Já falei que tenho surtos: de repente me interesso MUITO em fazer uma coisa, e esse surto dura mais ou menos uma semana. É assim com a Quel, com blog, e estes dias deu vontade de destrinchar aquele livro de Quenya que comprei estes tempos.
Conclusões: Quenya é uns 80% de uma língua completa, gramaticalmente falando. Tipo, se eu quiser postar em blog nessa língua (hohohoh), vou ter de ligar o chutômetro no máximo. E olha que nem estou falando de vocabulário... como eu falaria "blog", "geladeira" ou "filho da p*t*" em quenya¹? XD
Outra é que o autor se justifica demais nas divagações línguísticas (não sem razão) em vez de ir direto ao ponto nas explicações práticas, e fica chato de você tirar muitas conclusões do que usar sem um caderno do lado anotando os pontos realmente interessantes =_= Ele devia ter posto as lições numa forma reduzida, cheia de tabelas e observações em corpo menor, "ideais para alunos apressados que nem o mushi", e separado as explicações mais técnicas nos parágrafos seguintes. Elas são legais de se ler, mas são definitivamente apráticas :P
¹) não somente em quenya, e em latin? Meu surto atual me fez olhar a língua antiga dos romanos :) E meu japonês precisa ser resussitado. Além de eu ter de praticar a língua portuguesa, não é difícil me achar comendo palavras inteiras numa sentença. Ou colocando expresões "engessadas" para soar "diferente". Morro de inveja do Pratchet e do Twain :P~~~
Antes que alguém me pergunte da língua inglesa (aquele infame aglomerado de onomatopéias), meu conhecimento é vexaminoso. E mais vexaminoso quando tem gente simplesmente fluente na língua como a Camilla, Denise ou Prudence lendo aqui........
Um dia aprendo inglês, mas aprender algo só pq é "útil" não tem graça.
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