Como comentei uma vez sobre a Fantasticon, costumo ir para eventos mais pelas pessoas que pelo evento em si. O resultado final pode até acabar em textos fracos para o blog, mas me divirto mais na hora... X)
Para quem não sabe, é minha segunda ida à Feira Internacional de Quadrinhos e para quem não sabe, o evento é bienal e para quem não sabe também, acontece em Belo Horizonte, portanto, a capital mineira em 2011 ganhou o título de "segunda capital que o mushi mais visitou", empatado com Londres, que foi a paradinha pro banheiro obrigatória na ida e vinda de Tóquio.
Enfim, pra variar não planejei nada até ser tarde demais: comprei passagens e reservei hotel faltando dias para o evento e paguei pelo pecado da preguiça já na ida - sexta-feira véspera de feriadão havia uma multidão de tamanho indizível que atrasou hora e meia meu ônibus que sairia 23:45. E pior, não tinha onde comer por que os estabelecimentos fecharam ou tinham filas imensas que só pioravam o espaço entre as plataformas.
Um aviso encontrado numa das lojas do evento que também vale para passagens e reservas de hotel...
Contratempos a parte, entrando no ônibus, tudo aconteceu conforme o planejado: caí no sono assim que coloquei a cabeça no vidro, dormi pessimamente e saí da rodoviária de Beagá com uma horrenda porém previsível cara de amassado. Dei uma disfarçadinha, fui para o hotel, me perdi no caminho (nunca, nunca tentem contornar a Avenida do Contorno, vão por mim), me achei, tive chá de cadeira na recepção e já dentro do quarto, capoteizzzzzzzszendo acordado quase meio dia por um torpedo da @anacarolinars
Poisé, eu fui lá pra dormir ou pra conversar? ;)
Em um mural livre para os visitantes desenharem, fiz retrato meu, da @anacarolinars, @Marycmuller e @jimanotsu
Enfim, o que vi lá? Muita, mais muita gente (isso é, em alguns momentos tava tão cheio quanto no Tietê sexta à noite...) e vários conhecidos de Sampa (como previsto), entre eles a @cristinaeiko (autora de Trekkies e outras HQs do mushicomics), que lançou um álbum na FIQ e é MAIS UMA A NÃO ME FALAR NADA ¬¬* e uma famosa desenhista que me cobrou mais receitas no blog, já que a mãe dela estava copiando as receitas do caderno de minha mãe XD.
Paulo Crumbim e Cristina Eiko autografando o "Quadrinhos A2" (grrrr...)
Também encontrei amigos do povo de literatura fantástica, como o Estevão Ribeiro, a sua temível esposa Ana Cris, as fofas da Ana Carol e a Adriana Strix (outra autora do mushicomics (Bram e Vlad) e de um livro inédito que editoras nacionais estão moscando em não publicar), o casal Mary (neomineira, imigrante das terras do sul) e Jim (outro com cara de alemão vindo das terras do sul)(← esse povo todo tem livros e contos publicados, favor pesquisem seus perfis, comprem todos os livros, leiam e divulgem).
Também conheci gente nova, brevemente, as @marianasgf e @TaylaOlandim ^^
@strixvanallen mostra sua simpatia, sua lendária touquinha, Bram & Vlad na camiseta e seu selo de aprovação X)
Das atrações internacionais, não peguei autógrafo de ninguém já que acabei levando revista alguma e tive preguiça de pegar as filas também tive dó deles: toda a mesa de autores nacionais já tinha ido embora e o Bill Sienkiewicz ainda tinha uma fila imensa de gente esperando autógrafos (afinal, por que ele sumiu do mercado? Praga do Alan Moore?) e a Jill Thompson também tinha seu séquito infinito, fazia desenhinhos para cada um deles e ainda teve de assistir o excesso de emoção de um escritor nacional muito fã dela. Queria muito ter visto essa cena.
Bill Sienkiewicz autografando para a @TaylaOlandim e a pequena fila de espera...
Jill Thompson (á direita) também tinha ma fila considerável...
...e fazia praticamente um desenho no seu traço fofo por pessoa^^ Muito legal quando autores tem esse feedback aos fãs em vez de fazerem cara de limão chupado como já vi.
Heresia com o nome do Bill 5e20 u_u
Fora isso, vários lançamentos legais que não comprei por contenção de despesas, muitas exposições com artes originais e raridades, as tradicionais filas das comic shops e farta distribuição do fanzine mushicomics à conhecidos que ainda não tinham e à quadrinhistas (minha cara de pau me permitiu entregar um pro Carlos Ruas, pro Moon e Bá e certa hora vi uma rodinha de brasileiros, reconheci pelos crachás que eram brasileiros que desenhavam pro exterior, como o Ivan Reis e saí distribuindo fanzines pra geral - se um deles vier a conhecer o site e gostar, vai ser lucro ^^).
na FIQ tinha espaço até para o livro mais anti-quadrinhos já feito
Também aprendi a usar o metrô de lá, fácil, já que tem uma linha só :P Infelizmente tive de voltar já domingo à tarde =/ E descobri que o aeroporto de Confins merece o nome...
Veredicto: viagem bate e volta, onde não vi tudo no evento (sei que haviam coreanos em algum lugar, só vi desenhos) e encontrei quase todo mundo que achei que estava por lá. E 2011 está quase fechando, mas é o ano em que mais voei de avião (4 vôos na ida e volta pro outro lado do mundo mais BH-SP) e em que mais hotéis fiquei (Tóquio, Osaka, São Paulo (sim, dormi em hotel na Fantasticon) e BH) :P
Espero superar ao menos esse número mais e mais vezes ^^
Um Ash/Pikachu, meus personagens e eu (com cara de Spock do universo espelho...) no traço da @strixvanallen - vejam a arte em qualidade melhor aqui!
E eu e só eu, segundo a @Marycmuller
E aguardo a continuação do relatório em quadrinhos de vocês dois :D (Reply)