abril 2018 Archives

(The Invaders)
Os Invasores eram uma equipe de campeões super-humanos que se organizaram para combater a ameaça nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O grupo foi formado logo depois que os japoneses atacaram Pearl Harbor, quando Capitão América, Tocha Humana original e Príncipe Submarino detiveram o ataque de um submarino alemão. O Primeiro-Ministro Winston Churchill, presente no local, congratulou o poderoso trio e pediu para que eles permanecessem juntos para defender a Inglaterra e Europa, até que os Estados Unidos entrassem completamente na guerra. Os Invasores lutaram contra Hitler nos anos que se seguiram e foram de grande importância para que os Aliados conseguissem a vitória. Durante o conflito mundial, a superequipe possuía uma espécie de ramificação chamada Comando Jovem. A origem do Comando se deu quando o nazista conhecido como Agente Eixo, sofrendo de esquizofrenia, raptou o cirurgião Sam Sabuki na esperança de ser curado pelas habilidades do médico. Na ocasião, ele também levou Bucky Barnes e Toro consigo, este último ferido. O vilão forçou Sabuki a colocar sua filha, Gwenny Lou, e um rapaz chamado David Mitchell, em um aparelho que mataria a ambos se o agente morresse na cirurgia. Com a intervenção de Toro e Bucky, o aparelho que mantinha os cativos se desgovernou, e, como resultado, Gwenny e David desenvolveram poderes sobre-humanos. Com isso, os quatro jovens campeões decidiram unir suas forças contra Hitler e combater a espionagem, instalados na América sob o nome de Comando Jovem. Toro e Bucky, fazendo parte dos Invasores, obtiveram a permissão do supergrupo para montar essa divisão. A principio, os Invasores eram compostos por Capitão América, Tocha Humana, Príncipe Submarino, Bucky e Toro. Mais tarde ingressaram na equipe Union Jack, Spitfire, Tufão e Miss América. O Comando Jovem era formado por Bucky, Toro, Gwenny Lou (também chamada de Golden Girl) e David Mitchell, que assumiu o nome de Peão Humano. Os Invasores foram criação de Roy Thomas no ano de 1975.


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(The Inhumans)
Os Inumanos são uma raça de seres que, cerca de 25 mil anos atrás, divergiram do curso evolutivo da humanidade - isso ocorreu devido a uma experiência genética com seres humanos realizada por alienígenas krees (veja krees). Desejando criar uma raça de servos especiais, os krees modificaram a estrutura genética de vários primitivos. Embora tivessem conseguido formar uma pequena tribo de seres altamente avançados, os extraterrestres abandonaram seu plano de utilizar aqueles seres e voltaram sua atenção para a construção de um império intergalático. Quando seus criadores abandonaram a Terra, os Inumanos vagaram pelo continente europeu, até se estabelecerem em uma pequena ilha do Atlântico Norte, a qual eles deram o nome de Atillan. Lá, as criaturas começaram a desenvolver tecnologia e cultura de forma bem mais acelerada do que os krees. Em alguma época, durante seu primeiro milênio de existência, o geneticista inumano, Randac, descobriu uma substância química capaz de causar mutações - substância que ele chamou de Terrigênio. Acreditando que o preparado fosse a chave para se conseguir grandes avanços genéticos, Randac submeteu-se a uma imersão total em uma névoa dessa substância e obteve grandes poderes mentais. Eleito soberano da raça, devido a sua superioridade genética, o cientista instituiu um programa para que todos os inumanos que desejassem também pudessem submeter-se à milagrosa névoa. Esse programa foi interrompido quando metade dos que foram expostos ao vapor apresentaram terríveis alterações físicas, que os transformaram em seres não-humanos. Séculos depois, um inumano de nome Gral cansou-se da discriminação contra aqueles que não tinham características humanas. Cheio de ódio, ele instituiu um verdadeiro reinado de terror e fez com que toda a população de Atillan fosse involuntariamente submetida à névoa terrígena. Mais de três quartos da população foram transformados em tipos não-humanóides. Durante anos, eles foram confinados em Campos de Mutação, até que depuseram Gral, e um inumano de nome Auran ensinou seus semelhantes a aceitarem suas transformações sem revolta. Atualmente, Atillan é governado por Raio Negro, filho de Agon, o líder mais popular dos inumanos depois de Auran. De aparência humana, Agon conseguiu significantes avanços na utilização da névoa terrígena e submeteu-se, bem como Rynda, sua esposa grávida, ao elemento transformador. Raio Negro, o filho do casal, nascido meses depois, tornou-se o inumano mais poderoso de toda a história da raça, superando até mesmo o incrível Randac. Agon e Rynda convenceram seus parentes mais próximos a submeterem seus filhos a névoa, e cada uma das crianças adquiriu habilidades super-humanas. Quando seus pais morreram, vitimas de uma nave espiã kree, Raio Negro assumiu a liderança do povo (veja Raio Negro). Sob sua direção, a cidade de Atillan foi transferida para as montanhas do Himalaia, no Tibete, com o objetivo de não ser localizada pelos seres humanos. Criados por Stan Lee em 1964, atualmente existem cerca de mil e cem inumanos no mundo, todos vivendo em Atillan.


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• Até o Fim (de Eric Peleias, Gustavo Borges, Michel Ramalho) - "Um grupo de amigos sofre um acidente de carro e uma deles tem até o sol nascer para escolher um destino adequado para os outros e voltar a vida". Peguei esse gibi numa promoção, sem esperar muito, e foi o que recebi: uma HQ nacional bem desenhada, com um roteiro bem conduzido e personagens simpáticos - mas nada muito além disso.
Ok, tem umas reviravoltazinhas espertas na história e a escolha de colorir a revista toda em tons de azul foi arriscada - funciona para dar o clima de limiar entre vida e morte, noite e dia - mas faltou ousadias maiores, e o tema da HQ é daqueles que dá muita margem pra isso.
# Veredicto: vale uma leitura, se achar com preço em conta.
# Bom: a história flui, o acabamento físico da revista é excelente.
# Mau: o uso de capa dura certamente encareceu o produto, mas duvido que conseguiria espaço nas livrarias se usasse capa cartão.
96 páginas • R$39,90 • 2017 • veja no site da editora

Ragnarök (de Walter Simonson) - Quando era menino e lia gibis de super-heróis da editora Abril, achava o Thor um personagem insosso. Numa época em que se publicava, por exemplo, X-Men e Novos Titãs em seu auge, as melhores histórias que li do Deus do Trovão eram bem medianas, bem burocráticas. Pros meus primórdios de gibi, ele era tipo um figurante de luxo nos diversos mixes editorais e nas equipes super-heróicas, um personagem que não faria falta se sumisse, o chamado "dedinho do pé".
Mas isso mudou quando descobri a fase escrita e desenhada pelo Walter Simonson. Confesso que peguei o bonde andando, depois de comprar um gibizinho (sim, era na época que os gibis eram pequenos) na banca após um dos meus hiatos longe dos quadrinhos por falta de $$. E, assim que li algumas das histórias, vi que estava com um material diferenciado e fiz questão de sair caçando as edições anteriores nos sebos para acompanhar religiosamente até o final: apesar de mais conhecido como desenhista, Simonson soube escrever o filho de Odin, dar personalidade a cast de personagens secundários, transformar Asgard e arredores em lugares interessantes, eu sentia que ali era um fã colocando a alma no trabalho, um profissional que pesquisou a mitologia nórdica e a reescreveu para aproveita-la da melhor forma para as histórias que queria contar. Além de uma boa surpresa como roteirista, é um desenhista estabelecido, com traço estilizado pessoalíssimo, que sabia diagramar e a rara arte da tipografia.
(e em certa altura, Walter passa a arte para Sal Buscema, um artista da velha guarda que eu não via graça - ele trabalhou trocentos anos com o Hulk antes, num encadeamento besta de histórias que tem lá seus fãs - mas que pareceu ter ganho vida nova no novo trabalho, mais expressividade até: milagres que um bom roteiro faz)
Enfim, Thor deixou de ser um genérico oxigenado do Superman (ser que veio de outro mundo, que voa e tem superforça, uma fraqueza, identidade secreta e um triangulo amoroso envolvendo suas duas identidades e uma bela mulher que trabalha com ele) com fala empolada para se tornar alguém. E mesmo quando virou sapo (é!!), era um personagem legal. Mas... tudo que é bom termina, Walter Simonson terminou seu run de forma épica, entregou o personagem para outro profissional e a magia acabou. E para mim, o personagem acabou ali.

Sim, esse foi um texto de fã, que gastou uma boa grana quando saiu um encadernado com todas as histórias em inglês do Thor do Walter Simonson - originalmente publicadas entre 1983 e 87 - e não se arrepende nem um pouco disso.

Mas, vamos falar da revista que supostamente estou resenhando aqui:
Em 2014, em outra editora (a IDW) Simonson começou a escrever e desenhar uma história em que Thor desperta de um longo sono, com aparência de um zumbi sem mandíbula, eras depois do fim de todos os deuses e do próprio reino de Asgard... e não, não é o personagem da Marvel que ele trabalhou uma vida atrás, mas é impossível não relacionar Ragnarök como uma continuação, mesmo que "espiritual" ou "moral" do mesmo personagem. O clima é outro, mas o universo é o mesmo, o traço e autor são o mesmo. Minto: o traço está melhor, além da colorização estar estupenda :) E o roteiro está bem amarrado, com algumas reviravoltas e personagens secundários sendo construídos no ritmo certo.

# Veredicto: se você conhece o trabalho anterior, compre sem medo. Eu li com sorriso de orelha à orelha e aguardo as próximas edições - quando saírem. Se não conhece, recomendo também (lembrando que é uma história mais ou menos fechada, há um segundo volume a ser lançado em breve e foi anunciado um terceiro nos EUA) e sugiro que procure as histórias antigas: não vão mudar tua vida, mas são diversão honesta e bem escrita :)
# Bom: já não elogiei demais? Achei legal a construção do arco de Brynja, a elfa negra (pensei que cairia no plot batido de "personagem legal mas com obrigação moral de fazer algo terrível para um personagem que gostamos", e vira outra coisa) e a cena em que os mercenários tentam matar Thor e e eles que são mortos: um a um, seus rostos são riscados como se fosse uma planilha em quadros a parte pela página, é muito bem bolado :D
# Mau: história curta e infelizmente não é diretamente relacionado ao seu Thor dos anos 80.
164 páginas • R$79,90 • 2017 • veja no site da editora

P.S.1: enquanto eu escrevia o texto acima, saiu o segundo volume :DDD
P.S.2: pros mais curiosos, a fase dos anos 80 saiu no Brasil pelo menos três vezes:
1) está sendo anunciada uma coleção de luxo em três volumes com um preço meio salgado.
2) uns dez anos atrás saiu tudo em cinco revistas pela Panini, formato americano, mas o preço no mercado de usados tá pra lá de abusivo. Se fosse investir numa coleção nacional, comprava a coleção acima.
3) e, se você não se importa em HQs com cortes de páginas, texto resumido, colorização simplificada, tamanho reduzido e muita, mas muita nostalgia, você pode caçar os formatinhos da editora Abril, que são relativamente abundantes nos sebos. Só que o run do Simonson está bem espalhado:
Heróis da TV 101 a 111;
Superaventuras Marvel 76;
Thor (mini-série em 6 edições);
Superaventuras Marvel 83-85, 88-91, 101-107*;
• (* Entre as edições de Superaventuras Marvel 106 e 107 os encadernados costumam encaixar a mini-série de Balder, desenhada e escrita pelo Simonson. Saiu por aqui em: Superaventuras Marvel 89, X-Men 25-27);
X-Men 32-33 (parte de um crossover com X-Men e outros personagens, mas dá pra entender o que acontece sem sair do personagem)(mas já que tá com as revistas na mão, pq não ler tudo? :P O arco inteiro chamado "Massacre de Mutantes" saiu entre as edições 31-34 da então revista dos X-Men;
Superaventuras Marvel 111-112;
• e tudo conclui em Superalmanaque Marvel 4. Existem algunas referências internas a algumas histórias externas, mas dá pra entender sem elas, até melhor assim.

[e eu achando que esse guia ia ser simplezinho de fazer....]

Multiverso (de Grant Morrison) - Grant Morrison é um autor de quadrinhos que respeito na mesma medida que o acho superestimado: ele é parte genial, parte alguém que escreve sob efeito uma overdose de cogumelo estragado e parte disco riscado, insistindo em algumas temáticas sempre e sempre. Tá, não sou profundo conhecedor do escocês careca, mas toda obra dele que chega às minhas mãos corrobora o que digo - e Multiverso consegue ser tudo isso em um pacote só. E "pacote" meio que serve para definir esse gibizão, já que é um conjunto de histórias praticamente soltas, amarradas por um fiapo de trama:
• na primeira história, O Lar dos Heróis, somos apresentados à um início típico de mega-saga: são nos mostrados os personagens, os vilões (gostei deles!), cenários, o perigo que vão enfrentar. Tem algumas doses de metalinguagem muito interessantes, e... termina com um gancho para a próxima história...
• ...que não é a seguinte do volume. Sociedade dos Obstinados Super-Heróis é uma boa história sobre uma batalha de anos entre heróis e vilões, em que o mal está vencendo, e que um a um dos mocinhos quebra o voto de não matar. Termina com um gancho para a próxima história...
(ah, esqueci de comentar: praticamente todas as histórias são com versões alternativas de personagens clássicos da DC, acho que nenhum do universo "padrão" aparece)
• #TerraEU é um mundo onde os descendentes dos heróis mantém o legado dos seus pais, mas é um mundo onde os personagens são fúteis, os jovens estão mais interessados em aparentar do que merecer os dons que tem (flecha!), os adultos ficam repetindo glórias passadas. Parece muito as redes sociais :P Também termina com um problemão fatal para uma história seguinte, e gostei muito do jeito sem pressa em que ambiente e trama são construídos.
• o segundo maior problema de Pax Americana é ter um desenhista ruim que só é elogiado por ser protegido pelo campo de distorção de realidade que também beneficia o Morrison. O maior problema é que seria genial se não tivesse escalado usando escada rolante um monumento dos quadrinhos chamado Watchmen e levantado uma plaquinha lá em cima "olha, mãe, cheguei mais alto". Aqui há muita idéia legal em diagramação e construção de história, metáforas sobre processo criativo (cachorro!), mas tem muitas alfinetadas entre "magos", inclusive na escolha dos personagens. Ao contrário das histórias anteriores, o final é relativamente fechado, mas deixa trocentas pontas soltas para o futuro.
• "Capitão Marvel e o dia que nunca existiu" é fechadinha, tem um recurso no enredo que é bobo e genial ao mesmo tempo, típico de quando as histórias eram mais inocentes. Diversão das boas e uma das minhas preferidas aqui =)
• O Guia do Multiverso é uma história que tenta explicar a estrutura dos universos da DC, inclusive mostra um guia dos 52 universos da editora. É a história mais relacionada com a primeira do volume (além de ter personagens da história anterior) e termina com uma cena de "continua no próximo episódio" básico.
• E se em vez de uma cidadezinha no Kansas, o foguete que veio de Krypton trazendo o jovem Kal-El tivesse caído num território ocupado pelos nazistas em plena Segunda Guerra? Em O Fim do Explendor, temos Hitler cagando e gritando com um subordinado, temos um Super-Homem décadas depois arrependido de ter construído uma utopia em cima de cadáveres (entre outros arrependimentos), temos um Tio Sam terrorista tentando recuperar seu país do jugo dos (super-)nazi, nem que tenha de matar uma metrópole para isso. Merece palmas por tirar algo novo e pertinente em um dos temas mais batidos da ficção :P
• Então finalmente aparece Ultra Comics, a revista dentro da revista, citada em praticamente todas as histórias até agora. Tem mais metalinguagem ainda, personagem quebrando a quarta parede e... sabe o cogumelo estragado que falei lá em cima? Então, aqui ele desandou, a magia virou chacota e, realmente, siga a sugestão da capa: você não deve ler este gibi. Dê valor (ao tempo perdido d)à sua vida, salve o mundo (começando pelas árvores).
• E Justiça Encarnada encerra o volume, fechando a primeira história e tudo o mais. Depois de uma primeira história instigante seguida de várias idéias de qualidade superior, o autor que desenvolveu mundos e personagens centenas de páginas antes parece não estar mais aqui. O final é burocrático, confuso, praticamente anticlimático - e isso tem muito de Grant Morrison também.

# Veredicto: é um mostruário de idéias muito loucas, tem ouro aqui. Só falta acharem um escritor para usa-las.
# Bom: em várias das histórias, imaginação e técnica sendo exercitadas de forma intensiva. Dá até para ver a barriga tanquinho nelas.
# Mau: um monte de ganchos abertos que nunca mais continuarão :P E em muitos momentos um autor escrevendo para o umbigo, provavelmente os cogumelos são criados lá.
484 páginas • R$125 • 2017 • veja no site da editora

P.S.3: para os não iniciados em quadrinhos, tanto Grant Morrison, quanto Alan Moore (autor de Watchmen) são magos e não se bicam. Ou, ao que me parece, o primeiro fica provocando o primeiro para tentar escalar na fama do segundo, que tá de saco cheio disso. Por isso falei em "alfinetadas entre magos" :P


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

(The In-Betweener)
O Intermediário é uma entidade cósmica que simboliza os princípios básicos do Universo: Vida e Morte, Realidade e Ilusão, Bem e Mal, etc. Medindo aproximadamente cinco metros de altura, o poderoso ser é agente de Lorde Caos e de Mestre Ordem, duas das principais entidades da criação, cuja função é manter o equilíbrio do Universo. Existindo e ao mesmo tempo inexistente, presente em toda parte e em lugar nenhum, o Intermediário tornou-se conhecido dos humanos, pela primeira vez, quando conduziu Adam Warlock a seu reino surreal e o transformou em um campeão da Vida - sua intenção era restaurar o equilíbrio do cosmo, ameaçado pelos poderes de Thanos (veja Warlock e Thanos). Apesar de possuir forças capazes de alterar a realidade numa escala cósmica, o Intermediário não é onisciente ou infalível. Na verdade, no reino onde existe, ele é tanto poder quanto fraqueza, tanto conhecimento quanto ignorância. Sua criação foi obra de Jim Starlin em 1975.


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(The Nameless One)
O Inominável é a horrenda criatura de duas cabeças que governa uma dimensão demoníaca onde se encontram os Imortais seres malignos que foram soberanos de tudo em nosso planeta quando a Terra ainda estava em formação (veja Imortais). Criado por Roy Thomas em 1970, o Inominável já enfrentou o Príncipe Submarino, o Dr. Estranho e o Incrível Hulk, em sua própria dimensão, e foi derrotado pelos poderosos super-heróis.


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Num sábado de fevereiro, namorada decidiu adotar estas duas fofuras aqui:


27fev18 - Kuro: nascido em 14/12/2017

O nome dele significa "preto" (黒, くろ), por ter pelagem bem mais escura que os outros chins, especialmente nas costas.


24fev18 - Faq: nascida em 24/12/2017

Quando Lia adotou Eibl, ela ouvia tantas perguntas sobre o que são e como cuidar de chinchilas, que ela decidiu batizar o próximo chin dela de FAQ. - Mas por que Faq? - Essa é a primeira pergunta :P Pra quem não sabe, FAQ significa "frenquent asked questions" (perguntas feitas frequentemente) e é uma listagem de perguntas que são feias sempre sobre um tema =p



E como diferenciar um do outro?

Pra começo de conversa, Kuro é mais escuro e maior que Faq:


27fev18


Claro que eles já cresceram um tanto, são bem novinhos. A pelagem de Faq está com uma cor menos uniforme que nessas fotos. Kuro também tem uma mancha branca na boca, mas acho o mais distintivo dele são as sombrancelhas sobrancelhas: ela tem arqueadas pra baixo, meio brava ò_ó (ontem inclusive chamei ela de "baixinha, gordinha, dentuça", em homenagem à certa personagem famosa :P), mas ele tem as sobrancelhas meio horizontais ō_ō, parecidas com a do Ziraldo. De comportamento, Kuro é muito bonachão e dado (muito diferente de Eibl!), Faq é mais arredia e inteligente, mas também muito carinhosa.

E tá sendo legal acompanhar estes dois aprontando, seja ao vivo, sejam em fotos/vídeos que namorada me manda. Inclusive, coloquei alguns vídeos no meu instagram, dêem uma olhada aqui, aqui e aqui :)






Página 10
Catarina: Tuto bem?
Catarina: Oi, você tá lecal?
Catarina: Minutino só gue vou ao banieiro e já volto...
Página 11
texto atrás de Raquel: fugir-pular-pela-janela-correr-até-sampa-me-esconder-debaixo-do-cobertor
Raquel: minha mãe do céu.... o que era aquilo?
Página 12
Raquel: Eca!
Catarina: Era j-já morreu mesmo?
Raquel: Acredito que sim.
Catarina: Eca!
Raquel: É...
Catarina: Oi! Tuto bom? Então você é minha "companeira de cela", né?
Catarina: Você checou acora? Gue cedo
Catarina: Ah, esgueci te me apresentar: meu nome é Catarina, mas pote me chamar de Cat!
Catarina: Cheguei agui ontem te tarde! Vim de busão de São Paulo - a Universitate pacou, e, ei,
Catarina: Você também foi chamata pra cá sem sab... ops, eu falo temais, tesculpa, nem percuntei teu nome
Raquel: Raquel, Raquel Cortez.
Catarina: Bonito nome, você prestou pala guê? Eu vou fazer Histólia
Raquel: ...Q-química...
Catarina: Ah, lecal...
Catarina: hmmm, err... Quel... ainta preciso ir ao baniero
Catarina: minutin, volto já!

A história até agora: Vestibulanda que passou em nenhum dos cursos que prestou, Raquel recebe uma carta que a leva até a cidadezinha de Gádira, onde fica a misteriosa "Universidade O.M.N.I."
Chegando na cidade, ela e outros são recebidos por Mário, que se diz funcionário da Universidade, os leva até lá e lhes dá chaves de seus alojamentos.
Raquel entra no prédio dos alojamentos e, depois de coisas esquisitas acontecerem, entra em seu quarto, que aparenta ser normal, com uma companheira dormindo na beliche, que começa a conversar com ela... [cliquem aqui para lerem as páginas anteriores]

Raquel é uma HQ escrita por mim e desenhada pelo Miguel Jacob. É também um "remake" de uma história que já fiz mais de uma vez, mas dessa vez pretendo que seja a definitiva, em livro E em quadrinhos! :) Espero que curtam^^

parte 1parte 2

Uma vez, milhões de anos atrás (no começo da última década do século XX), tive a (nada) original idéia de fazer uma história com personagens híbridos, seres humanos com animais. Peguei uma foto de um ratinho de laboratório na minha coleção da revista Superinteressante, brinquei com os traços, e acabei criando uma personagem "híbrida".
Eu ainda tenho estes rascunhos, só não sei onde estão :P Mas durante a composição do visual dessa espécie, acabei meio que abandonando essa história (depois voltei e abandonei de novo) e mudei o conceito: em vez de híbridos eram seres nativos de um mundo chamado Cante. Uma dos cantenianos, por algum motivo vinha para nosso mundo e tentava viver escondida entre nós, ou algo assim, já que é o tipo de história tão velha que mal guardei rabiscos e eu não confio 100% na minha memória.


Enfim, essa primeira canteniana, Camila, foi minha primeira personagem "séria". Depois vieram Klara e todo o resto.

(Curiosamente Camila ainda não achou lugar nas minhas histórias.... =/)

Quando inventei de fazer Raquel, que foi minha primeira história que pus pro mundo ler, claro que tinha de ter um canteniano, e foi assim que Catarina surgiu =)

Andando mais no tempo, entrando no século XXI, fui tentando construir melhor meus personagens "aliens": cantenianos tem olhos que enxergam muito bem, mas ouvem muito mal (as orelhas grandes são para compensar essa deficiência), e isso com certeza afeta na fala. Uma vez conheci uma surda oralizada (isso é, que lê lábios e usa a fala em vez da linguagem de sinais) e notei que ela trocava várias consoantes com sons parecidos, por exemplo K com G ("segundo" virava "secundo"). Acabei pesquisando mais sobre o assunto e quando decidi fazer as tirinhas, decidi que Maria e outros da espécie dela trocavam os sons das consoantes constantemente, ou falavam algo intermediário que era difícil de identificar.
Por isso que nas tirinhas, muitas palavras tem um "fantasma" em tom mais claro sob diversas das letras que os cantenianos dizem:

Em Raquel, decidi fazer diferente: em parte porque muitos não entendiam o recurso que usei nas tiras (e nunca expliquei direito, mea culpa), em parte porque quero também fazer essa história em livro, e vai ser meio complicado colocar "letras fantasma" sobre texto literário. Então, Catarina vai trocar letras, pura e simplesmente. Até fiz uma colinha de quais letras são trocadas, e são bem menos que Maria, já que Cat é mais velha e aprendeu a se corrigir mais vezes.

Agora, o que uma canteniana faz na OMNI, para alguém de nossa realidade como Raquel, só o tempo (e/ou quem escreve) dirá :P

Mais coisas que ninguém perguntou:
1) "Cante", é um mundo mais atrasado tecnologicamente que a Terra, e acho que escolhi esse nome fazendo a contração das palavras "campo" com "Terra". Eu disse "acho" porque meu eu de antigamente fez umas coisas que o eu atual não entende mais...
2) Não é uma regra, mas sempre tento batizar as cantenianas com nomes que contém a-i-a: Camila, Catarina, Maria, Samira... Não tem uma justificativa para isso, só acho legal :P
3) Nem no blog aconteceu muita coisa: só tirei uma foto da bagunça de meu quarto e postei lá. Na vida "offline" andei gastando meu tempo com namoro, lendo Promethea e indo pra festa de aniversário de sobrinha :P

Ei, quer receber tirinhas e páginas de Raquel no conforto do teu e-mail, muito antes de eu publicar no site? Cliquem aqui e preencham este formulário :D

(Firebrand)
Filho de Simon Gilbert, um dos diretores das Indústrias Stark, Gerry Gilbert sempre condenou a brutalidade do pai, sua desenfreada ambição e tudo que ele representava: o capitalismo selvagem e inconseqüente. Desde muito jovem, Gerry demonstrava sua revolta contra o Sistema, participando de movimentos e passeatas de protesto. Contudo, segundo ele próprio, isso não levou a nada. Fazendo uso de seus conhecimentos de Química, o rapaz construiu equipamentos que o permitiram voar e lançar chamas pelas mãos. Ele, imediatamente, assumiu o nome de Inferno e se tornou um terrorista conhecido em todo o país, devido a seus atos de sabotagem contra a empresa onde seu pai trabalhava. Sem saber que Inferno era seu filho, Simon contratou-o para destruir as Indústrias Stark e se vingar de Tony, que o havia impedido de tomar o controle total da empresa. O destino, porém, não colaborou com os planos de Gilbert - ele acabou morrendo durante o confronto entre Inferno e o Homem de Ferro. Criado por Archie Goodwin em 1969, o vilão incandescente foi preso e passou a culpar o Homem de Ferro pela morte de seu pai.


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(Firefall)
Criado por Bill Mantlo em 1979, Archie Stryker era um assaltante que havia planejado roubar os cofres de uma usina. Quando ele e seus companheiros estavam praticando o furto, surgiu Rom, o Cavaleiro do Espaço (veja Rom), à procura de seus inimigos, os espectros. Descobrindo que o diretor da usina era um espectro, Rom enviou-o ao Limbo com os raios de seu Neutralizador, e Stryker presenciou toda a cena. Apavorado, ele achou que o herói robô era um monstro alienígena e afirmou que daria tudo para poder destruí-lo. Ouvido por um espectro disfarçado, Stryker foi encaminhado ao quartel-general das diabólicas criaturas e induzido a odiar Rom ainda mais. Quando seu ódio atingiu o ponto máximo, convenceram Archie a vestir a armadura de um Cavaleiro do Espaço, amigo de Rom, chamado Incandescente, que havia sido morto pelos demônios espaciais. Muitos espectros já haviam morrido, tentando usar a vestimenta, pois ela não se adaptava a seus corpos. Em Stryker, contudo, ela serviu perfeitamente. Furioso, ele investiu contra Rom e, após um luta brutal, acabou sendo derrotado. Mais tarde, porém, o ex-assaltante percebeu que seus inimigos eram, na verdade, os espectros, e acabou dando sua vida para recuperar o Neutralizador de Rom, em poder dos terríveis alienígenas.


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Bom, vamos fazer uma atualização rápida porque preciso escrever :P Mas duas notas
1) andei lendo bem poucos livros, nos últimos meses andei diminuindo a pilha de leitura de gibis.
2) ...ando comprando bem mais que leio. Inclusive, quem acompanha meu instagram vai perceber que demorará pra esta sessão do blog estar 100% atualizada com meu consumo de livros :P

Últimas Leituras:
E se?, Randall Munroe - perguntas absurdas respondidas cientificamente, mas com muita margem pro absurdo. Quando comecei a ler pensei "assim que terminar, coloco a venda"... e quando fechei, já estava convencida que o livro vai morar na minha estante pra sempre. Recomendado!
Ah, pra quem sabe inglês, muitas das perguntas vieram daqui :)
Terra de Histórias - A Odisséia de um Escritor, Chris Colfer - a série já pulou o tubarão faz tempo, mas só falta um volume para acabar, então vou encarar. Não foi uma leitura ruim, teve até idéias e divagações boas, mas perdeu o foco e também está perdendo tramas e personagens legais.



Últimas Mais Algumas das Últimas Compras:
Ninguém Nasce Herói, Eric Novello - o Eric é um dos melhores autores nacionais que conheço (e até converso às vezes) e esse é um de seus últimos livros. É o próximo livro na minha pilha de leitura, e quero ver se finalmente quebro a maldição de nunca conseguir resenhar um livro dele direito :P (só fiz isso uma vez, muuuuuuuuuito tempo atrás, e fui bem mais ou menas na resenha)
A Bandeira do Elefante e da Arara, Christopher Kastensmidt - na era das Colônias, Gerard van Oost e Oludara exploram o Brasil, encontrando seres de nosso folclore! Li alguns contos na coleção "Dupla Fantasia Heróica" e é um material divertido, bem escrito que aproveita um de nossos tesouros mais desperdiçados =) O livro reúne os contos anteriores e material novo, era claro que eu ia levar :D
Espada da Galáxia, Marcelo Cassaro - gostando ou não do estilo do autor, todo mundo vai concordar que ele tem uma biografia invejável: co-criador do mundo de RPG mais bem sucedido do país, uma HQ que durou 40 números em banca, roteirista de incontáveis HQ, etc etc. Daí minha curiosidade com esse material, que foi reeditado com alterações do proprio Cassaro há alguns anos.
História da Vida Privada 4, Philippe Ariès e Georges Duby - "porque você está comprando uma coleção, ela é uma obra de referência, não é pra ser consumida como uma trilogia", uma pessoa tosca* me disse uns anos atrás. Tosca porque eu sabia bem o que estava comprando - ler sobre História é legal, aprendo e ganho idéias de brinde :) Só preciso achar os volumes que me faltam com um bom preço pra levar e devorar :D
(* não acredito em horóscopo, mas tenho certeza que sou de escorpião)
Frankenstein, Mary Shelley e Drácula, Bram Stoker - li estes clássicos eras atrás, me desfiz dos livros, recomprei e pretendo relê-los. Na época, tinha gostado mais do livro do monstro tão incompreendido que leva o nome do criador e todo mundo acha que é o nome dele.
Contos de Imaginação e Mistério, Edgar Allan Poe e Odisséia, Homero - dois lapsos enormes na minha formação, preciso corrigir ASAP.


ìndice de resenhas e movimentações da minha estante:

se os dias de março foram mal-representados na capital de São Paulo, as coisas só pioram em abril. E olha que temos duas datas pátrias importantes nesse mês...

As ruas de...
janeirofevereiromarço


(decidi que a partir de agora não vai ter mais mapinhas: dá um trabalhão, não informavam nada e ficavam feio :P)

Resumo do listão abaixo: Sumpaulo, capital só tem 8 ruas desse mês, mas a região metropolitana somam mais doze, totalizando 20: 4 em Santo André e São Bernardo do Campo, e uma Cotia, Poá, Guarulhos e Osasco.

Travessa Primeiro de Abril (Conjunto Habitacional Vila Nova Cachoeirinha), São Paulo/SP - 02567-203
Rua Dois de Abril (Centro), Cotia/SP - 06700-095
Rua Três de Abril (Centro), Jacareí/SP - 12327-100
Rua 4 de Abril (Vila Guiomar), Santo André/SP - 09090-504
Praça Cinco de Abril (Novo Progresso), Contagem/MG - 32115-021
Rua Seis de Abril (Ipiranga), Nova Iguaçu/RJ - 26293-336
Rua Sete de Abril (República), São Paulo/SP - 01043-000 e 01044-000
Rua Oito de Abril (Vila Assunção), Santo André/SP - 09030-040
Rua Nove de Abril (Jardim Pereta), Poá/SP - 08552-450
Rua Dez de Abril (Solo Sagrado I), São José do Rio Preto/SP - 15044-560
Rua Onze de Abril (Vila Zamataro), Guarulhos/SP - 07032-150
Rua Doze de Abril (Núcleo Residencial Bairro da Vitória), Campinas/SP - 13044-735
Rua Treze de Abril (Conjunto Habitacional Jardim São Bento), São Paulo/SP - 05885-630
Rua Quatorze de Abril (Jardim São Jorge), São Paulo/SP - 04432-070
Servidão Quinze de Abril (Belo Horizonte), Volta Redonda/RJ - 27278-293
Rua Dezesseis de Abril (C Hab CDHU) (Jardim Santo André), Santo André/SP - 09132-320
Praça Dezessete de abril (Centro), Jarinu/SP - 13240-970
Rua 18 de Abril (Cidade Antônio Estevão de Carvalho), São Paulo/SP - 08226-021
Rua 19 de Abril (Santa Maria), Osasco/SP - 06147-060
Rua Vinte de Abril (Massaguaçu), Caraguatatuba/SP - 11677-200
Rua 21 de Abril (Brás), São Paulo/SP - 03047-000
Rua Vinte e Dois de Abril (Lajeado), São Paulo/SP - 08450-420
Rua 23 de Abril (Jd Limpão) (Ferrazópolis), São Bernardo do Campo/SP - 09781-620
Rua Vinte e Quatro de Abril (C Hab CDHU) (Jardim Santo André), Santo André/SP - 09132-345
Praça Vinte e Cinco de Abril (Jardim Brasil), Campinas/SP - 13073-009
Rua Vinte e Seis de Abril (Vila Esperança), São Paulo/SP - 03651-020
Rua Vinte e Sete de Abril (Vl Mariza) (Rudge Ramos), São Bernardo do Campo/SP - 09619-050
Rua Vinte e Oito de Abril (Vl S Pedro) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09784-515
Rua Vinte e Nove de Abril (Vl S Pedro) (Montanhão), São Bernardo do Campo/SP - 09784-535
Rua Trinta de Abril (Santo Antônio), Lorena/SP - 12608-685

Curiosidade #1: 21 de Abril, Tiradentes, tem pelos menos três ruas na capital, só coloquei uma no guia. 7/4 e 26/4 tem duas ruas cada e nem me lembro o que são estas datas.
Curiosidade #2: no país tem estas duas ruas aqui...
Rua Trinta e Um de Abril (Boa Vista), Fortaleza/CE - 60861-138
Rua Trinta e Um de Abril (Aliança), Queimados/RJ - 26323-270
...que não estão no calendário, mas estão no mapa :P

E algumas pesquisas me indicavam a existência de uma rua 32 de março em Salesópolis, mas infelizmente deve ter sido um erro de digitação. Se existisse tal rua, eu ficaria muito feliz e ia mostrar para todo mundo =p

Mais estatísticas, para fechar: dos 121 primeiros dias do ano, apenas 41 (33,88%) são ruas paulistanas. Se somar as da região metropolitana, 72 ruas (59,5%). Além do aproveitamento baixo, a média da capital caiu, mas a da Grande Sampa subiu.

E as cidades da região que mais colaboram pro meu calendário são: São Bernardo do Campo (10 ruas), Santo André (7), Guarulhos (5), Diadema e Osasco (3 cada), Cotia (2) e Poá (1).

"Trabalhar dá sequelas" é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P (e essa seção do blog mudou de nome em 2017, leia aqui o porquê.)

2016:
• Trabalhar dá sequelas 36: problema dos papel
• Trabalhar dá sequelas 37: eu, avatar do bom-humor.
• Trabalhar dá sequelas 38: é pra assinar?
• Trabalhar dá sequelas 39: suicídio do governo
• Trabalhar dá sequelas 40: extrato o quê????
• Trabalhar dá sequelas 41: o atraso é puramente democrático
2017:
• Trabalhar dá sequelas 42: mágicas e milagres

Trabalhar dá sequelas: 2010-15
2010 (1-14) • 2011-2013 (15-17) • 2014 (18-21) • 2015 (22-35)

(The Secret Empire)
A princípio, o Império Secreto era apenas uma ramificação da Hidra (veja Hidra), até que se separou da organização para tentar conquistar o mundo com suas próprias forças. Um de seus agentes especiais, o Bumerangue (veja Bumerangue), estava incumbido de preparar o terreno para essa conquista, mas foi derrotado pelo Hulk. O antigo lider da organização, denominado Número Um, dominou a mente do Príncipe Submarino e enviou-o para combater o monstro verde. Como Namor também não conseguiu se sair vitorioso, o líder do Império preparou uma armadilha para o grotesco ser, armadilha que acabou vitimando a ele próprio. Enquanto isso, os outros membros da organização foram reagrupados por um de seus agentes, o Número Nove - que, por sua vez, acabou sendo abatido pelo agente Seis, ou melhor, Gabe Jones, infiltrado na agência criminosa (veja Gabe Jones). Com seu cabeça derrotado, o Império se dissipou e sumiu. Algum tempo se passou e um novo líder tornou a reunir os agentes da organização. Elaborando uma grande campanha difamatória contra o Capitão América, eles conseguiram voltar toda a opinião pública contra o grande herói, e transformaram um vilão, o Rocha Lunar (veja Rocha Lunar), em um símbolo do Bem e da Justiça. A farsa durou vários meses, mas chegou ao fim. Quando o Império estava pronto para tomar o poder do governo dos Estados Unidos, o Capitão América e o Falcão entraram em cena. Um combate violento teve lugar e os criminosos acabaram sendo derrotados. No final da luta, o Capitão desmascarou o líder do Império Secreto, que, na verdade, era um alto funcionário do governo americano. Criado por Stan Lee em 1966, até hoje não se tem notícias de que a agência inimiga esteja articulando uma nova investida.


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Na verdade, uma cifra bem bobinha que criei pra namorada, alien plutoniana. Estou colocando aqui por pura documentação (se alguém, algum dia procurar por "língua plutoniana" no google, serei a primeira pessoa a ser achada =p) e é um trabalho em progresso^^ - inclusive, sugestões são bem vindas :)

No mensageiro interno:
- Eu acho que caiu todo o sistema - diz colega.
- Tá tudo capenga.
- O cara que eu tava atendendo desistiu, nem reclamou muito porque ele trabalha pra net.
- AHAHAHAHAH


Um dia peguei um caso de alvará com com jênio da documentacao:
Me entrega xerox do RG e me mostra a CNH. Peço o RG - já que preciso validar a cópia conferindo o original: a xerox é de 2004 e a original de 2011 ¬¬'


Mesmo colega no mensageiro:
- Tá ótimo trabalhar sem luz.
- Só eu sou um ser iluminado aqui em baixo.
- Chamo senha 803, vem 805. "Quero fazer contagem" "aqui não faz contagem" "o que vocês fazem então?" "quando chegar a tua vez, vamos ver".
Povo realmente entra no banco sem saber exatamente o que querem e o que fazemos...
- 803: velhinha vem aqui querendo cancelar assinatura de jornal.
- Tamos bem XD
Minutos se passam
- ...e a mulher do 805 realmente veio fazer contagem das carteiras de trabalho (serviço da Previdência, ao que sei)...


Uma vez estava atendendo um esperto que arrancou a primeira página da carteira de trabalho cheia de registros porque queria economizar na foto da segunda via da carteira... ¬¬'


- Teu RG está ruim, nao dá pra receber benefício com ele
- E por que recebi a carta então?
- Porque tem dinheiro pra receber, mas o governo não sabe q teu RG tá ruim.
RG ruim: replastificado, ou que as duas metades saíram e a pessoa fez algo pra colar disfarçando. Ou um documento tão velho que está escrito em hieróglifos.
- Mas faltei ao trabalho.
- Então aproveita o dia e peça novo documento com prioridade, o dinheiro só fica disponível até o fim do mês.


Moço, minha chave tá aspirada (a pessoa quis dizer "expirada"...)


Eu:
- Tem colega espertão que tá cadastrando senha com **protocolo de rg**
(Dica: Protocolo de documento NÃO É documento)
- Gente daqui?
- Na verdade, falaram que você cadastra =p
- Meu ovo esquerdo. Tinha um que ia retirar com a profissional porque o chefe deixou, mas não falou nada de senha.
- Teu ovo esquerdo foi conversar com você então XD
- Pode vir.
- Esse povo dá uma de esperto.
Resumo: cliente falou o que entendeu, dando leve mentida para o que ele queria ¬¬



Nota: "trabalhar dá sequelas" é uma coleção de pequenas cenas e abobrinhas, com um tico de maquiagem às vezes, que acontecem no meu emprego :P (e sim, essa seção do blog mudou de nome, leia aqui porque.)

Trabalhar dá sequelas 2016-18
20102011-20132014201536: problema dos papel37: eu, avatar do bom-humor.38: é pra assinar?39: suicídio do governo40: extrato o quê????41: o atraso é puramente democrático42: mágicas e milagres

(Immortus)
O nascimento e juventude de Imortus permanecem. até hoje, cobertos de mistério. Sabe-se apenas que ele nasceu em um dos futuros alternativos da Terra, e, sendo um aventureiro por excelência, vivia descontente com a monótona paz e prosperidade de sua era. Descobrindo uma maquina do tempo, ele passou a percorrer varias épocas da história em busca de emoção. Imortus conseguiu estabelecer reinados ao longo de um período de 80 milênios. Devido às suas constantes viagens, ele criou várias réplicas de si mesmo nas eras por onde passou - replicas capazes de ter existência própria e também de viajar pelo tempo. Moldadas por circunstâncias diferentes, as legiões de sósias variavam desde tiranos até mártires. Em uma de suas jornadas, Imortus tomou-se governante do Limbo, o reino fora do fluxo normal do tempo, pelo qual todos os viajantes temporais devem passar para ir de uma era a outra. Ali, ele se utilizou de inúmeros autômatos e construiu um castelo. Quando a obra foi terminada, o fantástico ser começou a meditar. Visitado por uma trindade de criaturas antiquíssimas, conhecidas como Guardiões do Tempo, ele obteve delas novos e fantásticos conhecimentos sobre o tempo. Criado por Stan Lee em 1964, Imortus já combateu os Vingadores e, em breve, ressurgirá nos Grandes Momentos da História Marvel.


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(The Imortals)
Num passado remoto, quando a Terra ainda estava em formação, uma brecha interdimensional permitiu que demônios de outra dimensão, chamados Imortais, tivessem acesso ao nosso Universo. Durante incontáveis séculos, eles dominaram tudo em nosso planeta, principalmente a criatura que estava começando a se desenvolver, o homem. Os Imortais, por sua vez, eram governados por um ser bem mais cruel e poderoso, o Inominável - um monstro horrendo de duas cabeças (veja Inominável). Os Imortais sempre estiveram com os homens em rituais pagãos e ritos sinistros. Dizem até que muitos venderam suas almas a eles em troca de um pouco de poder. Cerca de mil anos atrás, os demônios sentiram seus poderes enfraquecendo e resolveram retomar a seu universo para adquirir novas forças. Durante esse período, na Terra, surgiu uma lenda a respeito de um ídolo esculpido à imagem do Inominável - ídolo que servia de portal entre o mundo dos espíritos e o dos seres humanos. A estátua foi encontrada pelo arqueólogo Kenneth Ward, na década de 70. Chegando a Nova Iorque, ele traduziu a inscrição na base da imagem e, ao ver o que significava, começou a temer pelo destino da humanidade. Desesperado, Ward pediu auxílio ao Dr. Estranho, mas este chegou tarde demais para salvá-lo de terríveis demônios, servos do Inominável, que acabaram por destrui-lo. Combatendo os demônios, o mago mestre percorreu incontáveis dimensões em busca do ídolo, até descobrir que este se encontrava escondido na propriedade de Kenneth. Suspeitando de que a casa se encontrava sob a observação de entidades malignas, que fatalmente perceberiam suas intenções de se apoderar da estátua, Stephen Strange invocou Namor para enfrentar os servos dos Imortais. Quando o ídolo foi encontrado, o mago e o Príncipe Submarino partiram para a dimensão dos Imortais e acabaram tendo que enfrentar o Inominável. Vendo que, se ambos deixassem aquele lugar, as criaturas acabariam abrindo a brecha interdimensional e retornariam ao nosso mundo, o Dr. Estranho empurrou Namor para fora dela e permaneceu no local, cuidando para que a fenda se fechasse para sempre. Quando isso aconteceu, ele ficou preso no reino do Inominável. Enquanto isso, na Terra, humanos adoradores dos demônios enviaram o Hulk e Barbara Norris - uma adepta que havia se rebelado contra a seita - para a dimensão do Réptil Noturno,- o ser que dominava a dimensão situada entre a nossa e a dos Imortais. Sua intenção era fazer com que o monstro destruísse a criatura, grande inimiga dos Imortais, para que, com isso, os Imortais pudessem se utilizar daquela dimensão para invadir nosso planeta. O plano, contudo, não deu certo. O combate entre o gigante verde e o Réptil Noturno acabou destruindo a dimensão. Como conseqüência, o monstro, seu oponente e a humana foram parar no universo do Inominável. Lá chegando, o Réptil Noturno começou a combater seus inimigos, enquanto Hulk e Barbara avistaram o Dr. Estranho, preso por esferas de energia. Descobrindo que o mago só poderia sair daquela prisão se outra pessoa tomasse o seu lugar, a jovem, sob os protestos de Stephen, substituiu-o e ele ganhou a liberdade, retomando à Terra com o Hulk. Até hoje, Barbara Norris permanece presa na terrível dimensão. Os Imortais foram criados por Roy Thomas em 1969.


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