Para quem anda acompanhando meu insta - a rede que ando usando para textões que alcançam família e amigos - a notícia é velha: dia 23 (quinta) eu tomei a terceira-quarta dose da vacina contra Covid (minha primeira vacina foi Janssen, que valia por duas, daí a bagunça na contagem. Depois se seguiram duas Pfizer). Na sexta a noite fui para minha casa encontrar namorada (tem um resumo da minha situação entre casas aqui, apesar que algumas coisas mudaram de 2020 para cá: atualmente vou/volto de monotrilho e meus pais estão para se mudar - então, meu tempo na casa deles está acabando. E ainda continuo de máscara quando os vejo).
Ela estava tossendinho, mas ok, ela está sempre assim. Mas aquela noite não dormi bem, muita tosse... talvez tenha pego dela, né? Sábado acordei com corpo zuado, talvez sono da noite péssima, talvez... mas tive febre interna (calafrios, mas a temperatura estava normal no termômetro). Fiquei alerta, apesar que minha primeira vacina também deu calafrios, então na minha cabeça havia uma chance grande de ser reação à vacina.
Domingo já estava melhor, mas com as pulgas atrás da orelha. Como namorada tinha comprado testes caseiros de covid, decidimos tirar a prova dos nove antes que eu voltasse para a casa dos meus pais.
E o bicho deu positivo. =_=
Ai, bosta.
Comuniquei pais, avisei chefe, informei amiga, que sugeriu um hospital do convênio que era ali perto. Rapidamente fiz consulta, ganhei atestado até o outro sábado e cotonetadas profundas no nariz (“você tem desvio no septo, né?” “sim, tenho”) e garganta, para novo teste.
Na segunda veio o resultado comprovando a positividade da desgraça:
Na quarta, com namorada já devidamente contaminada fez o mesmo teste que fiz domingo e revoltou-se: enquanto meu teste demorou para aparecer a risquinha vermelha que indicava o positivo, o dela foi praticamente instantâneo, sem tempo para suspenses :P
(notem que a câmera do celular dela tá melhor que a minha, fora que a segunda risca veio com força total no dia do teste :P)(nem nos casamos e já estamos na parte de “na saúde e na doença”)
Ficamos a semana em casa, isoladas dentro do possível (alimentação é uma necessidade :P). Dou graças a Deus por amiga não ter visto convite que fizemos para ela nos visitar sábado, senão eu seria roteador de covid para mais gente =_= E agradeço pela facilidade de testes caseiros também.
Domingo fiz novo teste: negativo \o/
Mesmo com receios, voltei para casa dos pais - para matar saudades, teria de voltar a trabalhar na segunda de qualquer forma e não dava para ficar muito mais tempo com tão poucas mudas de roupa sem dar ruim =p A parte chata é que, mesmo doentes, foi bom passar a semana em casa com namorada e... faz falta :|
(bom, desde novembro pelo menos meus pais falam que se mudam “mês que vem”. Uma hora “mês que vem” chega e o casal aqui vai enjoar de se ver :P)(amém)
Desde segunda to de volta ao batente, com algum pigarro (o tempo seco também ajuda, e os cornos que fazem fogueira na região bairro também ajudam bagarai) e às fico fazendo as contas para tentar descobrir quando peguei. Pela evolução da doença da namorada, devo ter sido entre terça e quinta, sendo que a vacinação deve ter bagunçado o meio de campo. De qualquer forma, trabalho com público, as pessoa na rua não usam máscara e tem muita gente que diz estar se cuidando mas que, se você fuçar a conta do instagram, vê que não é bem assim :P Não tinha como não acontecer. Não queria, não devia, mas a vida não depende só das atitudes da gente.
Só sei que me vacinei e ISSO FEZ DIFERENÇA. Se naquele sábado eu tava um caco, logo depois só o pigarrinho me incomodava.
Fechando esse textão: não relaxem, o bicho tá solto e ainda tem gente morrendo. E temos três saúdes para cuidar - a do corpo da gente, a da cabeça da gente e a do próximo - por favor, cuidem bem das três.
E é isso.