Acho que vocês já perceberam que além dos meus sobrinhos, gatos, desenhos e gibis, gosto de registrar em fotos pequenas cenas paulistanas que são "diferentes". E que desde janeiro informalmente estou me obrigando a coloca-las no blog, afinal, fotos legais não devem ficar enterradas no HD pra sempre.
Pobrema é que algumas fotos estão começando a invocar textões, e vou me segurar para não fazer isso na próxima:
04abr15 numa das esquinas da rua 15 de novembro, centrão de Sampa
Apesar de ser uma bela arte, as duas frases (palavras de ordem) que acompanham o paquiderme são tão repetidas por aí que perderam o sentido para o cidadão comum. Se é que tiveram sentido para ele, já que são meio que criptografadas: o coitado do transeunte as recebe sem preparo, como se fosse uma bala pardida, pensa algo tipo "é, concordo, televisão é uma merda", e continua a cuidar da vida dele sem maiores traumas. Provavelmente pra ver novela, jornal e seriado mais à noite.
Sobre as frases, sim, a gente é direcionado por nossas fontes de informação. Recebemos a opinião dos outros passivamente e construímos nossa noção de realidade em cima disso. E, claro, quando acontece algo que é contra a opinião de quem quer influenciar opiniões, esse algo é ignorado insistentemente até ser abafado, ou ser tarde demais.
Enfim: linda arte, mensagem excelente, transmissão tronxa.
Não faria sentido uma elucubração Nietzschiana num cartaz que se pretende falar a todos os corações né?
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