Téo chegou com Sansão, mas não ficou com a gente de imediato: morou com minha irmã, o então marido dela e Raji (seu irmão de criação) por alguns anos. Ao contrário do irmão, não era fã de gatos novos e teve de aturar um laranja espevitado quando mais novo :P
Não tinha nariz (deve ter esquecido na barriga da mãe), menos ainda que o irmão biológico, e tinha o motor mais fácil de ligar do mundo. Qualquer colo e brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
Eventualmente veio morar com a gente, com uma vida adulta feliz e sossegada... exceto quando criança aparecia na casa de meus pais, porque TODAS queriam pegar ele e o tratar como o bicho de pelúcia vivo que ele parecia ser.
Ele não reagia e fazia aquela cara de “Deus, me leva”.
Mas estes tempos estava cada vez mais fraquinho, não se alimentava: o diagnóstico era aparentemente problema renal. Na quarta, começou a tomar soro, quinta deu um miado que foi cortado ao meio e desmaiou, e voltou ao soro (além de descobrirmos uma afta enorme na língua dele =_=), e teve mais soro ontem, sem melhoras.
Hoje cedo, teve um ataque cardíaco na mesa da clínica (talvez tenha tido outro quando desmaiara, acho), antes de fazer exame de sangue. Minha mãe, chorando, me chamou para lá e fui correndo, para o encontrar sedado.
Teimoso, acho que brigaria até o fim com a morte, mas o corpo não estava resistindo. Tem bicho que é muito maior do que a casca dele. Descansou.
Com certeza agora está de papo com Sansão, Milla, Juju e Bóris, lá no Céu.
E deve ter, finalmente, encontrado o nariz dele...