Excertos da vida bancária (algumas gracinhas que talvez dê pra compartilhar com seres humanos normais):
Cidadão me passa carteira de trabalho, daquelas com capa plástica do time do coração... olho pra carteira e pro indivíduo...
- Desculpe, mas palmeirense não recebe mais FGTS...
- Hã?
- Heheheheheh
Pelo menos até hoje ninguém quis me bater. E, obviamente, corintiano sempre tem preferência no meu guichê >:D
Preenchendo ficha de conta...
- Nome?
- Maria da Silva
- Endereço?
- Rua tal
- A casa tem número?
- Ah, desculpe, número tal.
- Telefone?
- Eu tenho, mas esqueci em casa...
Eu fui testemunha disso, aconteceu no guichê ao lado... mas meu preferido é durante o questionário perguntar o item que ninguém pergunta:
- Sexo: masculino ou feminino??
- ...
Incrível que quase ninguém responde na hora :PPP Demora um pouco até decidirem o que responder... mundo estranho...
Fim de tarde. Fila pra todo lado, buchicho, gente reclamando da velocidade do sistema, da fila, ou simplesmente pondo a fofoca em dia... Eu fico bem longe da área do suporte ("entrada permitida somente à funcionários da agência"), mas debaixo do burburinho da multidão nas filas, dá pra ouvir vindo de lá alguém gritar em alto e bom tom:
- Cuecão de couroô!!
Sem comentários :)
Pra encerrar: reclamo da população que vai na agência, gente muito, extremamente simples, mas sei que muitos reclamam por que não tiveram a chance de aprender as regras do jogo, e infelizmente estão pagando por isso (outros estão se fechando por burrice mesmo, e eu acho bem feito :P). Mas quando fui de exílio compulsório pra outra agência, lá o nível social era um pouco melhor. E o pessoal sequer entendia minhas piadas, e quando entendia, nem sempre achava graça. Odeio sisudez.