esposa, que foi aparentemente morta por um auxiliar direto de Wilson - ele a via como o único obstáculo impedindo que seu chefe voltasse para o crime. Com a idéia de que a esposa estava morta, Fisk realmente retornou ao crime. Ele não apenas assumiu a liderança de sua antiga organização, mas também tirou de circulação todos os que a haviam dirigido em sua ausência, entregando-os ao Demolidor (veja Demolidor). Livre da ameaça desses criminosos, o Rei uniu novamente as quadrilhas da costa leste, criando um sindicato muito mais forte do que o anterior. Feito isso, ele mais uma vez voltou sua atenção às conquistas políticas, fazendo com que uma de suas marionetes, o candidato Winston Cherryh, vencesse a eleição para prefeito de Nova Iorque. O Demolidor, contudo, encontrou Vanessa viva, mas sofrendo de sérios problemas mentais, e usou-a para manipular o vilão e fazê-lo ordenar que Cherryh renunciasse à cadeira de prefeito. Criado por Stan Lee em 1967, ele continua liderando sua vasta organização criminosa até o presente, esperando uma oportunidade de se vingar pelo que o Homem sem Medo lhe fez.


Índice: ABCDEFGHIJKLMNOPQSobre esse projeto

Assim com o dos Ebionitas, o Evangelho dos Hebreus é outro texto perdido que só conhecemos uns pedaços através de citações de terceiros. Como vou usa-lo no meu projetinho de paralelo dos evangelhos (tem um preview bem rascunhado aqui), decidi preparar uma "tradução" dele também e, mais pra frente, do Evangelho dos Nazarenos, o último dessa categoria "evangelhos apócrifos que só conhecemos de segunda ou terceira mão" :P

O que sabemos desse texto é que provavelmente foi escrito em grego, no Egito, no começo do século II. A obra chamada "Esticometria de Nicéforo" diz que Evangelho dos Hebreus tinha 2200 linhas (Mateus tinha, segundo essa tabela, 2500 linhas, Marcos 2000, Lucas 2600 e João 2300) de texto. E, ao contrário do Evangelho dos Ebionitas, que foi citado apenas por um autor, o Evangelho dos Nazarenos foi citado por muita gente, em várias obras - e, pelo que deu pra notar, ele não era considerado tão herético assim, parte dos antigos o respeitava, parte confiscava o livro e tocava fogo nele - , o que me deu um trabalhão descobrir quais fontes estão acessíveis dentro dos meus limites, antes de copia-las, verte-las pro português e coloca-las aqui.

As citações que encontrei originalmente foram escritas em grego, copta e latim, e, se meu inglês é muito ruim, minhas fluência nestas três línguas é ligeiramente abissalmente pior. Assim, essa minha "tradução" (aspas, aspas) foi feita em cima das traduções existentes para o inglês. Na medida do possível, cacei o contexto em que o Evangelho dos Hebreus era citado e algumas vezes confrontei mais de uma tradução, quando existiam. Assim mesmo, quando/se alguém detectar erros, m'avisem que corrijo (tô ligada que vou passar vergonha), e se alguém souber ler as fontes originais pra me conseguir mais infos que não consegui obter (Jerônimo e Dídimo, o Cego, principalmente), muito agradeceria :)

Bom, vamos ao que interessa: primeiro, o texto existente, organizado, sem comentários, pros apressados X)


1 Quando Cristo desejou vir a terra para os homens, o Bom Pai chamou um "poder" nos céus chamado "Miguel" e pôs Cristo sob seus cuidados. E o "poder" desceu ao mundo, e foi chamado Maria, e [Cristo] esteve em seu ventre por sete meses.

2 E isto aconteceu quando o Senhor levantou-se de dentro das águas, toda a fonte do Espírito Santo desceu sobre ele e permaneceu nele e lhe disse: meu Filho, em todos os profetas eu esperava por ti para que viesses e Eu possa descansar em ti. Pois tu é meu descanso; tu és o meu Filho primogênito que reina para sempre.

3 "Minha mãe, o Espírito Santo, me levou agora por um de meus cabelos e me levou para o grande monte Tabor"

4 Ele, cuja busca não parará até que encontre; e tendo encontrado, ele vai se perguntar; e se perguntando, ele reinará; e reinando, ele descansará.

5 E nunca sejais alegres, salvo quando contemplardes teu irmão com amor.

6 Está contada entre uma das ofensas mais graves: aquele que entristeceu o espírito de seu irmão.

7 Mas o Senhor, após ele ter dado suas roupas sepulcrais para o servo do sacerdote, apareceu à Tiago (por causa de que Tiago jurara que não comeria pão a partir daquela hora em que ele bebera o copo do Senhor até que ele o visse novamente ressuscitado dentre aqueles que dormem)" (...) "Tragam uma mesa e pão" (...) "ele trouxe pão e abençoou, e o partiu e deu a Tiago, o Justo, e disse a ele 'meu irmão, coma meu pão, porque o Filho do Homem resussitou dentre aqueles que dormem.'


Agora, a parte mais legal (pra mim, ao menos) e mais trabalhosa: quem citou o Evangelho dos Hebreus e onde, do autor mais antigo até o mais novo :P
E, como fiz no dos Ebionitas, a citação ao evangelho estará em preto, o restante do texto em torno em cinza e em vermelho o número do fragmento na sequência proposta pelos estudiosos^^

A lista das coisas que andei fazendo nessa vida ^^
...ou "currículo das coisas que gostei de ter feito" :) - versão 4.0 :P

Nota: datas terminadas com um sinal de mais (+) indicam que a publicação continua em andamento.



Quadrinhos:
Raquel: (roteiro), 7 capítulos até o presente (2017+) - link
Na verdade, Raquel é uma história que já teve várias versões online. A atual é a quinta e, espero, definitiva. As versões anteriores, que nunca concluíram, foram:
 ○ versão 1: (roteiro, arte), 2 edições (1998, 2014-2017) - link
 ○ versão 2: (roteiro, arte (partes 1 à 9), animação), 10 capítulos em flash (2000-2003) - link
 ○ versão 3: (roteiro, arte do capítulo 1), 2 capítulos (2004-2006) - link
 ○ versão 4: (roteiro, arte), 8 páginas (2008-2009) - link
Mushiíces: (roteiro, arte), mais de 160 tiras (2012+) - link
 ○ versão em inglês (127 tiras): no Tapastic e no The Duck.
Uran: (roteiro, arte, cor): história fechada (2004-2006, 2013) - link
Netmals, de Reinaldo Quaresma: participação no roteiro de 3 episódios (2001) - link

Textos em Série:
Raquel: 8 capítulos (2018+) • roteiro da versão em quadrinhos - link
Cia de Asas: 6 capítulos (2014+) - link
Capitão W.A.S.P.: 1 capítulo (2019+) - link
Contém: pôneis: 3 capítulos (2019+) - link
"T3rras": 2 capítulos (2019+) - link
"Os 4 Ases": 2 capítulos (2019+) - link
"Ébano": 1 capítulo (2019+) - link
"Sandy": 1 capítulo (2019+) - link
diversos textos menores no Wattpad

Contos Publicados:
Hic sunt monstra (em "Monstros Gigantes - Kaiju", 2016, editora Draco - organizadores: Daniel Russell Ribas e Luiz Felipe Vasques) • Publicado apenas na versão digital - link
m3d0 (em "Pacto de Monstros", 2009, editora Multifoco - organizadoras: Mônica Sicuro e Rúbia Cunha) - link
Fechando (em "Quotidianos", 2015, site organizado por Rober Pinheiro) - link

Fanzines:
Sine Qua Non (colaboradora, co-editora), 9 edições (2014+) - link
Mushiíces (roteiro, arte) 2 edições (2018+) • compilação das tiras - link
Raquel (roteiro), 2 edições (2018+) • publicação física da HQ - link
[raquel] (roteiro, arte) 1 edição (2017+) • compilação das versões anteriores da história - link
MushiComics (editor), 1 edição (2006) - link
CYMBótico (colaboradora, co-editora), 12 edições (1996-1999) - link

Sites:
Caverna do Dragão (1999-2009, 2016+) • fansite sobre o desenho animado homônimo.
(url anteriores: http://www.geocities.com/TelevisionCity/7943/mat.html, http://welcome.to/caverna)
Meus Carrinhos de Brinquedo (2013+) • fansite sobre brinquedos de plástico com atualizações bem espaçadas.
Mushi-san no Heya (虫さんの部屋)(2000-2002, 2015+) • resenhas de revistas de anime/mangá. A partir de 2015 o site também começou a agregar links para todas as resenhas que fiz em meu blog.
(url anteriores: http://www.geocities.com/televisioncity/7943/heya/heya.html, http://www.mangax.com.br/heya, http://welcome.to/heya)
toki pona (2016+) • tradução para o português do curso da conlang toki pona.
MushiComics (2004-2012) • quadrinhos on-line de diversos autores (o site está atualmente quebrado por motivos técnicos).
(url anteriores: http://www.mushi-san.com/, http://www.mushicomics.com/)

Mapas:
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta (2016, editora Draco - escrito por Antonio Luiz M. C. Costa) • ilustrei vários dos mapas que integram o livro - link
Aleros (2018, editora Skull - escrito por Heitor V. Serpa) • ilustrei o mapa que vem encartado no livro - link
Honra ou Traição (2019, editora Skull - escrito por Tuka Vilhena) • ilustrei um dos mapas encartados, não fui creditada - link
mais informações sobre meus mapas, aqui

Ilustrações:
Quotidianos (2014-2016) • site de contos ilustrados, onde contista e ilustrador são pessoas diferentes. Fiz as artes de contos dos escritores Simone Saueressig e A .Z Cordenonsi. Como o site está oficialmente fora do ar (uma url alternativa é https://projetoquotidianos.wordpress.com/), postei as artes feitas em um diretório do meu DeviantArt.
Deviantart (2004+) • minha galeria tem diversas ilustrações com intenções diversas x)

"Criptografia":
(aspas, por favor :P)
Código pessoal para diários: 918 alterações (1989+) • uma forma pessoal de auto-expressão que ocasionalmente emerge em meus trabalhos, sempre em mutação. Há um site tabulando as formas iniciais dele (link) e alguns posts no blog explicando algumas regras dele naquele momento (links: 1 2 3 4 5 6)
Língua Plutoniana: (2018-19) • cifra criada para ser usada nas capas do fanzine Sine Qua Non. - link (versão 1.0) e link (versão 1.1)

No texto anterior, prometi que ia falar de estrelas, mas vou adiar isso mais um capítulo, tá? Mas, para não deixar o post desestrelado, deixo aqui - sem relação alguma com essa série de textos - um poema de Juó Bananére, que entre outras coisas, escrevia sátiras de outros poemas do dialeto paulistano extremamente italianado do começo do século XX:

Uvi Strella

CHE scuitá strella, né meia strella!
Você stá maluco! e io ti diró intanto,
Chi p'ra iscuitalas montas veiz livanto,
i vô dá una spiada na gianella.

I passo as notte acunversáno c'oella,
Inguanto cha as otra lá d'un canto
St'o mi spiano. I o sol como um briglianto
Nasce. Ogliu p'ru çeu: _Cadê strella?!

Direis intó: _O' migno inlustre amigo!
O chi é chi as strallas tidizia
Quano illas viéro acunversá contigo?

E io ti diró: _Studi p'ra intendela,
Pois só chi giá studô Astrolomia,
É capaiz de intendê istas strella.

Já que estamos falando de gente antiga em língua estrangeira (ou algo assim), cito mais um, o filósofo francês Auguste Comte:


"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim" (imagem retirada daqui)

Comte foi fundador do Positivismo, uma corrente filosófica bastante influente no século XIX, tão influente que um dos seus lemas acabou estampado em boa parte de nossos símbolos nacionais, a bandeira inclusa.
Só que, por algum motivo (mentalidade da época? orçamento com gráfica?), tiraram o Amor da citação....
ia até fazer piadinha que deve ser por essa falta de amor que o faixa sobre a esfera faz parecer que a bandeira tem uma carinha triste, brava, arrogante... mas o motivo tem mais a ver com a idéia de que "norte = cima" e "sul = baixo" que qualquer outra coisa. Se lembrar, falo num capítulo futuro :P


Inclusive, se um dia incluírem "amor" na bandeira, faço uma pesquisa e texto pra explicar direito o que era o Positivismo :P


Existe um elemento que está presente em praticamente TODAS as bandeiras do Brasil desde o descobrimento, mas também não vou falar disso agora, se lembrar falo depois :P
Mas, existe OUTRO elemento que está em bandeiras que circulam por aqui desde o século XVII: o céu.


No começo, era representado pela esfera armilar, que é um instrumento de navegação em forma de modelo reduzido do cosmo. A esfera está na bandeira portuguesa de navegação desde cerca de 1692 e quando o Brasil virou "Reino Unido com Portugal e Algarves"...

...ou, reino unido com a parte branca (Portugal) no mapa mais a parte vermelha do mapa (Algarve)...

...ela também estava lá, continuou na bandeira do Império (e hoje em dia está da bandeira portuguesa)

Quando o país trocou a monarquia pelo regime republicano, a esfera armilar foi embora de nossa bandeira, mas mantivemos nela a idéia de representar o cosmo.

Meio torto, mas tá lá. E é disso que quero (finalmente) começar a falar no próximo texto :P

[continua]

P.S.: todas as imagens foram pegas na Wikipédia, exceto quando citado :P
P.S.2: depois fui ver que Bananére parodiava muito Olavo Bilac, poeta parnasiano - o Parnasianismo era uma escola literária com traços positivistas :P - e que escreveu... o Hino à Bandeira! o.O
Tem umas coincidências que me assustam, viu? :P
P.S.3: em tempo: o texto original de Bilac é esse aqui.

Os Ebionismo era uma ramificação do Cristianismo Primitivo que pregava, entre outras coisas, que os cristãos deveriam seguir os mandamentos judaicos, além de rejeitar os ensinamentos de Paulo e considerar que Jesus era o messias, mas não Deus, que não nascera de uma virgem, mas que era filho biológico de José.
Aparentemente os ebionitas tinham por literatura uma versão reduzida de Mateus, com adulterações e escrito em grego, chamado de "Evangelho dos Ebionitas". Digo "aparentemente" porque o livro original se perdeu no tempo e o que conhecemos são citações que Epifânio de Salamina fez no século IV na sua obra Panarion, em que critica várias heresias.

Por que quis traduzir isso?

Porque faz um tempo estou fazendo um paralelo dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), mas também quero agregar material de dentro e de fora do cânon nessa comparação: existem diversas citações do Antigo Testamento citadas, dizem que tem textos de fora da Bíblia que são citados (a conferir), e, claro, existem textos apócrifos que valem a comparação com os textos canônicos, além de outros textos antigos não-religiosos (e não judaico-cristãos) que talvez sejam interessantes colocar nesse agregado.

Aí que entra o Evangelho dos Ebionitas: é um dos poucos evangelhos apócrifos que chegaram a nossos tempos, na verdade, comentários e sete fragmentos dele. Por isso, ele merece ser citado no meu trabalho - e só por isso, porque o que sabemos dele não tem muito de novo em relação aos evangelhos oficiais, e o que tem de diferente é mais a favor da doutrina deles do que alguma cena diferentona ou historicamente interessante :P

Enfim, a seguir a tradução dos trechos do Panarion (heresia número XXX) relativos ao evangelho em si. Comentários de Epifânio estarão em cinza, quotações do texto, em preto, seguidos por números em vermelho, que indicam a provável ordem de aparição destes fragmentos no texto inteiro. Ah, essa minha tradução é feita em cima de traduções em inglês: meu inglês é ruim, mas meu grego é bem pior :P Vou por os links e algumas referências off-line lá embaixo.


13:1 Mas retomarei a minha argumentação contra Ebion - por causa do evangelho segundo Mateus, o curso da discussão me obrigou a inserir todo o conhecimento que adquiri.
13:2 Agora, no que eles chamam de um Evangelho segundo Mateus, embora não seja o Evangelho completo, mas um corrompido e mutilado - e eles chamam essa coisa de "Hebraico"! - a seguinte passagem é encontrada:
[4] "Havia um certo homem chamado Jesus, e ele tinha cerca de trinta anos, e ele nos escolheu. E, chegando a Cafarnaum, entrou na casa de Simão, apelidado Pedro, abriu a boca e disse:
13:3 Enquanto eu caminhava junto ao mar de Tiberíades, escolhi João e Tiago, filhos de Zebedeu, e Simão, André, Filipe e Bartolomeu, Tiago, filho de Alfeu, e Tomé, Tadeu, Simão, o zelote, e Judas Iscariotes. Você também, Mateus, sentado no posto de recebimento dos impostos, chamei e você me seguiu. Quero, pois, que sejais doze apóstolos em testemunho a Israel.
13:4 E [2] "isso sucedeu de acontecer quando João batizava, que os fariseus vieram a ele e eram batizados, e toda Jerusalém também. E ele tinha uma veste de pelos de camelo e um cinto de couro ao redor dos lombos. E a carne dele", diz, "era mel selvagem, cujo sabor era como o de maná, como bolo em óleo."
13:5 Portanto, eles resolveram tranformar a palavra da verdade em uma mentira e substituiram "bolo em óleo" no lugar de "gafanhotos"
13:6 Mas o começo do evangelho deles é:
[1a] "Isso aconteceu nos dias de Herodes, rei da Judéia, sob o sumo sacerdote Caifás, em que um certo homem chamado João, veio batizar com o batismo de arrependimento no rio Jordão. Dizia-se que ele era da linhagem do sacerdote Arão, filho de Zacarias e Isabel, e todos foram a ele".
13:7 E depois de dizer muitas coisas, acrescenta: [3] "Quando o povo foi batizado, Jesus também veio e foi batizado por João. E quando ele saiu da água, os céus foram abertos e ele viu o Espírito Santo descer na forma de uma pomba e entrar nele. E uma voz foi ouvida do céu dizendo: Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo; e outra vez: Hoje te gerei. E de repente uma grande luz brilhou naquele lugar. Vendo isso", diz, "João disse-lhe: Quem és, Senhor? E novamente veio uma voz para ele do céu: Este é meu Filho amado, em quem me comprazo".
13:8 "E então", diz, "João caiu diante dele e disse: Peço-te, Senhor, me batize. Mas ele o proibiu dizendo-lhe: deixe como está, pois é assim que tem de acontecer".
14:1 Veja como o ensino totalmente falso deles é manco, torto e não está correto em lugar nenhum!
14:2 Pois, supostamente usando o mesmo chamado Evangelho segundo Mateus, Cerinto e Carpócrates querem provar desde o início de Mateus, pela genealogia, que Cristo é o produto da semente de José e Maria.
14:3 Mas essas pessoas têm outra coisa em mente. Eles retiram a genealogia no Evangelho de Mateus e o abrem, como eu disse, com:
[1b] "Aconteceu nos dias de Herodes, rei da Judéia, no sumo sacerdócio de Caifás, que um certo homem, chamado João, veio batizar com o batismo de arrependimento no rio Jordão", e assim por diante.
14:4 Isso porque eles pregam que Jesus é realmente um homem, como eu disse, mas que Cristo, que desceu na forma de uma pomba, entrou nele - como já vimos em outras seitas - e se uniu a ele. O próprio Cristo veio de Deus nas alturas, mas Jesus é filho da semente de um homem e de uma mulher.
14:5 Mas eles negam que ele é um homem, supostamente com base nas palavras que o Salvador falou quando lhe disseram:
[5] "'Eis que tua mãe e teus irmãos estão do lado de fora'. Quem são minha mãe e meus irmãos? E estendeu a mão para os discípulos e disse: Estes são meus irmãos, mãe e irmãs, estes que fazem a vontade de meu Pai."
14:6 E assim Ebion, como eu disse, que está abarrotado de todo tipo de truques, que se mostram de várias formas - fazendo dele uma monstruosidade, como indiquei acima.
[...]
16:3 E eles dizem que é por isso que Jesus foi gerado da semente de um homem e escolhido, e então foi chamado Filho de Deus por eleição, depois que o Cristo veio a ele do alto na forma de uma pomba.
16:4 Mas eles dizem que ele não foi gerado por Deus Pai, mas criado como um dos arcanjos, e que ele é o governante dos anjos e de todas as criaturas do Todo-Poderoso; e que ele veio e nos instruiu a abolir os sacrifícios.
16:5 Como diz o tal evangelho:
[6] "Eu vim para abolir os sacrifícios, e se você não deixar de sacrificar, a ira não deixará de pesar sobre você". Essas coisas e outras desse tipo são fraudes inventadas que estão presentes entre eles.
[...]
22:4 Mas, para destruir deliberadamente a verdadeira passagem que essas pessoas alteraram o texto - o que é evidente para todos pelas expressões que a acompanham - e representou os discípulos dizendo:
[7] "Onde quer que preparemos para comer a Páscoa?" e ele supostamente dizendo: "Eu realmente queria comer carne nesta Páscoa com vocês?".
22:5 Mas como a adulteração pode passar despercebida, quando a passagem grita que o "mu" [μ] e o "eta" [η] são adições? Em vez de dizer ἐπιθυμίᾳ ἐπεθύμησα, eles colocaram o μή adicional. Cristo disse realmente: "Com desejo, desejo comer esta Páscoa com você." Mas eles se enganaram escrevendo carne e fazendo um registro falso dizendo: "Eu realmente queria comer carne nesta Páscoa com vocês?". Só que é claramente demonstrado que ele manteve a Páscoa e, como eu disse, comeu carne.


Notas:
1) O fragmento de abertura do Evangelho dos Ebionitas tem duas versões ligeiramente diferentes, por isso foram numeradas como "1a" e "1b".
A versão em inglês do Panarion que tomei como base é essa aqui, mas também consultei essa tradução dos fragmentos na Wikisource, fora a tradução que tem no livro "The Complete Gospels", editado por Robert J. Miller.
2) Achei também uma tradução em português apenas dos fragmentos, aqui.
3) Sobre o Ebionismo, o evangelho deles, Epifânio e o Panarion, também recomendo dar uma olhada nos artigos da wiki em inglês =p
4) Obviamente, estou aberta a correções, meu inglês é bem deficiente e grego é grego para mim X)
5) Por fim, se alguém chegou até aqui, deixo uma amostra de como está ficando meu paralelo dos Evangelhos (apesar que terei de muda-lo completamente, já que assim é um documento impublicável =_=): clique aqui e veja, avisando que só o texto da tabela está escrito, o restante está com texto "falso" indicando onde terei de escrever mais, futuramente^^

Sobre esses posts(Natal)Marcos 1Marcos 1, de novoMarcos 3Marcos 5Fighting Fantasy - the SynopticsSobre dar esmolas, ser cristão e alguns pastores no twitter: uma colagem de versículos

(Nova)
Richard Rider, um aluno do Colégio Harry S. Truman, estava sentado em uma sorveteria quando foi atingido por um raio invisível, enviado à Terra pelo alienígena humanóide Rhomann Dey. Rhomann era um centurião da Corporação Nova - o exército espacial do planeta Xandar - e havia sido mortalmente ferido em combate contra um alienígena de nome Zorr, cujos planos eram destruir Xandar completamente. No interior de sua nave em órbita da Terra, Dey usou a tecnologia xandariana para transferir seus poderes super-humanos a algum terrestre, esperando que esse ser, fosse ele quem fosse, pudesse dar prosseguimento a sua luta contra Zorr. Tendo seu corpo sobrecarregado pelo repentino influxo de energia, Rider teve que ser levado a um hospital das proximidades. Enquanto encontrava-se em coma, Rhomann Dey, às portas da morte, explicou telepaticamente ao jovem o que havia lhe acontecido e qual seria a sua missão a partir daquele momento. Quando Richard se recuperou e saiu do hospital, Dey enviou-lhe um último presente: seu uniforme de centurião. O rapaz se viu, então, dotado de superforça, e capaz de voar. Ele mal teve tempo de testar seus poderes recém-adquiridos, quando Zorr revelou sua presença na Terra, em Manhattan. Rider foi atrás do extraterrestre e combateu-o por vários minutos, até que Dey conseguiu localizar telepaticamente o lugar exato onde Zorr se encontrava. Então ele teleportou o vilão para o interior de sua nave e usou a energia do computador do veículo espacial para desintegrar seu adversário. De alguma forma, o corpo de Dey foi destruído durante o processo. Feliz com seus novos poderes, Rider, assumindo o nome de Nova, começou a patrulhar Nova Iorque na esperança de combater criminosos e criar uma reputação como super-herói. Entre os primeiros criminosos super-humanos que ele enfrentou estavam o Condor e Potencius (veja Condor e Potencius). sendo este último um xandariano, vitima de amnésia, enviado para encontrar Rhomann Dey. O Condor, um mutante alado cuja aspiração era tornar-se um grande criminoso, havia descoberto a existência do imortal chamado Esfinge (veja Esfinge) e viu nele um rival para seus intentos. Mais tarde, em combate contra o Esfinge, Richard Rider foi dominado e sondado mentalmente. O Esfinge então descobriu que todos os conhecimentos que ele havia passado os cinco últimos milênios procurando - uma forma de terminar sua vida imortal - encontravam-se no cérebro do rapaz. Como era impossível extrair todas as informações à força, sem danificar a mente do jovem, ele deixou Nova partir, mantendo-o sob constante vigilância. Meses mais tarde, depois de ter vivido uma série de aventuras, Nova foi transportado para o interior da Espaçonave Nova junto com dois superseres, o Vigilante e o Cometa. Lá, ele descobriu que o Esfinge havia tomado o controle da nave, tendo descoberto sua localização através do computador humanóide de nome Quasímodo (veja Quasímodo), e a estava conduzindo até o planeta Xandar, onde havia um vasto sistema de computa dor planetário armazenando os conhecimentos que o Esfinge procurava. Com uma tripulação composta por Nova, Cometa, Vigilante, Diamante, Dr. Sol e Potencius, o Esfinge viajou para Xandar, que mal havia sobrevivido ao ataque de Zorr e existia apenas como quatro planetóides artificiais. Criado por Marv Wolfman em 1976, além de superforça, super-resistência, incrível velocidade e capacidade de voar, Nova possui um capacete dotado de um circuito de rádio capaz de captar ondas de qualquer frequência. Feito com uma substância extraterrestre desconhecida, o elmo pode se tornar tão maleável quanto pano e facilmente guardado quando não em uso.


Índice: ABCDEFGHIJKLMSobre esse projeto

Na última postagem sobre a viagem, comentei que estava esperando um amigo: o Minase. Mas, antes de falar desse assunto, queria acrescentar que esqueci de acrescentar naquele texto (que foi em 2017... já virou tradição demorar séculos entre elas =_= Mas, convenhamos, 2018 foi um ano comedor de cérebros) esse mapinha aqui indicando os lugares das fotos :P


norte à direita: a) Torre de Kyoto b) estação de trem
c) "rua do lado direito da torre" d) McDonalds :P


Voltando ao Minase, por volta de 2010 comecei a conversar por e-mail com ele, um japonês da região de Osaka. Nem lembro exatamente porque o contatei... ou se fui eu que o contatei, mas bem provável que sim: ele tem/tinha um mangá em português e por conta disso devo ter mandado a primeira mensagem, cheia de curiosidade.
Entendam: ele não é um falante do português, só está(va?) aprendendo nosso idioma por conta própria no tempo livre dele =) E já que eu tava indo pros lados dele, marcamos de nos encontrar.

Entreguei alguns presentes...

...que estão nessa foto, atrás da garrafa de água: um mini-Aurélio (com CD), bombons da Garoto (pedido dele) e da Nestlé (acrescentei :P), e fomos comer, porque ainda era manhã e tínhamos muito para andar.


Bom, no Sine Qua Non mais recente fiz uma pequena HQ contando o que aconteceu assim que nos encontramos e fomos pro restaurante:






...e foi bem isso :P A gente tentou conversar enquanto comíamos (como fã de Ranma½ sempre tive curiosidade com okonomiyaki - é tipo um omeletão, no fim das contas :P) e quando terminamos, na saída, todo mundo tava prestando atenção no esforço da gente. Até o "tchauzinho" do povo aconteceu :)


De lá, caminhamos (acho, não confiem em minha memória, o mapa diz que foram quase 3km) até o Santuário de Yasaka, o primeiro dos templos que fomos:

No caminho pro templo, vi pessoas passeando e conversando às margens do rio Kamo. Surpreendente para alguém que veio de uma cidade que só tem rios mortos :(



É público e notório que estes posts estão atrasados demais (poxa, eu fui pro Nihon em 2011! Vocês nem eram nascidos ainda!!). Uma das tristezas é conferir os locais no Google Maps (e, sim, tive a pachora de marcar cada foto de Kyoto no mapa antes de fazer este e os próximos posts) e ver que alguns lugares mudaram bastante desde que passei lá. Me deu a estranha sensação de que o lugar que passei uma só vez não existe mais. No caso, as fotos acima, a primeira fui eu quem tirei de uma esquina enquanto andávamos (SEMPRE me chamou a atenção a ausência de calçadas em vários locais)(fora a barafunda de fios) e a seguinte é o mesmo local no aplicativo daquele site de buscas lá....

A seguir, fotos dos prédios do complexo do templo em si...







...e meu trajeto lá dentro, reconstituído graças ao Google Earth e TOC de organizar tudo quando encasqueta de faze-lo:


Europa 2012
antes de tudo (I)antes de tudo (II) e dali eu passei X)Finalmente em Berlim, mas... vamos falar do metrô? -_-'Berlin, AlexanderplatzIntervalinhocontroladamente perdido.até a Ilha dos Museus (e não entrar lá :P)Back in the DDREntre a ilha e o portão

Japão 2011
Antes: sRViajo ou não viajo pro Japão?Prova do crimePreparação de viagem0
29/04: 1230/04: 345Sobre namorar japonesas no Japão...
01/05: 66 tão esperando ainda?789de ponta cabeça.... mesmo? A verdade revelada!!
02/05: 1010½11


Também viajei mas não falei muito ainda: Peru 2014Europa 2015Chile e Argentina 2017

O texto é uma tradução daqui (o site original, de Ian Millington, aparentemente não existe mais). Como diz o texto na introdução, os dois evangelhos que narram o nascimento de Cristo (Mateus e Lucas) não tem muito em comum. Marcos e João não narram esse fato, nem outros livros da Bíblia.


meu presépio favorito tem lhamas!

Legenda:
verde: texto em comum com Mateus e Lucas.
vermelho: Lucas.
azul: Mateus.
em negrito: texto bíblico mais fiel.
letra normal: é quase o conteúdo da Bíblia, mas não é exatamente isso...
textos riscados: são interpretações erradas dos textos bíblicos.
itálico: tradição, idéias que não estão nas narrativas bíblicas
em cinza: emendas que o autor do texto pos para a narrativa fluir.

Ah, passando o mouse em cima do texto colorido, tem mais algumas informações^^


José e Maria estavam para se casar. Uma noite a virgem Maria foi visitada pelo anjo Gabriel que lhe diz que ficará grávida pelo Espírito Santo e dará a luz a um menino, que deverá ser chamado de "Jesus", como tinha sido profetizado. O anjo também aparece para José para evitar que ele se divorcie de Maria.

Um censo é decretado e todos devem ir para sua cidade natal. Mas Maria está no fim de sua gravidez, é pleno inverno e a viagem sobre um burro é dolorosa e longa. Quando chegam em Belém com a neve começando a cair, os dois descobrem que a estalagem não tem vagas.

Um gentil dono de pousada permite que eles durmam nos estábulos com os animais: um burro e um boi. Naquela noite, Maria entra em trabalho de parto e nasce o menino Jesus, que é embrulhado em panos e colocado numa manjedoura. Ele é nomeado "Jesus", como o anjo os orientou. Jesus dorme calmamente em sua primeira noite na Terra.

Enquanto isso, fora do estábulos, o céu da noite é iluminado quando uma brilhante estrela é vista sobre Belém. Ela é vista em todo o mundo. Três Reis, sábios do Oriente: Gaspar, Baltasar e Melquior vêem a estrela no oeste e viajam de longe para adorar o bebê recém-nascido. Eles se inclinam e adoram a Jesus como o Rei dos Reis, dando-lhe como presentes ouro, incenso e mirra.

Nos campos, três pastores tentam se aquecer em torno de uma fogueira, cuidando do rebanho de ovelhas. De repente um anjo aparece e eles ficam com medo. O anjo os tranquiliza e diz para descerem até a cidade para encontrarem o recém-nascido Jesus na manjedoura. Quando eles estão para sair o céu se enche de um coro de anjos cantando. Os pastores levam um de seus cordeiros recém-nascidos como um presente para Jesus.

A lista das coisas que andei fazendo nessa vida ^^
...ou "currículo das coisas que gostei de ter feito" :) - versão 3.0 :P

Nota: datas terminadas com um sinal de mais (+) indicam que a publicação continua em andamento.


Quadrinhos:
Raquel: (roteiro), 4 capítulos até o presente (2017+) - link
Na verdade, Raquel é uma série que já teve várias versões online, a atual é a quinta e, espero, definitiva. A seguir, informações das quatro versões anteriores:
 ○ versão 1: (roteiro, arte), 2 edições (1998, 2014-2017) - link
 ○ versão 2: (roteiro, arte (partes 1 à 9), animação), 10 capítulos em flash (2000-2003) - link
 ○ versão 3: (roteiro, arte do capítulo 1), 2 capítulos (2004-2006) - link
 ○ versão 4: (roteiro, arte), 8 páginas (2008-2009) - link
Mushiíces: (roteiro, arte), mais de 160 tiras (2012+) - link
Uran: (roteiro, arte, cor): história fechada (2004-2006, 2013) - link

Contos Publicados:
Hic sunt monstra (em "Monstros Gigantes - Kaiju", 2016, editora Draco - organizadores: Daniel Russell Ribas e Luiz Felipe Vasques) • Publicado apenas na versão digital - link
m3d0 (em "Pacto de Monstros", 2009, editora Multifoco - organizadoras Mônica Sicuro e Rúbia Cunha) - link

Textos em Série:
Raquel: 4 capítulos (2018+) • roteiro da quinta versão em quadrinhos - link
Cia de Asas: 4 capítulos (2014+) - link
diversos textos menores no Wattpad

Fanzines:
Sine Qua Non (colaborador, co-editor), 8 edições (2014+) - link
Mushiíces (roteiro, arte) 2 edições (2018+) • compilação das tiras - link
Raquel (roteiro), 1 edição (2018+) • publicação física da HQ - link
[raquel] (roteiro, arte) 1 edição (2017+) • compilação das versões anteriores da história - link
MushiComics (editor), 1 edição (2006) - link
CYMBótico (colaborador, co-editor), 12 edições (1996-1999) - link

Sites:
Caverna do Dragão (1999-2005, 2008-2009, 2016+) • fansite sobre o desenho animado homônimo.
(url anteriores: http://www.geocities.com/TelevisionCity/7943/mat.html, http://welcome.to/caverna)
Meus Carrinhos de Brinquedo (2013+) • fansite sobre brinquedos de plástico com atualizações bem espaçadas.
Mushi-san no Heya (虫さんの部屋)(2000-2002, 2015+) • resenhas de revistas de anime/mangá. A partir de 2015 o site também começou a agregar links para todas as resenhas que fiz em meu blog.
(url anteriores: http://www.geocities.com/televisioncity/7943/heya/heya.html, http://www.mangax.com.br/heya, http://welcome.to/heya)
toki pona (2016+) • tradução para o português do curso da conlang toki pona.
MushiComics (2004-2012) • quadrinhos on-line de diversos autores.
(url anteriores: http://www.mushi-san.com/, http://www.mushicomics.com/)

Mapas:
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta (2016, editora Draco - escrito por Antonio Luiz M. C. Costa) • ilustrei vários dos mapas que integram o livro - link
Aleros (2018, editora Skull - escrito por Heitor V. Serpa) • ilustrei o mapa que vem encartado no livro - link
mais informações sobre meus mapas, aqui

Ilustrações:
Quotidianos (2014-2016) • site de contos ilustrados, onde contista e ilustrador são pessoas diferentes. Fiz as artes de contos dos escritores Simone Saueressig e A .Z Cordenonsi. Como o site está oficialmente fora do ar (uma url alternativa é https://projetoquotidianos.wordpress.com/), postei as artes feitas em um diretório do meu DeviantArt.
Deviantart (2004+) • minha galeria tem diversas ilustrações com intenções diversas x)


P.S.: eu sei que tem normatização pra isso, mas ¯\_㋡_/¯

(The Gardener)
Assim como todos os Anciãos do Universo, a origem do Jardineiro se perde no tempo. O que se sabe é que ele figura entre os seres vivos mais antigos do cosmo, tendo pertencido a uma das primeiras raças a desenvolver inteligência depois da Grande Explosão que deu origem à presente criação. Sendo imortal, o Jardineiro tem devotado sua vida ao desenvolvimento de maravilhas naturais, semeando plantas, flores e árvores em mundos áridos ou devastados. O número de planetas que ele já transformou em campos férteis é incontável. Além de ter adquirido fantásticos conhecimentos sobre Botânica em suas viagens, ele também conseguiu reunir bilhões de sementes das mais variadas espécies. Usando técnicas avançadas de cultivo, o ser milenar pode cobrir de vegetação um planeta estéril do tamanho da Terra no espaço de um ano. No último século, o Jardineiro adquiriu uma jóia espiritual - pedra que permite a seu possuidor utilizar energia cósmica da forma que desejar. Utilizando-a em suas viagens, ele conseguiu estimular o crescimento das sementes que plantava e tornou-se capaz de cruzar o espaço sem o emprego de espaçonaves. Criado em 1976, por Bill Mantlo, o alienígena já participou de aventuras com o Incrível Hulk, Warlock, Homem-Aranha e vários outros.


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