Ia postar hoje de madruga, mas o blogspot deu pau... é mais um texto roubado, esse do Folhateen da segunda passada:
Música "estragada" contamina a internet
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR
Medida depreciativa: esse é o nome. Preste atenção no que é, porque tem a ver com todos nós que baixamos -ou tentamos baixar- música pela internet.
Na semana passada, "Escuta Aqui" pediu ajuda aos leitores para descobrir por que está tão difícil encontrar as músicas do novo CD do grupo inglês Massive Attack em sistemas de trocas de arquivos como Kazaa e Grokster.
Quer dizer, encontrar é moleza. O problema surge na hora de escutar as músicas baixadas. Silêncio total, não toca nada. Por quê? É aqui que entram as tais "medidas depreciativas".
Entre as dezenas de leitores que escreveram sobre o assunto ("Escuta Aqui" agradece a atenção), está um advogado especializado no ramo, que pede anonimato.
Segundo ele, os arquivos mudos são responsabilidade da indústria fonográfica. De acordo com o especialista, seriam as grandes gravadoras, em especial suas filiais inglesas, que "contaminam" a rede com esses arquivos defeituosos, a fim de criar uma "inimizade" entre o usuário e os sistemas de troca.
Objetivo: usar essa "medida depreciativa" para que as pessoas simplesmente desistam de baixar música de graça pela internet, por causa da grande chance de, sem querer, botar coisa ruim em seu computador.
Desnecessário dizer que nenhuma gravadora admite essa prática sorrateira. Oficialmente, a indústria da música lança mão, unicamente, de medidas judiciais (fechar o Napster), educativas (palestras em escolas, campanhas) e tecnológicas (recursos técnicos que bloqueiam a cópia e o compartilhamento).
Muita gente escreveu contando que apanhou para achar o Massive Attack novo na rede. E há leitores sofrendo também para encontrar as novas músicas do Asian Dub Foundation. Um deles está enfrentando mais um problema: faixas que baixam na boa, tocam legal, mas, na hora de queimar o CD, viram só um fiapinho de som.
Enquanto continuar essa pressão contra a música on-line, o jeito é se ligar em algumas dicas que leitores atenciosos mandaram.
Um deles diz que, se você encontra a mesma música com vários usuários, deve baixar sempre a versão mais "pesada". A chance de não ser faixa muda é maior.
Um leitor do Rio de Janeiro recomenda o programa Sound Forge, que analisa em segundos as músicas baixadas, evitando, por exemplo, que se queime um CD à toa.
Outro leitor avalia que o problema aparece mais nos arquivos do tipo comum, de 128 kps. Ele recomenda que se dê preferência aos de 192 kps.
Como se vê, as gravadoras estão partindo em bloco para a ofensiva. Fãs da música de todo o mundo, uni-vos!
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