" 1989
Essa história aconteceu há alguns anos atrás, nas margens das novas - agora não tão novas - e escuras florestas lá do alto.
Nas margens destas matas de altas árvores e grande silêncio (pois ainda não há aves o suficiente no mundo para povoar todas estas novas florestas, mesmo que elas já sejam meio antiguinhas), vivia uma família sem filhos, meio distante da pequena cidade que era a mais próxima. Esse casal era jovem e num domingo de março, a mulher do casal recebeu a visita da sua irmã, seu esposo e sua filha Klara, que era uma menina muito curiosa.
Depois de almoçar com seus tios e pais, Klara estava brincando de desenhar no chão de areia com um galho quebrado quando um coelho branco saiu de uma moita de grama e correu para a direção das árvores. Como sua mãe tinha mandado ela não se afastar da casa, ela decidiu ignorar o bichinho e voltou a rabiscar o chão.
Logo depois apareceu outro coelho, desta vez cinzento, saindo da mesma moita que o coelho branco e correndo também para as árvores. Kara se lembra da cara de brava da mãe dela quando ela mandou não se afastar da casa, e volta a ignorar o fato e risca desenhos com mais força a a areia do quintal da sua tia.
Mas, assim que fez o primeiro traço no chão, um terceiro coelho, preto que nem carvão, pula da mesma moita, cai em cima do desenho dela, a olha fundo nos olhos"
(isso é exemplo do que disse logo abaixo)
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