agosto 2012 Archives
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Achei engraçado: "Em Portugal[...]as crianças conhecem a planta pela designação o-teu-pai-é-careca?, em resultado de um jogo infantil que supostamente mostraria se o pai de outra criança, a quem se faz a pergunta, seria careca ou não, depois de soprar os frutos desta planta que, ao serem levados pelo vento, deixam uma base semelhante a uma cabeça careca." [Wikipédia]
• 12 colheres de sopa de farinha de trigo
• 1 colher de sopa de fermento em pó
• 1 colher de sopa de manteiga
• 1 xícara de leite
• 1 ovo
• sal
Misture o fermento com a farinha, vá juntando os outros ingredientes e amassando-os bem. Sove um pouco. Abra o folhado, corte em pedaços e vá enrolando um a um com um pedaço de queijo fresco dentro. Doure com uma gema de ovo e leve ao forno quente.
Aviso: Eu NUNCA cozinhei na vida, só estou digitando e postando ;P
Poisé, depois de mais de ano, vou retomar as "matérias" sobre minha viagem ao Japão nas férias retrasadas. Viajei por menos tempo que nessa última, apenas dez dias lá (burrice minha, total n00b em viagens internacionais - não tinha idéia se era tempo demais ou de menos)(é de menos, acreditem em mim) e paralizei a série já no 2º dia no outro lado do mundo -_-
Mea culpa, mea maxima culpa.
Assim, se você chegou agora, logo abaixo tem quadro com todos os capítulos anteriores da saga, leia e continue aqui em cima^^ Se você já tinha lido os textos antes... faz tanto tempo, não é melhor reler antes de continuar não? XD
...Enfim, meu sábado foi tão agitado que gastei três posts nele :P
No dia seguinte, ficou marcado de
1) Eu viver meu primeiro e único terremoto. Só que foi às duas da manhã, fraquinho. Nem acordei. Emoção zero. Fica para outra oportunidade :P
2) Meu amigo me ensinar como pegar o shinkansen (trem-bala)
Nos encontramos, para variar, na estação de Akiba (virou rotina eu ir e voltar para Akihabara pegar o metrô, em vez de usar as duas estações mais próximas: ali é entrocamento de várias das linhas do metrô, e além disso sempre valia a pena dar uma andada para conhecer o lugar, passear acreditando ser o único gaijin em quarteirões (é, coisa besta da minha parte, mas aposto que a maioria de vocês cultivariam a mesma ilusão (sim, ilusão, Tóquio recebe muitos estrangeiros)), experimentar alguma coisa diferente nas máquinas de refrigerante e, finalmente, dar uma namorada nos preços e produtos da Yodobashi...). Mas desta vez, além da penca de motivos enfiados nos parênteses, tinha mais um para irmos lá: um posto da JR, onde eu teria de pegar meu passe que me garantiria uma semana de trem-bala "grátis" :)
Só que lá não fazia a troca, tivemos de ir até a estação Tokyo (no canto inferior direito do mapa do metrô).
Clique na imagem para ampliar, mas recomendo muito vocês conferirem por esse mapa aqui :P
Deixa eu explicar esse esquema de "uma semana de trem bala grátis", por que grátis não é: fora do Japão e somente para estrangeiros dá para comprar o Japan Rail Pass, que te dá por 7, 14 ou 21 dias de viagens ilimitadas na maioria das linhas de trem-bala.
O preço de uma viagem de shinkansen é mais ou menos equivalente à uma viagem de avião no mesmo trajeto, mas sem as frescuras e desvantagens de voar (fazer check-in, os aeroportos tendem a ser longe de tudo - ao contrário das estações de trens, etc e tal) e, poxa, qual a graça de ir a um canto à outro no Japão sem entrar em um trem-bala, hein, hein? XD
o livretinho que recebi no Brasil...
Como sou pobre econômico muquirana, comprei pela agência de viagens aqui no Brasil um bilhete da classe mais barata, válido por sete dias (sem lógica comprar mais que isso...:P). É pouco mais caro que a ida e volta até Kyoto, então se eu for para mais de um lugar usando o serviço, já é mais que lucro.
...e o passe que retiramos. Impressão metalizada e tal :P
Bom, com a ajuda* do meu amigo, consegui o tal passe com validade de uma semana (válido a partir do dia seguinte, escolha minha, quando eu iria para Kyoto) e os dois tickets/bilhetes/passes de trem-bala para ir e voltar à antiga capital do Japão :)
(ajuda* = eu olhando e ele fazendo tudo, coitado -_-'. Até que seria divertido eu tentar conversar em engяish, mas se há a opção mais fácil...)
O passe aberto. Detalhe para as datas, que são no esquema ano/mês/dia (e os anos são contados a partir da posse do imperador, 2011 foi o ano 23 da era Heisei)
E um dos bilhetes magnéticos para pegar o trem na manhã seguinte. A atendente teve a delicadeza de escrever a mão a origem, o destino, o nome do trem, carro e cadeira que eu ia pegar - e sim, o trem partiria e•xa•ta•men•te às 7:33 da manhã o.o
Feito isso, fomos ao parque de Ueno, à nordeste da cidade (no mapinha do metrô, a partir da estação Tokyo, siga a linha tracejada em direção à norte^^).
(devia ter tirado mais fotos com vistas amplas do parque,
estas imagens são de cantos específicos de lá -_-')
Raposas. Ou "kitsunes", elas são uma parte importante demais no folclore japonês para eu resumir aqui. O link sobre elas na wikipédia está aqui ;P
...e um dragão. Não entendi a paradinha da água (desculpaí), mas é um figura de respeito :)
É um parque "típico": construções antigas, templos, vegetação, estrangeiros (acho que foi aqui que vi um negro (americano?) fazendo piadas e recebendo moedas da platéia - legal e estranho ao mesmo tempo, considerando o lugar), várias opções de caminhada e... ei!!
つづく = continua...
Se eu ir adiante com a idéia, "lição de casa" seriam posts onde eu indico links que apontam para um tema que me atiçou a curiosidade num dado momento. Algumas vezes vou dar dados extras ou comentários, mas a prioridade é dar os links :P
Toda vez que eu leio a palavra "estória", eu sinto paúra. Me ensinaram que é um anglicismo, uma adaptação de story, para diferenciar de história (story/estória seriam narrações inventadas e history/história seria a ciência que estuda os fatos passados). Uma besteira, já que os anglófonos nunca fizeram nada para diferenciar os significados de "ser" e "estar" comprimidos no verbo essencialíssimo "to be"...
Para dar um sabor ao problema, no meu Houaiss eletrônico consta a seguinte etimologia para o termo:
Jurava que o tal "conde de Sabugosa" fosse um erro do lexicógrafo
"oi, eu sou o visconde de Sabugosa"
...estas coisas acontecem ^^
Mas descobri que o título "Conde de Sabugosa" existiu e quem estava viajando na maionese era eu, não gente mais séria, estudiosa e responsável.
Enfim, vamos aos links sobre o assunto:
• Estória ou História? Qual o correto? - Um texto bem simplezinho, mas que deve bastar para a maioria das pessoas.
"(...)Mas o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa recomenda simplesmente a grafia história, nos dois sentidos. E o dicionário de Caldas Aulete refere-se à forma estória como um brasileirismo(...)"
• A história de "estória" - um texto muito completo, que mata o tema a pau.
"(...)os amáveis folcloristas que defendiam estória pensavam apenas em distinguir "a História do Brasil das Histórias da Carochinha". Do ponto de vista lingüístico, erraram por todos os lados.(...) ninguém vai confundir a história de um país com a história do bicho-papão. (...) Infelizmente, como nos piores pesadelos dos ecologistas, estória rompeu as cercas de segurança, saiu do pequeno rincão do Folclore e invadiu nossas vidas.(...)"
Resumo: "Estória" é uma invenção do século XX, importando conceito de outra língua usando uma interpretação errada do passado medieval da nossa e só foi difundida por ter sido usada por um grande escritor que tinha manias próprias na hora de escrever as palavras x). Evite usar.
• 1kg de açúcar
• 1 coco ralado
Põe-se 2 xícaras de água fervendo sobre o coco ralado. Côa-se num guardanapo, espremendo bem para sair todo o leite de coco. Mistura ao açúcar e vai ao fogo para ferver. Para achar o ponto, faz-se uma bolinha que bata o fundo de um pires com água. Despeja-se sobre um mármore e sova-se até a massa ficar branca. Cortam-se as balas.
Aviso: Eu NUNCA cozinhei na vida, só estou digitando e postando ;P
Coisa que eu e você deveríamos estar fazendo também...
• 3 claras
• 100g de queijo ralado
• 1 colherinha de manteiga
• pimenta do reino
• farinha de rosca
Bater as claras até ponto de neve. Juntar a pimenta e a seguir o queijo, a manteiga e misturar bem. Fazer pequenas bolinhas, passar em farinha de rosca e fritar em gordura. Arrumar num prato guardado com folhas de alface.
Aviso: Eu NUNCA cozinhei na vida, só estou digitando e postando ;P
Olha como é a cabeça da gente: nos primeiros dois dias em Berlim eu explorei o centro antigo - seguindo as sugestões do guiazinho que trouxe :P - mas nos seguintes eu já tinha esgotado a maioria dos pontos interessantes do livrinho, escolhido o trajeto que eu mais gostava de fazer e adotado os locais onde gostava de sentar e fazer nada, descansar (estava um sol gostoso até as vésperas do pula-pula em outras cidades) e... tentar escrever (nisso falhei miseravelmente, mas tem alguns parágrafos made in Germany no wannabook).
Tem quem vai reclamar que "não explorei mais a cidade" e "que não vi tudo o que o guia indicava", mas, poxa, e a parte de descansar nas férias, não tem não? :P Ok, sair correndo de um canto a outro é coisa natural pra paulista, mas uma coisa que sempre odiei é carregar rótulos... =P
Então... todo esse volteio foi para dizer que no primeiro dia eu fiz um trajeto totalmente maluco, comparado ao que fiz nos seguintes, e tinha me esquecido completamente disso XD
Em vez de seguir reto da Alexanderplatz, cruzar a estação de trem, passar pela Torre de TV e seguir pela Karl-Liebknecht-Straße (que o criador do Google Maps seja canonizado...), segui mais para a esquerda e logo acabei trombando com ruínas:
Era o Berlinisches Gymnasium zum Grauen Kloster (...e que canonizem os criadores e mantenedores da Wikipedia também), o mais velho ginásio de Berlim (1574), destruído em 13/14 de janeiro de 1945 pelos bombardeios aliados. Deve ser a lembrança mais evidente da Segunda Guerra que vi na cidade.
Como não dava para entrar, tirei algumas poucas fotos e segui perambulando =P
Mais pra frente encontrei o senado de Berlim (da cidade, não do país):
(cada país com suas
...e atravessando a rua está a prefeitura - e atrás dela, a onipresente azeitona furada por um palito de dente Torre de TV:
Mas não passei lá, no quarteirão oposto ao Senado fica algo que prometia ser mais interessante: o Nikolaiviertel, um dos bairros mais antigos - as fundações mais antigas são de cerca de 1230 - e mais danificados pela Segunda Guerra. Praticamente tudo ali são prédios reconstruídos =/
O lugar me pareceu simpático, cheio de restaurantes e barraquinhas com artesanatos e souvenires
Não gastei muito tempo por ali, o céu claro me convidava a andar e eu tava com fome de explorar :D
Aí... encontro São Jorge:
Salve o Corinthians!
Sabia que estava gostando dessa cidade :D
E em seguida, chego nas margems do rio Spree :)
não, o guindaste não está segurando a Catedral de Berlim
Deixa eu por no gráfico mapa o trajeto até aqui:
ei, lembram-se o meu fichário? E de que falei que ele seria útil nestas postagens? :P
Uma ou duas vezes me perguntaram se o povo alemão é sisudo e tal. Não sei se tenho a resposta, fiquei pouco tempo lá e circulando como turista, todo mundo sorria muito, era simpático para
Enfim, estereótipos são besteira, e é bom lembrar que dessa terra, em plena Guerra Fria, saiu isso:
• 2½ copos de açúcar
• 300g manteiga
• 8 gemas
• 3 copos de leite
• 4½ copos de farinha
• 3 tampinhas de pó royal
• claras em neve
Dividir a massa em duas partes: em uma das partes, misturar duas colheres de sopa de chocolate em pó. Assar em tabuleiros iguais. Cortar as tiras. Montar o bolo colocando uma tira escura, outra amarela, unindo-as com recheio. Na segunda camada desencontrar o colorido. Cobrir com glacê de chocolate.
Aviso: Eu NUNCA cozinhei na vida, só estou digitando e postando ;P