...Nada de novo no front.
Viagem à Niterói. Festa. Ultraman. Cowboys metrossexuais.
Minissérie estagnada por atraso de desenhista.
..Ainda não arranjei emprego. Continuo a mandar currículos. Ainda naõ recebi pelos trabalhos que fiz.
(Não vi homem Aranha, nem Shrek, nem Hellboy. Em compensação, Fahrenheit 11/ 9 é tão excelente que elogiá-lo chega a ser uma redundância.)
Ainda estou viva. Espera-se que os ânimos melhorem. A esperança é a última que morre.
(E a cada dia que passa eu me convenço mais de que a pior coisa da internet são os internautas com tendências maniqueístas, parciais e freqüentemente tendenciosas ao exagero. Assunto muito compelxo pra ser abordado numa frase, mas que francamente, pouco a puco vai dando no saco.)
Ainda assim, há espaço pra se manter alegre :)
Câmbio e desligo.
A partir daqui algum cretino pode vir a achar que esta mensagem CONTÉM SPAM, então faça um favor à humanidade e a mim e NÃO LEIA, pois não quero ter que ficar lendo depois as lamúrias chorosas de uns babões!!!
Michael Moore realmente fez uma compilação excelente de dados públicos em uma narrativa bem balanceada que alterna momentos dramáticos e de indignação de humor quase surrealista (pois eu ri não do que foi mostrado em si, mas do fato de que tais acontecimentos realmente aconteceram na vida real).
Todavia considerei o documentário um tanto que tendencioso, já que claramente o velho Mike estava a favor dos democratas em detrimento dos republicanos.
Um documentarista, como membro ativo de uma comunidade de imprensa séria e não alarmista deve ser totalmente imparcial, por mais difícil que seja (e pouco lucrativo, já que não geraria tanta controvérsia e, por consegüinte, bilheterias...).
Um bom documentarista deveria mostrar empatia por ambas as partes envolvidas (não confundir com simpatia), ele deveria se botar no lugar de todos os grupos retratados em sua obra, desde os ricos lobistas que se valem de quaisquer práticas pouco humanistas para aumentar seus lucros; os polícos que não medem esforços ao confundir, desinformar e manobra a população de toda uma imensa nação afim de aumentar seu poder e influência entre os poderosos donos do capital; indo até aos jovens que são recrutados nos colégios e shoppings que vêem nas forças armas a sua única chace de juntarem uma poupança para a faculdade, mas que acabam mortos deixando famílias desconsoladas; e chegando por último às famílias engolfadas e destruídas por bobardeios "de precisão".
Essa empatia é necessária pois acredito piamente na teoria de que o ser humano é fruto do meio em que é criado. Se Michael Moore fosse criado desde a mais tenra infância em um ambiente de opulência e privilégios extremos, também ele poderia vir a ser um destes industriais anciosos por investir em um Iraque devastado afim de obter o maior lucro possível em cima da miséria dos invadidos. Em contra-partida se ele tivesse sido criado em meio aos Talibãs, o mesmo seria educado para odiar o Ocidente e, esticando um pouco este exemplo, ele poderia até mesmo ser um dos terroristas que direcionou um dos aviões nas Torres Gêmeas.
O ponto crucial é esse: todo ser humano, em essência, é igual (excluindo casos de problemas e distúrbios mentais orgânicos), o que muda é o meio em que foi concebido e criado. Áh é, não posso omitir o fator de que como a ocasião atual não é propícia ao Presidente Bush eu também sigo a tendências das massas e me compadeço dos mais fracos e apoio o documentário do Mike. É... todo ser humano é igual... (Reply)