Pra quem não se lembra, teve um sujeito na cerimônia do Oscar no ano passado que disse:
"Faço não-ficção em um país que numa eleição fictícia elegeu um presidente fictício que nos levou para uma guerra fictícia".
Esse sujeito se chama Michael Moore (www.michaelmoore.com). E Stupid White Men é o título de seu livro, uma crítica extremamente ácida e causticante ao "presidente" George W. Bush. Sim, ele coloca a palavra entre aspas. Na sua opinião, o presidente legítimo, isto é, o candidato que teve mais votos na eleição de 2000 é Al Gore.
Nesse livro ele mostra como os Estados Unidos têm deixado de ser uma nação democrática, na qual um golpe de estado é o meio de se colocar um sujeito qualquer na Casa Branca. Logo na introdução, o livro traz um relato impressionante das gambiarras, trambiques e maracutaias perpretadas pela família Bush e seus amigos, para que o "Júnior" fosse eleito.
Claro, o livro está longe da perfeição; tendo sido escrito por um americano, tem-se a nítida impressão de que ele foi *destinado* aos americanos. O motivo pelo qual eu falo isso é simples: em vários momentos o autor convoca o leitor a participar, dá endereços, números de telefone e e-mails, fala a respeito dos direitos que "você, leitor" tem, etc.
Mesmo assim, é interessante perceber que, na política, os Estados Unidos estão tão avançados quando o Brasil, pra não dizer que por lá a coisa está *pior*. Aqui, pelo menos, o candidato que tem mais votos vira o presidente...
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