"O que nos leva ao cerne desse texto" é o que não sei hoje :) Não sei se eu ia aprofundar na idéia que o Imperador do Japão era mais humilde que nosso sociólogo ranheta - FH já é chato sendo reles mortal, imagine como ele seria se fosse considerado uma divindade como o Akihito - ou iria xingar os porras da imprensa, um bando de abutres esperando a mínima brecha para cair matando em cima.
Naquele dia, o Imperador tinha um caminho reto a percorrer: da limousine até a porta da reitoria (agora não me lembro se tinha tapete vermelho... deveria ter, mas na minha memória eu lembro que ele andou em terreno cimentado e eu e o resto estávamos sobre a grama). Mas no meio do caminho, ele desviou para a direita para encontrar com o multidão e conversar com alguém, sei lá. Acho que foi isso :). Nessa, milhões de repórteres maleducadamente caíram em cima e estragaram o momento em que um deus de uma terra distante quebrava o protocolo para bater um papo com descendentes do seu povo aqui.
(Meu ego inflado diz que ele queria falar comigo, já que era praticamente o único não-descendente e homem naquela direção, então provavelmente iria perguntar: qualé meu, que você tá fazendo aí?. Seria o máximo!)
Só sei que uma colega minha (faz tempo que não falo com a Lílian...) teve uma troca de palavras com ele, e foi assediado pela imprensa por exatos 21 minutos. Hmmm... o que mais lembro? Que tava nublado. E que até hoje não me lembro de qual era a cara do reitor.
A colega que me convidou a ir acabou se tornando uma grande amiga (ela é pequenininha, mas é grande por dentro), que me apresentou uma turma, que por fim, encontrei a Rei lá :) É esquisito pensar que, forçando a barra um pouquinho, sem o Imperador do Japão, possivelmente eu não estaria namorando atualmente ^^
Eu tinha esquecido dessa visita. Muitos dos meus amigos da Letras eu perdi o contato, de quase todo mundo. O mundo se mexeu e eu nem percebi. Eita lasqueira...
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