Maxwell, the Magic Cat

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O que é: Maxwell the Magic Cat foi uma tira semanal escrita e **desenhada** pelo escritor Alan Moore no início de carreira. Apesar de a princípio ter sido feita para o público infantil, o barbudo de Northampton as fez sob o pseudônimo de Jill de Ray, um trocadilho para Gilles de Rais, um nobre francês executado por ter assassinado 140 crianças mais de quinhentos anos atrás.
Na segunda metade dos anos 80 a editora Acme Press compilou as tiras em 4 revistas preto e branco, com alguns extras e são estas revistas que vou apresentar aqui.

Por que me interessou: além do fato de ser material do Moore (bem diferente do que ele produz), são tirinhas, uma forma de quadrinhos que ando brincando - as famosas "tirinhas que ninguém lê" :P - quem sabe não me aparece aí idéias para me inspirar ou copiar descaradamente? ;p
Dito isso, queria dizer que vergonhosamente ainda não li os quatro volumes, apenas "passeei" por eles (meu inglês é meia boca e meu tempo livre para leitura anda menos que isso =_=) e parei obrigatoriamente em várias tiras que se destacaram por serem diferentes (geniais) do usual nesse formato, e são algumas dessas que vou enfatizar aqui. Os mais especialistas no Moore estão convidados a apontar outras características que deixei passar por pura cabacice no tema.

Bom, falei demais, vamos às imagens bonitas, mas antes, um aviso que todo colecionador tem de ter em mente:


As quatro capas (cliquem nas imagens para ampliá-las^^)

Todas as capas internas tem esse padrão de miniaturas do Maxwell:






Acima, o barbudão admitindo que tem preguiça em desenhar :P



metalinguagem: "bom, agora você sabe como uma tirinha se parece do lado de trás..."



"tiras infantis" :P



mais metalinguagem, sendo que considero a tira de baixo muito genial

No "Alan Moore's on writing for Comics", ele diz algo que podia muito bem ser ilustrado por essa tira:
"Melhor que apropriar-se de similaridades superficiais entre quadrinhos e filmes ou quadrinhos e livros na esperança de que a respeitabilidade e o prestígio dessas linguagens venham purificar-nos, não seria mais construtivo concentrar nossa atenção nas áreas onde os quadrinhos são essenciais e únicos? Não seria melhor que, ao invés de persistir em técnicas de filmes que os quadrinhos podem reproduzir, tentássemos talvez considerar as técnicas de quadrinhos que os filmes não podem reproduzir?"
P.S.: aposto que o dono do Maxwell também desenvolveu alergia ao século XXI :P

E, finalmente, as capas traseiras dos volumes - me desculpem ter feito uma apresentação tão breve =_= ("tantos meses fazendo esse texto pra mostrar só isso, mushi?")

Ah, sim:








os extras das edições, além de textos introdutórios, tem diversas artes, inclusive de medalhões como Dave Gibbons, Bryan Talbot, Kevin O'Neill, David Lloyd, etc....

Para quem se interessar pro material, dois avisos:
• a) as edições 1 à 3 são relativamente fáceis de achar, volta e meia elas pipocam no ebay.uk. Já a #4 parece ser a figurinha rara da coleção (até em torrents....) e só consegui a minha com sorte, apareceu um pacotão com todas e mais coisas num leilão que ia ser revertido para um hospital britânico.
Eu sei que a tradução não é essa, mas ainda acho graça ter recebido um envelope do "hospício de São Pedro" :P


(e agora que me toquei que comprei os gibis antes do Brexit, com a libra na alta ¬¬''')
• b) como dá para inferir acima, tenho as edições 1 à 3 sobrando e faço negócios X)

E é isso, espero que tenham gostado :)

Nota: texto adaptado de uma postagem minha de fórum, o original está aqui.^^

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This page contains a single entry by mushi-san published on August 20, 2016 1:46 AM.

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