Results tagged “astro city”

• Black Hammer: Era da destruição – Parte I (de Jeff Lemire e Deam Ormston): ok, a série acabou me pegando, mesmo não tendo nada de novo :P A trama e os personagens estão se desenvolvendo, o autor está brincando em criar "genéricos" de outros personagens (aqui aparecem a versão dele dos Perpétuos (isso, de Sandman!) e Desafiador e outros XD) e nessa altura nada mais é de como era no começo. A história mostra que há um grande plano e uma grande mentira por trás de tudo...

...que deve ser mostrada na próxima edição, que deve sair por volta de 2020 (sério)

# Veredicto: continuo comprando, continuem comprando, to curiosa :P
# Bom: As situações são apresentadas no seu ritmo, dando a profundidade necessária pra gente se importar com o que acontece.
# Mau: <aviso de coisice minha> houve uma alteração abrupta de contexto e tenho certeza que alguns traumas (amorosos) decorrentes vão ser bem subutilizados, ou tem de ser subtilizados, tratados de maneira estilizada mais pra frente </fim do aviso>. E o arco em que aparece o "genérico de Sandman" é mais encheção de linguiça que história, na minha humilde opinião.
136 páginas • R$ 44,90 • 2019 • veja no site da editora

• Astro City: Álbum de Família (de Kurt Busiek e Brent Anderson): o terceiro volume da série é nos moldes do primeiro, em que se intercalam histórias soltas, com o diferencial de que algumas duraram duas edições da série original:
• Existe uma regra em coletâneas que recomenda que a primeira e a última história estejam entre as melhores: com o começo e o final indo bem, você tem a ilusão que o meio também foi. "Bem Vindo a Astro City" não é o caso, em que os problemas superficialmente trabalhados de um pai separado (ao que parece), recém-chegado com as filhas à cidade que dá nome à série é só moldura para uma luta cósmica entre os heróis da cidade e uma entidade gigante. O ponto de vista do cidadão comum espectador dos fatos seria legal noutra série, mas aqui, num gibi que normalmente vai 1000% melhor justamente nesse recurso, faz esta historinha ser bem crua e sem sal.
• "Mais Um Dia" e "Aventuras em Outros Mundos" é quase um slice of life com Astra, uma filha de super-heróis com dez anos de idade, no caso a mais nova da Primeira Família, a versão daquele mundo do Quarteto Fantástico. Tem uma aventurazinha boba porém gostosa de acompanhar da menina, mais uma aventura paralela (muito legal) com os outros membros do grupo (por causa dela) e toneladas de referências à história desses personagens que dá vontade de saber mais sobre eles. Busiek pegou todos os clichês do primeiro supergrupo da Marvel em seus anos mais clássicos e os refez de forma reconhecíveis, mas diferentes.
• Um velho vilão narra "Mostre a Todos", e ele prova que até na profissão dele, sucesso financeiro não é tudo :P (e olha que ele só virou supervilão por causa do capitalismo :PPP). Ah, é tão esquisito ver locais brasileiros representados em HQ's gringas....
• O Caixa de Surpresas, já apresentado anteriormente, é o foco de "Dentes de Serpente" e "Dia dos Pais". Aqui conhecemos o passado do personagem, e veremos que não é o primeiro a usar o manto do personagem, nem será o último. Legado, o futuro vindo bater na tua cara como se fossem profecias más, incertezas do que fazer, etc são os temas. Além de uma cutucada leve no estilo de super-heróis dos anos 90.
• A biografia de Léo Lelé, um leão de desenho animado que veio para o mundo real é contada em "Astro das Telas". É praticamente uma narração da origem e altos e baixos do personagem, refletindo os problemas típicos que astros televisivos tiveram com o passar das décadas. História simpática e só.

# Veredicto: Apesar de ser aquém à Confissão, achei um tanto melhor que Vida na Cidade Grande.
# Bom: A construçao do "universo" em Astro City. Existe uma cronologia - e nós leitores mal sabemos dos detalhes dela - e assim mesmo ela não é um empecilho, é uma das ferramentas usadas para erigir as histórias.
# Mau: Vale reclamar que as últimas páginas do meu exemplar estão descolando? :P Fora isso, pela segunda vez Kurt Busiek falha em contar a história de alguém que é só espectador. E olha que ele fez isso magistralmente em Marvels.
228 páginas • R$ 25,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

• Astro City: Confissão (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Quem leu a resenha do primeiro volume de Astro City deve ter percebido que a cidade é povoada de versões genéricas dos super-heróis da Marvel e DC, mas com histórias mais humanas que o gênero costuma trazer. Aqui, em vez de um conjunto de contos, temos uma história maior em que um rapaz que deixa a zona rural para a cidade grande e acaba se tornando sidekick da versão local do Batman :D
Paralelo à história do personagem e suas dúvidas com seu mentor, outros problemas seguem em paralelo, mais distantes, para confluir pro final. Inclusive uma similar a outra que o próprio Busiek cita em Marvels, que por sua vez foi originalmente publicada em 1972 no arco "Guerra Kree-Skrull", dos Vingadores :P
No fim do encadernado, temos uma história solta sobre um homem que sempre sonha com uma mulher desconhecida. É uma HQ que foi premiada, que mexe com as consequências pras pessoas normais - daqueles mundos ficcionais apenas, espero - dos inúmeros reboots e crises e redifinições da realidade e etc et tal. História bonitinha e tal, as espero mesmo que os personagens saiam do luto algum dia e partam pra outra :P

# Veredicto: esse volume é melhor que o anterior, que todo mundo sabe que recomendo.
# Bom: o arco de revistas corre redondo e pessoalmente essa foi uma das melhores versões do Morcego que já tivemos por aí.
# Mau: a resolução do problema místico que margeava a história foi bem preguiçosa e eu queria muito que os aliens fossem menos ridículos :P
212 páginas • R$ 23,90 • 2015 • veja no site da editora

• Black Hammer: Origens Secretas (de Jeff Lemire e Deam Ormston): Conhecia o autor Jeff Lemire por outra HQ (Sweet Tooth, que nunca li até o fim) e tinha me esquecido o tom "pessimista" das histórias dele. Nessa HQ, estamos numa cidade do interior, onde ex-super-herois moram secretamente numa fazenda, longe de tudo. Estão lá por algum motivo não-revelado que aconteceu dez anos atrás, e eles não estão felizes de estarem tanto tempo juntos - deve ser o mesmo tipo de saturação por excesso de convivência que algumas comunidades do FB geram :P
Fora apresentação do cenário, até agora tivemos as origens de alguns personagens que são versões da Miss Marvel (ou do Capitão Marvel também, a questão do gênero indifere aqui, mas da pessoa adulta presa em corpo de criança), Caçador de Marte e Capitão América. Depois de uma versão torta desses heróis espaciais dos anos 50-70 (meio em dorgas. O desenhista fala em Adam Strange com Steve Ditko (lisérgico, digo eu :P) e talvez seja isso) e de uma bruxa daquelas que apresentavam histórias de terror do mesmo período. Até romances esquisitos acontecem S2. O gibi termina com alguém aparentemente ultrapassando a barreira que os mantém presos naquela cidade.
Como falei, o clima é meio deprê e mesmo as cenas "boas" tem aquele gosto de "isso é o primeiro passo pra dar merda grande em seguida"... e no fim do volume tem vários rascunhos e textos do autores. É até contrastante a felicidade e ânimo destes pela realização de fazerem essa série e tudo o mais, com os personagens e mundo que eles criaram :P

# Veredicto: Black Hammer talvez dê para ser comparada com Astro City, mas no seu negativo.
# Bom: a releitura dos supers é até interessante (o tal do AntiDeus é muito kirbyano!), os problemas e os mistérios são apresentados aos poucos de forma bem conduzida.
# Mau: o clima (e o traço) semi-deprê do conjunto praticamente fica dando spoilers do que pode acontecer.
184 páginas • R$ 39,90 • 2018 • veja no site da editora

• Uma Dobra no Tempo (de Madeleine L'Engle): Antes da resenha, a primeira de livro em um tempão, duas confissões:
1) que comprei por causa do trailler do filme e porque é infanto-juvenil. Depois me falaram que o filme é chato, não vi ainda - mas notei que fizeram a personagem central ser negra, aparentemente não é no livro, mas quem liga? Achei muito válido :)
2) peguei esse livro da estante porque precisava de algo leve em que o Bem dê porrada no Mal, de preferência em cada capítulo.

Infelizmente, não foi isso o que encontrei. Meg e os três irmãos são filhos de um casal de cientistas, cujo pai sumiu há alguns anos. Aparentemente todas as crianças são gênias, especialmente o caçula, e encontros com seres extraordinários (e bem esquisitos) revelam o real destino do pai e é claro que a história segue até ele....
Mas o desenvolvimento é meio esquisito, mesmo na Terra os personagens parecem ser guiados e saberem de algo que ninguém conta pro leitor (especialmente Calvin, que também tem boa inteligência e praticamente cai de paraquedas no enredo) (e, - talvez seja spoiler a seguir, apesar do livro não ter foco no romance - que vira meio que namoradinho instantâneo da protagonista). Talvez o problema seja eu, um ser com trocentos anos de idade e quaquilhares de páginas já lidas de gibis e livros (sendo que muitos que beberam na fonte aberta por esse livro e outros), mas senti um monte de desperdícios de possibilidades.
...se eu tivesse escrito isso com os mesmos personagens, teria feito bem diferente.
# Veredicto: Bonzinho, mas vai depender dos outros livros da série pra continuar na minha estante.
# Bom: tirando alguns estranhamentos, os personagens humanos são bem construídos. Lendo, você sente que a rotina da casa tem vida própria, Meg está longe de ser perfeita (é até chata e birrenta às vezes), o pai também, tampouco os dois meninos. O último mundo a ser visitado é de longe o mais rico e interessante. E, ah, ser igual não é ser idêntico!
# Mau: o clichê de "previsões" que os personagens se lembram na hora que o problema aperta, o grande vilão é chocho (por mais terrível que seja, já vi encarnações melhores dele), a inserção da religiosidade da autora é meio tronxa e tem uma citação de personagens históricos que é o puro suco do eurocentrismo...). Podia ter mais mundos, podia ter mais significados, os personagens podem te levar pro universo todo, mas você praticamente só visita alguns cômodos dele.
E capa dura desnecessária.

240 páginas • A Wrinkle in Time • edição de 2017 (livro de 1963) • veja no site da editora
# uma resnha de verdade pro livro: http://www.momentumsaga.com/2018/01/resenha-uma-dobra-no-tempo-de-madeleine-lengle.html


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• Tina: Respeito (de Fefê Torquato): O século XXI tá sendo o século em que marmanjo esperneia quando não recebe o que quer, e quando os previews de Tina apareceram na rede veio a choradeira porque a personagem não estava sendo desenhada do jeito que eles queriam, e tudo indicava que a história também não ia ser aquela que eles queriam.
Sejamos francos: esse povo não nunca quis uma história estrelada pela Tina - ou de qualquer personagem feminina - o que querem mesmo é uma história focada nos peitos dela. Ou bunda. O resto da personagem (tipo background ou personalidade) seria só acessório para um fiapo de trama.
Bom...
1) Não vou discutir aqui sobre objetificação de uma pessoa.
2) Também não vou discutir aqui sobre marmanjo que faz seu sacrifício a Onã para personagem de gibi.
3) Muito menos por na pauta que é personagem de gibi que originalmente era pra crianças.
(E olha que tão lançando Druuna, uma fartura que é desenhada praticamente só pra isso. Esse povo podia estar lá, virando os olhos, em vez de ficar de mimimi na rede)

Enfim, vamos ao que vim discutir: o gibi. Nele Tina decide morar sozinha e começa a trabalhar numa redação de Jornal. Faz novas amizades, reencontra as antigas e eventualmente tem problemas com chefe... abusivo. Assim como Jeremias: Pele, que trata com os preconceitos sentidos pela população negra, Tina conta os problemas e os medos específicos das mulheres que não são tão transparentes para a outra metade da população que não é. Aqui também informação é dada de forma quase didática, em situações bastante naturais e trama vai bem devagar, plantando algumas pistas imperceptíveis aqui e ali, tão discretas que fiquei com medo que o gibi ia ser um catálogo de situações didáticas. Mas me enganei =P

# Veredicto: no mesmo patamar de Jeremias, uma das melhores Graphics MSP, tanto pela mensagem quanto pela execução =D
# Bom: os diálogos de internet estão perfeitos, assim como as atitudes dos diversos personagens. A estilização está legal, assim como a arte num todo.
# Mau: aqui transparece o mesmo defeito da outra Graphic citada: didatismo, submissão ao tema. Tina até consegue se mostrar mais como personagem, até porque já vem com uma carga e cast secundário rico. De qualquer forma, também vale aqui o que disse antes: "Talvez seja inevitável, as páginas são poucas e a roteirista tem de fazer escolhas, e mesmo achando que ela fez as escolhas certas, acho que tenho de apontar isso :P"
# Duas resenhas de verdade pro gibi: Algumas palavras sobre Tina — Respeito e Tina: Respeito + os ataques de desrespeito
100 páginas • R$ 31,90 • 2019 • veja no site da editora

• Astro City: Vida na Cidade Grande (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Mais um gibi com a temática "super-heróis diferenciados", mas é um dos que mais deu certo :P
Vamos lá: o autor, Kurt Busiek, é um dos que mais gosto no comics: além de ser uma enciclopédia nerd sobre quadrinhos (é só acompanhar ele no twitter pra ver, inclusive é dos autor bem acessível), algumas das melhores histórias dele tem um toque muito humano, mesmo dentro de um gênero que vai tão escancaradamente pro fantástico.
Em exemplo é Marvels, onde ele reconta décadas história da editora pelo ponto de vista de um fotógrafo de jornal. É lindo você rever histórias clássicas sob um ponto de vista tão inusitado e tão mundano. Outro é "Superman: Identidade Secreta", em que uma pessoa comum (coincidentalmente chamada Clark Kent :P) ganha os poderes do Super-Homem... e, bom, ele tem uma vida até que normal normal. A minissérie mostra quatro momentos da vida dele, e é mais uma história gostosa sobre uma pessoa normal que tem uns dons lá (e os esconde) que mais um épico sobre semideus entre nós.
Em Astro City, Busiek decide criar sua própria cidade com seus super-heróis (muitos decalques descarados de outros personagens, tipo o Samaritano, que é óbvia cópia carbono do já citado Super-Homem :P) para contar histórias tanto dos super-seres quanto das pessoas "pés no chão", mas bem no estilo do autor. Esse volume tem seis histórias fechadas onde vamos conhecendo a cidade e alguns de seus habitantes:
• "Em Sonhos": Uma pessoa tem todas as noites o sonho impossível de que pode voar nos céus limpos lá do alto em paz... e ao acordar descobrimos que a parte do "em paz" é a parte impossível do que sonhava.
• Em "A Notícia" um velho jornalista conta a um novato a verdadeira história por trás da sua primeira notícia publicada, bastante mundana e sem graça.
• Um olheiro do crime descobre a identidade secreta de um super-herói em "Ver é Saber".
• "Proteção" conta um dia de uma moradora do bairro "místico" de Astro City no centro, em que é pega numa batalha de heróis e vilões.
• Um velho senhor numa pensão é muito mais do que a gente imagina em "Reconhecimento"
(Sinceramente estes três contos são bons, mas também são o ponto baixo da série. "Ver é Saber" e "Reconhecimento" são situações que duram demais e "Proteção" é meio que mal-resolvida pra mim.)
• E o volume fecha com a fofa "Jantar às Oito", em que um casal de heróis é "ajuntado" pelos colegas e tem uma noite livre. Também é a história em que conhecemos mais do background da cidade e personagens.

# Veredicto: eu gosto, e apesar de ter suas batalhas, acho que quem curte porradão e dentes rangendo melhor passar longe.
# Bom: no geral as histórias tem um quê um tanto otimista e todos os personagens, mesmo o alienígena invasor e o quase semideus vindo do futuro, são bastante humanos pra gente se identificar com eles. E a galeria de capas de Alex Ross são um show a parte :)
# Mau: todas as histórias são bem contadas, mas como disse, algumas são situações que duraram demais, além de que duas personagens tem questões internas que não ficam tão claras e que interferem em suas histórias. E Brent Anderson é um desenhista competente, mas só: a arte interna perde muito pras capas :P
196 páginas • R$ 23,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

Tenho mais revistas do que meu quarto comporta, então estou tentando me desfazer de parte da coleção ^^

A lista completa está aqui.

Caso se interessem, ou tenham dúvidas, falem comigo em pvt ou ponham recado nos comentários deste post ^^

O que tem de novo:
AstroCity
Mulheres Alteradas
Arquivos X
• mais uns restolhos que estão na foto acima ^^

Tenho mais revistas do que meu quarto comporta, então estou tentando me desfazer de parte da coleção ^^

A lista completa está aqui.

Caso se interessem, ou tenham dúvidas, falem comigo em pvt ou ponham recado nos comentários deste post ^^

O que tem de novo:
AStro City
Hulk
Lanterna Verde
• mais uns restolhos que estão na foto acima ^^

Como já disse bem mais que nove vezes, eu estou me livrando de vários itens de minha coleção para ganhar espaço no quarto - e alguns trocados. A lista agora está aqui.

O que tem de novo: * Homem Aranha e Kazar e O que aconteceria se Peter Parker não se casasse com Mary Jane
* Edição Histórica do Surfista Prateado
* Astro City - a primeira família
* mais uns restolhos que estão na foto acima :P

Qualquer dúvida, comentem aqui :)

PS: Gon, o frete vai sair carinho, pq a caixa + embalagem pesa mais de meio quilo. De que cidade você é mesmo?

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