Hoje apareceu uma matéria na Revista da Folha que me deixou mais azedo. Basicamente relata sobre donos de animais que vão em pet shops, deixam seus bichos para tosar, dar banho etc, mas nunca retornam abandonando o animal lá.
Quem tem cão em casa, sabe a agonia do bicho quando fica longe do dono. Quando minha mãe sai de casa, o Bóris literalmente desliga, fica murcho num canto da casa, esperando minha mãe retornar. Imagino os bichos aguardando o retorno dos donos, atento a cada movimento da porta da loja em que foi abandonado, pra ver se é seu dono vindo buscar ele de volta. É de cortar o coração :/
Ontem marquei de encontrar com certa amiga (e o namorado dela) no metrô Liberdade às 15hs. Dia úmido e frio, levantei cedo pra também comprar um cartão de memória pra minha câmera nova (guardar fotos gigantescas com apenas 9Mb não rola), CDs pra desentupir meu HD, fiz minha passagem tradicional na Catedral da Sé e fui pro metrô.
Aguardei dez minutos, vinte minutos, meia hora. Liguei pra casa, ninguém tinha ligado lá (se bem que deixaram a casa sozinha por um tempo). Esperei mais meia hora e fui pra casa, ficar uma hora em pé à toa na catraca do metrô num dia como ontem ninguém merece.
À noite a uma amiga que conhece os dois de vista me disse que viu os dois lá, provavelmente me esperando, depois das dezesseis horas... Mas até agora ninguém veio me explicar o que aconteceu, e é amiga que tem meu telefone, icq, msn, mail e endereço postal, meios de me achar não faltam.
Não acho certo cobrar nada de um amigo - ou uma amiga neste caso - mas sinto que faltou por mim pelo menos uma fração da consideração que tenho por ela. Que é muita.
Ai, é chato mesmo ficar esperando... será que não houve um mal-entendido? (Reply)