Hoje o dia foi estupidamente corrido. Como meu cérebro ainda não está muito bem por conta do stress do trabalho que eu deixei pra trás e do tanto que eu andei, pode ser que eu erre alguma coisa no relato, por isso, me perdoe.

Cheguei em São Paulo umas 10:15 da manhã, e, numa jogada de estupenda de sorte (sorte aliás, foi o que mais me aconteceu hoje. Estou até assustado....), encontrei o Marcus logo no caixa eletrônico, ao invés de lá pelas 11:00, conforme o combinado. Fomos direto ao evento (com mala, mochila, etc.) e, ao chegar, me assustei com o fato de que a fila dos ingressos antecipados estava enorme, mas a para comprar ingresso era inexistente (percebem, sorte...). Entramos, e guardei minhas coisas no guarda-volumes, e fui procurar a amiga/membro desse blog mais fácil de se encontrar: A Dona Petra. Linda como sempre, pude matar a saudade e aproveitar para dar uma olhada no Orbital (mas não comprei, hoje estou curto de grana, talvez amanhã o salário caia e eu fique mais tranquilo).

Depois da socialização, eu e o Marcus resolvemos andar um pouco, conhecer o terreno. A escola é bonita, e grande, mas sofre de um sério problema de corredores curtos. Sem contar que as setas de indicação eram bem deficientes, e não havia nenhum cartaz do tipo "Você está aqui" para ajudar a encontrar os locais mais importantes. Nas duas primeiras voltas que dei pelo local, eu realmente acreditei que o local do evento acabava ali, no estande da Conrad. Foi preciso pedir ajuda no balcão de informações (habilmente escondido entre os estandes menores) para descobrir onde ficava o tal do Palco Principal. Localizações e visitas de reconhecimento feitas, eu o Marcus decidimos comer alguma coisa. Como o preço do Yakisoba era um assalto a luz do dia, fiquei com o pastel mesmo. E não pude deixar de reparar no cartaz de venda de cerveja. Fiquei imaginando o tipo de coisa que pode acontecer com a combinação de cerveja+espadas+otakus. Espero que nada de ruim aconteça nesses dias. Aliás, durante o almoço, pude descobrir que entre as novidades da Casa de Assistência ao Otaku em Osasco (também conhecida como "casa do Alberto") nós teríamos, pela primeira vez, a presença de mulheres! Claro, eu me olho suficientemente no espelho para saber que nada rola, mas a presença feminina num lugar onde só tinha cueca foi uma surpresa bem agradável.....

Almoçados, fizemos mais um tour pelo evento, compramos o último número de Holy Avenger (com o stand da trama bem vazio, mas acho que amanhã ou depois as coisas podem melhorar, sei lá...) e daí fomos ver o show do Watari. E aí, começam os problemas..... Uma fila enorme se formava na entrada de UMA das portas de acesso ao palco principal, e não havia ninguém que soubesse dar qualquer informação. De repente, todo mundo começa a correr em direção à outra porta (que também estava fechada), criando o primeiro engarrafamento do evento. Um outro empurra-empurra, mais e mais gente chegando, e, 40 minutos depois do horário programado para o show, nada dos portões abrirem. Saio do bolo de gente para tomar um ar (e um suco) e, quando volto, os portões já estavam abertos. E aí, uma grata surpresa: O palco era bem maior do que parecia, e eu percebi que, pelo menos nos shows do dia, não teriamos grandes problemas de super-lotação. Após um show morno (debaixo de sol quente), com perguntas bem fracas (Alexandre Nagado que me perdoe, mas perguntar se alguém se machucou durante as gravações logo depois do Watari dizer que quebrou a perna durante as gravações de Jaspion foi demais....), eu e o Marcus iniciamos uma busca por uma agência do Banco do Brasil (e quase acabamos parando no Animecon, sempre em linha reta...). De volta, fomos para a palestra com Marco Lupoi. Aliás, diário, hoje percebi como se cria uma Editora do Crioulo Doido: A Panini é uma editora italiana vendendo comics americanas em um evento de desenhos e quadrinhos japoneses no Brasil, com o palestrante falando em espanhol. Não me peçam para explicar....

Um pouco mais de enrolação e chega a hora de ver o show do Kageyama. No caminho, encontro o Yabu, e depois de uma série de fotos BEM boiolas (só faltou beijinho...) fomos assistir o show juntos, mais um povo estranho, e o Marcelo Cassaro, devidamente careca (segundo o Yabu "desplugado da Matrix"...). Junto do Yabu, foi o Combo3K, um rapaz e uma garota, que eu não conhecia. O show começou, e num minuto eu, o Yabu e o Combo3k ficamos loucos, pulando, cantando, e falando muita bobagem durante o talk show. Aliás, espero sempre poder ser como esse povo, que apesar de ser famoso, etc. e tal, não tem vergonha de se divertir. No meio das brincadeiras, descubro que aquele rapaz que estava com a gente era o Cassius (ex-funcionário da Conrad) e que aquela garota era uma dubladora (cujo nome eu nem lembrei de perguntar, gomen...). O show termina, e todo mundo da turma resolveu ir pra casa. Eu, cansado, suado, com sono, me recuperando da sinusite, mas feliz pra cacete. O relato poderia acabar aqui, se, durante o jantar (no shopping de Osasco) eu, por pura inveja do suco de uva que o Marcus pediu, não tivesse ido lá pedir um também, e encontrado o par de olhos mais bonito que deus já colocou na face da Terra. Diário, acho que amanhã vou pedir mais um suco de uva. E demorar bastante pra pedir, só pra garantir que ela continue me olhando com aqueles olhos maravilhosos...... De volta pra casa, eu, o Marcus, o Nathan, e as meninas ficamos um bom tempo conversando sobre trivialidades típicas de "acampamento", como mortes idiotas e filmes engraçados. Cara, a quanto tempo eu não tinha uma conversa do tipo.... Se pudesse, pararia o tempo naquele instante...