Querido diário: a semana foi agitada, viu?

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Tem semanas que o meu psicólogo chega e me pergunta o que aconteceu de interessante nela e me vejo tendo nada para acrescentar além da rotina entre rotinas. E tem semanas a passada, que em uma hora de sessão não vai dar pra expor tudo, vou ter de pinçar o que é relevante e boa sorte pra gente :P
E foi uma semaninha foi atípica, a ponto de ter vindo parar aqui para o blog. Ele tem meio a função de diário, afinal posto aqui o que quiser, mas também tem essa função o twitter, o instagram e qualquer outra rede que consiga fazer becape. E, claro, tem os meus cadernos e fichários físicos (inclusive, o caderno que ilustra esse post é meu caderno #1, que usei de 26/01 a 24/03/1989)(muito tempo atrás :P).

A minha semana passada começou no fim da semana retrasada. No fim da sexta tive uma divergência com colega de trabalho, daquelas divergências que se eu não providenciasse amortecimentos, iria dormir e acordar com ela na minha cabeça até segunda-feira. Como meus planos incluíam comprar tênis novo (geralmente uso eles além do ponto socialmente aceitável, ficam em um estado que até mendigos rejeitam), desci a avenida do bairro à procura de um pisante novo. Foi quilômetro e tanto olhando vitrines, eventualmente abrindo guarda-chuva, depois subi de volta indo até a loja onde me apareceu o par dentro do meu gosto e do que acho razoável para comprar um calçado.

Experimentei o tênis novo, comprei e não calcei: as águas de março estavam bem inspiradas naquela sexta. Subi a avenida do meu antigo bairro ainda calçando o par velho, evitando os rios de esgoto que se formaram. Encharcada, cheguei ao monotrilho, fui até o meu bairro atual. Passei em uma loja e comprei salgadinho: precisava desse conforto sensorial - amortecimento, lembram-se? - e, mastigando, subi a avenida do meu bairro novo a pé.
Andar me faz bem ò_ó
E para janta pedi algo gostoso que me forrasse por dentro. Tem um restaurante árabe por aqui com comida excelente.

A sexta só não foi perfeita porque o episódio de Star Trek que vimos foi bem qualquer nota (mas isso foi compensado no seguinte^^)

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Meses atrás vi um tênis da Sailor Moon e fiquei pra lá de tentada em pegar pra mim. Mas... seiscentos contos para um calçado que usaria só em eventos para lá de especiais? Não.
Ok, em qualquer shopping você acha muita coisa mais feia por bem mais que o dobro do preço, mas... não.

No fim das contas, acabei cometendo um crime contra meu cartão de crédito, mas não foi com tênis nem com Sailor Moon. :Þ

Quando possível, ando pelo centro velho/Paulista. Isso desde muito tempo, só parei por conta da pandemia. Amo bater perna, entrar em algumas lojas que me atraem, e também amo chegar viva no metrô República depois de descer na Sé, passar na Catedral para dar um “oi” para Deus e então cruzar a rua Direita e a Barão de Itapetininga :P
Na Paulista passo em algumas lojas (é só ver meus posts “acumulação de papel” para saber onde passo), almoço por lá mesmo e então rumo de volta para casa. Às vezes isso envolve uma ou duas voltas na avenida (e talvez mais, na época do Pokémon Go)

Mas esse sábado tinha um detalhe legal: desde a virada do século possuo uma página de Caverna do Dragão (em coma, mas tá lá) e através desse site (não só ele ♥) fiz vários contatos e amizades. E marquei de encontrar um colega que conheci através do site, que nunca vi ao vivo, e que só conversava com ele há mais tempo que a data de nascimento de algumas pessoas que vão ler isso aqui^^
Foi um fim de tarde/começo de noite rápido porque foi legal, com muita conversa aleatória - até sobre o desenho - onde o obriguei a bater perna ida e volta na avenida =p. Valeu o dia!!

Domingo foi em paz com namorada, fechei o capítulo 29 da Michiko e só.
Segunda acordei cedo, me preparando para lidar com a divergência aberta na sexta, quando recebo mensagem: terei de ir para outra agência, para cobrir falta de funcionários. Acontece e vi vantagens:
1) para mim a outra agência fica duas estações a menos no monotrilho
2) nessa situação todo mundo gosta de você porque “está ajudando”, mesmo não tendo acesso a trocentos sistemas q são dependentes de eu estar na agencia correta...
3) lá os guichês são fechados na frente, atrás e dos lados. Um paraíso de isolamento sensório, o oposto de atender em mesas abertas, onde seu espaço é facilmente invadido. É de sugar a minha parca energia =p

(Claro q isso acima está longe de dizer que quero mudar para lá: o item 3 não será pra sempre, eles vão ter reforma em breve e vão mexer nestes guichês. O item 1 é pouco tempo ganho para realmente valer a pena. E o item 2 desaba completamente quando você não é mais visita de cortesia).

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De qualquer forma, Deus existe e me tirou da reta pra evitar encrenca pra mim =p

Esse texto ficou grandão, então achei melhor dividir em dois. A continuação tá aqui^^