Meu avô materno vai ter de operar a próstata.
Apesar de forte, ele já tem uns 80 anos, e coração dele também não é uma maravilha faz tempo (bebia e fumava que nem um caipora). O que já deixa as coisas preocupantes por si só :/
Tenho todos os quatro avós, todos morando no norte do Paraná, daqui pra lá são oito horas de viagem, é caro e complicado a família toda se livrar dos compromissos para ir visitar eles juntos e/ou com frequência. Por isso, este meu avô não conhece o meu sobrinho, que é o primeiro bisneto dele.
E só fala nele. O dia inteiro.
E a gente aqui - eu, pais, irmãos, tias e primos radicados em SP ou lá em Figueira/PR mesmo - fica mais preocupado ainda. Meu irmão trabalha, é gerente de banco, complicado pra ele ir pra lá de repente, minha cunhada também tem emprego.
E mesmo que isso se resolva, que meu avô conheça meu sobrinho - está sendo organizado isso - ainda tem a operação.
Não sou tão ligado aos meus avós como quando eu era criança: a gente cresce e fica besta. Mas gosto deles, assim como gosto de toda minha família, gostaria de que eles estivessem sempre ali. São pessoas que são parte da minha história, são minha referências, e se algum dia eu achar alguma doida para ser minha namorada/noiva/esposa, gostaria muito que a conhecessem.
Mas to achando que a vida não vai me deixar fazer nem uma coisa nem outra.
E por mais cafona que possa soar: tenha fé. Acreditamos em tanta coisa banal que surge por ai, entao por que não em uma forma de energia pura que revitalize a todos. Pense nisso. Já tinha me despedido antes, e... fui! (Reply)