ViVid Strike!

Toda resenha acabo esquecendo de falar algo :P Sorte de Nanoha que é uma tonelada de séries e movies, então sempre dá para esticar o assunto esquecido no post esquecido :P
• Em StrikerS, há uma sequência em que personagem (Tea) dá mais do que pode de si, estourar os limites, blablabla aquele clichê tosco que muita gente acredita (especialmente chefias). Eu tava torcendo o nariz, até puxarem a orelha da personagem e Nanoha reatar a amizade com a menina. (sim, personagens e laços de amizade sobreviveram)
• Outro comentariozinho esquecido é que Vivio tem heterocromia (seus olhos são verde e vermelho). E, ~coincidentemente~, Einhard também (púrpura e azul). Deve ser culpa da alta consanguinidade de famílias reais :P
• E desconfio que o animes não se chamem “Vivio Strike” ou “Nanoha Vivio” por causa de nome de carro)(inclusive, muitos personagens na franquia tem nome de automóveis...)


(por Masaki Tsuzuki)

Então, esse anime não tem “Nanoha” do título, tanto que ela quanto Fate só aparecem numa cena, com o rosto ofuscado, numa cena tipo flashback.
A série se passa um ano após Nanoha Vivid, até cita coisas que aconteceram lá e a gente nunca vai ver porque cancelaram o desenho no meio.... ¬¬
E Vivio aparece, mas ela não é a protagonista (um curioso paralelo com StrikerS :P), e sim Fuuka, uma orfã meio revoltada (adolescente), mas que ainda assim tem vida material mais confortável que a gente :P
Certo dia ela cruza o caminho de Einhard, que num olhar a identifica como lutadora de potencial e, como Fuuka se mostra resistente em se tornar lutadora profissional, manobra a menina para trabalhar no ginásio de Nove. Ali, tanto ela, Vivio e outras garotas treinam e acontece um clichê típico das séries da Vivio:

23:59 “awwwwn, que meninas fofinhas, vocês tem certeza que tenho de treinar luta com elas?”
00:00 personagem descobre o que significa ser um saco de pancadas.
(na série anterior, a então novata do grupo estranha que as mamães fofas de Vivio iam participar de um treinamento com força total, e se vê gente segurando a gargalhada atrás dela)

Eventualmente se mostra o motivo da protagonista rejeitar lutas profissionais: a amiguinha fofinha de infância e orfanato, Rinne, se tornou lutadora e escrota, a vilã em boa parte do anime. Com o passar dos capítulos, o passado dessa é contado, explicando o porquê dela ter ficado assim, o sofrimento, o bully... e temos aqui a cena mais violenta de toda a franquia o.o e a partir daí a série embarca em mais um campeonato e na tentativa de Fuuka em resgatar a amizade da amiga, na porrada.
Afinal, é Nanoha, isso faz parte do DNA destes personagens :P

(É curioso como uma série de meninas mágicas overpower acabou transmutando em um campeonato de luta de.... meninas mágicas :P E, se você aceitar a metáfora de que esporte é um substituto civilizado da guerra, faz todo o sentido! E, apesar de ser absurdo para nossa sociedade que garotas de 11 a 15 anos (faixa etária da maioria delas) lutem entre si com paixão, e fora dos ringues são 120% amigas e só falem de lutas... no fim elas se comportam dentro da mesma lógica de qualquer fandom* :P)

# Veredicto: com um roteiro bem simples e eficiente (inclusive, vou fingir que é ok acreditar que uma total novata consiga enfrentar uma top 10 numa categoria com apenas quatro meses de treinamento :P), achei melhor que StrikerS e só é melhor que Vivid porque esta acabou no meio.
# Bom: tem um plot twist no meio que achei lindo, de personagem que estava desistindo de tudo mudar totalmente a atitude :P Além disso ele ganhou pontinhos por saber conduzir um campeonato e uma luta sem entregar o que eu achava o que ia rolar!
# Mau: a violência excessiva, especialmente em torno da história Rinne, fora que a relação dela com a treinadora não é mesmo o treco mais saudável. Se eu bebesse um copo de refri pra cada cena de nudez parcial desnessaria nessa franquia, eu estaria com 150kg agora. Aparece um monte de personagens que na série anterior estavam começando a ser apresentadas e aqui aparecem como plenamente desenvolvidas.
12 + 3 episódios • 2016

* Claro que um grupo real de meninas muito fã de qualquer coisa ia gastar um tempo também falando de outra coisa: meninos. Mas é um anime feito com público masculino em mente (inclusive, qual a origem da franquia mesmo, hein? :P), o que me faz desconfiar de quase todas as insinuações de casal na franquia)(quase).
E, outra coisa: poucos homens se revelaram bons magos: Zafira só teve algum brilho em A's e assim mesmo parece que ele só existiu para ser contraparte de Alph). Yuuno era um mago tão desanimado com a profissão que deixou Raising Heart com Nanoha e se enfiou nos livros =P Erio é sem brilho, mas ao menos seguiu carreira. E Chrono é mal-humorado, bastante poderoso, era até o vilãozinho da versão beta (vá pra 2:30), mas foi jogado pra escanteio & se enfiou na burocracia militar.

E essa foi a última série de Nanoha até agora, quase que um spin off de um spin off :P Mas ainda quero resenhar os movies e fazer umas considerações no fim.

Para ler o review das séries anteriores dessa franquia: NanohaNanoha A'sNanoha StrikersNanoha Vivid

Resenhas mais legais que a minha: deus ex magicalgirl (em inglês) • HGS Anime (em português, e odiou Vivid Strike!)

E o fandom tem uma wiki imensa, em inglês: Magical Girl Lyrical Nanoha Wiki

Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui