(Namor)
O Príncipe Namor é filho da princesa Fen, Atlântida, e de Leonard McKenzie, um capitão da marinha americana. Pouco depois da Primeira Guerra Mundial, o navio de McKenzie, em uma missão de quebrar icebergs nas proximidades do continente antártico, detonou explosivos que causaram severos danos a civilização atlante sob o mar. Thakorr o então imperador da cidade submersa, enviou sua filha, a princesa Fen, a superfície com a missão de investigar a causa dos danos. Não vendo necessidade de uma escolta, Fen partiu sozinha, levando consigo uma poção que a permitia respirar na superfície durante cinco horas. Ela não tardou em descobrir o navio e subiu a bordo, surpreendendo o capitão e sua tripulação com sua chegada. Até então, o ser humano não sabia da existência do povo atlante. Permanecendo na embarcação, a princesa logo aprendeu a língua dos marujos e apaixonou-se por McKenzie. Os dois se casaram bordo do navio. Depois de várias semanas, vendo que sua filha não retornava, Thakor deduziu que ela havia sido capturada pelo povo da superfície e enviou um grupo de guerreiros para tentar encontra-la. O grupo acabou lutando contra a tripulação do navio, e o capitão foi aparentemente morto. Fen retornou à Atlântida e, meses depois, deu a luz um filho híbrido de nome Namor, que, em língua atlante, significa "filho vingador". Namor cresceu com um verdadeiro ódio pela raça humana. Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, porém, o príncipe simpatizou com os americanos e as Forças Aliadas, reconhecendo a ameaça que Hitler representava, tanto para a superfície quanto para as regiões submarinas. Assim sendo, Namor se uniu ao grupo de heróis conhecidos como Invasores (veja Invasores). Foi nessa época que ele se tornou famoso entre os humanos e ficou conhecido como o Príncipe Submarino. Sua participação na guerra, tanto no Atlântico quanto no Pacífico, foi decisiva para derrotar os poderes do Eixo. Durante um curto período após o conflito, ele lutou contra o crime na superfície. Apesar de ter sofrido poucos danos com a conseqüência da guerra, a civilização submarina foi violentamente afeta da por terremotos. O imperador Thakor enviou Namor à superfície para investigar a causa dos tremores. Em uma caverna do continente antártico, o príncipe encontrou um humano chamado Paul Destino (veja Paul Destino). Vilão por natureza, ele havia encontrado o Elmo do Poder que o capacitava a canalizar grandes quantidades de energia psíquica. Desejando testar sua força acumulada durante um período de animação suspensa de quarenta anos, ele pretendia destruir a Atlântida e banir o Príncipe Submarino. Tendo sucesso em seu primeiro intento, Paul arrasou a cidade, matou boa parte de sua população e transformou o restante dos súditos de Namor em nômades. Destino usou o Elmo do Poder para causar amnésia no Principe Submarino, enviando-o logo a seguir para vagar no mundo da superfície como mendigo. Anos mais tarde, descoberto por Johnny Storm, o Tocha Humana do Quarteto Fantástico (veja Quarteto Fantástico), o jovem herói restaurou-lhe a memória. Quando soube da destruição da Atlântida, o príncipe pensou que os responsáveis por isso haviam sido os homens da superfície com seus testes nucleares. Cheio de ódio, ele atacou Nova Iorque numa tentativa de vingar seu povo, Namor passou a ser temido como inimigo da sociedade e combatido por outros campeões superpoderosos, principalmente o Quarteto Fantástico. Profundamente amado por Lady Dorma, uma linda atlante de pele azul (veja Lady Dorma), foi criado por Bill Everett em 1939.
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