fevereiro 2020 Archives


(de Clari Cabral)

Esse comprei de passagem na Ugra: tinha visto a autora divulgar o catarse para a publicação da HQ no twitter, mas não me interessei na época. E acabei levando pra casa por puro impulso consumista.
Nessa HQ, Austrália decide viver sua grande aventura no mundo de Terraplana, já que os avós fizeram o mesmo, e seguimos sua jornada. A história é simples, assim como a arte (fofa), quase sempre em tons de azul, onde os quadros ocupam páginas inteiras (que medem 17x17cm :P) e logo no começo temos um encarte com um mapa e uma coleção de "postais" e "polaroids" que nos situam dentro desse mundo.
...e acho que a história deixa algumas pontas abertas para uma continuação.

# Veredicto: bonitinho... mas não espere muito.
# Bom: o acabamento do livrinho, o traço bem no clima levinho da história, com aquele absurdo bobo de histórias infantis. E os encartes com as regras daquele universo foram uma idéia genial, poupando explicações dentro da trama e nos colocando ao lado da protagonista.
# Mau: a paleta azul dá um tom de sonho à história, mas cansa e corta potenciais. O mundo é rico, mas é explorado pra lá de superficialmente, mesmo mal que padecem os personagens e conflitos.
120 páginas • R$55,00 • 2019 • dá pra comprar aqui

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(Frightful Four)
Criada por Stan Lee em 1964, a equipe de supercriminosos era composta, originalmente, por Mago. Homem-Areia, Ardiloso e Medusa (veja Mago, Homem-Areia, Ardiloso e Medusa). Quando Medusa resolveu abandonar o grupo, foi substituída por Tundra, uma guerreira superforte (veja Tundra). Sempre arquitetando planos funestos, a equipe já encontrou a derrota várias vezes nas mãos do famoso Quarteto Fantástico.


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(de Julia Kaye)

Julia Kaye é uma mulher trans que fazia tiras de humor absurdo no tumblr, até que eventualmente começou a fazer transição de gênero e decidiu por nas tiras de três quadros (a maioria) sua experiência no processo. Esse livrinho coleta esse material autobiográfico, quase que um diário, com traço simples, mas que funciona, com bastante humor, sinceridade e momentos que você percebe a autora decepcionada com ela mesma e/ou as pessoas com quem interage.


# Veredicto: se você curte material autobiográfico, tirinhas e não tem mimimi com questões de gênero, vale a pena =) Tá em inglês, mas até eu consegui ler :P
# Bom: imersão divertida nas expectativas, pontos de vista e situações de alguém que se identifica com o sexo oposto ao biológico e luta para ser reconhecida como tal^^
# Mau: leitura curta, achei chato que a narração começa alguns meses após a transição começar. E, talvez, algumas questões e situações fiquem repetitivas... mas é inevitável pelo formato e escolha do tema.
160 páginas • US$14,99 • 2018 • página da autora


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(The Fantastic Four)
O Quarteto Fantástico e uma das equipes de super-heróis mais renomada do mundo. Liderada pelo doutor Reed Richards, sem dúvida um dos maiores gênios científicos vivos, o grupo é composto por Susan (Sue) Storm, esposa de Reed e conhecida como Mulher Invisível; Johnny Storm, irmão de Sue, conhecido como Tocha Humana; Benjamin Grimm, colega de faculdade de Richards e exímio piloto, conhecido como Coisa; além do próprio Reed Richards, como Senhor Fantástico (veja Mulher Invisível, Tocha Humana, Coisa e Senhor Fantástico). Todos os quatro ganharam poderes distintos durante o vôo experimental de uma nave de Reed, bombardeada por raios cósmicos no espaço. Com o passar dos anos, o quarteto permaneceu essencialmente o mesmo, tendo um ou outro integrante substituído por outros superseres em algumas ocasiões. As atividades do Quarteto Fantástico são financiadas pelo lucro obtido com as patentes das invenções de Richards e por seus trabalhos de pesquisa. Criado por Stan Lee em 1961, o quartel-general do supergrupo localiza-se no chamado Edificio Baxter, um prédio na área de Manhattan, dotado de fantásticos dispositivos de segurança.


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(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)

A regra é clara: se os personagens centrais tão de boinha, é porque merda vai acontecer com alguém. E quando você está ciente que esse é o último volume de uma série antes de uma pausa enorme (que não acabou ainda), então merda vai acontecer com alguém. E se é Saga, merda vai acontecer com alguém. Ler o gibi é mais uma questão de tentar adivinhar quem e como =p
"Olha como sou corajoso", diz o autor que tomou decisões ~ousadinhas~ aqui (e não to falando das cenas de gente pelada e/ou trepando, isso não espanta mais ninguém) nas páginas finais que se continuarem como estão, acharei chato, se reverter, também vai ficar chato :P

# Veredicto: curto a série, não é aquela coca-cola toda, blablabla... agora é só aguardar a esperar :P
# Bom: fui pega de surpresa em alguns dos eventos...
# Mau: ...mas o veículo/recurso narrativo que trouxe eles estava tão na cara que tirou parte do impacto.
152 páginas • R$72,00 • 2019 • veja no site da editora


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(Quasimodo)
Quasimodo é um computador criado pelo Pensador Louco para enfrentar o Quarteto Fantástico, e transformado em um organismo cibernético, parcialmente humanóide, pelo Surfista Prateado (veja Pensador Louco e Surfista Prateado). Criado por Stan Lee em 1966, até o momento não se tem mais notícias de seu paradeiro.


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(Quasar)
Wendell Vaughn é o segundo ser humano a usar os braceletes alienígenas que concedem vasto poder de manipular energia a quem quer que os utilize. O primeiro foi Robert Grayson, filho do astrofísico Dr. Horace Grayson. Nos anos que precederam a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Grayson havia feito contato de rádio com uma colônia de seres que habitavam o planeta Urano, e recebeu deles o conhecimento técnico para construir uma nave capaz de realizar viagens interestelares. Acreditando que Urano era um lugar melhor do que a Terra para criar seu filho, o cientista viúvo partiu para lá e foi recebido de braços abertos pelos extraterrestres. Quando Robert Grayson completou dezessete anos, recebeu um par de pulseiras que aparentavam ser versões em miniatura dos vastos geradores que forneciam energia e calor ao planeta. O espírito aventureiro do jovem Ievou-o de volta à Terra, onde, por sugestão do pai, usou as capacidades de suas pulseiras para combater o crime. Grayson assumiu o nome de Marvel Boy e estabeleceu uma sólida reputação como um dos primeiros heróis uniformizados dos anos cinqüenta. Sabendo que seu pai estava em precárias condições de saúde, ele retornou a Urano e viu, estarrecida, que um desastre havia rompido o domo protetor da colônia, aparentemente matando todos os seus habitantes, inclusive o pai. Revoltado, ele regressou à Terra e deu início a uma verdadeira campanha de destruição. Enfrentando o Quarteto Fantástico, o insano ex-defensor da justiça tentou canalizar muito poder através de suas pulseiras e se desintegrou. As pulseiras, porém, permaneceram intactas. Confiscadas por Reed Richards, o Senhor Fantástico (veja Senhor Fantástico), o brilhante cientista não teve tempo de investigar a natureza de seus poderes e entregou-as à SHIELD (veja SHIELD). Elas foram confiadas ao Dr. Gilbert Vaughn, um dos cientistas da organização, que conseguiu permissão para utilizar seu filho, Wendell, um veterano do exército, para testa-las. O desespero de Wendell foi terrível quando ele descobriu que as pulseiras, de alguma forma, fixaram-se permanentemente em seus pulsos na primeira vez que as utilizou. Sem saber ao certo o que fazer, ele submeteu-se a um treinamento especial para aprender a usa-las corretamente como armas defensivas. No programa da SHIELD, denominado "Projeto Superagente", Vaughn assumiu o nome de Quasar. Graças a sua excelente performance na organização, mais uma recomendação do Capitão América, ele recebeu o cargo de chefe de segurança do Projeto Pegasus (veja Projeto Pegasus). Quasar foi criado por Roy Thomas e Don Glut em 1977.


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(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)

Se na edição anterior tivemos uma morte, aqui temos algumas consequências dela - o que leva os personagens à outro mundo na esquina do universo. E, como é Saga, aparece alguém random querendo matar os protagonistas ou qualquer coisa, só pra ter ação.
(Achei curioso que personagens de caráter duvidoso me deixaram em dúvida sobre a "humanidade" de outros personagens: se a opinião deles era duvidosa, por que acreditei neles quando disseram que os outros eram "monstros"?)
(Lembrei o porquê: a taxa de mortalidade dessa série é alta)
Fora isso, um amor nasce, reencontramos um caçador de recompensas em situação complicada e reencontramos gente que não víamos faz um tempo.

# Veredicto: ainda gostoso de ler e gibi menos filler que o anterior :P Próxima edição fecha a série pro longo hiato que ainda não terminou nos EUA.
# Bom: a arte de Fiona Staples não é maravilhosa, mas ela trabalha bem na diagramação e nas cores, funcionando bem pra série. E o jeitão "universo alien mas com cara do nosso, só um tico mais bizarro" também é algo que curto.
# Mau: repetição de estruturas no roteiro, se enguxagasse direito, Saga provavelmente teria uns 3 ou 4 volumes a menos :P Outra coisa que não funciona são as crianças, que não falam ou agem exatamente como crianças (pode ser problema da tradução), mesmo recebendo a carga de problemas que elas recebem. E a discussão sobre aborto é válida, os argumentos foram bons, mas foram apresentados um quanto que didática demais, pouco orgânica.
152 páginas • R$72,00 • 2019 • veja no site da editora


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Página 144: Pantera NegraPássaro Trovejante
Página 145: Paul DestinoPavanePeggy Carter
Página 146: Pensador LoucoPepper
Página 147: PesadeloPip, o Troll
Página 148: Plutão
Página 149: Polaris
Página 150: Porco Espinho
Página 151: PotenciusProfessor Wing
Página 152: Projeto PegasusPunho Elétrico
Página 153: Punho de Ferro


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(Iron Fist)
Daniel Rand é filho do industrial Wendell Rand, cuja misteriosa obsessão era encontrar a lendária cidade de Kun Lun - um paraíso que ele acreditava estar localizado nas montanhas do Tibet. Aos nove anos de idade, Daniel viajou ao Tibet com seu pai, mãe e Harold Meachum, sócio de seu pai, em busca de Kun Lun. Atravessando uma perigosa passagem nas montanhas, o pequeno Daniel escorregou e arrastou consigo sua mãe e pai, fazendo com que Wendell ficasse dependurado em um precipício, implorando a ajuda do parceiro, cuja intenção era apoderar-se de toda a indústria, o pai de Daniel teve suas mãos pisoteadas pelas botas de Meachum até não poder mais se segurar e despencar para a morte nos rochedos gelados. Harold se ofereceu para ajudar a mulher e o garoto mas ela o apedrejou e disse que jamais aceitaria a ajuda de um assassino. Tentando chegar até algum povoado com o filho, Heather avistou uma ponte. Como ambos estavam sendo seguidos por uma matilha de lobos famintos, ela mandou que Daniel corresse para a ponte e se jogou no meio dos animais para retarda-los e foi devorada. A ponte era a entrada para Kun Lun, e, logo em seguida, os habitantes do reino lendário surgiram e conduziram o garoto até Yu Ti, o soberano do local. Percebendo um terrível desejo de vingança na alma de Daniel Rand, ele enviou-o para ser treinado em artes marciais por Li Kung (veja Li Kung e Yu Ti). O treinamento de Rand foi rigoroso. Com dezesseis anos, ele conquistou a coroa de Fu Si, rei das víboras, e derrotou quatro oponentes no Desafio dos Muitos. Sua maior vitória, porém, foi derrotar Shu Hu, um ser mecânico cujo nome significa relâmpago. Quando completou dezenove anos, foi-lhe dada a chance de ganhar o poder do Punho de Ferro, indo combater Shu Lao, a gigantesca serpente. Daniel abraçou o corpo dela e recebeu emanações místicas que marcaram seu peito com uma forma semelhante à de um dragão. Derrotando Shu Lao, o jovem mergulhou seu punho no coração místico do réptil e obteve o poder do Punho de Ferro. Decidindo abandonar Kun Lun para se vingar do responsável pela morte de seus pais, ele voltou para a América, onde descobriu que Meachum havia se tomado um inválido, dia e noite assombrado pela idéia de que o filho de seu ex-sócio voltaria para mata-lo. Compadecido com a triste figura, o campeão marcial decidiu esquecer sua vingança, quando surgiu em cena o misterioso Ninja e pôs fim à vida de Meachum (veja Ninja). Culpado pelo assassinato, Rand conseguiu encontrar o espadachim e limpar seu nome após derrotá-lo. Criado por Roy Thomas em 1973, nos meses que se seguiram ele foi obrigado a enfrentar um grande número de criminosos, o que o lançou em sua carreira como defensor da lei e da justiça. Apesar de não possuir nenhum superpoder, Rand é um atleta de nível olímpico, com extensivo treinamento na arte marcial do Kung Fu. Através da concentração, ele é capaz de reunir sua essência vital para ampliar sua força, sua habilidade de cura e até mesmo manter contato psíquico com outras pessoas. Focalizando sua energia na mão, ele pode ativar o poder latente que obteve do coração da serpente mística e tornar seu punho quase superpoderoso. Contudo, essa operação drena muito de sua torça, e Rand geralmente leva mais de um dia para se recobrar até poder invocar o Punho de Ferro novamente.


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(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)

Pra quem chegou agora, só "resenhei" até hoje a parte 4 de Saga e duvido que eu vá comentar as revistas que faltam :P Inclusive, acho que praticamente tudo o que falei antes ainda vale aqui, destacando:
1) É um gibi famosão, legal, bem contado, bem ilustrado, mas que não é essa coca-cola que anunciam.
2) A graça é que Brian K. Vaighan não é um autor raso. Os personagens são humanos, com defeitos irritantes e momentos iluminados. A trama segue um bom ritmo, quando você vê, já leu o volume todo.
Mas, dessa vez falo para lerem com medo: não porque a história seja ruim, só que o roteirista não tem medo de matar e ferir, você tem poucas certezas de quem viverá, e alguns golpes você sente :P
Nesse volume os personagens dão uma parada temporária num cometa habitado e, pra variar, os problemas vão até eles. Isso é, um episódio padrão de Saga :P E o autor dá alfinetadinha em pessoas que não se movem frente à merda que vai acontecer, esperando que ~deus~ resolva o problema (sem entrar muito em questões teológicas, chamo isso de "tentar a divindade de plantão"...)

# Veredicto: Apesar de bem contado, e com desenvolvimento de quase todo mundo, tive a impressão de que esse arco foi um filler....
# Bom: temos uma personagem trans, e ela não é obrigada a ser uma boa pessoa, nem má. E isso acontece com todas as minorias que apareceram na série :D
# Mau: pinto não solicitado. Ninguém merece ¬¬
152 páginas • R$72,00 • 2018 • veja no site da editora


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(de Katsuhiro Otomo)

O fim da série!! É hexa!!!
Em determinado momento, Akira (o mangá agitado) começou a sofrer do mesmo mal das novelas da televisão: assim como o casal de mocinhos tem poucas opções de final possíveis por causa do tipo de história contada, Tetsuo e Akira (o personagem apático) tiveram suas opções de destino afuniladas antes do final do terceiro volume. Temos várias cenas massavéio, também temos mais vislumbres do passado deles (e de outras crianças poderosas), mas isso acaba não mudando muito o resultado esperado, só dando "justificativas" (algumas que ninguém pediu).

Mas, graficamente, é um show :D

Por outro lado, ainda comparando com as novelas, é o destino dos secundários que dá aquele gosto diferente pra história, e aqui o mangá tem seu calcanhar de Aquiles: mais uma coleção de fins esperados e merecidos - ok, temos uma pequena tragédia, Kaori, mas ela foi praticamente um satélite no arco Tetsuo - , algumas ausências e a sensação de que alguns personagens e tramas menores foram do nada pra lugar algum, tipo o cientista no dirigível. Não é de todo ruim, só faltou tempero.
E temos as páginas finais, que são um epílogo, o fim depois do fim (depois do fim, depois do fim... Neo-Tokyo deve ser a cidade que mais apanhou na ficção): é um chega pra lá na interferência estrangeira (americana principalmente, isso quando o mangá já estava sendo publicado na Gringolândia há uns cinco anos) ao mesmo tempo que os personagens sobreviventes dão uma involuída, meio que voltam ao que eram quando tudo começou e dane-se que o mundo mudou, e que não está reagindo bem depois de tantos momentos tensos.
Não é uma fuga, não é uma utopia, me pareceu bobo, só.
Mas, ainda assim, é mil vezes melhor que o final do anime :P

# Veredicto: ainda grandioso, mesmo perdendo a força e alguns dos rumos. Ranhetices minhas à parte, é um dos melhores mangás que já devorei.
# Bom: a arte impecável, fora que Katsuhiro Otomo dá aulas de como se montar páginas.
# Mau: vou dizer que achei forçado o arco de Kaneda na mente de Tetsuo, de se importar com ele. Na verdade, acho que o comportamento de Tetsuo (assim como a natureza do poder que move a série) é aquele tipo de coisa que é mais interessante suspeitar como funciona do que receber uma explicação formal.
440 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4Akira #5


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(de Katsuhiro Otomo)

Penúltimo tijolo!
Com o retorno parcial (faltou a moto ;_;) do personagem mais icônico da série (e não é o Akira), aqui descobrimos os planos das duas grandes facções dentro d(o que sobrou d)a cidade para eliminar seus rivais, e como o mundo fora de Neo-Tokyo está reagindo ao último cataclisma.
Ah, sim, Tetsuo faz um buraco pra mostrar que tem poderzinho. E tem pagação de peitinho, pra quem nunca viu um.
Um comentário que vale pra série como um todo: achei curioso o tratamento simpático que Otomo dá aos militares (de qualquer nacionalidade), contrastando com os discursos negativos dirigidos contra cientistas (algo justificável dentro do contexto da série, mas... né?), sem falar na representação de políticos, professores e outras autoridades civis.

# Veredicto: um gibi ponte, preparação pro final!
# Bom: o Grande Império de Tokyo tem o conjunto de secundários chato mais legal :P É bombado de óculos que parece brigar com uma prisão de ventre pra se concentrar mas destrói a cabeça dos outros, é vidente cagueta no alto dos prédios que dá vontade de socar toda vez que aparece....
# Mau: surgiu um romancezinho forçado e desnecessário. E tem uma cena cataclísmica que sei lá se seria tudo aquilo ali, o total das massas envolvidas não mudou, e a distância é relativamente grande, pode ser chatice minha.
416 páginas • R$76,90 • 2019 • veja no site da editora

Akira #1Akira #2Akira #3Akira #4


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(de Kurt Busiek e Brent Anderson)

E finalmente chegamos ao décimo segundo encadernado da série, o mais recente publicado no Brasil. Lá fora, Astro City fechou mais cinco volumes e está em hiato desde 2018. A série mensal encerrou na edição #52 (deixando vários plots em aberto), com promessa de retornar em novo formato (graphic novels com mais páginas e arcos completos), mas pelo jeito está tudo parado, já que Kurt Busiek está trabalhando no roteiro do episódio piloto da série de TV baseada no gibi :D
• Bambambão (aka Crackerjack, mas curti a adaptação do nome dele pra nossa língua) é daqueles personagens que aparecem com algum destaque desde a primeira encarnação de Astro City, Balestra (Quarrel) ganhou algum destaque em o Anjo Maculado e acho que só. Em O Ocaso do Dia, Forçando, Batalhando e O Fim da Trilha contam a biografia dela (a dele, assim como sua identidade secreta, continuam um total mistério), filha de supervilão e namorada e em relacionamento aberto com um herói que possui alto nível de egocentrismo... e de previsibilidade, já o que Bambambão fará no decorrer da história você deduz em poucas páginas, mas isso funciona a favor do enredo.
Balestra tem uma vida interessante, com escolhas meio ilógicas que fazem todo o sentido (MPH que o diga)("às vezes, dois errados FAZEM um certo. xD", dise uma amiga) e como ela e o parceiro não são superpoderosos nem são de natureza mística, e como o tempo real impõe seu peso em Astro City, ambos estão entre heróis mais vulneráveis à ele na série, ditando vários rumos nesse arco de história.

(Em tempo: MPH é daqueles personagens que não teve história própria, mas é dos que mais crescem pra mim. Uma outra é Cleópatra.)
(Em tempo, 2: a reação do Samaritano no fim desse arco me fez pensar se ele está caindo na tentação do Infiel)

• segundo o TV Tropes, o roteirista da série comentou que "eu sempre disse que um universo de super-heróis que não possui gorilas falantes simplesmente ainda está pronto, então é bom finalmente estabelecer um elemento tão essencial depois de quase vinte anos". Baquetas e Blues do Homem-Macaco conta a história de Baquetas, um gorila falante fugido de uma civilização gorila isolada e militarista, tentando a vida musical em Astro City. Claro que as circunstâncias o fazem ser um super-herói (e aqui confirmo a tese que os Irregulares aceitam qualquer um....), mas é interessante o conflito interno de Baquetas, que fugiu da vida de soldado e se vê voltando à ela, de outra forma.

(Em tempo, 3: o grupo de músicos no final parece ter saído de algum desenho animado dos anos 70, não? :P)


# Veredicto: espero que a Panini não demore pra lançar o que falta. Espero que a série saia logo do hiato lá fora (mas confesso que não imagino Astro City como seriado)
# Bom: construção de personagens: Balestra é relativamente complexa, enquanto o namorado dela é quase plano - e assim mesmo ambos funcionam na história. O mesmo pode ser dito de Baquetas: ele é um velho conceito acrescido (gorila falante) de outro velho conceito (anti-belicismo), e funciona como se fosse novo :P
# Mau: começa a me preocupar isso de cada volume abrir um arco novo de possibilidades, que não continua no gibi seguinte e você saber que o autor não anda bem de saúde fazem uns 20 anos..... (talvez não seja coincidência o tempo ser lembrado aqui e ali nas histórias mais recentes)
176 páginas • R$27,90 • 2019 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes
9 - Portas Abertas
10 - Vitória
11 - Vidas Privadas


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P Talvez mude o nome pra "acumulação de papel", porque em só de gibis vive a joaninha :P

Postagem anterior: dezembro/2019

Nacionais
5 de janeiro:
Relógio do Juízo Final #8: mesma opinião que aqui (12 edições)
Hokuto no Ken #5: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)

12 de janeiro:
Naruto Gold #54: mesma opinião que aqui (72 volumes)
One Piece #92: mesma opinião que aqui (95 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
Slam Dunk #20: mesma opinião que aqui (31 volumes)
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #3: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
Moonshadow: uma daquelas obras que ouvi muito e quero ler :) Como é roteiro do J. M. deMatteis, um mínimo de qualidade terá :D

20 de janeiro:
Marshaw Law: é daquelas séries que faço pregação: comprem! Não garanto todo o conteúdo daqui (que compila todas as histórias do personagme), tem muita HQ inédita pra mim, mas a mini-série original está incluída aqui com toda a glória das suas seis edições: após um terremoto catastrófico, São Francisco é rebatizada de São Futuro e é o lar de vários super-soldados que lutaram uma longa guerra (nos mondes da do Vietnã) na América do Sul. A série original é uma crítica foda aos super-heróis, bem ácida, especialmente na parte do nacionalismo barato e machismo raso.
Relógio do Juízo Final #9: mesma opinião que aqui (12 edições)
The Promissed Neverland #9: mesma opinião que aqui (17 volumes até agora)
Lobo Solitário #18: mesma opinião daqui (28 volumes)
Dragon Ball Super #9: mesma opinião que aqui (11 volumes até agora)

26 de janeiro:
Príncipe Valente 1957: mesma opinião que aqui, como conseguir números atrasados? :P
A Menina do Outro Lado #3: mesma opinião daqui :P (aparentemente tem 8 volumes lá fora)

Importados
(esse mês não teve gibi importado :P)


leituras de janeiro:
Capitão Feio: Tormenta
Akira #1
Akira #2
Akira #3
Akira #4
Akira #5
Akira #6
Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 4

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