(Nekra)
Nekra Sinclair nasceu mutante, filha de Gemma Sinclair, uma faxineira negra do centro de pesquisas atômicas de Los Alamos, Novo México. Antes desta ter nascido, sua mãe, juntamente com Frederick Beechman, um cientista do local, foram expostos a uma dose maciça de radiação quando o reator nuclear do laboratório explodiu. Meses depois, a filha da faxineira nasceu, apresentando pele branca como gesso e dentes semelhantes aos de um vampiro. Igualmente chocante para o cientista, também bombardeado pela radiação, foi o nascimento de seu filho, dotado de pele negra e pêlos por todo o corpo. A menina cresceu odiada pelos parentes e amigos devido à sua aparência. Quando completou dez anos, Nekra fugiu de casa. Vagando pelo deserto do Novo México, ela encontrou um menino mutante, Jerome Beechman, que havia sido tratado de maneira semelhante e resolveu abandonar seus pais. Os dois passaram a conviver juntos, protegendo-se mutuamente e desprezando a companhia de qualquer ser humano. Durante seis anos, eles se educaram ouvindo aulas pela janela, do lado de fora das classes, e lendo livros roubados. Continuando suas andanças, certa noite, os habitantes de um pequeno povoado descobriram os jovens mutantes, e, tendo ouvido rumores sobre "monstros que haviam invadido sua cidade", atacaram ambos. Naquela noite, Beechman e Sinclair descobriram que o sentimento de ódio libertava os poderes latentes em seus corpos, e passaram a usar esses poderes para destruir seus atacantes. A aparência de Nekra tornou-se ainda mais sinistra, lembrando muito o rosto de um vampiro. Beechman, assumindo o nome de Mandril, começou a planejar a conquista de três pequenas nações africanas com o intuito de criar nelas uma nova sociedade. Auxiliado por Nekra, teve suas intenções frustradas pela aventureira das selvas chamada Shanna, mais tarde companheira de Kazar (veja Shanna e Kazar). Derrotados, Mandril e Nekra se reagruparam formando o Espectro Negro - uma equipe de negras dedicadas à destruição do governo americano. Seu esquema, que culminava na Casa Branca, foi inutilizado pelo Demolidor, auxiliado por Shanna. Enquanto Mandril escapava, Nekra foi levada em custódia pela SHIELD (veja SHIELD) e passou vários meses confinada em uma das prisões da organização. Ela recebeu um tratamento para não sentir as emoções do ódio, o que ativava seus poderes. Durante o período de confinamento, Nekra estava assistindo a uma corrida de automóveis organizada pelo vilão conhecido como Monge do Ódio (veja Monge do Ódio). O programa estava preparado de forma a enviar certas frequências eletromagnéticas pela tv capazes de estimular o ódio em qualquer espectador. Vencendo os efeitos do tratamento, as ondas eletromagnéticas despertaram as habilidades mutantes da jovem e ela fugiu, jurando vingar-se de Mandril por tê-la abandonado. Chegando a um covil de fanáticos num túnel abandonado do metrô, a jovem viu ali uma forma de obter domínio e poder. Oferecendo-se aos cultistas como voluntária para um sacrifício a deusa Kali, ela sabia que seu corpo seria invulnerável a qualquer coisa que eles pudessem usar para matá-la no ritual macabro. Continuando "milagrosamente" viva após o sacrifício, ela disse a todos os fanáticos que era a encarnação de Kali, enviada para conduzi-los. As sacerdotisas do culto se revoltaram, dizendo que ela era uma farsante. Sem perda de tempo, a mutante ordenou suas mortes. Com isso, Nekra tornou-se suprema sacerdotisa da seita, estabelecendo uma base de operações na costa oeste dos Estados Unidos e assassinando Adrienne Hatros, a viúva do fundador de uma clínica de pesquisas emocionais, para tomar seu lugar. Criada em 1973, Nekra possui a habilidade de converter suas violentas emoções em força sobre-humana e invulnerabilidade a qualquer tipo de dano físico.
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