(The Hellfire Club)
O Clube do Inferno teve sua origem na Inglaterra em 1760 como uma entidade social para a elite britânica. A instituição servia não apenas para promover entretenimentos a seus membros - entretenimentos estes que freqüentemente desafiavam os padrões morais da época -, mas também como um meio para consolidar a influência dos integrantes nos assuntos econômicos e políticos da Inglaterra. Um número considerável dos membros do clube, liderados pelo milionário ex-membro do Parlamento, Sir Patrick Clemens, e sua amante, a renomada atriz Dianna Knight, decidiram emigrar para a colônia de Nova Iorque, em 1770, e ali fundaram o Clube do Inferno americano. Clemens e Knight serviram como os primeiros presidentes da instituição e receberam os títulos de Rei Negro e Rainha Negra. A sede central do clube era uma igreja abandonada, situada onde está hoje a mansão Clube do Inferno, em Manhattan, a apenas alguns quarteirões de distância da mansão dos Vingadores (veja Mansão dos Vingadores e Vingadores). Atualmente, o clube conta, entre seus membros, com as mais poderosas, ricas e conhecidas personalidades do mundo. Para associar-se, a pessoa tem que receber um convite, e este raramente é recusado, pois ser integrante do Clube do Inferno significa possuir um dos maiores status sociais do mundo. Frente ao público e à maioria de seus membros, o clube é uma organização social inteiramente respeitável, cuja principal característica é organizar festas espetaculares. A hierarquia mais elevada da instituição é formada pelo Círculo Interno, e os integrantes se vestem com roupas do século XVIII em todas as reuniões do clube. Os membros do Círculo assumem funções cujos nomes são inspirados das peças de xadrez: os líderes são Rei e Rainha, seguidos pelos Bispos e Peões. Sem que a maioria dos integrantes da instituição saiba, o Círculo Interno serve como base para uma conspiração cujo objetivo é dominar o mundo através do acúmulo de poder econômico e influência política. O Círculo dispõe de grandes recursos financeiros, tecnologia altamente avançada e um grande corpo de mercenários, freqüentemente utilizados nas atividades subversivas. O Círculo Interno também tem interesse em recrutar membros e agentes superpoderosos. O antigo Rei deu grande apoio tecnológico e financeiro ao Dr. Stephan Lang e suas tentativas de capturar mutantes superpoderosos com robôs Sentinelas (veja Sentinelas). Os Sentinelas de Lang, entretanto, apresentaram inúmeros defeitos e seus planos terminaram em desastre, cuja culpa o Circulo depositou sobre o Rei. Como resultado, Sebastian Shaw e Emma Frost depuseram o Rei e assumiram a liderança do Clube com os títulos de Rei Negro e Rainha Branca. Shaw e Frost, ambos mutantes, levaram outros mutantes a tomarem parte no Circulo Interno. Frost, como diretora de uma escola na Nova Inglaterra, tentava trazer jovens mutantes, bem como crianças de elite, para estudar em sua instituição e serem criadas sob a influência do Clube. A Rainha Branca, dona de grandes habilidades telepáticas, num confronto direto com a Fênix foi aparentemente destruída (veja Fênix). Recentemente, o mutante Jason Wyngarde, também conhecido como Mestre Mental, buscou ganhar admissão no Círculo Interno (veja Mestre Mental). Para demonstrar suas capacidades, Wyngarde hipnotizou a poderosíssima Fênix, fazendo com que esta se tornasse a Rainha Negra do Clube. Entretanto, a influência de Jason na mente de Fênix desencadeou a terrível transformação da jovem na satânica Fênix Negra. Como consequência, a heroína libertou-se da influência do vilão e destruiu sua mente. Criado por Chris Claremont em 1978, o Círculo Interno foi quase que totalmente aniquilado pelos X-Men. Sebastian Shaw, contudo, conseguiu escapar ileso e deu início a uma grande campanha junto às autoridades para transformar os X-Men em inimigos públicos.
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