Cada dia o banco dá ênfase à vendas. Em outras palavras, toda criatura que passar pelas portas giratórias, não importa se homem, mulher, criança ou babuíno, é ovelha para ser tosquiada segundo o ponto de vista dos altões lá do alto. E esse tipo de pensamento é algo que não tenho estômago para aceitar alegremente. Indivíduo tá precisando de dinheiro, vem pra agência tirar a sobra da sobra do fundo de garantia e a gente tem de tentar a convencer ele a comprar um seguro ou um título de capitalização. Eu gosto do meu banco mais quando ele faz sua função social, mas o pensamento vigente lá em Brasília faz a instituição seguir a religião do mercado.
Saí do quase um mês do Banco do Brasil meio traumatizado, lá a situação estava pior, era mais predadora ao cliente e aos funcionários, vi gerentes comprarem capitalização para cumprir as metas estabelecidas. Vi alguns comentarem quais parentes ainda faltavam para oferecer e correr atrás. Peguei asco disso. Quando escapei de lá para ir trabalhar no outro banco federal em que trampo agora, encontrei o paraíso. A mentalidade era outra ^_^ Mas a cada dia desde então isso vai mudando... e sou pressionado a vender =P Atualmente ainda mantenho minha ética, e já penei por causa disso ano passado.
Sei lá quanto tempo duro, mas estou durando. O pessoal é legal, o ritmo é puxado, seis horas de trampo a quinze minutos andando de casa não se acha sempre. Trabalhar em banco não é meu sonho de vida, mas não tenho de reclamar por ora.
Só preciso me mexer de novo....
Bom, esse texto não vou revisar. Minha mão esquerda pede água de novo... =P
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