• Monstress - despertar (de Sana Takeda e Marjorie Liu) - É uma hq com arte linda, roteiro mais ou menos: num mundo meio mágico meio pós-apocalíptico, em que humanos e arcânicos (uma raça especialmente criada pra reproduzir os melhores clichês de "híbridos com humanos" dos mangás :P) estão em guerra, nossa jovem personagem principal tem uma missão, e ocasionalmente tem problemas com ambos os lados...
Ou algo assim, Você já viu essa trama antes.
Apesar de ter uma construção de mundo que me agradou, Monstress não apresenta nada surpreendente ou novo: a briga entre povos, as intrigas entre as facções, a personagem rebelde com passado nebuloso, o fato do passado que todos falam e o leitor não sabe o que é etc, e isso pode desanimar o leitor mais calejado. Mas a arte é linda, mestiça de mangá com comics, detalhada e bem casada com as cores. Algumas páginas enchem os olhos e são de longe o ponto forte da série.
# Veredicto: nada surpreendente ou novo, mas arte bonitona. Se a série continuar e sairem mais volumes (a editora Pixel é péssima nisso, duvido que continue), compro.
# Bom: além da arte, tanto geografia quanto fatos anteriores do universo a história estão apetitosos, você sempre quer saber mais. Outra coisa a se destacar é a capa (dura) da edição nacional, com um verniz aplicado que reproduz uma mandala complexa. E, sim, os gatos são legais :P
# Mau: A falta de carisma dos personagens são apagados, não me importo com ninguém, acho. Além de ser irritante que todo mundo é fortão e sarado na série, exceto as crianças, que tem as caras excessivairritantemente mangalizadas. E, ah, o mundo é bem construído, mas tem um dos mapas de mundos ficcionais mais chochos que já nessa vida besta.
196 páginas • R$ 49,90 • 2018
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