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...ao menos conhecemos.

(claro que ia ter pegadinha, né? :P)

O Blog ao Cubo começou em 2001, meio como extensão/substituto do "mushi-san no heya", que era meu site de revistas de anime/mangá. No princípio, ele ficava hospedado no blogspot e em 2003 decidi pagar servidor novo, instalar sistema para blogs modinha no momento, enfim, ter uma casinha digital própria.
De lá para cá, troquei de servidor umas 2 ou 3 vezes, tive problemas de atualização com o sistema do blog (o MovableType, e ocasionalmente, o WordPress - da qual saí correndo e não volto) e eventualmente deixei o faniquito de deixar aqui bonitão pra lá e fui focar em outras coisas, tipo escrever um livro (Um Dia termino).

Mas sistemas evoluem, a internet não é o ambiente de divulgação de idéias de antigamente e estes dias recebi um aviso do servidor me notificando que em algum dia do mês que vem a linguagem em que o sistema do blog repousa não vai ser mais suportada: aqui vai dar pau! e, com sorte vocês vão continuar lendo os posts antigos. Com menos sorte, só vão aparecer mensagens de erro :P
Uma solução seria atualizar o sistema do blog, mas o que era gratuíto lá na aurora dos tempos agora tem uma ofensiva taxa de 500 dólares por ano õ.O.

Assim, essa solução tá fora de questão e vou ter de migrar o sistema todo, o que me trás outro problema: esse blog é um ser primodial, um dinossauro, em idade e em tamanho.

É MUITO post e MUITO comentário pra importar, e tem mais algumas milhares de coisas que caiu fora nas migrações anteriores que quero devolver ao lugar de direito ò_ó!
...além de postagens em outros sites que quero ajuntar aqui :P

Enfim:
Estou de olho em soluções e testando uma que me agradou. Já me apontaram algumas alternativas, que vou usar como plano c, d, e, n, z. E, assim como eu, esse blog vai entrar em transição, então tudo vai ficar meio bagunçado, pra eventualmente se assentar =^.^=

"Mas, mushi, cadê as resenhas, cadê os textos legais do blog? Ultimamente ele só anda com texto feio e sem graça, fora que faz mil anos que você promete reformar a lataria da geladeira e nada acontece, feijoada"

Calma, pequeno/a padawan, me dê um tempo, tenha a santa pacência. Muita coisa tá sendo preparada, muita coisa tá sendo colocada na frente pra sumir de vez, então vai demorar um cadin pra alguns frutos aparecerem, mas todos seremos recompensados - se Deus quiser XD


Essa é uma sequência de textos que comecei um tempo atrás: eu e namorada vivíamos cruzando uma esquina de Sampa que eram duas datas (primeiro de janeiro com cinco de junho) e disse "aposto que São Paulo tem uma rua para cada dia do ano....", e decidi por à prova =P

As ruas de...
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagosto

Rua Primeiro de Setembro (Centro), Mogi das Cruzes/SP - 08715-080
Rua Dois de Setembro - até 805/806 (Itoupava Norte), Blumenau/SC - 89052-000
Praça Três de Setembro (Vila Alpina), São Paulo/SP - 03207-060
Travessa Quatro de Setembro (Jardim Lourdes), São Paulo/SP - 08452-462
Rua Cinco de Setembro (Santa Tereza), Vitória/ES - 29026-863
Rua Seis de Setembro (Lot Morada do Magarça) (Guaratiba), Rio de Janeiro/RJ - 23036-058
Largo Sete de Setembro (Centro), São Paulo/SP - 01501-050
Praça Oito de Setembro (Penha de França), São Paulo/SP - 03606-030
Rua 9 de Setembro (Chácara Gaivotas), São Paulo/SP - 04849-333
Rua Dez de Setembro (Vila Guilherme), São Paulo/SP - 02052-030
Rua 11 de Setembro (Pq S Bernardo) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09765-450
Rua Doze de Setembro - até 829/830 (Vila Guilherme), São Paulo/SP - 02052-000
Rua Treze de Setembro (Bussocaba), Osasco/SP - 06053-050
Avenida Quatorze de Setembro - até 699/700 (Vila Industrial), Presidente Prudente/SP - 19013-380
Rua Quinze de Setembro (Saúde), São Paulo/SP - 04053-070
Rua 16 de Setembro (Pernambués), Salvador/BA - 41110-440
Beco Dezessete de Setembro (Nova Palestina), Vitória/ES - 29032-420
Rua Dezoito de Setembro (Mirim), Praia Grande/SP - 11704-630
Rua Dezenove de Setembro (Vila São Benedito), Assis/SP - 19804-660
Rua Aldeia Vinte de Setembro (Vila Ede), São Paulo/SP - 02202-000
Rua Vinte e Um de Setembro (Vila Robertina), São Paulo/SP - 03807-020
Rua Vinte e Dois de Setembro (Porto da Pedra), São Gonçalo/RJ - 24436-110
Rua Vinte e Três de Setembro (Vila Santista), São Paulo/SP - 02560-040
Viela Vinte e Quatro de setembro (Piratininga), Osasco/SP - 06233-049
Praça Vinte e Cinco de Setembro (Jardim Cidade Pirituba), São Paulo/SP - 02944-010
Rua Vinte e Seis de Setembro (Leonina), Belo Horizonte/MG - 30451-626
Rua Vinte e Sete de Setembro (Jardim Paquetá (Zona Norte)), São Paulo/SP - 02952-320
Rua Vinte e Oito de Setembro (Vila Dom Pedro I), São Paulo/SP - 04267-000
Rua Vinte e Nove de Setembro (Campos Elíseos), Resende/RJ - 27542-030
Rua Trinta de Setembro (Gamboa II) (Paraíso), Santo André/SP - 09190-600


Além de ser sempre palco de piadinha (setembro chove?), é também lar de um feriadão nacional. Só a capital de Sampa tem oito CEPs de logradouros identificados como "sete de setembro" :P E, a nível nacional, dos 1600 que coletei, metade comemoravam essa data O.O
E 14 datas setembrinas tem ruas na capital do mal, o que dá um subotal de 95 em 274, pouco mais de 34% de aproveitamento cronológico :P


(de Jason Aaron e outros)

Antes da minha maratona de Tom Strong, li a Thor de Aaron. Mas antes de desenvolver essa "resenha", quero por na mesa quatro coisas:
1) talvez solte spoilers no texto.
2) pra mim só existe UM Thor e é o do Walter Simonson. Estou aberta à outras abordagens, mas duvido que outro autor, ou autora, chegue àquele nível. E, para mim, o Thor Odinson era um ninguém antes dessa fase, e voltou a ser ninguém depois :P
3) entre o começo desse texto tiveram minhas férias e ainda há a pandemia. As revistas não estão mais comigo e alguns comentários serão em cima da memória e anotações que fiz logo após a leitura.
4) e, antes de tudo, eu não tinha os gibis desse arco em que o personagem entra pro time das meninas e fiquei (mais) curiosa quando anunciaram que o próximo filme do personagem será baseado nela. Corri em gibiterias atrás das revistas que cobriam esse arco de histórias e pus na pilha. E, em 2020, chegou a hora e a vez de conferir este material...

...e logo me lembrei de uma frase do autor de Tom Strong: que o leitor de quadrinhos raramente vai ler o começo da história do personagem que curte, e raramente verá o final (ou algo nessa linha, a citação é de cabeça). Assim, mesmo numa faixa limitada de histórias, sempre vai ter uma carga cronológica anterior a ser decifrada e a certeza que algumas pontas não serão fechadas tão cedo. Quando comecei a ler, tive de me situar quando ao status quo atual de Asgard(ia) e seus habitantes. Por sorte, quase todo mundo agia como eu lembrava, então logo eu estava de boas naquela ilhota apertada na altura de Saturno.
O que entendi que aconteceu: Asgard, a terra dos deuses nórdicos, já era, e eles tiveram de migrar para uma versão pocket do seu reino. Aconteceram outras coisas lá, mas não vou explicar aqui porque no fim das coisas pouco importam pro todo da leitura. Thor não era mais digno de usar Mjolnir - seu famoso martelo - e no lugar dele, Jane Foster, a ex-namoradinha terrestre dele é que empunhava a arma mística e o título de Thor (e quase ninguém sabia dessa identidade secreta).
Nessa, vi que me "enganaram" e de cara me decepcionei ao descobrir que a história d**a** Thor não começava ali, na primeira revista da sequência que comprei, pelo contrário: Jane Foster/Thor já estava bem estabelecida naquela altura e talz... Bom, já que comecei a ler, não ia ser aquela hora que correr atrás do que faltava (a aparição da nova Thor e a revelação de quem estava sob a máscara da nova personagem, etc - mas aceito dicas, se é que existe um conjunto de histórias não-fragmentárias para procurar) e dei sequencia à leitura.
Assim, os comentários a seguir serão só em cima do que que li:
• Jane Foster: as cenas descrevendo o tratamento de câncer da personagem são muito boas. Mas essa temática some na revista e se torna mais uma muleta no roteiro, pra provar que a identidade civil da Thor é durona ou pra fazer alguma piadinha de humor negro. Uma pena, porque dava pra investir muito aqui, ainda mais com o elemento fantástico/super-heróico ali do lado.
• A Guerra dos Reinos era outra coisa interessante, que dava pra ser foda massavéio, mas ficou em banho-maria quando podia ter se desenvolvido. Acontece mil arcos com a personagem e tá lá aquela guerra destruidora de civilizações no background mal incomodando o núcleo dos personagens.
• Asgard(ia) e seus problemas internos (Odin, irmão do Odin, etc): saudades de Simonson, com um pai dos deuses mais sábio e que realmente fez diferença nas tramas, tanto presente quanto ausente. Asgárdia é um reino menor, no tamanho físico e na grandeza dos personagens.
Loki tá um clone dos filmes, dúbio e talz. Como não sei o quanto é evolução do personagem desde mil novecentos e dinossauro na assinatura, não sei o que dizer :P
Roxxon: como corporação, o melhor inimigo de todos os arcos, simplesmente por ser diferente. A parte da reunião dos "líderes secretos" do mundo também é legal... mas a série é isso: monte de coisas legais que só distraem de contar uma história maior e coerente =p No somar da história toda, é uma parte que você destaca do conjunto e não sente falta.
S.H.I.E.L.D.: atuando contra os "donos do mundo", sendo alguns deles corporações americanas. Aham, claro. De resto, também dispensável pro total do enredo (e to me coçando pra não comparar a influência pra história de toda a aparição da SHIELD e seus agentes nas histórias desse autor com as poucas páginas em que a SHIELD aparece nas histórias do outro autor citado acima).
• "O Vinking Mais Forte que Existe": filler em duas partes. Tanto para contar e o autor fica nessa punheta recorrente pro passado do Thor marmanjo folgado e/ou pirralho em busca de levantar o martelo (deve ser algum mecanismo de compensacao do autor, já que o personagem não tem mais martelo e sim uma perereca)


dsclp

• Mjolnir ter vida e uma personalidade é uma sacada interessante. Por outro lado é tipo "que detalhe secundário do personagem ninguém abordou ainda pra eu poder criar arcos narrativos novos, já que não tenho foco pra manter os já abertos?".
• Eventualmente a revista (to lendo os gibizinhos da Panini, lembrem-se) aborda o que aconteceu com o Thor original. O motivo dele se considerar indigno parece ser interessante (ou é apresentado de forma interessante), Bill Raio Beta está apresentado de forma decente e o Colecionador é o tipo de personagem bucha que só tem importância porque o autor quis. Ah, tem algo a ver com Thanos ali, mas como é parte de algum crossover que estou por fora, boiei parcialmente, deduzi o resto.
(Tem Angela no gibi, enxertaram a personagem na árvore dos mundos õ.Õ Achei tosco de ponta a ponta, mas parabens a Neil Gaiman por ter feito arder o fiofó do McFarlane e ter ganho dinheiro vendendo ela pra Marvel) (ah, sim, ela foi mais um elemento tosco e descartável, pra variar)
• Em certo momento, juntam um monte de personagens de reinos diferentes pra lutar contra Malekith. Mais um caso de idéia legal que morre na praia.... por sinal, Malekith é outro bucha que só ficou esperto porque os outros personagem emburreceram coletivamente.
• O arco com os Shiar: filler, de novo. Ok, tem umas cenas c'a Fenix que são até intrigantes (que pelo jeito foi desenvolvido em outro gibi) e tem o começo do fato que encerrou esse arco de histórias, mas 95% do que aconteceu você joga fora e não faz falta pro todo.
• o conceito de um Thor da Guerra é até bom, mas a execução é feita da forma mais óbvia possível, um agregado de clichês executados com zero sutileza e arriscando estragar um personagem clássico.
• ...e a revista encerra depois de 14 edições, nem de longe fechando os arcos que abriu.

Aí vem o par de encadernados "A Morte de Thor". Desavisada, achei que eles ao menos encerrariam a guerra de Malekith ou a história da personagem...
...ledo engano. De novo:
• Temos abrindo a dupla de revistas uma simpática história com várias versões do Thor, seguida de porradaria com Thor da Guerra versus Mangog (um daqueles velhos vilões do personagem, tão velho, mas tão velho que quem leu sua primeira história na época que saiu está automaticamente no grupo de risco do covid-19).
• O primeiro volume termina com um crossover da Thor atual com o Thor antigo, quando era mais moleque, na época dos vikings.
• No segundo encadernado d"A Morte de Thor" [reforço de aviso: soltarei spoilers] a doença de Jane, obviamente, evolui mais que a trama e é usada como recurso dramático para encerrar a série com o clássico (falso) dilema heróico de que se ela virar Thor mais uma vez, a doença a matará.
...E todo mundo sabe que heróis mandam um foda-se bem grandão pra esse tipo de situação pra encher o vilão da vez de porrada, relâmpagos e marteladas - é daqueles clichês que alicerçam o gênero - , depois de quase todo mundo ter caído e ela se tornar a última linha de defesa - também clichê, mas é por isso que a gente paga gibi -, numa batalha bem executada... tirando o fato de um bichão tão foderoso e assustador, derrubador de deuses, não!!, de deuses guerreiros enfurecidos em massa!!!!, morrer só porque caiu numa estrelinha de meia idade e quinta grandeza.
Coé...
Ok, pela satisfação da narrativa, até pra engolir essa, mas logo após é que a história fraqueja de vez: a Jane não morre nesse gibi, só quase morre (com algum tempero-draminha: "oh, uma mortal só o pó da rabiola dando verdadeira lição a nós imortais asgardianos...") e deixa de ser a Thor, aí sim "matando" a identidade secreta dela, a Thor.
Dã.
Nosso amigo roteirista, além de todos os defeitos acumulados, decide fazer pegadinha do Mallandro com quem leu ¬¬'
Enfim, depois disso, a nomeada última revista da Thor encerra com pistas dos planos de Malekith e de que Jane será curada do câncer (aposto que quem escreveu acha que só uma gripezinha), mas não estarei lá para ver.

# Veredicto: entrete, o conceito é excelente, mas bem aquém de todo o potencial da personagem, ou de qualquer um deles. Venderei o gibizinhos :P
# Bom: Tem idéias boas, sim :) A própria Jane elevada à Thor é uma delas, o humor negro dela é outro e, para mim, ela demonstrar ressentimentos de Odin e Loki, criados na época em que ela era só o elemento que criava conflitos e tramas no gibi do ex-namorado foi encontrar ouro.
# Mau: sobrou filler na medida que faltou construção de personagens, faltou foco, faltou epicidade, faltou walter simonson. E também vou aproveitar esse espaço para falar mal da publicação bagunçada que a Panini fez.
Thor (14 edições): em torno de 52 páginas cada revista • R$R$ 7,50 em média • 2017 à 2018 • A Morte de Thor #1: 140 páginas • R$39,90 • 2018 • A Morte de Thor #2: 132 páginas • R$39,90 • 2019





A Marvel nos antigamente tinha um título chamado "What if..." ou "O que aconteceria se..." (na tradução da Abril) em que se contavam histórias imaginárias (ok, todas são imaginárias, diria um autor veladamente citado acima). Uma delas, escrita em 1978, contava o que aconteceria se o martelo de Thor fosse encontrado por (oh!) Jane Foster. Tenho o gibi nacional em alguma caixa, achei a história bem qualquer nota quando li - como fã de Ranma esperava mais :P Mas, né, era o Thor antes da fase que vale - e quando reencontrar a revista, (re)leio e opinino aqui^^


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Não, pera: o mundo tá pegando fogo e as férias estão no fim.

E este blog sempre foi uma péssima janela, também não é um espelho bom. É uma cápsula do tempo, uma das diversas garrafas que atiro ao mar, esperando respostas, sem as esperar.

É isso este post^^

Desculpem a demora: essa série tá se mostrando maior do que eu esperava - alguns dados que queria colocar aqui simplesmente não acho! - e estou redistribuindo meu tempo, afinal, tenho projetos demais e a tendência de fractaliza-los (dividir projetos em projetos menores que viram projetos menores....) :P

(meu terapeuta já tá sabendo desse aspecto meu)

Só que, antes de voltar ao texto, mais algumas dispersões:

1) No texto anterior, a Adriana comentou que existe uma versão de Ouvir Estrelas, do Olavo Bilac, feita pelo Kid Abelha.


....Jurava que não conhecia e tá fofa <3

2) Disse que gosto da nossa bandeira, mas acho o discurso de "bandeira mais bonita do mundo" que volta e meia alguém solta algo beeeeem infantil, que pega mal dito até por criança. Antes de tudo, o critério de beleza é subjetivo, e às vezes a emoção influencia na definição do que é bonito ou feio... afinal, quem vai falar que a mãe ou o pai são feios - mesmo sendo? :P


um dos rascunhos da bandeira original, redescoberto recentemente (fonte: site do Senado)


Sendo direta: quando a República foi proclamada e dias depois criaram a bandeira nacional...


Acho que ainda vale o comentário do último post a respeito:

"Junto do visual desse blog aqui, meu velho site de Caverna do Dragão não ter recuperado 100% do conteúdo que teve - e não era muito - depois de tantos anos é uma de minhas grandes frustrações, e sei lá quando remediarei essa situação de verdade (provavelmente, sites vão estar definitivamente obsoletos quando isso acontecer...), ainda mais levando em conta que tem muita coisa que acumulei e que quero um dia ver online, na nossa língua^^"

Dessa vez dei uma melhorada na página de episódios e resgatei resenhas de colaborador do site: O Vale dos Unicórnios e O Salão dos Ossos.

(e fiquem bem, por favor)

A lista das coisas que andei fazendo nessa vida ^^
...ou "currículo das coisas que gostei de ter feito" :) - versão 4.0 :P

Nota: datas terminadas com um sinal de mais (+) indicam que a publicação continua em andamento.



Quadrinhos:
Raquel: (roteiro), 7 capítulos até o presente (2017+) - link
Na verdade, Raquel é uma história que já teve várias versões online. A atual é a quinta e, espero, definitiva. As versões anteriores, que nunca concluíram, foram:
 ○ versão 1: (roteiro, arte), 2 edições (1998, 2014-2017) - link
 ○ versão 2: (roteiro, arte (partes 1 à 9), animação), 10 capítulos em flash (2000-2003) - link
 ○ versão 3: (roteiro, arte do capítulo 1), 2 capítulos (2004-2006) - link
 ○ versão 4: (roteiro, arte), 8 páginas (2008-2009) - link
Mushiíces: (roteiro, arte), mais de 160 tiras (2012+) - link
 ○ versão em inglês (127 tiras): no Tapastic e no The Duck.
Uran: (roteiro, arte, cor): história fechada (2004-2006, 2013) - link
Netmals, de Reinaldo Quaresma: participação no roteiro de 3 episódios (2001) - link

Textos em Série:
Raquel: 8 capítulos (2018+) • roteiro da versão em quadrinhos - link
Cia de Asas: 6 capítulos (2014+) - link
Capitão W.A.S.P.: 1 capítulo (2019+) - link
Contém: pôneis: 3 capítulos (2019+) - link
"T3rras": 2 capítulos (2019+) - link
"Os 4 Ases": 2 capítulos (2019+) - link
"Ébano": 1 capítulo (2019+) - link
"Sandy": 1 capítulo (2019+) - link
diversos textos menores no Wattpad

Contos Publicados:
Hic sunt monstra (em "Monstros Gigantes - Kaiju", 2016, editora Draco - organizadores: Daniel Russell Ribas e Luiz Felipe Vasques) • Publicado apenas na versão digital - link
m3d0 (em "Pacto de Monstros", 2009, editora Multifoco - organizadoras: Mônica Sicuro e Rúbia Cunha) - link
Fechando (em "Quotidianos", 2015, site organizado por Rober Pinheiro) - link

Fanzines:
Sine Qua Non (colaboradora, co-editora), 9 edições (2014+) - link
Mushiíces (roteiro, arte) 2 edições (2018+) • compilação das tiras - link
Raquel (roteiro), 2 edições (2018+) • publicação física da HQ - link
[raquel] (roteiro, arte) 1 edição (2017+) • compilação das versões anteriores da história - link
MushiComics (editor), 1 edição (2006) - link
CYMBótico (colaboradora, co-editora), 12 edições (1996-1999) - link

Sites:
Caverna do Dragão (1999-2009, 2016+) • fansite sobre o desenho animado homônimo.
(url anteriores: http://www.geocities.com/TelevisionCity/7943/mat.html, http://welcome.to/caverna)
Meus Carrinhos de Brinquedo (2013+) • fansite sobre brinquedos de plástico com atualizações bem espaçadas.
Mushi-san no Heya (虫さんの部屋)(2000-2002, 2015+) • resenhas de revistas de anime/mangá. A partir de 2015 o site também começou a agregar links para todas as resenhas que fiz em meu blog.
(url anteriores: http://www.geocities.com/televisioncity/7943/heya/heya.html, http://www.mangax.com.br/heya, http://welcome.to/heya)
toki pona (2016+) • tradução para o português do curso da conlang toki pona.
MushiComics (2004-2012) • quadrinhos on-line de diversos autores (o site está atualmente quebrado por motivos técnicos).
(url anteriores: http://www.mushi-san.com/, http://www.mushicomics.com/)

Mapas:
Crônicas de Atlântida – o olho de Agarta (2016, editora Draco - escrito por Antonio Luiz M. C. Costa) • ilustrei vários dos mapas que integram o livro - link
Aleros (2018, editora Skull - escrito por Heitor V. Serpa) • ilustrei o mapa que vem encartado no livro - link
Honra ou Traição (2019, editora Skull - escrito por Tuka Vilhena) • ilustrei um dos mapas encartados, não fui creditada - link
mais informações sobre meus mapas, aqui

Ilustrações:
Quotidianos (2014-2016) • site de contos ilustrados, onde contista e ilustrador são pessoas diferentes. Fiz as artes de contos dos escritores Simone Saueressig e A .Z Cordenonsi. Como o site está oficialmente fora do ar (uma url alternativa é https://projetoquotidianos.wordpress.com/), postei as artes feitas em um diretório do meu DeviantArt.
Deviantart (2004+) • minha galeria tem diversas ilustrações com intenções diversas x)

"Criptografia":
(aspas, por favor :P)
Código pessoal para diários: 918 alterações (1989+) • uma forma pessoal de auto-expressão que ocasionalmente emerge em meus trabalhos, sempre em mutação. Há um site tabulando as formas iniciais dele (link) e alguns posts no blog explicando algumas regras dele naquele momento (links: 1 2 3 4 5 6)
Língua Plutoniana: (2018-19) • cifra criada para ser usada nas capas do fanzine Sine Qua Non. - link (versão 1.0) e link (versão 1.1)

No começo do século estava em moda as HQs em flash, na época um formato de imagem/animação vetorizado bastante leve, com muitos mais possibilidades narrativas que postar vídeo ou páginas estáticas na internet.

A grande estrela do formato no Brasil foram os Combo Rangers, eu mesma entrei na onda e adaptei o então fanzine Raquel pro formato, mas havia uma miríade de histórias por aí.
Com a internet cada vez mais rápida, ninguém mais sofre baixando imagens gigantescas ou, pasmem, vídeos! para acompanhar suas histórias favoritas. Assim aos poucos pararam de se produzir histórias em flash, o formato se tornou "maldito", acabou o suporte aos navegadores para ele e perdemos mais uma parcela da história das HQs online no país.

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Uma das HQs era "Netmals", do (sumido) Reinaldo Quaresma. Por meu trabalho em Raquel (juro que um dia converto a segunda fase da personagem, que é em flash, pra um formato suportado atualmente), ele me convidou em 2001 (com outros autores) a escrever alguns episódios. Escrevi o 10 (único que foi animado) e pelo jeito estava engatilhando o 13 e o 17.

Por motivos de ego e de montar uma lista completa dos meus trabalhos, posto agora os roteiros (com anotações e tudo o mais) no wattpad e aqui no blog :P
NM 10: txt | wattpad
NM 13: txt | wattpad
NM 17: txt | wattpad

Assim como "Resenhas Rápidas", estou encerrando mais uma seção do blog porque simplesmente perdeu sentido :P Minhas compras de livros ainda continuam com boa velocidade, mas a leitura tá muito aquém do que eu queria... de qualquer forma o esquema de "se eu ler um livro inteiro, compro mais dois no máximo" nunca funcionou à contento ;P

Enfim, quando eu for falar o que comprei li, será em "Acumulação de gibis Papel"...

...não que isso seja importante pra alguém além de mim ;P

Um post com título chamativo pra uma decisão boba: quando comecei a fazer postagens no blog chamadas "'resenhas' rápidas" era pra fazer comentários mais informais e ligeiros das histórias que consumia, meio que pra diferenciar das resenhas mais elaboradas que bem ocasionalmente fazia.
Mas logo boa parte das próprias "'resenhas' rápidas" ficaram bem elaboradas, e o nome em comum de todas estas postagens acabou virando só uma espécie de selo pra identificar esse tipo de texto aqui no blog. E hoje me toquei que não preciso dessa muleta, de ter o nome "'resenhas' rápidas" e agrupar um número de resenhas para saírem juntas lá fora, na internet :P E talvez já não estava precisando faz um tempo mesmo: o que nasceu como um recurso para "soltar" minhas opiniões mais facilmente alguns anos atrás deslanchou ano passado e acho que não preciso mais de muletas, que começam a atrapalhar meu andar.
Assim, estou aposentando o hábito de agrupar um grupo de opiniões sobre livros/gibis/filmes sob o mesmo guarda-chuvas, mas elas continuarão acontecendo aqui. E as muletas, elas vão ficar guardadas ali, talvez eu nunca mais as use, talvez eu me machuque e precise voltar à elas, talvez ache outra utilidade no futuro, como fiz com o Heya, né? :)

Depois de mais ou menos dois anos e meio (não tenho mais vergonha na cara), resgatei traduções de entrevistas com Mark Evanier e Katherine Lawrence, dois dos autores de Caverna do Dragão.

Junto do visual desse blog aqui, meu velho site de Caverna do Dragão não ter recuperado 100% do conteúdo que teve - e não era muito - depois de tantos anos é uma de minhas grandes frustrações, e sei lá quando remediarei essa situação de verdade (provavelmente, sites vão estar definitivamente obsoletos quando isso acontecer...), ainda mais levando em conta que tem muita coisa que acumulei e que quero um dia ver online, na nossa língua^^

Os Novos Atlantes (de Ismael Chedid, Frank Tartarus e Adan Marini) - A primeira vez que vi este gibi foi na Cultura daqui de SP: a capa dura dá sempre um ar de respeitabilidade à qualquer publicação (por mais que eu ache um recurso desnecessário), mas o desconhecimento dos personagens e dos autores me fez deixar os gibis onde estavam. Ou, como disse um conhecido "Cara, com um nome desses eu já encaro com desconfiança".
Mas, como fui num evento de literatura fantástica lá em Porto Alegre, acabei pegando o gibi na empolgação das compras: tava com desconto e quase que consegui autografar, mas os autores não estavam na mesa naquele momento.
Enfim, acabei pondo na pilha de leitura, meio que no espírito "se não for bom, menos um ocupando espaço na estante" e li, né? Bom, a trama se passa num país não-especificado da América Latina (pois é) e envolve deuses que na verdade são aliens do passado, crianças/adolescentes que ganham poderes, uma batalha com bichos feios que praticamente destroem uma cidade e basicamente é isso. É um amálgama de vários clichês e plots que são legaizinhos, mas que foram jogadas na trama de forma descuidada, apressada até... ilustrados por um traço regular-pra-bom que não brilha. A diagramação não colabora, nem as cores - que desconfio que foram mais prejudicadas ainda pelo papel, mas não manjo dessas tecnicidades.

# Veredicto: me deu vontade de pegar enredo, background, personagens, tudo e refazer direito pra mostrar como se faz ¬¬ E olha que não sou tão competente assim.
# Bom: a encadernação é bonita :P Alguns personagens prometem ser legais, mesmo forçados (tipo o mago que parece ser um primo (muito) distante de Constantine com o Zeppeli, de JoJo) e tem várias coisinhas que são bem feijão com arroz no gênero super-heróis, que dariam um pratão bem feito se não fossem colocados na mesa de forma tão corrida.
# Mau: Tá verde, muito verde, tanto roteiro quanto a arte. Tem personagens ali que não tem desenvolvimento, parecem só existir para cumprir o número mínimo de pessoas para a formação de um supergrupo. E tá apressado, demais: tem conceitos que podiam ser guardados para histórias futuras, colocadas aos poucos e ir compondo o cenário maior, tipo, por exemplo, o X-O Manowar do Robert Venditti).
80 páginas • R$ 25,00 • 2017 • veja no site da editora

Da Terra à Lua (de Estevão Ribeiro) - uma HQ inspirada no livro do Verne, no de H.G. Wells e no filme de Georges Méliès (três obras que preciso conhecer, diga-se de passagem): o Clube do Canhão dos EUA, em pleno século XIX, decide enviar pessoas à Lua. A história conta os motivos, os preparativos, a ida e a aventura que eles tiveram lá antes de voltar, no simpático traço do Estevão.
Aqui o enredo tá redondinho, os personagens tão construídos, algumas piadas funcionam, mas...... o roteiro e a diagramação precisassem de uma segunda demão, uma melhora e afinada nos elementos. Gostei da arte aqui, talvez precisasse trabalhar mais as cores. Talvez.

# Veredicto: É uma história gostosinha e simpática pra se ler numa tarde.
# Bom: Traço e personalidade dos personagens se casam muito, naquele humor de personagens cômicos se esforçando em serem sérios de desenhos antigos.
# Mau: Dava pra ser melhor, tem espaço pra isso. Mais de 300 mil quilometros de espaço :P
80 páginas • R$ 39,90 • 2014 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Muito tempo atrás, nessa mesma galáxia, eu e colegas tínhamos um fanzine chamado "CYMB ótico".


Nas doze edições que ele durou, fiz alguns textos que curti fazer, alguns que o povo elogiou e muitos que já se esqueceram :P Um dos textos foi o passeio ao Inferno de Dante - que compilei aqui, e fiz um texto de apresentação aqui. Outro dessa lavra é o "Capitão W.A.S.P.", uma paródia de super-herói estadunidenses mais o conservadorismo daquele país. É bobo, bobíssimo, algumas piadas venceram e outras são ofensivas e as mudei levemente para esta versão aqui no blog (mas a manterei na versão html do site, porque não me sinto confortável em esconder que já fiz merda na vida).
Um dos motivos por ressuscitar esse personagem é que tive bom feedback lá no século passado, outra é que cada dia acho mais que ele tá necessário para rirmos das desgraças que só crescem, geradas por pessoas e ideias semelhantes ao Capitão e seus auxiliares mirins. Castigat ridendo mores.


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Bom, o texto segue adiante, e faço mais alguns comentários depois que ele acabar :P

Tenho uma pasta no meu e-mail chamada "piadateca", com piadas da época de dois mil e power point em diante. Como gosto de jogar tralha aqui no blog, decidi dar uma atualizada nas menos ofensivas.
Vai que algum moleque acha graça da piada "nova"... para ele XD

• GORDURA: No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; em compensação, na França se consomem muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
• VINHO: Na Índia, se bebe pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; Em compensação, na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
• SEXO: Na Argélia, se trepa muito pouco e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; Em compensação, no Brasil se trepa muuuito e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

• CONCLUSÃO: Beba, coma e trepe sem parar, pois o que mata é falar inglês! Eu já parei meu curso...

Assim: o sistema que sustenta esse blog é beeeeeeeeem antigo e não dá pra atualizar, já que as versões mais recentes são pagas e não to em condições de por mais uma mensalidade em dólar no cartão de crédito :P

A famosa opção gratuita também está fora de questão: não gosto do wyswyg dele, já fez caca no banco de dados numa das vezes que tentei migrar pra ele e por assim vai.

(Fora que ambos os sistemas são grandes pra 2^35423145123 utilidades quando preciso de no máximo meia dúzia, e a cada atualização de sistema, configurar coisas banais fica cada vez mais infernal)

Enfim, meu servidor fez uma atualização necessária a eles, e isso quebrou algumas funcionalidades do blog - e de outros sites que tenho, tipo meus encurtadores de URL (quadr.in e euqdis.se). Algumas coisas estou resolvendo eu mesma, outras vou abrir chamado e mais algumas acho que terei de fuçar mais para resolver na unha, porque certamente é problema fora da alçada do servidor). Nessas os comentários estão bugados: não aparece o captcha, então todos os comentários postados são arquivados no sistema para que eu aprove depois.

E, apesar das pessoas comentarem cada vez menos em sites - ainda mais em blogs - achei que devia informar isso às pessoas legais que ainda dão seu alô e opiniões aqui. Vou tentar corrigir isso ou ao menos fazer uma gambiarra.

PS: se eu tivesse skills, talvez eu tentasse criar eu mesma meu sistema de blog, só com os trecos que uso e toda a glória dos mais de 12 mil posts desde 2001 :D

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