Banco, day by day: Caneta é o objeto mais precioso que pode existir dentro de uma agência. Você não pode deixar a sua sobre a mesa que ela some para sempre. Já dinheiro, ninguém quer mexer. Nem eu, pegar em dinheiro dentro das paredes da agência é sinal de rolo, mesmo que você tenha de pegar o dinheiro para passar para terceiros...
Já clipes e papel, em determinadas épocas do mês (quando se percebe que quem controla o almoxarifado subdmensionou de novo as compras mensais), são disputados a tapa. Ao menos isso eu mantenho um estoque mínimo escondido (já tentei guardar uma ou duas canetas sob a gaveta e em outros locais, mas assim mesmo acham...). Complicado mesmo é a época em que faltam papel toalha, higiênico e copos descartáveis...
Uma vez pediram pra um cliente escrever no formulário (daqueles em que tem uma "janela" pra cada letra/número) a sua data de nascimento. Saiu algo assim: 2562.
- Que data é essa, meu senhor?
- Dois do cinco (maio) de sessenta e dois.
- ¬¬
nomes estranhos (mais, mais e mais): Asteiria Atanasia dos Santos, Osanilda Firmiano Granjeiro, Azidia M. de Jesus, Dilma Marculino, Ilkislaine M. P., Cidrac P. S.
(tudo acima veio diretamente dos papeizinhos que anoto durante o expediente (e as vezes no Note Pad do palm))
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