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Nasceu um menino chamado Kú

Numa tarde sombria na aldeia de Japunú
Nascia um ser pequeno com o nome de Kú

Com um ano já falava, com sete já estava lendo
Muito esperto e sadio, assim o Kú foi crescendo

Aos nove anos de idade, talentoso pra chuchu
Na escola admiravam a inteligência do Kú

Já moço foi aprovado pela escola militar
Vestindo uma linda farda, o Kú começava a brilhar

Aos trinta anos de idade, general foi nomeado
Todo Japão dizia: o Kú valente foi soldado

Quando o Kú partiu pra guerra, esse valente chorava
Não era covardia, o Kú da mãe se lembrava

E no meio da batalha, entre guerreiros valentes
Não quis ficar para trás, passando o Kú para frente

Nessa batalha feriu-se, na aldeia de Japunú
Foi uma bala perdida que varou o olho do Kú

Os soldados japoneses, numa mágoa derradeira
Vendo o general morto, cobriram o Kú com a bandeira

Assumindo então o comando, o capitão Formanchú
Disse então aos soldados: vamos beijar o Kú

E na hora do enterro, o capitão Formanchú
Rezou uma reza comprida e pôs uma vela no Kú

E a mãe tristonha a chorar, na aldeia de Japunú
Gritava desesperada: meu Deus, perdi meu Kú!

E assim termina a história do Kú que morreu na guerra
Lutando como valente, defendendo sua terra

Se você leu e não gostou da história de Japunú
Risque um palito de fósforo e bota fogo no Kú.

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