dezembro 2019 Archives

• Cangaço Overdrive (de Zé Wellington e Walter Geovani): A grosso modo: cangaceiro é revivido num futuro próximo para lutar (e se vingar) contra o volante (policial) que o perseguia no passado. Temos uma comunidade sendo cercada pela polícia, ainda à serviço de quem tem dinheiro, diversidade, alguns truques high tech (afinal, o gibi se vende como mix de cangaço e cyberpunk) (e não tão high tech assim, pela tecnologia, dá pra intuir que é um futuro relativamente próximo) e emulação de tweets no texto, fora algumas riminhas ocasional de cordel.
Você sente que tanto o lugar quanto os personagens tem mais o que mostrar, mas a quantidade de páginas só nos permite ver alguns detalhes.

# Veredicto: divertido, mas pouco de novo - dava para fazer mais.
# Bom: roteiro, arte e cores muito bons, além disso, de todos os personagens terem voz própria e importância. E o simples fato da história se passar num nordeste ficcional criado por nordestinos reais, nos livrou de ler mais uma caricatura dessa região rica do país.
# Mau: a parte tecnológica na trama é quase mágica às vezes, não explica muito (tipo, as duas ressurreições centrais do enredo :P). A arte é legal, mas é quadrada, gringa demais, podia ter ousado. Tanto cangaço quanto cyberpunk tem uma estética forte que podia ter marcado presença aqui, mas não passaram de alguns recordatórios.
72 páginas • R$37,90 • 2018 • veja no site da editora

• Astro City: Portas Abertas (de Kurt Busiek e Brent Anderson): empolguei uma amiga com a série, então vou correr pra terminar os 12 volumes publicados (esse é o nono, como tá indicado escondidinho na capa traseira) e torcer pra dona Panini resolver colocar o material que falta nas bancas.

E temos o início de uma nova fase pra série, quando o título passou a ser da Vertigo e ganhou nova numeração (nos EUA( e acho que uma alteração de postura do autor quanto à obra, mas antes de teorizar baseado no meu puro achismo, vou dar um resumo nas histórias curtas desse volume:
• Novos personagens, novas situações e o retorno do protagonista de uma das histórias mais sem sal do título em Portas Abertas - Parte Um.
Bem-vinda à Global Humana e Erros contam a história de uma funcionária de um dos melhores empregos que já li: fazer parte de uma equipe paga para localizar, triar e direcionar problemas para super-heróis resolverem :) Sei lá se eu teria fibra pra aguentar o trampo, mas queria mandar meu currículo pra eles :D
• Outra retomada de personagem, dessa vez secundária de enredo anterior (de Heróis Locais), em Na Geral: nem todo mundo que tem super-poderes quer ser super-herói, ou super-vilão, às vezes quer ter só um trabalho e vida comuns, usando os dons que tem. Só que às vezes aparecem vilões clichê e burros querendo estragar até isso das pessoas :P Não é uma história top, mas diverte (e melhor que a outra com aparição dela)
• O personagem mais estranho que apareceu na primeira história retorna em Percevejos e Linha de Tricô, contando 2 fragmentos e uma história curta com personagens novos (eu sabia que o Kurt não resistiria a um lovecraftianismo). Tudo meio que filler, mas deixando subsídios para histórias futuras, imagino.
Portas Abertas - Parte Um, um embaixador alien vem à Terra, deixando seu portal sobre um dos rios de Astro City. Na Parte Dois, descobrimos que os rios são jurisdição do (corrupto, aparentemente) sindicato dos estivadores, um funcionário vai lá tomar satisfações e ganha confiança do alien, e faz mais algumas coisas que gera problemas, o faz pensar e deixa alguns ganchos pro futuro. Essa história e a anterior para mim são o ponto fraco do volume.

Agora, meu achismo: até este volume, tirando os arcos com duas histórias e as mini-séries especiais, quando você pegava uma história de AC, você conseguia entender ela sabendo o mínimo daquele universo: eram HQs auto-contidas, saber mais sobre a série enriquecia a leitura, mas não era obrigatório. Algumas das histórias ainda mantém esse jeitão que para mim é um dos charmes da série, mas pelo menos três delas são bastante amarradas à uma cronologia e não tão acessíveis à quem chega desavisado à Astro City.

# Veredicto: com mais altos que baixos, até aqui é uma série que merece estar na minha estante.
# Bom: Eu sei que talvez seja mais descontentamento com meu emprego real do que mérito da história, mas li e reli Global Humana :P Como toda boa história de AC, são pessoas normais lidando com o fantástico... como se fosse coisa normal, porque pra elas, ali, é.
# Mau: há um mistério esquisito insinuado por um novo personagem quebrador de quarta parede também tão esquisito. Não curti.
196 páginas • R$23,90 • 2015 • veja no site da editora

lista de resenhas de Astro City:
1 - Vida na Cidade Grande
2 - Confissão
3 - Álbum de Família
4 - O Anjo Maculado
5 - Heróis Locais
6 - A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
7 - A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas
8 - Estrelas Brilhantes


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

...e estou vendendo parte da minha coleção, veja a lista aqui

(Pepper)
Criada por Stan Lee em 1963, Pepper Hogan foi secretaria de Tony Stark na época em que este se tornou o vingador conhecido como Homem de Ferro (vera Homem de Ferro). Amando Stark em segredo, e sendo correspondida pelo rico industrial também em segredo, Pepper sabia que o secretário de segurança de Stark, Happy Hogan, era apaixonado por ela. Na esperança de um dia ter Tony a seu lado, a jovem não se entregava ao amor de Happy, até que, cansada de esperar, acabou casando-se com o secretário de segurança. Quando isso aconteceu, Stark sentiu-se bastante deprimido, mas acabou aceitando a frustração amorosa que ele mesmo provocara por sua indecisão. Atualmente, Pepper e Happy, apesar de não mais trabalharem nas Indústrias Stark, são grandes amigos do famoso industrial.


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Antes de começar, lista de resenhas anteriores de Astro City:
Vida na Cidade Grande
Confissão
Álbum de Família
O Anjo Maculado
Heróis Locais
A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos
A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas

• Astro City: Estrelas Brilhantes (de Kurt Busiek e Brent Anderson): mais um volume com várias histórias fechadas, em vez de uma grande "saga". O diferencial aqui é que os contos são maiores que o usual, em torno do dobro de páginas, tanto que aqui temos apenas quatro histórias, cada uma focando um personagem:
• Em A Águia e a Montanha reencontramos o Samaritano e somos apresentados a um de seus vilões, o Infiel. Já aviso que é uma das melhores histórias que li da série (reli, por sinal: essa saiu num encadernado da Pixel que misturava histórias aleatórias de Astro City). O Infiel deve ser um dos vilões com backgrounds mais... preciosos que já li: nascido onde é hoje o Quênia, sempre curioso e inteligente, foi escravizado nas suas buscas por conhecimento e aprendeu alquimia na Pérsia (minha memória pode estar me enganando), no auge do Islã. Achei foda por causa da escolha rara de etnia, de período histórico, de quase zero contato com o Ocidente (tirando um cruzado ou outro) por séculos: o autor o montou para ser o oposto em origens ao heróis, e poderia facilmente ser alguém de origem arturiana, ou nazi, ou romana, por exemplo. Seria mais um numa multidão de outros personagens com essa origem, e ainda assim teria todos os itens necessários a ser um anti-Samaritano. De qualquer forma, Kurt Busiek pegou uma trilha mais legal e criou um confronto de vontades que demorará eras pra se resolver.
• A história seguinte é de Beautie, uma personagem esquisita que apareceu aqui e ali nas histórias anteriores e que em Raízes Escuras e Plásticas descobrimos que uma robô em forma de uma boneca (tipo uma Barbie naquele mundo), em tamanho natural.
Além de por toda a biografia dela, a HQ mostra a busca por quem a criou, que ela não se lembra em detalhes. É uma personagem deslocada, que chega a ser grosseira às vezes, mesmo sendo dede boa índole. A cena em que ela descobre uma pista e esquece em seguida, dias depois reencontra a pista, esquece outra vez, etc... mas sempre deixando (não-intencionalmente) mais elementos para ela retomar o fio da meada é muito bem feita e quase que angustiante. No fim, a história deixa uma questão para a pessoa que criou a Beautie resolver, não sua criatura. Outra boa história, com direito a uma pessoa morta por machismo burro :P
• Astra, que já teve uma história de infância contada (uma HQ de 1996), agora (a história é de 2009 e os personagens envelhecem em tempo real^^) é uma recém-formada da faculdade no par de histórias Dia de Formatura e Nó Górdio. Aqui ela mostra ao namorado (um humano normal) parte dos lugares e pessoas exóticas que ela tem acesso como super-heroína. É o tipo de história que revela o caráter dos personagens envolvidos, mas é só legalzinha, sustentada mais pela curiosidade do que vem a seguir na página seguinte (um recurso poderoso, já teve livro RUIM que não pude parar por causa disso)
(Divagação nerd: A Primeira Família, se fosse real, deveria sentir uma pressão (geo)política enorme. Eles fizeram um furo na represa entre nós e o resto do multiverso, pra usufruto próprio :P)
Para Servir e Proteger e Lar na Montanha fecham o volume, estrelando o Agente de Prata, personagem que foi um dos eixos condutores do clima de A Era das Trevas, tanto nas partes mais legais do primeiro volume quanto das mais páia do segundo. Aqui temos uma biografia do personagens e detalhes que faltavam da última aventura dele.... e é uma historinha desnecessária, que não ofende, mas tanto o personagem quanto a série como um todo seguiriam muito bem obrigado sem ela.

# Veredicto: duas histórias acima da média, duas abaixo mas que não são ruins. O aproveitamento ainda é alto :P
# Bom: já rasguei elogios pro infiel e pra uma das cenas da Beautie, e mesmo a história da Astra tem um elenco de coadjuvantes quase que arquétipos bem legais, mas...
# Mau: ...temos a história do Agente de Prata e sua construção. Acho que me importo mais com o Infiel, que só teve uma história, ou com a Beautie, que era uma versão esquisita do Visão até então, que com ele e todo o suposto peso inspiracional que ele supostamente tem naquele universo.
212 páginas • R$30,90 • 2018 • veja no site da editora

• Pluto (de Naoki Urasawa): Pluto: mais uma resenha atrasada™, até porque dá uma preguicinha de resenhar de uma vez só uma série inteira de mangá. O autor fez o famoso mangá 20th Century Boys (que também "tenho e não li ainda"™) e aqui ele recria uma história clássica do Astro Boy (não confundir com o Menino Biônico :P), do Osamu Tezuka.
Basicamente é um futuro e nele os mais fortes robôs do mundo estão sendo destruídos um a um. Um investigador é escalado para isso... e a história já logo no começo tem vários desdobramentos e mais mortes de robôs. Como é um remake de um mangá dos anos 60, o futuro da história é quase utópico pros padrões atuais, naquele estilão em que os Jetsons se enquadra (mas não é bem isso) e que muitos dos robôs são quase humanos, a diferença entre alguns deles e nós é praticamente subjetiva. O tema do preconceito é colocado em pauta várias vezes, além da guerra, da memória (robôs se lembram de TUDO), do que é ser humano.
Apesar do começo magistral, a série perde gás do meio pro fim, encaixando as peças pros arcos finais e, em parte, entregando a narrativa pro protagonista original

# Veredicto: Apesar da finalização ficar devendo (algumas soluções são nhé), o saldo de Pluto continua altamente positivo e continuo recomendando a leitura :P
# Bom: Além da arte excelente, só o primeiro capítulo, contando o início da investigação disse e fez mais sobre robôs que que os doze volumes de Visão =P E faz falta ler algo que se passa num cenário otimista, mesmo tendo suas várias pequenas mentiras
# Mau: o vilão é um clichezinho que lá podia ser melhor trabalhado e, como disse, o conjunto vai perdendo a força nos arcos finais, mas aí já era tarde pra querer escapar da história.
• resenha melhor que a minha: Pluto, o Astro Boy de Naoki Urasawa (e que me fez comprar o gibi quando saiu nas bancas)
8 edições • 200-256 páginas • R$18,90 cada • 2017-2019 • veja no site da editora

• Assim se formou a Bíblia (de Diego Arenhoevel): assim, fim do século passado: eu fazia Letras na USP (língua japonesa, abandonei) e gostava de fuçar a biblioteca da faculdade - um dos subprodutos desse passeio foi o texto do Inferno. Alí achei esse livrinho (e outro que pretendo resenhar na próxima leva) e ele explodiu minha cabeça: pra quem acreditava que o texto bíblico foi escrito linearmente, livro a livro, essa ideia foi implodida de forma irrecuperável aqui: ele mostra, de forma bem didática (até demais, tem exercícios) uma das teorias da formação dessas histórias, com vários exemplos.

# Veredicto: a Hipótese Documental, apresentada aqui, parece estar superada (por algo mais fragmentário ainda, se entendi direito), mas ainda é importante e é bem apresentada.
# Bom: didatismo, humor, vários exemplos (tipo comparar um dos salmos com canto egípcio de época anterior que pode ter sido inspiração)
# Mau: não é exatamente o tema que interessa a qualquer pessoa, né? E, óbvio, não deve ser o texto mais técnico e profundo nesse tema.
170 páginas • So wurde Bibel: Ein Sachbuch zum Alten Testament • edição de 1978 (livro de 1974)


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(The Mad Thinker)
A origem do Pensador Louco é desconhecida ate o momento. Criado por Stan Lee em 1962, suas atividades se tornaram conhecidas pela primeira vez quando ele tentou controlar as inúmeras quadrilhas criminosas que existem em Nova Iorque. O vilão, contudo, não tardou a abandonar todos os planos que dependiam de cúmplices, preferindo buscar o dinheiro de que precisava para suas operações sem a ajuda de ninguém. Apesar de não possuir poderes sobre-humanos, seu intelecto é simplesmente fantástico, e seu cérebro, um verdadeiro computador orgânico. O Pensador Louco usa muitos computadores para reunir e armazenar informações. Ele foi o responsável pela criação de Quasímodo (veja Quasímodo), androides duplicatas do Quarteto Fantástico, seus maiores inimigos (veja Quarteto Fantástico), e androides assassinos superpoderosos. Sempre frustrado em seus ataques, no momento ninguém tem noticia de suas atividades.


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(Peggy Carter)
Peggy Carter foi o primeiro grande amor na vida do Capitão América (veja Capitão América). Criada por Stan Lee em 1966, ela e o maior defensor da liberdade se conheceram na época da Segunda Guerra Mundial, quando ambos enfrentavam as forças do nazismo, e a jovem era conhecida pelo cognome de Agente 13. Apaixonados desde o primeiro encontro, os dois pretendiam se casar logo após o término do conflito global, mas o destino decidiu dar um rumo diferente as suas vidas. No final da guerra, Peggy foi colhida pelo impacto de uma bomba e mergulhou num profundo estado de amnésia. Quando foi levada para casa por amigos da família que a encontraram, ela só repetia o nome do Capitão América, até que, em 1945, o grande herói foi dado como morto após o acidente que provocou a morte de Bucky e o colocou em estado de animação suspensa (veja Capitão América e Bucky). Quando lhe contaram o trágico destino de seu amado, Peggy Carter parou de falar e passou a se vestir só com roupas pretas. Dez anos depois, os jornais publicaram uma reportagem que abalou o mundo, o Capitão estava vivo. O estado mental de Peggy em muito delicado e seus pais resolveram não lhe dar a notícia, o que foi muito bom pois, mais tarde, todos ficaram sabendo que era uma outra pessoa fazendo-se passar pelo herói. Anos mais tarde, quando o famoso detonam da liberdade foi realmente encontrado pelos Vingadores, ele ingressou na organização de contra-espionagem SHIELD e conheceu a irmã de Peggy, Sharon Carter - também denominada Agente 13 -, e ambos se apaixonaram (veja Sharon Carter). Nesse ínterim, já idosa, Peggy foi levada por seus pais ate um médico que prometeu cura-la. O que ninguém sabia e que esse medico era o terrível vilão Dr. Faustus, e que seu verdadeiro objetivo era conseguir fazer com que a irmã de Sharon lhe revelasse as fraquezas do Capitão para, dessa forma, ele poder destrui-lo (veia Dr. Faustus. Despertada da amnésia pelo choque de ter visto seu grande amor vivo. Peggy ajudou o herói a derrotar os inimigos e voltou a casa dos pais com ele. Durante vários meses ela viveu na ilusão de que poderia restabelecer seu romance com o Capitão, não imaginando que este e sua irmã já namoravam há bastante tempo. Por fim, não suportando mais a situação constrangedora, o Capitão América contou a ex-Agente 13 que amava outra mulher e ela acabou compreendendo que um amor entre os dois era impossível.


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14jul19 - Raji curte subir na minha cama e capotar... a tarde toda

Acho que, em uma semana, ele passa mais horas ali que eu mesma.

(Pavane)
Criada por Doug Moench em 1975, Pavane é uma linda loira, extremamente hábil no manejo de um chicote, que, além de ser amante do vilão Carlton Velcro (veja Velcro), cuidava pessoalmente do extermínio de todo e qualquer intruso que representasse uma ameaça aos planos de conquista do criminoso. Quando o golfo em que ambos viviam foi invadido pelo Mestre do Kung Fu e seus companheiros, Pavane, foi dominada por Shang Chi e entregue às autoridades. Até o momento, não se tem notícias sobre a jovem.


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• Beasts of Burden - Rituais Animais (de Evan Dorkin e Jill Thompson): Nessa demanda de, em 2019 em diante, tentar ler tanto quanto consumo (e tentar virar o jogo, a pilha de leitura dá pra umas 3 encarnações de tartaruga gigante de galápagos), Beasts of Burden foi uma das primeiras e das melhores leituras do ano: em Burden Hill, coisas estranhas estão acontecendo e um grupo de cães (e um gato) saem para investigar e resolver os problemas em diversas histórias curtas. Alguns dos comentários abaixo são afetados pela grande distância entre minha leitura e eu tomar coragem vergonha na cara para fazer uma resenha:
• logo no primeiro conto, Abandono, temos os traços característicos da série: mistério, terror (é uma história de fantasmas... de uma casinha de cachorro assombrada) e humor (óbvio que o gato do grupo sofre :P). Também aparece um dos Cães Sábios, que aparecem de quando em quando e são os protagonistas do próximo volume.
• existem humanos nesse mundo e aparecem em Nada Familiar. Nessa história curta, as vilãs são bruxas, que conjuram seres maléficos e tem gatos pretos de estimação.
Não Se Deve Profanar O Sono Dos Cães começa com um cadáver de cachorro, temos cães zumbis e uma sobrevivente do episódio anterior. Se você quer uma revistinha só histórias fofinhas com bichos, é esse o ponto em que você desiste do gibi (azar o teu :P)
• das histórias tristes do volume: Um Cachorro e Seu Menino. Contém: humanos, ou algo assim.
• chuva de sapos, um tipo bizarro de demônio e anúncio de encrencas futuras estão em Aglomeração Tempestuosa.
• com filhotinhos, Perdido é uma das histórias mais tristes e assustadoras que já li, um dos pontos altos do livro.
• No Templo das Tentações Felinas o foco, evidente, é com os gatos da turma. Aventura nos esgotos subterrâneos da cidade, espaço onde não cabem cães, e seus moradores, que tem probleminhas com gatos.
• e o volume encerra em Acontecimentos Fúnebres, com uma batalha e insinuações de que algo maior virá...

# Veredicto: Assim que saiu comprei o novo volume com mais histórias desse universo e já aguardo o terceiro pra 2020 :P Até lá, tá valendo a leitura. Ainda mais, no meio de tanto cachorro, tem um gato laranja =)
# Bom: o roteiro que sabe ser divertido, assustador e triste nas horas certas, com um cast animal cativante, tudo feito no traço da Jill Thompson, que combina perfeitamente. E o formato "histórias soltas se encadeando num conjunto maior" funciona bem aqui.
# Mau: o preço. As histórias são boas, mas o gibi podia ser mais simprão e mais em conta que seria justo =P
188 páginas • R$69,00 • 2017 • veja no site da editora

• Beasts of Burden - Cães Sábios e Homens Nefastos (de Evan Dorkin e Benjamin Dewey): Eu falo que esse é um segundo volume de Beasts of Burden, mas na verdade é um spin-off: uma longa aventura com os "Cães Sábios", que apareceram ajudando os personagens da série normal. Li bem mais recentemente que o anteior e aqui temos algum desenvolvimento de background, também saímos mais do mundo de eventos e seres normais, mas quase tudo o que acontece na história é fora de Burden Hill e, numa primeira vista, não diretamente ligado ao que acontece lá.

# Veredicto: Divertido, mesmo com personagens mais poderosos (capazes de fazer vários tipos de magia e viverem bem mais que o normal), vários níveis acima dos animais "normais" de Beasts of Burden.
# Bom: a história é redonda e os tais Cães Sábios são tão cheios de defeitos e virtudes quanto os outros personagens - só tem mais poder e experiência.
# Mau: não é a Jill Thompson desenhando :P Não que o outro artista seja ruim, mas preferia o traço dela. A parte de "animais overpower" quebra um tanto o encanto de "a vida é normal, mas tem coisas medonhas nas sobras e locais abandonados" que a série principal tem. Pra fechar, achei os vilões bem nhé, e ausência de gatos entre os protagonistas é imperdoável =P
124 páginas • R$59,90 • 2019 • veja no site da editora

• O Perfuraneve (de Jean-Marc Rochette, Jacques Lob e Benjamin Legrand): Por algum motivo a terra congelou e a humanidade acabou, só restando um enorme, sempre em movimento. O livro é composto de três histórias:
• O Perfuraneve (Lob/Rochette, 1982): aqui somos apresentados ao grande trem de "mil e um vagões", em que os ricos ficam nos primeiros vagões, luxuosos e com poucos passageiros, e a coisa vai piorando a medida que nos afastamos da locomotiva. A arte é regular e não transmite o clima de claustrofobia que deve ser viver o resto da vida dentro de um trem. A crítica social é até válida, mas é bem rasa e óbvia, assim como os personagens centrais: o cara caladão que veio do fundão e vai revolucionar tudo, a jovem de classe mais abastada com boas intenções sociais e alguma inocência sobre as regras do jogo político em que se meteu (obviamente eles viram casal e trepam) e os arquétipos político-militares que sustentam a ordem social nesse tipo de nação.
O Explorador (Legrand/Rochette, 1999) e A Travessia (2000): como o primeiro roteirista já tinham morrido, decidem escalar outro pra continuar a história e fazer as segunda e terceira partes. O traço evoluiu, assim como as técnicas de aplicação de tons de cinza. Temos também outro trem (ué, não era pra ter um só?), maior, já que o trem anterior não tinha mais condições de seguir história :P Também temos uma reciclagem mais modernosa dos personagens e do microcosmo: a vida no fundão não parece ser tão ruim, o mocinho ainda faz parte da margem da sociedade, mas a vida não parece ser tão fodida quanto na versão anterior; a mocinha agora é artista e filha do chefe, obviamente com traços de rebeldia, ainda assim tolerada e amada pelo pai. Há um desenvolvimento maior de todo o cenário, mas não vai longe, assim como o roteirista evita investir na tragédia e fazer críticas sociais além do minimamente necessário (exceto aqui e ali, tipo os traidores serem militares e clérigos) (e temos lá a versão local dos terraplanistas :P): o foco está mais na aventura, dentro do que dá pra ter de aventura enfiado num trem preso num mundo a 87 graus Celsius, negativos.
(tá, to sendo injusta, às vezes o personagem até dão um rolê lá fora).
No fim, tudo sai dos trilhos, sem antes sabermos a ligação desse trem com o anterior.

Em tempo: Há uma quarta história, não lançada no Brasil. E o gibi virou filme, que não vi. Mas namorada viu, achou chato. De qualquer forma, deixo aqui o link pro trailler :P

# Veredicto: a viagem não é legal e quase que pedi pra descer.
# Bom: a idéia básica é excelente, de uma simplicidade invejável.
# Mau: Os personagens são bem rasinhos e a história conta bem aquém do que podia se contar - tanto em crítica social, tanto na sensação de se viver naquele veículo. Outro ponto bem negativão é a encadernação do gibi, uma leitura e está tudo começando a estourar =_=
280 páginas • R$59,90 • 2015 • veja no site da editora


Índice de resenhas e movimentações da minha estante:

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(Paul Destine)
Paul Destino era um americano que descobriu o Capacete do Poder na Antártica, e, para testar as capacidades do elmo, destruiu a civilização atlante sob aquele continente, provocando a morte da princesa Fen, mãe do Príncipe Submarino (veja Namor). Destino também foi responsável pelo período de amnésia vivido por Namor, quando este vagou por Nova Iorque como um vagabundo, até ser descoberto por Johnny Storm, o Tocha Humana (veja Tocha Humana). Procurando o vilão e localizando-o sob o disfarce de um político - Destino pretendia escravizar toda a população dos Estados Unidos -, o Príncipe Submarino combateu-o até que, no final, o vilão, que fora criado por Roy Thomas em 1967, perdeu a vida.


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(Thunderbird)
John Proudstar nasceu na reserva apache de Camp Verde, Arizona. Durante sua infância e adolescência, ele sempre se mostrou um atleta excepcionalmente forte e vigoroso. Sua força mutante sobre-humana manifestou-se pela primeira vez quando, aos 20 anos, conseguiu lutar e derrotar um bisão para salvar uma criança em perigo. Esse feito concedeu-lhe fama entre os habitantes de sua tribo na reserva, mas a verdadeira natureza de suas habilidades permaneceu obscura até que Charles Xavier o descobriu (veja Charles Xavier). Utilizando CÉREBRO, seu computador localizador de mutantes, Xavier encontrou Proudstar e implorou que ele o ajudasse a resgatar os X-Men originais de uma terrível ameaça na ilha Krakoa. Essa missão de resgate uniu John a seis outros mutantes contactados pelo Professor X, fato que deu origem aos Novos X-Men. Xavier concedeu então ao jovem índio o cognome de Pássaro Trovejante. Contudo, ele não teve vida longa, vindo a falecer na missão seguinte executada pelos X-Men. A equipe mutante havia sido enviada ao Colorado para combater o Conde Nefária (veja Conde Nefária). Assim que o supergrupo conseguiu arruinar seus planos, o vilão tentou escapar numa pequena aeronave. Pássaro Trovejante conseguiu agarrar-se ao aparelho quando este decolou e, louco por vingança, atravessou a cabine, provocando um incêndio que o matou. Criado por Len Wein e Dave Cockrum em 1975, John possuía superforça e uma incrível capacidade de resistência, era capaz de erguer até duas toneladas e correr a uma velocidade de até cinquenta quilômetros por hora.


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Com monte de resenhas atrasadas, decidi por em dia comentários sobre Astro City, que estou lendo tudo em ordem na medida que tenho tempo :P
E como ainda tenho alguns volumes para ler, vou deixar aqui um índice das resenhas anteriores da série:
Vida na Cidade Grande
Confissão
Álbum de Família

(o título desse post não deve caber no twitter....)

• Astro City: O Anjo Maculado (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Minha última releitura (já tinha lido edição de outra editora) antes de entrar em terrenos desconhecidos de Astro City. Mas faz tanto tempo que mal me lembro dos detalhes. Na primeira história somos apresentados à Carl Donewicz, morador de bairro pobre, que na vida rumou ao crime, virou supervilão (porque em Astro City isso é possível) e acabou 20 anos preso. Agora, fora da cadeia quer recomeçar a vida, longe de encrencas.
Mas quem quer dar emprego honesto à um ex-presidiário, ainda mais com pele cromada e blindada? :P Com o passar das páginas, ele volta ao antigo bairro, onde residem outros que seguiram a carreira de supervilão e suas famílias, e lá ele é contratado pela comunidades para descobrir quem é que anda assassinando super-criminosos e membros da comunidade.

# Veredicto: quando recomecei a ler, admito que não lembrava se tinha gostado ou não da história. Com o passar das páginas eu estava "putz, como me esqueci dessa história??"
# Bom: além da construção ótima e caracterização dos personagens, dois temas foram bem trabalhados, pra mim: um é a ilusão do dinheiro fácil, o de "vou sair dessa vida depois do próximo trabalho que vai resolver tudo". Outro, menor aqui, é o peso da decadência, da dor de perceber que nunca foi tão bom assim, o desespero em fugir da sensação de fracasso.
# Mau: desperdício de um personagem interessante e o vilão até que é bem construído, mas é meio mequetrefe :P
196 páginas • R$25,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: Heróis Locais (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Mais um volume de histórias curtas passadas em Astro City, nos moldes de Vida na Cidade Grande e Álbum de Família:
• A cidade pelo ponto de vista de um funcionário de hotel da cidade, que recepciona novos visitantes ao estabelecimento e à cidade em "Recém-Chegados". A história do profissional é mais legal que a dos hóspedes que ele pinça naquele dia, mas o melhor é o arco sutil que surge sem te avisar na segunda página e te surpreende sendo fechado na última.
• Como é trabalhar com gibis de super-heróis numa cidade povoada de superseres? Em Busca de Ação é trágica, engraçada e a melhor história da revista.
Altas Expectativas é bem contada, mas o tema de alguém que finge/atua ser um (super-)herói ter de encarar a coisa real é meio batidinho já.
• Me lembrei das velhas histórias do Super-Homem/Superboy dos anos 60 em que a personagem feminina (Lois Lane ou Lana Lang) vivia correndo atrás do herói para desmascará-lo. Em Armadura Brilhante o tema é extrapolado ao realismo e... o autor mostra o quão infantil era esse tipo de enredo e seus personagens.
• Moça da cidade vai ter férias a contragosto no interior em Pastoral, com seus preconceitos e descobertas. Sim, tem um super-herói local, mas não curti tanto essa história (apesar de ser a preferida do cara que escreveu a introdução do gibi).
• Um advogado colocando no tribunal a lógica de um mundo em superpoderes existem (leia-se controle mental, clones, seres imortais...) pra livrar a pele do filho de um gangster culpado até o último fio de cabelo. A história é contada em duas partes (Bata na Madeira e Sistemas de Justiça) e também é um dos pontos altos do volume.
Tempos Idos mostra um velho herói sendo colocado à contragosto numa batalha por causa de um ex-aliado "normal" que no fundo queria um retorno aos velhos tempos em que ele também era alguém.
• e, pr fim, "Depois do Incêndio", uma história curtinha que pelo jeito foi feita às pressas pra homenagear os bombeiros e outros profissionais que se perderam no Onze e Setembro.

# Veredicto: mais um punhado de histórias curtas e vão se acabar os arquétipos de "cidadão normal" para o Busiek trabalhar :P Birra à parte, o saldo é positivo, tem pérolas aqui, mesmo achando que o autor se dá melhor em histórias mais longas.
# Bom: quando o absurdo de viver em um gibi é colocada de forma cotidiana e os personagens lidam com isso de forma natural :)
# Mau: algumas histórias se sairiam melhor se fossem desenvolvidas com mais páginas, mesmo como trama secundária num arco maior.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 1 - Irmãos & Outros Estranhos (de Kurt Busiek e Brent Anderson): E aqui começamos o maior arco de histórias já feitos em AC: esse volume se passa nos anos 70 do século passado, centrado em dois irmão, sendo que um se tornou policial e o outro foi pra malandragem e pequenos furtos. Aquele tenta se manter honesto, e às vezes tem de lidar com super-heróis dificultando seu trabalho na polícia, este tem como princípio não matar, mesmo se envolvendo em gangues controladas por supercriminososos. Paralelo a isso temos a tensão do fim da guerra do Vietnã e do governo Nixon, além do julgamento de um grandes heróis daquela cidade, além do desenvolvimento (acompanhados meio à distância) de vários outros personagens, vários já apresentados nos volumes anteriores.

# Veredicto: É um dos pontos altos da série =)
# Bom: a caracterização da época está linda de convincente, os personagens centrais cativam o leitor e a construção do mundo é invejável.
# Mau: em todo um subtexto sobre pena de morte... e a irreversibilidade dela ao descobrir a inocência do condenado. Isso é feito de forma meio jogada, e o roteirista faz uma pequena trapaça permitida pelo gênero que é até interessante, mas tira o impacto, ou não trabalha isso direito.
260 páginas • R$28,90 • 2016 • veja no site da editora

• Astro City: A Era das Trevas 2 - Irmãos em Armas (de Kurt Busiek e Brent Anderson): Estamos nos anos 80 e nossos personagens em vez de estarem na margem do super-heroísmo, se jogaram nas fronteiras internas dele: o policial vira agente de uma super-agência governamental (nos moldes da Shield) e o malandro se infiltra numa super-organização terrorista de gibi, tudo para caçarem pelo mundo o homem que matou seus pais.
É uma história sobre a obsessão por vingança, tanto dos personagens, quanto da sociedade, mas tem tanta coisa colorida acontecendo em torno que o tema perde oportunidades de impactar o leitor. O fim (epílogo incluso) é previsível, mas ao menos é simpático, depois de tanta tensão e de gente fazendo cara de mau.

# Veredicto: A parte final dA Era das Trevas é bom, mas aquém à primeira - tanto na caracterização de personagens, de época e abordagem de temas.
# Bom: a crítica da sociedade em ficar buscando culpados para eliminar, e a consequência disso (você nunca sabe se você pode ser o próximo bode expiatório) é uma boa metáfora.
# Mau: super-heróico demais, os irmãos tinham vários elementos no volume 1 que podiam ser retomados de forma interessante, mas que foram simplesmente deixados pra lá em nome da vingança :P E, por causa do ponto de vista das histórias bem fixo, algumas coisas vitais acontecem lá longe e só temos a vaga idéia do que aconteceu. Às vezes isso é frustrante =p
244 páginas • R$34,90 • 2018 • veja no site da editora

• Um Vento À Porta (de Madeleine L'Engle): Continuação de Uma Dobra no Tempo: nela nossa protagonista encontra estranhos seres para brigar com seres mais estranhos ainda, indo para num mundo microscópico dentro das mitocôndrias do irmão para salva-lo. Parece legal? Na capa li com desconfiança e não me decepcionei: não gostei e não recomendo.

# Veredicto: comecei o terceiro livro e se ele não me interessar, dropo a série toda.
# Bom: o conceito visual do querubim, Proginoskes =)
# Mau: o livro fica tão abstrato e descativante que em certo ponto que não estava mais me importando com trama, personagens, objetivos, só queria chegar ao fim daquilo logo. Outro ponto é que pelo jeito a autora não sabia terminar livros e, pra completar, ela faz seus personagens darem chocolates pra um cachorro (o alimento é tóxico pros bichos....)
224 páginas • A Wind in the Door • edição de 2018 (livro de 1973) • veja no site da editora


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(The Black Panther)
Quando Tchaka, rei da nação africana de Wakanda, foi assassinado pelo Garra Sônica, um vilão caçador de marfim que buscava apoderar-se de todo o metal Vibranium existente na região (veja Garra Sônica). Tchalla, o filho adolescente do monarca, jurou vingança. Com muito esforço. ele conseguiu destruir os planos do criminoso e expulsa-lo do reino. Enviado pelos anciãos de sua tribo para estudar na Europa e América, Tchalla retornou a sua terra natal com um diploma de Física para assumir o manto de soberano. Aplicaram-lhe, então, dois testes: vencer seis dos melhores guerreiros de Wakanda em combate e obter a erva sagrada, que tem a forma de um coração, e pode conceder grande força física, bem como ampliar enormemente os sentidos do ser humano. Passando em ambos os testes, Tchalla pôde vestir o uniforme cerimonial da Pantera Negra, símbolo sagrado de seu povo. Assumindo a identidade do imponente felino selvagem, ele até hoje tem protegido sua terra de invasores, tomando Wakanda uma nação rica e extremamente tecnológica. Criado por Stan Lee em 1966, o herói ocultou toda a sua parafernália tecnológica sob o reino, mantendo, na superfície, as cabanas primitivas do povoado. Apesar de já possuir grande força e agilidade naturais, Tchalla teve todas as suas capacidades ampliadas a um nível quase sobre-humano pela erva sagrada.


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Página 143: OdinOroro


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Série de posts em que deduro meu consumismo e tento (tá difícil) tomar vergonha na cara =P
Posts anteriores: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro.

Nacionais:
4 de novembro
O Doutrinador, Os Desviantes, Santo e Pérola: títulos de uma editora nacional. Clique nos nomes para ler as resenhas :P
• Hokuto no Ken #4: mesma opinião que aqui. (18 volumes, ao que tudo indica)
12 de novembro
Relógio do Juízo Final #7: mesma opinião que aqui (12 edições)
Slam Dunk #19: mesma opinião que aqui (31 volumes)
One Piece #91: mesma opinião que aqui (93 volumes até agora, rumo ao infinito e além)
The Ancient Magus Bride #7: mesma opinião que aqui(12 volumes publicados até agora)
A Casa dos Sussurros e Os Livros da Magia: mesma opinião que O Sonhar e Lúcifer, aqui.
Jojo's Bizarre Adventures (Stardust Crusaders) #1: mesma opinião que aqui (esse é o terceiro arco de oito, que tem 10 volumes)
24 de novembro
Estranhos no Paraíso #3: mesma opinião que aqui (6 volumes)
Fruits Basket #2: mesma opinião que aqui (12 volumes)
Dick Vigarista & Muttley: continuando as releituras dos personagens da Hanna-Barbera pela DC. Certeza que essa edição em específico também será uma bomba......

Importados
24 de novembro
Avengers & Power Pack: Assemble!: fechando uma velha coleção, depois de anos, muitos anos. Power Pack (ou "Quarteto Futuro", por aqui) é tipo um grupo de super-heróis infantis da Marvel. Apesar que na cronologia "padrão" da editora as coisas não sejam exatamente essas, há um tempo atrás fizeram um punhado de séries curtas e simpáticas, num gostoso traço mangá. Parte desse material foi lançado por aqui, mas bem o comecinho, e depois saí caçando os encadernados que, curiosamente, saíram em formatinho nos EUA.

Leituras de novembro
• Astro City 5
• Astro City 6
• Beasts of Burden: Cães Sábios e Homens Nefastos:
Doutrinador
Pérola
Os Desviantes
Santo
• Jojo's Bizarre Adventure: Battle Tendency 3



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