E a culpa nem é toda dos protestantes: desde cedo uso a palavra "trono" como eufemismo para "privada", com todas as piadinhas adjuntas - "dia de rei" é para mim (e muita gente) sinônimo de "piriri" e por aí vai. E desde que os fiéis começaram a usar a expressão "diante do Trono" (de Deus) meu cérebro automaticamente junta e meu lado mais consciente tenta separar a imagem mental mesclando o sagrado com o sanitário. -_-'
Daí o título do post.
(Por sinal, toda vez que leio no twitter sobre a série Guerra dos Tronos imagino uma festa onde a comida deu revertério geral nos convidados e não tem assentos para todos, daí a guerra).
A abobrinhagem acima foi pra resumir meu fim de semana: tive uma virose (não fui ao médico, mas aposto que se fosse, esse seria o diagnóstico - a medicina moderna reduziu tudo à "virose", até balas perdidas), em que tudo parou, fui trabalhar assim mesmo, me sentindo inflado a ponto de explodir e voltei pra casa pra cuidar do Bóris (nosso poodle, cada vez mais ancião....), ter sessões de descarrego ( :P ) e destruir de vez meus horários de sono. Tentei manter minha rotina batendo perna no centro de sábado (e conhecendo os banheiros de shoppings e estações de metrô, já que a natureza invocou), mas foi uma demolição da minha vontade de comer e de ficar acordado, só semi-recuperei no domingo e na segunda estava em melhor estado, mas não 100% ainda. Nessas, acabei não fazendo HQ para a newsletter que devia ter saído - mas tudo bem, esse domingo estou prometendo dose dupla ò_ó
Ia reclamar do uso excessivo de vocabulários específicos e expressões à ponto de perda de significado pelo uso de religiosos (e virar piada pelos não-crentes bem antes disso), mas todo grupo cai nesse erro, a esquerda e demais movimentos progressistas inclusos.
Já que abri a vibe "querido diário" do blog, terça eu tava no metrô escrevendo e alterando meu código (sim, eu tenho um diário em código, e ele está sempre em mutação. Não sou Tolkien, mas esse é meu vício não-tão-secreto :P), quando, ao chegar na Sé, a moça ao meu lado me pergunta, meio saindo mas ainda simpática.
- Ei, que língua é essa.
- É o código que uso pra escrever - achei incrível que disse sem papas na língua, anos atrás eu tangenciaria uma explicação.
- Ah, achei bonito, disse e se afastou.
Como é a segunda vez na vida que alguém aleatório no metrô me perguntou isso (muuuuuuito tempo atrás foi um cara, capaz de ter registrado aqui no blog)(registrei sim! Leia aqui!), fiquei feliz por ter tido tempo de dar um Sine Qua Non para ela antes dela sumir.
(deve ter me achado doido, e sou. Mas gente normal é chata)
Estes dias fui repassar uma mensagem do twitter (aka "dar RT") que apareceu, mas não consegui. Suspeitando, confirmei que o twitt foi escrito por uma pessoa que me bloqueou. Mas quem era ela? O que fiz para ela? Fui lá xeretar, achei o nome real por detrás dessa arroba, googleei para ter uma certeza de quem era a pessoa e enfim: era a amiga de outra pessoa com o qual tive um revertério social mais de década atrás.
Xeretando o perfil acima, só pelo desafio de encontrar, achei a arroba amiga dela - que saiu do meu radar faz tempo. Desafio resolvido acompanhado pelo fechamento das abas do navegador.
Lição aprendida: se você quer evitar alguém não coloque uma muralha em torno de você, isso chama mais a atenção ainda. Nerd que sou, lembro de uma HQ do Super-Homem em que o Coringa escondeu três vítimas que ele sequestrou em caixas de chumbo, já que o personagem não consegue enxergar através desse tipo de metal. Mas justamente por isso foram achadas rapidamente: como eram opacas à visão de raios-x do kryptoniano, se destacavam de tudo o mais e foram rapidamente localizadas, encerrando o plano infalível do inimigo do Batman que resolveu tirar férias em Metrópolis. Ambas as situações me pareceram a mesma coisa =p
E como não achei a cena acima na internet, peguei essa capa aqui no google, que parece misturar a os dois primeiros parágrafos desse texto numa figura só XDDDD
(e apesar da capa acima ser boba-besta, não acho que a pessoa foi, ela só usou o senso comum. Se é que foi isso mesmo o que aconteceu)
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